Always escrita por Jane Maddison


Capítulo 18
I'm Mellody Avadak... Slytherin.




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O livro era bem interessante. Explicava como era caracterizado as Artes das Trevas e todos seus feitiços conhecidos. Era destacado o feitiço e o que acontece com a vítima. Devo confessar que fiquei interessada em praticamente todos. Peguei um pergaminho e anotei o feitiço e o que faz, eram exatamente 26 feitiços.

Enquanto anotava, ouvi batidas na porta. Abri a mesma e dei de cara com Tom.


— Olá - Ele sorriu

— Oi.


Dei espaço para ele entrar e sentou-se na minha cama. Escondi o pergaminho com os feitiços para debaixo do travesseiro, porém não tive tempo de fazer o mesmo com o livro.


— “A arte das trevas mais obscuras”? - Ele perguntou - Está mexendo com arte das trevas agora, Mellody? - Arqueou a sobrancelha

— Ter curiosidade não é praticar, Tom.

— De quem conseguiu a autorização para a seção restrita? - Ele perguntou

— Do Slughorn... Por quê?

— Da última vez que pedi, ele não autorizou. Por que autorizaria logo à você?

— Me senti ofendida com isso, mas o que eu fiz para convencer ele não é bem da sua conta! - Cruzei os braços

— Ah, não? Que eu me lembre estamos noivos...

— Agora você se lembra disso, não é? Para ficar de conversinha e risadinha com a vadia da Nightmare você não se lembra! - Gritei

— O quê? - Tom riu - Você... Você está com ciúmes?

— Ciúmes? - Gargalhei - Sim, estou.


Ele pareceu ficar surpreendido com o jeito que eu admiti que estava com ciúmes tão rápido. Na maioria das vezes eu negava.


— Mel, entenda uma coisa - Ele levantou meu rosto com sua mão - Rachel não é a minha noiva, você é. Ela pretende me ajudar numa coisa e é só isso que quero com ela.

— Ela vai te ajudar com uma coisa que eu provavelmente não sei, certo? - Fiz biquinho

— Eu contaria à você, Mel, mas é perigoso demais e...

— Tom, eu não vou contar para ninguém, você sabe disso.

Ele desviou o olhar, parecendo pensativo.

— Eu estou montando um tipo de grupo, com algumas pessoas, para exterminar os nascidos-trouxas de Hogwarts. - Ele falou rapidamente

— E aonde Rachel se encaixa nisso?

— Espera, você não parece chocada... - Comentou

— Não estou. Você se surpreenderia se soubesse as coisas que sei... Mas isso não vem ao caso, e estou esperando a resposta. Aonde Rachel se encaixa nisso?

— Ela é ótima com magia das trevas e isso irá nos ajudar muito.


Olhei para ele desconfiada. Eu confiava em Tom, só não confiava naquela vadiazinha loira.


— Certo. Se Rachel está no seu “grupinho”, eu também quero entrar! - Falei autoritária. Ele gargalhou

— Mel, não é algo que você pode entrar. Isso é uma coisa séria, meu amor - Ele acariciou meu rosto - É perigoso demais, eu posso acabar te machucando e realmente não quero isso.

— Eu quero entrar, Tom. Não ligo se vou me machucar ou não.

— Você é sangue puro? - Ele perguntou, suspirando

— Ainda tem alguma dúvida disso? É óbvio que sim.

— Nunca ouvi falar da família Avadak. Como posso saber se seus pais são ou não, uma família importante?

— Bom, eu não conheci meu pai. Avadak é o sobrenome da minha mãe, Karen.

— E qual é o sobrenome do seu pai?


Fiquei em silêncio, hesitante. Eu sabia que Tom era o “último” herdeiro de Slytherin, o que era mentira. Tom ficaria irritado ao saber que eu sou a verdadeira herdeira de Slytherin.


— Ahn... Eu tenho mesmo que falar sobre isso? Eu prevejo sua reação, Tom. Acabamos de voltar, não quero brigar com você novamente.

— Por que eu brigaria com você? A menos que seja filha de um trouxa, irei reagir bem. - Ele sorriu verdadeiramente

— Você tem certeza? Por que o que eu vou dizer agora pode acabar com todos os seu planos...

— Diga logo, Mellody. - Ele disse, levemente irritado

— O sobrenome do meu suposto pai é Slytherin. - Falei rapidamente, torcendo para que ele não entendesse.

— Slytherin? Como, Salazar Slytherin?

— Sim. Sou Mellody Avadak Slytherin - Respirei fundo - Tenho o sangue de Salazar correndo por minhas veias, sou a única que posso controlar o basilisco com precisão, por mais que ele obedeça a você também.

— C-Como sabe que eu controlo o basilisco? - Ele engasgou

— Já falei Tom, você se surpreenderia caso soubesse das coisas que eu sei.


Tom ficou em silêncio, visivelmente perdido em pensamentos. Ele olhou rapidamente para o relógio e deu um beijo no topo da minha cabeça.


— Preciso ir verificar os corredores. Já está tarde. Amanhã conversamos sobre isso. - Me deu um selinho e saiu.


Eu era privilegiada, talvez. Meu quarto era o único que possuía uma janela com uma maravilhosa vista. A lua brilhava fortemente e estava mais cheia do que nunca. Vesti meu uniforme, peguei minha varinha e desci. O salão comunal da Sonserina tinha poucos alunos, que estavam de frente à lareira conversando. Reconheci Rachel no meio, rodeada de garotos que faziam de tudo para chamar sua atenção. Assim que saí do salão, vi que ela lançou um olhar curioso para mim.

O corredor estava frio e pouco iluminado. O único barulho que eu conseguia ouvir era de meus passos fortes, por causa do salto. Acendi minha varinha e iluminei um pouco o local. Continuei andando.


— Não deveria estar aqui, Mellody.


Sua voz perto de meu ouvido, arrepiou-me totalmente. Tom tinha um sorriso indiferente no rosto, mas um brilho diferente no olhar.


— Estava com sede. - Dei de ombros - Aonde estava?

— Pelos corredores, procurando alunos fujões como você. - Ele riu baixinho e desviou o olhar

— Não, não estava. Diga a verdade, Tom. Aonde estava? - Tom respirou fundo e fitou minha mão

— Está usando o anel.

— Não o tiro desde que me deu. - Sorri fraco

— Convoquei uma reunião, sobre a sua entrada. Todos concordaram, menos Rachel. - Suspirou

— E ela disse o motivo? - Cruzei os braços, reprimindo a vontade de entrar naquele salão comunal e lançar um Avada Kedavra naquela garota.

— Disse que você era frágil demais e não teria coragem de torturar, nem matar ninguém. Por isso, quero você amanhã às 22:30 na Sala Precisa. - Ele disse, sério.

— O que eu vou fazer?

— Provar para Nightmare que é capaz de torturar e matar. - Ele sorriu. O brilho da lua iluminou parte de seu rosto, mostrando que seu sorriso era malvado.

— Certo. Agora me diga, por favor, que é a Nightmare que eu vou torturar e matar! - Ele riu novamente

— Não, por enquanto. Rachel é útil para nós. Prometo que assim que ela se tornar inútil, você será a causadora de sua morte. - Ele beijou o canto da minha boca - Ainda está com sede?

 

 


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Notas finais do capítulo

Quem mais gostou de Tom ter permitido Mellody matar Rachel, quando a loira se tornar inútil? o/
Revieeeeeeeews?



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