Dear Pegasus, escrita por DiraSantos


Capítulo 6
Muito,Muito Pink Mesmo;E Um Garoto Loiro e um Deus


Notas iniciais do capítulo

Perdão minha demora,provas, provas...
Espero que lhe agarde.
Boa leitura.



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Capítulo Cinco: Pink, muito pink mesmo;

e um garoto loiro e um deus em meus sonhos

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Esgueiramo-nos para fora do chalé negro, correndo para o meu chalé, os gêmeos se jogaram no sofá e eu no chão, rindo compulsivamente, Velkan apertou o tórax tentando parar de rir, estendeu a outra mão para cima, Valerie bateu na mesma.

—Vai ser perfeito! Raciocinem comigo, todo eles, aparecendo no pavilhão... — ela não conseguiu terminar a frase, logo caiu na gargalhada, e eu a acompanhei, rolei para o lado, me enrolando em uma bolinha, estava tentando segurar o ar em meus pulmões sem conseguir, só de pensar no que iria acontecer uma risada histérica cortava meu controle.

Velkan se levantou, quase conseguindo respirar.

—Certo, certo... Valle, vamos logo, não podemos dar muita bandeira e Sury... —ele me puxou do chão e me deu m sorriso malicioso bagunçando meus cabelos— Isso é o começo de uma bela amizade.

Assenti e sorri para ambos, me jogando no meu sofá.

—Ninguém fica mais feliz que eu com isso, só acho que os outros não vão gostar muito disso.

—Adoro a mente dessa garota. —Valerie riu para mim e brincou com meu colar— Tem pouca gente com uma mente tão, hãm, perspicaz aqui... é vamos deixar assim. Perspicaz. —Velkan concordou com uma expressão de lamentos que logo foi substituída por um sorriso maldoso.

—Bom, a gente vai indo, nos vemos no café, Carpe.

Assim eles se foram. Logo depois tomei um banho, satisfeita comigo mesma, vesti algo confortável, fui mais uma vez até a porta, antes de a concha soar e dei boa noite para Peg, que me lambeu e caminhou para a floresta onde Lika, a dríade esperava por ele, a laranjinha sorriu e acenou para mim e logo saiu correndo ao lado do pégaso.

Demorei um pouco para dormir, deitei em todas as camas e só consegui ficar realmente confortável quando vi Pegasus pela janela deitado em um pedaço de grama bem ali perto, Lika tinha uma redinha envolvendo os cabelos laranja, parecia ninar o eqüino, o que me deu vontade de sorrir.

Também tive um sonho bem estranho, com um deus.

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Eu estava em uma cozinha, perto da porta dos fundos, de pé na frente do balcão fazendo um sanduíche de manteiga de amendoim, uma mulher loira e magricela tinha um sorriso esticado e os olhos das vitimas daquele filme de  terror: “A Casa de Cera”, a mulher estranha fazia sanduíches compulsivamente, sussurrando algo sobre um tal de Luke voltar para o lanche. Seja quem fosse, eu não recomendaria voltar, na mesa sanduíches mofados e outros verdes se amontoavam em centenas pilhas, juntos com biscoitos queimados, propagandas estavam coladas na soleira de uma janela perto da pia, várias imagens de caduceus, fora que a estranha parecia pronta para arrancar meus olhos com os dentes.

—Ele vai voltar, Hermes! Eu sei que vai, estou fazendo seu lanche preferido, e também fiz mais biscoitinhos. —Sua voz era esganiçada, mas bem contente no total; um homem magro e alto atravessou a porta com os cabelos castanhos e a expressão agoniada e triste.

—May, me deixe falar...

NÃO! — sua expressão ficou seria de repente e eu tive vontade de correr, ela tinha uma faca na mão— Eu sei que ele vai voltar, eu sinto isso, não tente me convencer do contrario. Não vai conseguir, na-na-ni-na-não. —Lá estava sua expressão pavorosamente feliz outra vez, cantarolando a ultima parte.

