Voltamos a nos beijar, mas desta vez os beijos vinham acompanhados de caricias. Aquela situação ficava mais quente a cada segundo.

Eu puxei a calça de Tom na primeira oportunidade que vi, ta que ele ajudou a tirar, mas eu que dei iniciativa. Olhei disfarçadamente para baixo e me deparei com a intimidade de Tom, - acho que nem ele havia percebido que a cueca tinha ido junto com a calça- mas, logo fui interrompida pelo corpo quente de Tom, que já se colava ao meu e me envolvia em outro beijo. Não demorou muito e sentimos nossas intimidades se roçarem, o que me fez esquivar para trás, e acompanhado de meu ato Tom separou minhas pernas e logo começou a se movimentar pausadamente. Com pouco tempo ele acelerou o ritmo, mas logo chegamos ao fim. Ele caiu sobre meu corpo e permanecemos assim até normalizarmos nossas respirações; estávamos completamente exaustos e só me lembro que antes de pegar no sono, vi mais uma vez o lindo sorriso de Tom.

Tom acordou exatamente 10h36min da manhã, ele se sentou na cama e pensou na noite que havia tido comigo. Olhou para mim que estava de bruços deitada na cama, coberta com um lençol azul bebê até a cintura e com meus cabelos castanhos esparramados no travesseiro. Lembrou de quão ‘inocente’ era meu jeito de se entregar e nesse momento, sentiu que me amava de verdade, me amava e me queria mais que tudo em sua vida. Seria capaz de fazer qualquer coisa, qual LOUCURA, para me ver feliz.

O destino pregou uma verdadeira peça em nossas vidas, e Tom jamais pensara que um dia se apaixonaria tanto por uma mulher, mas a noite que passamos juntos foi suficiente para provar esse sentimento tão lindo.

Mãos me acariciavam nas costas de uma forma tão calma e sincera que me fizeram sentir tão cômoda e tranqüila... Abri meus olhos e me deparou com o corpo nu de Tom. Virei-me na cama e me enrolei no lençol.

- Bom dia Mi. (ele me olhou nos olhos e abriu um sorriso encantador)

- Bom dia! (eu fiquei meio envergonhada, mas logo percebi que não deveria sentir vergonha de nada)

- E como foi à noite de ontem? (ele me olhou malicioso)

- Ontem? (eu corei com aquela pergunta)

Ele se levantou sem esperar minha resposta, acho que ele imaginou que a reposta seria embaraçosa e, por isso, não insistiu. O silencio não permaneceu ali, pois Tom me fez uma pergunta pior que a anterior.

- Mi. Você é... (ele me olhou pensativo) Quer dizer, era virgem?

- (arregalei os olhos com aquela pergunta, e depois de gaguejar um pouco respondi) Sim.

Ele sorriu compreensivamente com a minha resposta e eu abaixei minha cabeça ainda mais envergonhada. Tom se sentou ao meu lado e levantou meu rosto, olhou nos meus olhos e sorriu outra vez.

- No inicio pensei que não, mas depois eu percebi que sim! (ele me disse; Pensei que eu poderia ter feito algo de errado e me entregado).

- Como assim?

- Você parecia já saber como era tudo no inicio, mas depois... (ele sorriu) Você pareceu tão inocente.

- (imagino que ele me comparou com outras) Entendo!

- Mas Mi, parabéns!

Nós dois nos seguramos para não rir, o que foi em vão, pois eu não segurei uma gargalhada ridícula e ele também não.

- Valeu! (eu disse) Espera Tom... (fiz uma expressão preocupada) Que horas são?

- Quase 11h00min, por quê?

Me levantei e comecei a pegar minhas roupas. Fiquei preocupada se Marie poderia ter visto eu e Tom, me tranquei no banheiro e me enfiei embaixo da ducha.

Enquanto aquela água quente deslizava pelo meu corpo, lembrei-me que exatamente naquele dia Marie e eu iríamos partir, e pra piorar a situação, no dia seguinte o TH iria embora do país. Isso me entristeceu muito, pois, eu não conseguia me imaginar longe de Tom.

Assim que eu sai do banheiro, Tom não estava mais lá, só que encontrei no meio do lençol um papel dobrado. Sentei-me na cama e li a carta que dizia:

‘Michelly, eu passei uma noite maravilhosa com você, não poderia ser melhor. Obrigado. Tom. ’

Eu quis chorar quando vi a última palavra, não poderia viver nem um minuto sem Tom Kaulitz e esse meu pensamento me deixou preocupada.