Goin Down escrita por William Grey


Capítulo 4
Passeio de Moto


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que dei uma sumida... peço desculpas... problemas familiares me impediram de ter tempo pra escrever.... e tem a escola também... mas eu não desisti da Fic... vou continuar postando até quando ainda ter um leitor! ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/163154/chapter/4

No café da manhã, decidimos não comentar com Heyley sobre a noite passada. Nate, como eu já esperava, continuara me olhando. Quando terminamos de comer, Heyley me entregou a mochila com os materiais escolares que havia comprado pra mim. Me deu um beijo na testa e depois fui para a garagem junto de Lily, Raíssa e Robert. Lindsay já nos esperava no carro.
Nate foi para a escola com sua moto.
- Por que o Nate não para de me olhar? - perguntei no caminho.
- Ele é assim. Estranho. - respondeu Robert.
- Quase não fala com ninguém. Só vemos ele na escola e nas refeições. Dizem que ele perdeu os pais... - completou Lily.
Lily parou de falar, na certa percebeu que o assunto ' Perda dos pais ' me feria um pouco.
Lindsay estacionou o carro no estacionamento da escola. Raíssa e Robert foram os primeiros a descer. Lily foi logo depois, Lindsay e eu descemos em seguida. Quando me viram, os outros alunos no estacionamento começaram a comentar com seus grupos de amigos sobre mim.
- Vai ser um dia complicado. - eu disse.
- Está brincando? Depois da noite de ontem você será tipo... a nova rainha. - disse Raíssa. - Ninguém nunca antes tinha vencido da Firework no desafio.
- Eu não quero ser a nova rainha. Basta aquela patricinha não se meter comigo.
- Amiga... se prepare. A Daphine não vai engolir aquela derrota.
- Falando nela... - disse Lindsay apontando para Daphine e as amigas que caminhavam em direção a mim.
- Oi... Como é seu nome mesmo? - disse Daphine provocando.
- Fico surpresa de não saber. - eu respondi. - Depois daquela derrota...
Lindsay, Raíssa e Lily riram com minha resposta.
- Eu costumo esquecer coisas inúteis...
Olhei para o braço dela. Havia uma marca de carimbo. Carimbo que eu reconheci.
- Tomar banho pra você é inútil? Deve ser porque você está com a mesma marca de carimbo que dão pra retirar bebidas na boate.
Todos ao redor que escutavam a conversa começaram a rir.
- E isso sai com água. Assim como 90% da sua beleza. Vamos gente?
Lindsay, Raíssa, Robert e Lily me seguiram em direção a entrada da escola.
- Eu odeio essa garota. - eu ouvi ela dizer. Isso me fez sorrir.
A escola era enorme. Cheia de corredores e salas.
- Pra onde eu tenho que ir? - perguntei confusa.
- Você é da sala da Lily. - respondeu Robert. - Nesse primeiro horário você terá Inglês. No segundo você vai para minha sala, 305. Aula de História.
- Venha amiga. - Lily me puxou. - O professor de Inglês é um gato!
- Tá. Gente nos vemos na cantina. - Lily continuava me puxando. - Espera... Não precisa correr. Ainda mais pra estudar.
- Você não entendeu. Sabe quem vai estar na nossa sala? Dean e Daphine. Então quero evitar um contato direto.
- Não acho que aquela coisa rosa vá me perturbar de novo. Mas se acontecer eu estarei preparada.
- Mas está preparada para ver o Dean? - ela me olhou com um sorriso idiota.
- Por que não estaria? Ele é só mais um garoto.
- " Dean é tão lindo... ele me completa. E aqueles olhos de garoto perdido? Sem dúvidas, com aquela música The Kill, ele roubou meu coração".
Eu reconhecia aquele verso. Eu o escrevi.
- Você leu meu diário?
