Já era noite Evellin estava parada ao lado da cama de Kay, o olhava preocupada, na verdade pensava se ele realmente seria tão forte ao nível de lutar contra a Olhos do Destino como Hellt dissera, nesse instante Célio adentra a sala.

– Nada ainda não é? – O jovem perguntava para ela sobre a situação de Kayke que continuava dormindo. – A Maria e o Antônio estão muito preocupados com ele, ainda mais depois que a gente contou tudo o que ta acontecendo. – Maria é a governanta do lugar e Antônio o caseiro, eles trabalham para o ruivo desde que ele chegou a Belo Horizonte.

– Segundo aquele médico doidão o Kayke ta só dormindo e vai acordar a qualquer momento mas ta demorando muito, até eu que não suporto ele to preocupada, bom mas mudando de assunto e os garotos?

– A gente tava treinando, eles devem estar chegando. – Nesse instante a garota enxerga uma coisa bem pequena e preta no chão, perto da cama. – Hellt o que é isso aí perto da cama? – Célio observa, não sabe de que a garota está falando até que percebe do que se trata, nesse instante os dois outros jovens adentram a sala.

– Não se preocupe é só cocô de rato. – Após pronunciar essas palavras os jovens gelaram. – Nossa ele ainda ta vivo, estranho porque eu to colocando veneno pra ele faz dois dias. – Eles gelaram mais ainda, o mais alto não viu mas um soco foi desferido em sua cabeça com força, ele caiu e foi levantado pelo colarinho, a garota que lhe bateu agora o balança com sua face de nervosa.

– Seu maldito você não falou que tinha ratos aqui, quer dizer que você me fez conviver com ratos a mais de dois dias? – Os olhos de Célio rodavam enquanto a garota o balançava com força, depois outro soco na cabeça que o faz cair é desferido, fumaça saia do sítio onde o golpe acertou, ele se levanta com um pouco de dificuldade e outros dois socos são desferidos novamente em sua cabeça mas dessa vez não foram da jovem.

– Hellt seu desgraçado! Por que você não falou que tinham ratos aqui? – Theo falou em posição de soco desferido e com sua face de fúria.

– Maldito! Você só nos conta agora sobre isso o que tinha em mente? – Lucas se manifesta também em posição de soco desferido e também com sua feição nervosa.

– Ai, ai, ai, ai minha cabeça. – Célio se levanta com as duas mãos na cabeça, estava sentindo muita dor. – Qual é o problema de vocês? É só um rato, eu não falei porque não achei que fosse tão importante assim! Não precisava me bater.

– Só um rato! Como assim só um rato? Essa coisa é um animal monstruoso! E tem mais... – Evellin não conseguiu completar sua frase pois nesse momento a jovem e os garotos gelam novamente, o mais alto não entende. – Vocês já sentiram como se algo lhes observasse? – Theo e Lucas responderam afirmativamente, Célio continuava sem entender.

– Espera olha ali... – O mais alto apontou seu dedo para um sítio atrás do caçador de recompensas e do jovem de boné, eles passaram por ele como flashs já estavam junto com a garota na parede do lado oposto, Célio vai até o lugar que apontara. – Nossa a moeda de um real que havia perdido que sorte que encontrei, por que vocês correram? – Aparentemente Hellt não havia percebido o medo anormal daqueles três por ratos.

– Não teve graça cara! A gente pensou que fosse o rato. – Theo falou bravo, nesse instante Lucas olha para sua direita, ao lado da cômoda próxima a cama ele avista aquele pequeno animal cinzento, os três assustados desferem um grito altíssimo ao verem a criatura e ambos se afastam dele a alta velocidade, agora estão atrás de Célio.

– Você é o mais velho Hellt, pega ele! – Evellin falou de maneira imperativa para o mais alto.

– Ta eu vou, pessoal vocês estão me assustando, vocês enfrentam monstros de mais de dois metros de altura e tão com medo de um ratinho?! Eu tenho certeza que ele tem mais medo de vocês do que tudo. – Hellt finalmente percebeu o medo assombroso dos três por ratos, o rato por sua vez continuava no mesmo lugar, suas mãos estavam em suas orelhas e chorava um pouco, provavelmente pensava: “agora ferrou”, o mais alto de súbito aparece a seu lado, o animal apóia suas costas na parede e desfere um grito de susto, agora o animalzinho chorava muito, o maior levantou seu pé e desceu com força, o rato correu para evitar o golpe, entretanto correu para o lado dos três medrosos que gritaram novamente o grito foi tão forte que o rato caiu para trás assustado mas rapidamente se levantou com a mão em seu coração.

