Dear Pegasus, escrita por DiraSantos


Capítulo 7
Limpo Velhas Armaduras..Doce,doce e Ferrado Futuro


Notas iniciais do capítulo

Espero que agrade
Boa leitura.



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Capítulo Seis: Limpo Velhas Armaduras e Troços de Guerra,

Doce, doce e Ferrado Futuro.


É culpa dela! Ela mexeu nas minhas coisas e colocou tinta no meu xampu! Foi ela! —Karen berrou para Quíron e Sr. D, balançando a mão enquanto uma garota filha de Apolo enfaixava a outra quebrada, já que eu recusara curá-la.

—Minha culpa? Você e seus irmãozinhos me quebraram ontem! —Sallin empinou o nariz.

—Tem provas disso?

—Tenho o dread que arranquei daquela garota,—olhei para Quíron— e Guilherme Lannister, Valerie e Velkan Stark podem testemunhar ao meu favor. —Disse, o rosto de Karen tomou um tom vermelho e me deu uma tapa forte em meu rosto, prendi minha respiração e encarei a filha da morte.

—Você deveria estar morta! Ou melhor, nem deveria ter nascido! Por culpa do medico de araque do seu pai Thanatos quase morreu, seu paizinho estava quebrando as regras do mundo! E você é a quebra dessa regra!

Minha raiva esfriou, e desviei os olhos para a janela sem dizer uma palavra, não por que fiquei intimidada ou por que me deprimi, mas por que era verdade, cada palavra que Karen falara era não era mais do que a pura verdade. Eu não devia estar aqui, devia morrido, não Blythe, ela poderia mudar tudo, eu sei que podia, faria os deuses gostarem dela, renunciaria a tudo para o bem estar de todos; mas eu não, eu era um pedra no sapato de todos.

—As Parcas têm um sentido para tudo, Karen, se Sury está entre nós ela tem seu lugar. —O tom do centauro era sombrio, como se ele falasse sério, como se eu realmente tivesse um papel nisso tudo.

Sallin arregalou os olhos para mim e depois para Quíron.

—A Profecia?

Um silêncio frio se instalou, Sr. D bocejou e subiu as escadas, entediado.

—Faça o quer quiser com elas, Quíron, eu irei dormir. —Assim sumiu escada a cima, olhei para meus pés, sentindo minha irritação voltar a correr em minhas veias.

—Que diabos é essa Profecia?

—Nada que deva saber agora. —A voz do centauro encerrou o assunto, era cordial mais definitiva, quer dizer, para uma garota normal que sabe quando parar.

Não devo saber? Tem haver co-mi-go, eu tenho que saber. —Objetei, levantando o olhar para ele, que brincava inquieto com as rodas de sua cadeira de rodas mágica, o que ainda me deixava perturbada, como diabos aquele dorso de cavalo branco gigantesco daria ali?

—Não tem que saber de droga nenhuma, cala a boca. Alias, por que não vai atrás de sua irmãzinha? —Disse Karen, rangi os dentes e não me segurei, lhe dei um soco no queixo e um chute no peito a fazendo derrubar um abajur e estalar no chão tentando achar os pulmões.

Levantei-me, colocando as mãos nos bolsos.

—Sury, você ainda será punida. —Disse ele, observando a filha de Apolo levar Karen para Enfermaria, arrastada. Fiquei mais contente comigo mesma

—É eu sei. O que eu tenho que fazer? — Quíron deu um leve sorriso e encostou toda a extensão das costas na cadeira, com uma mão no queixo, alisando a barba lustrosa.

—Você é muito parecida com seu pai. —comentou me olhando de cima abaixo— Tão inteligente quanto ele, mas acredito que, se me permite, muito mais impetuosa e nervosa que Asclépio. Seu pai era tranqüilo devo dizer, conseguia sempre manter a calma, por isso se tornou um Deus, combinado com seus grandes talentos.

—E seu ensinamento, claro. —Revirei os olhos.

—Ótimo, vão fazer a reunião da velha guarda? Por que a gente pode conversar mais tarde. —Ash e Quíron riram de mim, papai me jogou no sofá em um empurrão, se sentando ao meu lado, no braço do móvel, sorrindo abertamente para seu antigo mestre.

—Minha filha será punida, Quíron?

—Sim, Asclépio, creio que sim.

—E o que ela fez? —Indagou se virando para mim, tocando o roxo em meu queixo com o polegar, cheio de carinho, curando-o instantaneamente, assim como todas as outras dores e coisa do tipo, bufei.

—Dei o troco e um grupo de filhos de Thanatos.

