A Guardiã Do Livro Oculto escrita por Lana


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Sentiram minha falta?
Ok, pessoal. Tenho que dar algumas explicações a vocês.
Peço mil desculpas por ter ficado mais de uma semana sem postar, mas eu tenho justificativas:
1- meu notebook deu pane e precisou formatar.Eu tinha esse capítulo praticamente pronto, porém o técnico não fez back up e eu perdi tudo;
2- Eu e minha turma de Direito participamos de um Júri-simulado e eu era uma das promotoras. Precisei estudar muito pra fazer uma tese de acusação e ter uma sustentação oral perante um julgamento. A boa notícia é que deu tudo certo e nós vencemos!
3- Eu postaria ontem, porém, o site estava fechado para postagem por conta da migração de servidor. Acho que vocês já estão sabendo... só vi que tinha retornado agora há pouco.
Bom pessoal, é isso!
Boa Leitura :)



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Capítulo 18

Pov Deon

Que droga! Que droga! Como conseguiram libertar aquele sátiro maldito? Foi uma péssima ideia deixar aquela monstrenga guardando o esconderijo... Mas toda essa situação até que facilita para o nosso lado: significa que elas ainda estão aqui! E o melhor de tudo é que ainda temos dois reféns...Sem perceber, até que conseguimos fazer uma jogada de mestre! Eu sei, sou o máximo! (n/a: nem se acha né?!)

Eu e Sean nos dirigíamos até a cabine 51 para apurar algum vestígio que as guardiãs possam ter deixado quando usaram as espadas para resgatar o prisioneiro. Adentramos a cabine e imediatamente o sofá foi afastado por meu “filhinho”. Sim, ele é meu filho, mas ninguém precisa saber...afinal, tenho uma aparência bem jovem e os outros saberem que sou pai de um marmanjo desses pode estragar minha reputação com as mulheres.

Atrás do sofá não havia nada, apenas os dois buracos para inserir as espadas gêmeas e abrir o esconderijo, mas este não continham nada de estranho. Sean e eu analisávamos cuidadosamente o local, mas aparentemente eles tinham sido muito cuidadosos em não deixar pistas. Levantei um tapete que estava em frente a poltrona e vi um pouco de pó dourado espalhado por debaixo dele: obviamente os restos da Srta. Bottle, que deve estar no Tártaro agora. Bem feito para aquela inútil! Não serve nem para guardar um portal que ainda por cima era mágico...

Sean continuava verificando a cabine com uma expressão indecifrável, e de vez em quando murmurava alguma coisa. Até que pude vê-lo se aproximar da parede onde se encontravam o suporte das espadas e notei que seu colar brilhava perigosamente. O garoto impostou as mãos, fechou os olhos, e disse algo que acredito que seja algum tipo de feitiço. Quase que instantaneamente a parede começou a se desmanchar em um buraco de mais de um metro de altura. Ele agachou-se e entrou pela passagem secreta e eu fui atrás. Abaixei e recostei no vão da porta esperando que Sean voltasse. A minha visão estava prejudicada porque o local era muito escuro, e a luz que vinha da cabine não era suficiente.

Segundos depois, Sean reapareceu com duas correntes cerradas nas mãos e uma presilha de cabelo em outra. Parece que uma das guardiãs tinha esquecido alguma coisa ali... Antes que eu pudesse falar alguma coisa, Sean abriu a boca:

- Eles o libertaram mesmo. Está aqui a corrente para provar... Encontrei isso também. Talvez nos ajude.

- Claro, claro. Precisamos voltar à cozinha do restaurante agora. Tenho uma ideia do que podemos fazer. Precisamos captura-las antes do trem desembarcar.

Sean assentiu e fechou a passagem murmurando palavras estranhas novamente. Não sei como ainda não me acostumei com isso... Hécate tinha esse mesmo costume, pude observar durante o tempo em que convivemos, durante a gravidez dela.

Já íamos saindo, quando vi algo que ainda não tinha reparado. Eu tinha escrito “algumas coisas” em um bloquinho de papel ontem à noite e deixado em cima da mesinha de centro. Vi que a folha escrita foi arrancada no bloco. Provavelmente por um dos meio-sangues. Como pude dar um mole desses? E se eles descobrirem?

O garoto notou a minha demora e voltou para ver se tinha ocorrido alguma coisa. Eu ainda estava com o bloco em mãos, mas assim que vi Sean, larguei-o novamente em cima da mesa e meneei a cabeça como quem diz “Está tudo bem. Não aconteceu nada”.

Eu não assumiria para ele que eu facilitei uma pista nossa para as guardiãs. Certamente perderia o pouco da moral que me resta perante o meu filho, então, melhor deixar em segredo, até porque isso pode não vir à tona.

Fomos andando a passos largos e rápidos em direção ao restaurante. Chegando lá, nos encaminhamos direto para uma sala reservada que mais parecia um aquário, já que as paredes eram vidros de quase três metros de altura. Lá dentro, havia um grupo de quatro grandalhões esquisitos jogando cartas com mãos engorduras. Batata frita, pensei... Quando entramos ali, eles automaticamente voltaram sua atenção para nós, esperando que esboçássemos alguma reação. Sean sentou-se em uma das cadeiras e eu acenei para que Derick se aproximasse.