- Opa! Olha a hora temos que ir. - Lily saiu correndo e entrou em sua sala.
- Volta aqui. Você é uma mulher morta!
Quando eu estava pra entrar na sala, Dean veio correndo e se esbarrou em mim. Caí pra trás, ele caiu em cima de mim. Nossos rostos ficaram muito próximos. Era a primeira vez que podia sentir o cheiro dele. Aquele perfume tão doce, e um hálito gostoso de bala de menta.
- Sai de cima de mim! - eu dei alguns tapas nos braços dele.
- Calma. Já estou saindo. - ele se levantou, estendeu a mão para me ajudar a levantar, mas recusei e levantei sozinha.
- Por que está sempre no meu caminho? - disse enquanto limpava minha roupa.
- Destino?
- Que cantada barata. Até mesmo pra você.
- Precisa de um vestido tão curto? Suas pernas estão aparecendo. Daqui a pouco todos vão ver a lua.
Não sei ainda o motivo, mas peguei a mão dele e a coloquei nas minha coxa.
- Tá melhor agora? - eu o empurrei e entrei na sala.
Lily havia guardado um lugar pra mim ao seu lado. O sinal tocou, e todos os alunos entraram e se sentaram. Daphine me lançou um olhar congelante. O professor entrou sorridente. Lily tinha razão. Ele era bem bonito. Alto, atlético, aparentava pouco mais de trinta. Barba por fazer, e olhos claros como a água.
- Ele é um pão! - disse Lily.
- Bom turma, recebi a informação de que temos uma aluna nova. Taylor... Seja bem vinda. Qualquer coisa pode contar comigo, meu nome é Erick.
- Qualquer coisa mesmo? - eu perguntei sorrindo.
Ele entendeu a indireta, e se virou para o quadro envergonhado. Depois olhou pra turma novamente.
- Daphine, de novo não... - ele disse. - Jogue o copo de suco fora.
A patricinha se levantou trazendo um copão de suco. Ela passou pelo meu corredor, fingiu esbarrar em uma mochila e o suco caiu sobre mim.
- Ai! - gritei.
- Desculpa Taylor, nossa foi tão sem querer... - ela sorriu.
Já havia passado dos limites. Me levantei jogando minha mesa no chão. Olhei nos olhos de Daphine. Dei um tapa nela. A garota gritou caindo pro lado.
- Me desculpa. Minha mão escorregou.
Peguei minha mochila e corri pra fora da sala.
- Taylor! - Dean gritou, saindo da sala também. - Taylor, me espera.
Corri pro estacionamento. Uma funcionária na receptação barrou a saída.
- Não pode sair. - disse ela.
- É você que vai me barrar? Precisa de mais gente franguinha.
Dei um empurrão na mulher, saí para o estacionamento. Dean me seguiu.
- Taylor, pare!
- O que voque quer? Veio rir de mim? Acho bom não fazer isso se quiser ter filhos um dia.
- Não. - ele me puxou. - Daphine foi errada. Eu sei que você ouviu coisas ruins ao meu respeito. Eu posso ser tudo que falaram, mas tenho sentimentos.
- Disso eu nunca duvidei. Dean, você tem sentimentos, deve ter até um coração, só não sabe onde fica.
- Olha, pare um pouco com esta briga. Me deixe te ajudar. Depois pode me bater, me chamar do que quiser. Eu não mordo, só se pedir.
Eu sorri.
- E como quer me ajudar? Tem uma roupa limpa aí?
- Até teria, mas você não ficaria bem com as minhas roupas. Venha!
Ele me puxou até sua moto. Subiu nela e ligou.
- Eu não vou. Odeio motos. Meu ex já caiu comigo. Tenho medo de acontecer de novo.
- Olha Taylor, confie em mim. Se segure na minha cintura. Eu jamais vou te machucar.
- Tudo bem. - eu subi na moto e ele acelerou para fora do estacionamento.
- Se segure forte... Vamos dar um passeio!





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram deste capítulo? Já sabem... deixem Reviews com Criticas, sugestões ou elogios...
E seu acharem que eu mereço ... Deixem recomendação! Beijo!