Deu o troco? O que quer dizer, pequenina? —Meu primeiro impulso era de culpá-lo, o que de certa forma era verdade, mas também não era certo. Ash tinha os olhos verdes bem abertos para mim

—Eles pegaram por eu ser sua filha, um deles me chamou de... não lembro do que exatamente, mas lhe quebrei o nariz, então os outros quatro vieram para cima de mim, até que Lannister os espantou. —um sorriso maldoso— Então comecei a conversar com os filhos gêmeos de Erís, e como eles estão em guerra com os Stoll para ver quem manda melhor nas peças, aceitaram me ajudar.

Respirei fundo e o olhei nos olhos.

—Então invadimos o chalé deles jogamos tinta Pink em seus produtos de higiene, ela veio querer tirar a forra hoje, mas quem acabou levando foi ela. Claro que eu apanhei também.

—Você está comprando esta briga, Sury? —Assenti com veemência e bocejei.

—É pai, estou. Ela já começou mal, falou de... —lágrimas ameaçaram vir a meus olhos— Blythe.

O deus resetou.

—Querida, não acha que...

—Não. Não fala nada. Não me peça para ignorar, ninguém aqui conheceu Bly como eu conheci. Ninguém. Então, quem ousar falar o seu nome com má intenção, se depender de mim, terá que tentar falar dela sem a língua. —Ambos ficaram calados, mordi meu lábio inferior e apertei os olhos, tentando afastar as lembranças felizes que tivemos, até mesmo elas ma faziam mal.

Minha irmã... Eu devia ter ido, não ela. Blythe Carpe tinha tanto a oferecer...

Asclépio me puxou para seu peito morno, beijando o alto da minha cabeça. Por alguns segundos me aconcheguei ali, só o suficiente para conseguir me acalmar, me afastai assim que meu coração parou de arder, Quíron encontrou meu olhar com um sorriso antigo e reconfortante.

—Qual vai ser minha punição, Quíron? —Ele olhou para meu pai e depois para mim, com um sorriso matreiro.

—Vai ajudar Rachel a limpar o sótão.

Rachel? Quem é Rachel? —Escorregando pelo corrimão, uma garota ruiva de olhos verdes com varias sardas espalhados pelo rosto deu um sorriso gigantescamente amigável.

—Sou eu. E você deve ser a.... Ah Deuses, é você... —ela pareceu assustada, quase como se eu fosse algum tipo de monstro— Você é ela....

—Quem?

.

.

—Vê, é você. —Meu cérebro sobrecarregado entrou em curto ao colocar os olhos na tela. Era um desenho super detalhado, na verdade parecia quase uma fotografia; uma cidade grega em ruínas ao fundo, no céu escuro e negro raios pálidos cortavam o céu por trás do mesmo uma garota... de mim com a mão estendida para frente, estava suja e com meus jeans preferidos rasgados, vi Lannister de uma lado, lutava com espada e um escudo, um garoto de cabelos em um tom escuro, usava uma Alabarda defendendo minhas costa contra um homem com armadura grega completa.

Do chão a onde eu estendia a mão, um braço com uma espada de erguia, um calafrio cortou minhas costas, havia outros mortos pelos lados, quer dizer, muitos mortos. Mas, apesar de e tudo, o que mais eu estranhava, era um garoto de cabelos negros, abraçava minhas costas e a minha eu da pintura mal aprecia notá-lo, tinha o rosto vidrado na espada que se erguia.

Estiquei meu indicador.

—Que inferno é isso? Por que eu estou ai? Quem são os mortos? E o garoto que está me abraçando e... —senti um caroço e formar em minha garganta e a boca do meu estomago se contorcer— O que é aquilo que está saindo do chão?

—Mordecostas. — Todos se viraram para trás, Percy, Annabeth e Nico entravam no quarto da tal Rachel.

—Morde... o quê?

—Era o nome que Luke tinha dado a Foice de Cronos. —Explicou.

Luke.

Será que...? Olhei para meus pés, seria esse Luke o Luke Castellan dos meus sonhos? Meus olhos foram sugados pela espada brilhante da tela senti vontade de desmaiar, era a mesma dos meus sonhos, do homem que gritava com o loiro.

—Alguma Profecia?

Rachel balançou a cabeça e se jogou em sua cama, bocejando.

—Imagens diferentes, mas sempre são as mesmas coisas. Ela, Cro... Ele voltando, e esse garoto, sempre está com ela, sempre. —Quíron ergueu a sobrancelha para mim e logo para meu pai que segurava o queixo quadrado com a mão, se recusando a compartilhar sua divina e estúpida sabedoria.

