Perigos Em Meio À Corte De Inazuma escrita por Miyuki Suzuno Oowashi


Capítulo 13
Brigas e lágrimas


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora. Aproveitem. ^^



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–Saia de cima de mim se tem algum amor á vida!

–Acalme-se por favor! Não se esqueça que eu levei uma pedrada na perna!

–Mas tem suas mãos para se arrastar, então... SAIA DE CIMA DE MIM!!!

Nessa hora, Fubuki saiu rapidamente de cima de Sandara, que se levantou e tirou o pó da roupa. Todos voltaram a andar, tomando cuidado para qualquer armadilha que pudesse vir a aparecer. Mas o corredor parecia estar vazio, apenas sendo iluminado por tochas. Até que os três chegaram no final do corredor, vendo uma porta de madeira.

–Para trás, eu vou abri-la.- disse Sandara, puxando uma adaga que prendia na perna.

–Não, Sandara. Provavelmente tem algo atrás dessa porta que pode te matar!- disse Fubuki, tocando no ombro de Sandara.

–Tudo bem, mas não morra.- disse Sandara, guardando a adaga e se escondendo atrás de uma pedra com Nitsuke.

Fubuki fez o fogo verde em suas mãos de novo e, de longe, o lançou na porta, abrindo-a. Fechou os olhos, não querendo sentir a dor que lhe causaria se algo fosse jogado contra ele. Mas nada sentiu. Apenas um forte vento saindo da sala. Abriu os olhos com calma e falou:

–Podem vir! Não tem nada aqui!

Sandara e Nitsuke saíram de trás da pedra, e então, todos entraram na sala.


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–Você está mentindo!

–Não estou.

–Você só pode estar!

–Já disse que não estou. Pare de falar a mesma coisa todo tempo!

–Mas ainda não acredito! Você escolheu ele ao invés de mim! Sou o mais rico, mais…

–Você pode ter todas as suas qualidades Fukuda, mas não é me ameaçando e ameaçando a felicidade da minha amiga que vai conseguir o meu amor.

–Mas, Miyuki…- disse, tocando nos ombros dela. Mas Suzuno o empurrou para trás, envolvendo Miyuki em seus braços.

–Ela já disse que não te ama Fukuda, dá um tempo!

–Você não fala por ela!- disse Fukuda, segurando a gola da camisa de Suzuno e empurrando Miyuki para o lado.

–Cale a boca!- disse Suzuno.

Os dois estavam prestes a começar uma bela de uma briga, quando Miyuki se meteu no meio dos dois e falou:

–Parem os dois antes que eu bata em cada um! Como a Sandara já falou, vocês tem que pelo menos não se matarem. Agora, vamos.

Então os três começaram a andar, até que chegaram a uma sala vazia. Nada além do escuro que foi provocado pelo corredor que cada vez mais foi escuracendo. Suzuno fez o fogo vermelho de sua magia, acendendo a sala. Todos deram um grito ao verem um esqueleto caído no canto da sala. Eles começaram a ouvir uma risada vindo de trás, mas ao se virarem, não viram ninguém.

–O que está acontecendo Suzuno? Não gosto daqui...- disse Miyuki, abraçando o braço de Suzuno. De repente, Miyuki sentiu algo tocando o seu pé. -O que foi isso?

–O que foi, Miyuki?- perguntou Fukuda.

–Alguma coisa tocou no meu pé ainda agora.

Todos se viraram. Mas não tinha nada.

De repente, as luzes se acenderam. Era uma sala grande, a saída havia sido trancada. As paredes eram de pedra, as luzes eram dois candelabros que pareciam ter, ao invés de fogo, magia negra. Todos olharam para a sala inteira, tentando ver se era alguma emboscada, e era. Todos souberam disso quando viram um tipo de trono de ouro que parecia ter sido esculpido na pedra e tivesse levado um banho de ouro puro; e em cima desse trono, a mulher de longos cabelos azuis, uma blusa preta bem colada ao corpo, uma mini-saia com um tipo de pano preto transparente que saía de trás dela. Ela tinha um sorriso esperto, o cenho franzido, mostrando que iria fazer alguma coisa.

–Ora, ora, ora... se não são meus dois “amiguinhos” e o meu “querido” Suzuno.

–Lika…- disse Miyuki, fechando os punhos.

–Ah, que é isso Shimizu? Está com raiva por que eu já namorei com o Suzuno…

–Cale-se.- disse Miyuki, perdendo a paciência.

–… passei dias com ele…

–Cale-se.

–… abraçei ele…

–Cale-se!

–… beijei ele…

–Já disse pra calar a boca!!- dessa vez, Miyuki sacou a espada e jogou, passando de raspão pelo rosto de Lika, que virou o rosto para o lado. Ao olhar novamente para Miyuki, o sorriso havia sumido e havia um corte no rosto dela.

–O que a sua amiga fez no meu rosto já foi difícil de curar. Agora você me pagará!

Lika pulou do trono, logo em seguida, fez uma lança de prata aparecer em suas mãos. Ela sorriu e jogou a lança, fazendo-a cravar na perna de Miyuki, que caiu no chão.