Hermes suspirou e a abraçou pelas costas, enterrando o rosto em suas costas, o próprio deus parecia prestes a chorar, seus ombros tremiam um pouco, até que May se virou para ele e dei um sorriso quase amável, passando as pontas dos dedos ossudos em seu rosto.

—Ah, tenha fé, meu amor.

—Não há como ele voltar. Entenda isso, May. —Implorou segurando ela pelos ombros. Inclinei meu rosto para o lado, sentindo meu coração se apertar com aquela cena, estava claro que ele a amava e ela correspondia a tal sentimento, mas algo parecia bem errado, a falta desse Luke parecia arruinar tudo.

—Sim, há. Eu sei, sinto que há. Tenha fé Hermes. — Ele balançou a cabeça, os fios ondulados e castanhos sendo jogados para os lados, ter fé. Parecia demais para ele, quase como enfiar uma estaca em seu peito.

—Não, May, ele se foi. Por favor, aceite isso, para que não sofra. —Ela sorriu e o beijou levemente nos lábios, e tocou a ponta de seu nariz com o indicador, com um sorriso esperançoso de cortar o coração.

—Ah, meu querido, eu não sofro. Sei que nosso filho vai voltar para nós, vamos, tenha fé.

—Ele morreu, May.

NÃO, NÃO! Nosso Luke só foi comprar leite. —se virou para a janela, olhando para o pôr do sol lá fora, os olhos vagando melancólica e amorosamente. — Só isso, vai ver, ele vai voltar, ele adora pasta de amendoim. —Hermes parecia tão exausto de tentar convencer sua amada que seu filho tinha morrido, apenas assentiu e lhe beijou os cabelos, apertando gentilmente os ombros, se despediu dela afirmando que logo voltaria.

O segui para a sala, que era mais medonha que a cozinha cheia de comida apodrecida, varias velas estavam acesas e espelhos, muitos espelhos por todos os lugares, para onde eu olhava encontrava a mim mesma com uma expressão assustada e estranha. Hermes parou, pegando um retrato por alguns segundos e logo o largando no mesmo lugar, atravessando a porta.

Fiquei ali, me aproximei da foto. Era um garotinho, devia ter uns nove anos; sorria para câmera e os lindos olhos azuis brilhando um pouco na luz do dia, os cabelos loiros voando no vento, devia ser o tal Luke, me perguntei se ele tinha sumido tão novo ou se tinha acontecido algo depois, por que parecia realmente uma pena um garotinho fofo morrer tão novinho.

Estiquei meus dedos para tocar a fotografia, mas o mundo ao meu redor se desvaneceu, e percebi que estava sendo engolida pelo chão, não conseguia gritar, na real, não podia fazer muito mais do que espernear. Depois do que me pareceu meses, atravessei um teto cheio de pontas negras e com uma nevoa estranha, caindo percebi que um pouco ao longe um cachorro gigante de três cabeças se erguia com os caninos do tamanho de um poste amostra.

Isso aqui só podia ser o Mundo Inferior, quer dizer, eu me lembrava de um filme horrível que eu vira sobre os 12 trabalhos de Heracles e falava sobre um sobre o qual o herói teria que levar Cérbero, o cão que protege os portões do inferno para um rei estranho lá, mas ele ficou com medo quando soube que o tal conseguira trazer o totó gigante para o nosso mundo.

Enfim, quando finalmente cai com um estalo terrível no chão, estava em um campo com rios de lava entre outras coisas, havia pessoas sendo torturados por todos os lados, das formas mais diversas possíveis: vi um cara sendo enlaçado por pessoas invisíveis a cinco bois onde braços, pernas e pescoço eram amarrados, e logo os animais eras acoitados e corriam em direções diferentes, levanto dos pedaços consigo. Outros estavam sendo esticado como puxa-puxa em uma maquina horrenda, uma mulher estava sendo marcada a ferro como gado...

Havia varias pessoas ali, sendo torturadas de formas diferentes e bem piores, mas não acho que seja apropriado continuar. Coloquei-me de pé e olhei em volta, milhões de cenas horríveis com  varias pessoas e, bem no fim pensei ter visto uma cadeira elétrica com o nome “George W. Bush” nela, como reservado.