Ash levantou os olhos para mim e deu um pequeno sorriso.

—Acha que sou sábio, minha pequena?

—Sério, sai da minha cabeça. —Reclamei, vagueando o olhar para a janela lá fora, sentindo meu rosto ficar quente.

—Quem ele é? —Bufei e encarei os olhos psicóticos de do Emo.

—Como é que eu vou saber?

—Ele está agarrado a você.

—Não, não está. —Neguei virando meu corpo para ele.

—Sim, está. — Assim aceitou meu desfio.

—Não.

—Sim.

—Não.

—Sim.

—Não, emo. Está vendo ele aqui, droga? —Seus lábios se apertaram em uma linha rígida, enquanto eu, no silêncio cantava minha vitoria.

—Não, Nico, ele não ninguém que você, eu ou Quíron conheça, é um meio-sangue que ainda irá aparecer por aqui.

Percy franziu o cenho e pegou a mão de Annabeth.

—Como sabe que ele não é daqui?

—Por que ele é filho de um dos Três Grandes.

Asclépio levantou uma sobrancelha e deu um passo para frente, ficando ao meu lado, encarando a garota Rachel, de repente muito interessado em nossa conversa.

—Um dos Três Grandes? Tem certeza disso, Oráculo? —A ruiva engoliu a seco a pergunta, vi os pêlos de seus braços se arrepiarem, como se meu pai inspirasse medo a ela.

—Eu...

—Asclépio, venha comigo. —Interrompeu Quíron com o rosto serio e inexpressivo, Ash desviou os olhos para ele, e franziu os lábios cheios rubros.

Papai voltou o olhar para mim e me beijou a testa, com as mãos macias e longas nos meus braços, me deu um sorriso paterno.

—Já vou indo, pequena Sury.

—É, percebi isso. Vai lá. —Ele sorriu, mostrando os dentes brancos e atravessou a porta, seguindo Quíron, enquanto o resto de nós continuou a olhar a tela desenhada a carvão, a ruiva se sentou em sua cama e me deu um sorriso leve.

—Relaxa.

—Há, eu estou relaxada, indiscutivelmente relaxada. Ainda não deu para notar? —Ironizei observando vários adolescentes correndo de um lado para o outro lá em baixo, sem querer conversar muito com ninguém, minha cabeça estava a mil: eu poderia mesmo trazer aquele cara de novo para cá? Quer dizer, ele estava morto.

—Profecias são assim mesmo. —Disse Percy, dei de ombros.

—Que seja, o que eu tenho que fazer?

—Bem, vamos para o sótão limpar as coisas lá em cima.

—Hum, e por que não vamos logo?

—Bem, por que temos mais um par levar conosco.

—Quem?

Nesse momento um garoto foi empurrado porta a dentro. Ele era um pouco mais alto que eu, tinha um sorriso irônico nos lábios e os olhos eram amendoados, estava com uma calça jeans suja e uma camiseta suja de terra e fuligem, com uma camisa xadrez por cima com um chapéu estilo Frank Sinatra negro.

—Eu!

—Killian, por que não é novidade você está aqui? —Indagou Annabeth, o garoto deu um sorriso gigantesco.

—Eu eu não sei, mas você aposto que é por que você, minha Annie Chase querida, é louca por mim. —Vi os braços e ombros de Percy ficarem rígidos e ele trincar os dentes, ela apertou a maço do namorado e o puxou para fora o mais rápido que pode, enquanto Killian ria compulsivamente.

—Você só vai parar com Percy lhe arrancar a cabeça, Miguel. —Advertiu Di Ângelo.

—Não, Nico. Pararei só quando perder a graça de atormentar a cabeça do grande Percy Jackson.

Um sorriso brotou em meus lábios.

Di Ângelo bufou e foi atrás dos amigos, até que ficamos eu, Rachel e Miguel Killian; a garota deu um sorriso para nos e foi na frente, gesticulando para que a seguíssemos, no caminho pegou alguns artigos de limpeza e seguiu as escadas, indo cada vez mais para cima. O sótão era o lugar mais bizarro e estranho que eu já chegara a ver.

Uma camada grossa de poeira cobria tudo, armaduras amassadas, cabeças de monstros em potes, pedaços de armas, do extremo esquerdo do lugar, algo como uma biblioteca de pergaminhos... e outras coisas mais estranhas ainda que eu não tenho idéia do que eram, Miguel passou por mim, e pegou um cubo de vidro com dentro duas cimitarras longas e meio verdes.