– Gente faz alguma coisa, taca algo nele! – O mais alto disse essas palavras após lançar seu tênis na criatura que se desviou chorando de medo. A jovem sentia muito pavor isso a tornou irracional por alguns instantes, ela agarra Theo pelo colarinho e o levanta acima de sua cabeça e o arremessa com força no chão tentando acertar o rato, o chão se parte fazendo o garoto cair para o andar de baixo, o rato por sua vez escapa novamente por muita sorte.

– O que está havendo aqui? – A governanta e o caseiro falam ao mesmo tempo após abrir a porta e verem a situação.

– É um rato monstruoso dona! Um rato asqueroso e mal! – A garota se pronunciou, aqueles dois moradores antigos da casa olhavam todo estrago e pensavam: “isso deve ser um rato do tamanho de um dinossauro! Que estrago é esse?

Um movimento rápido e Célio estava ao lado do camundongo com seu pé levantado.

– Te peguei rato! – Ele falou certo de que acertaria o animalzinho, este estava congelado de pânico com suas mãos segurando a face e chorando, de repente um criado mudo voa e acerta Hellt, o jovem é pego em cheio pelo arremesso brutal e desmaia com sua perna ainda para cima.

– O que você fez garoto seu louco?! – Evellin falou olhando brava para Lucas que disse que só queria acertar o rato. – Você desmaiou o Hellt e agora quem vai matar o rato?

A governanta e o caseiro tomaram a frente e tentaram matar o camundongo que ficou congelado de medo por uns instantes porém se recuperou e começou a correr pelo quarto, a garota e o caçador de recompensas corriam do rato e ele sempre sem querer cruzava seus caminhos até que a criaturinha viu na porta a sua esperança de fuga, seus olhos brilhavam enquanto as lágrimas desciam, ele não pensou duas vezes e se projetou para a porta.

– Garota fecha a porta! Não deixa ele escapar! – O caseiro gritou e ela obedeceu chutando a porta, no entanto nesse instante Theo aparece à frente da entrada do quarto.

– Pegaram o rato? – Foi a única coisa que disse antes da porta o atingir e o jogar escada abaixo.

O camundongo chorava desesperado por saber o quão perigoso era estar ali, Evellin o observou e começou a lançar o que estava a sua frente para acertar o animal, podia-se observar de longe os vários móveis que eram projetados para fora da casa, móveis esses que ficaram espalhados em vários lugares do jardim, Lucas acidentalmente também foi arremessado, ficou preso desacordado em uma árvore.

O momento histérico da jovem passou e ela olhava para o lado e nada via, o caseiro e a governanta estavam escondidos embaixo da cama onde Kay continuava dormindo, este estava sem nenhum arranhão e continuava de olhos fechados.

– Acho que matei o rato, é isso mesmo matei esse rato! – Ela ainda estava trêmula quando disse tais palavras, porém perto da casa podia se ver o pequeno camundongo carregando uma pequena trouxa presa em palito de fósforos saindo da casa, ainda chorava de susto mas respirava aliviado por conseguir sair dali, talvez pensasse: “consegui sobreviver a esses doidos! Não venho aqui nunca mais!”, o camundongo continuou seu caminho para fora da propriedade quem sabe não encontre um lugar seguro para morar?

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– Olha o tamanho desse terreno! – Richard falava sorrindo, já estava usando seu novo braço de aço que era idêntico ao antigo porém negro.

– Você não deveria estar aqui soldado, lembra o que os cientistas falaram? Esse não é o braço definitivo, ele está fraco ainda. – O ninja lembrou.

– Eu não perderia isso por nada, sinto que vou me divertir muito – O gigante sorria.

– Vamos entrar, o clone está perto e eu quero enfrentá-lo! – Lucian falou e continuou sorrindo.

Próximo capítulo: Experiência