 Não sei se era realmente, mas se fosse, ficaria bem feliz; mas em um canto, cercado com uma grade de arame farpado, vi um rapaz sentado apertando as mãos contra os ouvidos, se protegendo os ouvidos de um homem estranho com uma espada que berrava a dois metros dele, a pele do garoto estava queimada e cheias de vergões e mais feridas eram abertas em sua pele clara.

—Pare, pare com isso! —Berrou ele, a voz fraca e rouca por estar chorando, corri até lá. E apertei minhas mãos contra a grade, sentindo meus dedos serem furados, apesar de não ligar muito, olhei para o chão e joguei uma pedra, a certando a cabeça do homem de cabelos castanhos que cambaleou e caiu no chão.

O garoto levantou os olhos, parecendo assustado.

—Hey! Você está bem?! —Gritei para ele, por cima dos gritos dos demais, o loiro olhou para mim, os olhos azuis ejetados de pânico e agradecimento.

—Quem é você? É mais um deles, não é?

—Eles? Quem diabos são eles? —Ele pareceu notar que eu falara a verdade, e correu na minha direção, as mãos machucadas atravessando o arame farpado e apertando meus dedos junto as seus, me assustei com aquela reação, e resetei meus músculos, sem desviar os olhos dos do garoto.

—Saia daqui, volte de onde tenha vindo. —Me mandou com um sorriso triste, senti meu peito se encher de pena.

—Não sem antes tirar você daí. —Peguei uma pedra afiada do chão e comecei cortar o arame, sem ligar para meus dedos, mas o loiro negou e atirou minha pedra longe, empurrando meu ombro.

—Não. Não vou sair daqui, vai antes que eles achem você. —Eu sabia que ele estava certo, do fundo do coração, eu sabia, mas ele não parecia o tipo de cara que devia estar ali, definitivamente não era para ele estar ali.

—Mas... você não devia estar aqui. —Disse com uma certeza que eu não sabia de onde vinha.

Um sorriso triste.

—Devia sim, agora vá. Tem que sair daqui agora. —Ao longe ouvi gritos de uma infantaria estranha, pareciam esqueletos se batendo em um saco de trigo. Uma lágrima estranha caiu dos meus olhos, assim como do dele.

—Mas... qual os eu nome?

Seu sorriso sumiu, e eu percebi uma cicatriz esbranquiçada debaixo do seu olho esquerdo, o rosto ficou frio e sôfrego.

—Luke Castellan.

Segundo depois vi uma espada metade bronze metade aço atravessar seu peito e um grito sair de sua garganta.

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Levantei de supetão, com um grito preso na minha garganta, meus dedos agarrados a meus lençóis, eu soava frio e não tinha ar em meus pulmões, uma das minhas mãos agarrou o pano da minha camisa, tentando sentir meu coração, ter certeza que ele ainda batia no peito.

Era de manhã, não devia ser mais de seis horas da manhã. Joguei meu lençol para o lado e coloquei meu pé mo chão de madeira corrida, a friagem matinal me quase me fez bem; olhei as pontas dos meus dedos de perto, estavam intactas como se nada tivesse acontecido, apesar de ainda poder sentir o arame rasgando minha pela e carne, e o pior, a imagem da espada atravessando corpo de Luke Castellan não em saia da mente, se repetiu como um disco de vinil furado.

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(http://www.polyvore.com/cgi/set?id=36780247&.locale=pt-br)

Tomei um banho frio e sai para o meu primeiro dia no Acampamento, varias pessoas já estavam acordadas, todos com cara de sono, a maioria resmungando, comecei a andar, seguindo a multidão para o refeitório, liguei meu Ipod, bocejando.

—Novata! —Ergui meus olhos vendo dois garotos idênticos pararem na minha frente, ambos com uma expressão sorrateira e élfica, joguei o aparelho do vão entre meus seios, assegurando que ele não fosse roubado.

—Olá. —Respondi, soltando um pigarro logo depois, tentando tirar o tom enjoado na minha voz, o mais alto ergueu um canto da boca para mim enquanto o outro estendeu a mão.