—Saca só isso aqui. As Cimitarras de Campe.

—Miguel! Deixe isso no lugar, vai que você quebra! —Ofendido, ele tirou o chapéu.

—Hey!

—Você atrai confusão garoto, só limpe e não quebre N-A-D-A. Pegue esse espanador e comesse bem longe dos Pergaminhos de Alexandria.

—Espera, os Pergaminhos de Alexandria estão aqui? Nesse sótão esquecido por Deus?

Rachel em olhou como se eu tivesse falado alguma idiotice.

—É, onde mais estariam. —Certo agora ela tinha falado uma grande idiotice.

—Ai devem estar as pesquisas primarias para entender o mundo, talvez algo que a ciência ainda não sabe, segredos do passado, sabe como isso ia contribuir para o mundo todo? E vocês mantêm esse tesouro pegando poeira nesse sótão escuro, longe da luz?

Miguel fez um bico engraçado.

—Ela está falando das pesquisas dos mortais.

—Ah! Bem, a maioria das coisas que os mortais sabem é só o que os deuses querem que eles vejam, mas boa parte do que você aprendeu lá fora, não vale de nada para uma meio-sangue.

—Que ótimo. Passei minha vida inteira para me formar em Historia e isso tudo não me serve de nada?

—Na verdade não.


Limpar o sótão da chamada casa grande, vamos dizer que me ensinou muita coisa. Enquanto Miguel fazia palhaçadas e espanava as estantes cheias de livros, Rachel em explicava como cada objeto fora para ali, tudo estava a ali, cada pequena coisa, tinha uma historia longa incrível e, bem, trágica, 90 por cento dos heróis que tinham sues troféus guardados ali, estavam mortos.

—Então existem muitos meios-sangues por ai. —Disse eu enquanto passava um pano em um elmo de javali que fora suada por Silena Beauregard, uma filha de Afrodite, ela tinha ajudado a matar um drakon na batalha contra um titã —que Rachel não quis em falar quem era— quando o chalé de Ares não estava presente.

—Não muitos, na verdade estão aparecendo mais agora, já que os Deuses menores têm seus chalés e podem reclamar seus filhos, como você e Killian. —Olhei para o garoto.

—Quem é filho?

—Momo.

—É a personificação do sarcasmo. Por isso que ele é assim. —Murmurou ela colocando uma espada retorcida em seu lugar.

—Bem, nem todos somos parecidos com nossos pais, eu devia ser bem mais doce amar Biologia, sendo que ela é uma das minhas piores matérias. —Rachel riu a assentiu. —Ham, Rachel, eu posso perguntar uma coisa?

—Fala.

—Você é mesmo o Oráculo?

—Não exatamente... o Oráculo de Delfos... Bem, você entende o conceito de almas, não é?

—Sim, claro. — Nos sentamos no chão, enquanto limpávamos um peitoril de armadura juntas.

—Ótimo, então sabe que eu tenho uma alma, o Oráculo de Delfos é uma entidade espiritual, mas precisa de um hospedeiro humano, fica melhor quando conseguimos ver através da Nevoa. Então eu sou o hospedeiro, sou a forma que o Oráculo tem para fazer suas Profecias.

—Então você não o controla?

—De jeito nenhum, só dividimos o mesmo espaço, e ele nem paga aluguel.


Se você nunca limpou um sótão cheio de coisas afiadas, venenosas e outras que não podem ser tocadas de forma errada se não podem ofender aos deuses, sinta-se uma pessoa muito sortuda, tudo bem? Meus braços e mãos estavam cheio de cortes leves, algumas hematomas roxos por outras batidas, fora um camada grossa de poeira que me cobria por inteiro, mas até que valeu a pena, estava tudo brilhando, e eu não tinha feito nada o dia inteiro e já eram quase 6 da tarde.

Miguel flexionou os braços para cima e eu ouvi vários estalos.

—Uau, essa deve ter doido bastante.

—É, vocês deixaram o trabalho pesado para mim. —Reclamou olhando para mim.

—Você tinha que ser cavalheiro e não nos deixar carregar peso. — Disse Rachel, rindo enquanto descia as escadas.

—É, mas não quer dizer que eu queria.

—E quem perguntou o que você queria? —Ele parou para em encarar, depois fez um beicinho e começou a se afastar balançando a cabeça parecendo magoado com minha nada sutil patada.

Corri até ele sorrindo e lhe abracei pela cintura.

—Foi mal!

—Essa vai deixar marca, valeu? —Levantei meu olhar e sorri para ele e Miguel fez o mesmo.

—Oh, deixa de ser dramático. Já pedi desculpas.