–Miyuki!!!- gritaram Suzuno e Fukuda. Fukuda olhou para a perna de Miyuki e falou:

–Não atingiu a artéria, ela vai ficar bem.

–Miyuki…- disse Suzuno, tirando o cabelo da frente do rosto dela.

–S-Suzuno… t-tire… a l-lança…

–Tem certeza? Vai doer muito…

–A-Apenas t-tire…

Suzuno respirou fundo, enquanto Fukuda deixava Miyuki encostada nele, para que o grito não fosse tão alto.

–Ah vocês não vão fazer nada!- gritou Lika, fazendo uma magia, que jogou Fukuda e Suzuno contra a parede e os prendeu nela com algemas. As algemas os prendiam nas pernas e nos braços, fazendo com que seus corpos formassem um tipo de “X”.

Miyuki tentou se levantar, mas logo caiu, por causa do ferimento na perna.

N-Não… Suzuno, Fukuda… não vou deixar vocês se machucarem por minha causa.

–Você não vai sair impune disto, Lika!- faou Suzuno.

–Ah meu querido Suzuno… eu sei. Por isso, eu não vou te matar. Mas quem sabe os seus amigos…

Suzuno olhou para baixo, e começou a rir. Lika se afastou um pouco.

–Lika, Lika, Lika… se você matar meus amigos é a mesma coisa que me matar. Eu jamais vou te amar de novo. Meus amigos são tudo pra mim. São meu coração, meu corpo… tudo. Então se matá-los, é melhor me matar também, por que senão, eu fasso você me matar.

–CHEGA!!!- gritou Lika, acabando fazendo uma espada. Ela passou a espada pelo rosto de Suzuno, fazendo um corte. Depois ela andou calmamente até Fukuda, que tinha um rosto que queria desafiar Lika. Ela riu e falou:

–Você deve ser Fukuda Nagashima. Já ouvi falar de você. O novo chefe da Guarda Real da rainha que eu tanto odeio. Acho que conseguem arranjar um novo em… sei lá, no máximo um mês.- nessa hora, Lika passou a espada pela camisa de Fukuda, rasgando-a e fazendo um belo corte na pele dele. Fukuda deu um enorme grito de dor. -Oh, desculpe! Doeu? Isso foi apenas o início gracinha…- agora, Lika passou a mão pelo rosto dele, fazendo cinco arranhões com as unhas.

–M-Maldita…

–Sabe, eu sempre me perguntei por que escolheram você. Seus braços podem ser do tamanho da minha perna, mas suas habilidades são horríveis. Se você morrer, vai ser melhor pro reino.

Lika deu leves cortes nas pernas de Fukuda, mas que ardiam, por a espada ser feita de magia negra. Depois nos braços e um pequeno no rosto dele.

–Não se preoculpe. Não estou sendo gentil com você. Esses cortes foram feitos com esta espada, então… daqui a alguns minutos, o veneno da espada vai passar pelo seu corpo e você vai morrer em… uns trinta minutos. Enquanto isso… que tal aproveitar a briga dos amigos de vocês no meu “salão das ilusões”.

Lika bateu as mãos e, da parede, surgiu uma moça de cabelos azuis e os olhos da mesma cor.

–Sim, vossa majestade?

–Reina, minha prima querida, mostre para nossos convidados o que está acontecendo na “sala das ilusões”.

–Sim senhora.- disse Reina, jogando um tipo de pó roxo, que mostrou Sandara, Nitsuke e Fubuki, todos encostandos um no outro pelas costas, e ao redor deles, monstros gigantes. Lika olhou para frente e viu Miyuki, com a lança ainda na perna.

–Ah! Perdôe-me Shimizu. Quero que veja a “atração” também.- agora, Lika fez Miyuki levitar e a jogou contra a parede, fazendo-a se machucar mais ainda. Ela se virou para os três e falou: -Sabe a melhor parte do “salão das ilusões”? As ilusões podem realmente machucar quem as ataca, mas o único modo de matá-las é cortando a…

–MORRAM!!!- gritou Sandara, puxando um facão da cintura e cortando a cabeça de todas as “ilusões”.

–O que você estava dizendo, Lika?- perguntou Miyuki, com um tom sarcástico e quase rindo.

Lika pareceu que iria ter um ataque de nervos, mas logo fez um rosto de calma e falou:

–Ah Shimizu, como adora fazer uma piada. Acha isto uma piada?- disse Lika, segurando a lança que ainda estava na perna de Miyuki, a girou e a moveu para baixo, fazendo Miyuki dar um grito de dor.

Miyuki começou a chorar.

–L-Lika sua m-maldita.- falou Fukuda, com dor.

–Eu não tenho tempo pra você. Agora…- mas quando Lika olhou novamente para o “salão”, não tinha ninguém lá.

–Ô Lika…

Ao ouvir essa voz, Lika se lembrou do primeiro arranhão que levou no rosto. Ela desfez o “pó” e viu a mulher que mais odiava na vida (depois de Miyuki) e os dois garotos que a ajudavam. Ela viu Sandara, Nitsuke e Fubuki. Todos com um sorriso desafiador.



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Notas finais do capítulo

O que vai acontecer?? Até o próximo capítulo!!!



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