O grandalhão com cara de mau, não era o que podemos chamar de exemplo de beleza. Ele estava com muitos quilos a mais – se quiser, substitua por obeso – com um cabelo ralo e ressecado que faria qualquer cabelereira ter pesadelos. O rosto todo retalhado definitivamente não era uma visão agradável. Mas Derick fazia uma coisa que, naquele instante, poderia compensar suas incontáveis imperfeições: por ser um lestrigão, ele poderia farejar coisas e pessoas. (n/a: eu não sei se lestrigões fazem isso, mas aqui nessa história eles farão)

Entreguei a presilha a ele e expliquei o que o mesmo deveria fazer. Como bom servo, ele não hesitou em cumprir a tarefa e se encaminhou para realizá-la. Sentei-me junto com os outros e propus uma partida de pôquer, algo que eles concordaram animados. Agora era só esperar que Derick encontra-se os meio-sangues que faltam.

Pov Paige

Palavra de ordem no momento? Corre!

Eu não sei por que essa agonia toda de Annabeth. Os caras mal encarados demorariam para perceber que eles tinham escapado, então porque não podíamos nos preparar psicologicamente para o “salto”? Falando nele, vou confessar a vocês, mas não contem a ninguém: eu estou morrendo de medo de saltar do trem. Acho essa ideia meio absurda, porque provavelmente seremos reduzidos a fraturas de todos os ossos do corpo. Talvez se deixássemos que nos capturem doeria menos... Ok Paige, foco!

Ainda estávamos na cabine 38. Annabeth explicava apressadamente o que teremos que fazer para sairmos daqui rápido e sem chamar atenção.

- Pessoal, todos nós vamos discretamente – ela olhou pra mim quando disse essa última palavra. Porque todos fazem isso? Depois continuou – até a primeira saída, que vai ser entre o quarto e o quinto vagão. Vamos visualizar o ponto mais propício para saltarmos, e ouçam bem: todos com os joelhos flexionados e os braços colados ao corpo. Qualquer coisa temos néctar e ambrosia...

- Muito animador...- Percy disse. A cara de medo dele era hilária.

Annie rolou os olhos e virou-se para ele:

- Fique quieto Cabeça de alga. Se não for pra ajudar, então não atrapalhe.

Dei um risinho abafado. Percy me olhou de canto, com cara de menino que acabou de levar uma bronca da mãe. Foi o que bastou para que eu soltasse uma sonora gargalhada.

- Pelo que a Annie disse, eles já podem ter descoberto sobre a fuga de Grover e até de vocês também. Então vamos logo. – Julie levantou-se, apressada como a irmã dela.

Eu e meu defeito incontrolável de não conseguir ficar quieta, entramos em cena;

- Falou a Srta. Coragem. Julie, você não quer me emprestar um pouco?

Ela sorriu, mas não respondeu nada. Passei as mãos pelo meu cabelo e percebi uma coisa: a presilha de strass que eu ganhei da minha mãe não está mais em meu cabelo. Que pena...devo ter perdido em algum lugar. OPA! Eu me lembro de estar com ela antes de entrar na cabine 51. Será que eu perdi lá? Vou perguntar a eles.

- Julie, você se lembra que eu estava com uma presilha no cabelo?

- Sim...só que depois que salvamos o Grover eu não a vi mais. Achei que você tinha tirado.

- Não, eu acho que eu perdi.

- Você perdeu? – Annabeth gritou tão alto que acho que se tivesse uma garrafa ali ela estouraria.

- Sim, mas era uma presilha que eu ganhei da minha mãe. Pode ficar tranquila, não era nada relacionado aos deuses.

Annie trocou olhares significativos com Percy e Julie. Eu não entendi nada, mas parece que eles sim, só o meu maninho que demorou um pouco.

- O problema não é esse Paige. Percy e eu descobrimos que há lestrigões aqui, e eles podem farejar com precisão meio-sangues. Se eles tiverem encontrado sua presilha, em instantes estarão em nosso encalço.

Fiquei nervosa agora. Não tínhamos escolha mesmo. Ou era pular, ou pular.

- Ok, gente então vamos logo!


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Notas finais do capítulo

E então? Viram que há mais um mistério? Quem será que pegou o papel escrito por Deon, que estava na cabine 51? e o que será que está escrito nele?
Deem sua opinião nos reviews.
Muito obrigada pela compreensão de vocês, e também por terem lido o capítulo.
Espero reviews hein!
Pessoal, eu tenho que indicar uma fanfic excepcional pra vocês. É sobre Harry Potter, escrita por uma autora incrível: hope_benson. O link é este: http://www.fanfiction.com.br/historia/171986/O_Outro_Trio não deixem de passar por lá!
A propósito, antes que eu me esqueça, o próximo capítulo não demorará a ser publicado,ok! Fiquem ligados!
Beijokas!