—Tarifa de chegada.

—Estão me roubando? —Alternando o olhar entre os dois.

—Não!... É mais como uma garantia, não vamos pegar tanto no seu pé. —Disse o garoto de mão estendida, levantei minha sobrancelha direita cruzando os braços no peito, era só o que me faltava dois garotos querendo me extorquir por estar num lugar onde eu não queria estar.

—Connor e Travis Stoll; tá ai duas pessoas que eu não queria ver hoje. —Com uma sincronia estranha até mesmo nos passos e nos movimentos das mãos, Valerie e Velkan se postaram em meus flancos, cruzando os braços no peito.

—Valerie e Velkan Stark. —Falaram juntos os garotos, balancei minha cabeça, ficando um pouco confusa.

—Deixem Sury Carpe em paz, ela é nossa protegida. —Afirmou Valerie dando um passo para frente, foi nesse momento que percebi que a gêmea tinha uma expressão mais feroz e agressivamente maliciosa que Velkan, seu pircing no nariz lhe dava um ar irritadiço.

O mais baixo dos Stoll se pôs na frente dela enquanto o outro fez um ligeiro beicinho para mim.

—Já está fazendo alianças, Stark? A garota ainda nem chegou ao Acampamento já está levando-a para o caminho errado?

—Cale-se Connor, só está com ciúmes, Sury é uma boa cartada na Caça a bandeira, que nos pegamos.

—Tem certeza que vai com eles, novata? —Indagou o outro que deduzi estupidamente ser Travis, olhei para meus novos amigos góticos, eles tinham me botado grosseiramente sobre suas asas, e por mim não tinha problema nenhum, olhei nos olhos de Travis e pisquei.

—Tenho.

Connor se virou para mim, os lábios torcidos.

—Já olhou bem para eles?

—E você já se olhou no espelho, Stoll? —Devolveu Velkan puxando meu Ipod do bolso, como se já fosse intimo, tentei não estranhar. Connor o ignorou e continuou me fitando, esperando sua resposta.

—Já, e gostei. Gosto de pessoas diferentes e estranhas, me sinto em casa.

—Agora dá o fora. —Mandou Valerie os enxotando, depois deu um sorriso largo para mim. Fomos conversando até o Refeitório enquanto eu ensinava ao irmão de Valle a como gravar no aparelho.

Ficamos em pé conversando, rindo antecipadamente até que cinco furacões atravessaram o pavilhão

Eu mato essa vadia! CARPE APERECE! — Todos explodiram em risadas, todos mesmo, até mesmo Dionísio, ou Sr. D gargalhava sem pudor algum, Quíron somente bufou e soltou um risinho. Filhos de Hermes começaram a gravar a cena, algumas paty deram gritinho e falaram como aquilo era horrivelmente punk, Guilherme que acabara de chegar, o rosto amassado de sono franziu as sobrancelhas para os cinco e pousou os olhos para mim e os Stark.

—Era isso que vocês estavam planejando?

Em meios aos meus risos, assenti.

—Ganhei meu dia com essa!

Os gêmeos continuaram rindo e assentiram.

Deixe-me explicar. Ontem a noite quando todo o chalé de Thanatos, — a morte— estavam para fora e eu meus cúmplices invadimos o local e trocamos todos os cremes, condicionadores, sabonetes líquidos, xampus por uma tinta rosa choque horrivelmente forte de todos os cinco que quebraram ontem.

Então lá estavam cinco filhos da Morte com cabelos pink, bufando em cólera.

Karen, a líder da gangue me enxergou, os olhos negros cintilando em fúria.

—Amei da repaginada no visual, Karen. De verdade. —Pisquei para a garota que deixou derramar a última gota de controla, voou em minha direção.

Gargalhando loucamente pulei para cima da mesa de Erís caindo no meio do salão e correndo em direção a mesa de Annabeth, os loiros tinham uma expressão entendia como se eu fosse a escoria de todo o mundo só por que resolvi dar o troco, imagino que ser tão esperto devia ser um saco, quer dizer, não poder fazer besteiras  na vida sem ter aquela vozinha irritante lhe dizendo que é certo.