—Certo, aceito as desculpas, mas me diz seu nome.

—Sury Carpe, filha Asclépio.

—Hum, filha do medico.

—Mais ou menos isso.

Eu e Miguel saímos da Casa grande conversando; Killian era um garoto engraçado, doce até apesar de não saber a hora de parar com uma brincadeira, também tinha um senso de humor negro, via graça em tudo, e, graças a mãe eu acho, era tão sarcástico que era quase impossível saber quando falava serio e quando não.

—Então você curou mesmo Pegasus?

Perguntou enquanto caminhávamos pelos campos de morangos, dei de ombros e peguei um pequeno morango de arbusto, logo em sentei ali no chão e o filho de Momo fez o mesmo, ajeitando o chapéu na cabeça.

—É, estava indo para escola, quando os vi correndo atrás de Pegasus, e eu fui ajudar. No começo pensei que el fosse me pisotear e entraria em com a, mas no final nos demos muito bem.

—Muito bem mesmo. —Disse no mesmo momento senti o baforar de Peg na minha nuca.

—Oi Peg.

Ele bufou e se deitou em minhas costas, pousando a cabeça em meu colo.

—Ele ficou uma pilha atrás de você, Sury. —a dríade laranja apareceu ao meu lado saindo de dentro de uma nuvem verde com uma cesta de laranjas descascadas e cortas, prontas para meu estomago. Lika estendeu a cesta para Miguel,que sorriu e pegou algumas, ele as jogou para cima se as pegou com a boca uma por uma.

A laranjinha soltou um guincho e começou a bater palmas.

—Lika, esse é o Miguel.

—Oi. —Disse ela sorrindo abertamente, puxando os longos cabelos para frente, mas não antes de Pegasus tirar um grande pedaço deles.

—E ai?

—Miguel, o que aconteceu com você? Para parar no castigo? —Perguntei, me tocando que eu passara o dia com ele num tipo bem diferente de detenção e não sabia como ele fora para lá.

—Ele encheu o chalé de Atena de aranhas. —Viollet apareceu atrás dele, se jogando ao meu lado, fazendo uma videira nascer ali, jogando dois cachos de uva na cesta de Lika.

Miguel começou a rir.

—Foi demais! Cara todos aqueles egocêntricos nerds correndo daqueles bichinhos. Aracne, eu a amo!

—Desavenças entre Atena e Aracne, os filhos de Atena logo têm Aracnofobia. —Explicou Lika sorrindo para mim, Viollet estava rindo baixo.

—Quando vi aqueles CDFs correndo de um lado para o outro, ah, foi um dos momentos mais felizes a minha vida! —Riu Viollet.

—Sury! O que aconteceu?! —Ao longe Valerie e Velkan corriam até mim.

—Nada demais, ajudei a limpar o sótão. E eles, ainda estão com o cabelo rosa? —Velkan riu e assentiu mexendo um dos seus cinco brincos da orelha esquerda.

—Sim, tão pink quando um marca-texto das filhas de Afrodite.

Todos ali riram.

—Mais tem uma coisa. —Disse Valerie

—Hãm?

—Caça a Bandeira. Em nosso time temos: Ares, Dionísio, Momo, Harmonia, Erís, Métis, estávamos pensando se o Chalé de Asclépio não queria entrar no time. O jogo é amanhã.

—Contra quem? —Um sorriso apareceu no rosto de ambos, ao mesmo tempo, foi quando percebi que os gêmeos Stark eram mais assustadores do me aparteavam a primeira vista, agora, ao pôr-do-sol, vi os contornos das roupas negras e das correntes de ambos, os cabelos lisos espetados, e os olhos, grandes e amarelos e brilhantes.

—Hermes, Iris, Thanatos, Pluto, Hipnos e Nomos.

—Thanatos, é?

Eles sorriram e eu também.

—Vai ser um jogo interessante...

—Está dentro?

—Vamos acabar com eles amanhã.

—Aposto que Karen ficará bem feliz com isso. —Guilherme apareceu ali, com as grandes mãos nos bolsos da bermuda.

—E eu vou adorar.

No céu um raio seguido por um trovão.

Levantei os olhos para o céu cheio de estrelas, Zeus parecia ter grandes planos para mim amanhã.

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Notas finais do capítulo

Demorei a postar, meus anjos. Mas estava com muita coisa na cabeça. Mas espero que gostem.
E também queria pedir desculpas pela minah demora em responder os reviews.
Comentem, se tiverem alguma sugestão ou alguam reclmação, por favor me digão.
Beijos