Passei em volta da mesa de Atena e ziguezagueei nas mais próximas, ainda rindo e ouvindo a milhares de pragas de Karen que continuava a berrar atrás de mim, as mãos estendidas em garras, doida para me esganar até a morte ou até minha desgrudar do pescoço. Pulei sobre a mesa onde Nicolle estava, a garotinha me deu um tapinha rápido na costa, me saudando pela minha arte.

Vi Percy, Nico e Grover entrando no Refeitório, um sorriso maldoso surgiu em meus lábios, apertei o passo e senti Karen agarrar a barra da minah blusa, puxando-me.

—Agora eu peguei você, sua vaca! —Berrou e girou no próprio eixo duas vezes me levando juntos, me soltou e eu fui de fronte a um cheiro de uva, rebolei sobre a mesa levando a comigo; estalei no chão, respirei fundo e em segundos a dor sumiu, abri os olhos e encontrei o rosto de Púlox rindo abertamente, ele pescou para mim, com todo o charme, que não é pouco.

—Levanta! Lá vem ela! —Avisou a mim, se levantou e me puxou pelo braço me lançando para longe. Sorri e lhe dei um beijo na bochecha voltando a correr em direção aos três. Percy foi o primeiro a me ver, arregalou os olhos quando pulei em cima dele, ele caiu sentado e lhe dei um leve beijo na bochecha também, que ficou vermelho como um pimentão.

Karen pulou por cima de sua cabeça, com suas longas pernas de bambu.

Passei o braço no pescoço do garoto-bode jogando-o no caminho da filha de Thanatos que se chocaram, ambos caíram, mas ela era persistente, se levantou em um pulo e continuou atrás de mim. O ultimo foi o emo que estava parando perto da mesa de um bando de garotos pálidos como a neve com cabelos escuros e olhos como café quente. Passei por debaixo do seu braço direito e pressionei suas omoplatas, jogando de peito contra Karen que ficou vermelha e paralisada.

Pulei na mesa, saltando uma a uma até chegar a minha, onde os filhos de Erís e Hermes aplaudiam, me curvei formalmente e, surgida do nada, a garota de dreadlocks —que tinha escapado da vigilância de Guilherme e dos gêmeos Stark e alguns outros filhos da Discórdia—  me empurrou, o garoto que eu tinha quebrado no nariz me juntou pela gola da minha camisa me lançando contra uma coluna grega.

Me deu um soco no estomago e outro em meu queixo.

Cuspi um pouco de sangue e sorri, agarrando sua jaqueta e lhe dando uma joelhada da virilha, ouvi varias pessoas gemerem, como se tivessem sentido, cheguei perto os seu ouvido.

—Vai pro inferno. —Larguei e ele estalou no chão, se encolhendo em posição fetal, a garota de dread rangeu os dentes, mas se deteu, Karen pareceu de trás dela, e me segurou pela camisa, e eu continuava sorrindo, ergueu seu punho, pronta para me deixar com um olho roxo quando Quíron apareceu, batendo os cascos no chão de mármore.

—Basta! —Berrou, mas Karen não ouviu e lançou o punho na minha direção, mas abaixei-me, assim acabou quebrando os dedos na coluna atrás de mim.

—Ah! Minha mão! Ela quebrou meus dedos!

—Eu? Você que foi burra o bastante de dar um soco em uma coluna estupidamente evidente de mármore. —Ironizei.

—Calem-se as duas. —mandou Quíron, a voz forte, tirou a mão de Karen de mim. —Venham, para a Casa Grande.

—Mas... —ela começou.

—Mas nada senhorita Sallin, andem. Sr. D, queira me acompanhar.

—Argh, essa é a melhor coisa que acontece desde que vim para este lugar e você me acaba com a festa?

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Notas finais do capítulo

Perdão minahs flores, provras não pude encostar no PC direito, ams ai está, já deixarei o próximo capítulo pronto para postar, okey?
Perdão.
Beijos e cometem*-*
☺.☺
U