Digimon Beta - E o Hexágono do Mal escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 47
Como Tudo Começou - Parte 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/15763/chapter/47

Levi finalmente havia encontrado João, Verônica, Carlos, Lúcia e Davi e, mesmo com a ausência do Rafael, estava disposto a contar tudo o que havia acontecido consigo assim que Devimon o mandou, por engano, para o castelo que serve como base para o Hexágono do Mal.

Após fugir do ditador de grandes garras negras que por pouco não o flagrou observando atrás de uma porta, o domador de pele negra e sua digimon raposa haviam encontrado uma escada que dava acesso ao subterrâneo do castelo e encontrado o deus-digimon preso em uma jaula. O pequeno digimon chamado Culumon começou a lhes contar como a ditadura havia se instaurado no Mundo Digital e como ele havia criado os digivices, selecionado os digimons e escolhido cada um dos domadores.

Culumon e Piccolomon, seu conselheiro, estavam reunidos em um enorme salão oval quando tomam conhecimento da invasão dos ditadores em seu castelo, e resolvem que havia chegado a hora de escolher os humanos e os digimon que lutariam juntos a fim de barrar o avanço dos digimons do mal. O deus-digimon havia selecionado quinze humanos e Piccolomon selecionou quinze digimons quando um dos arcanjos responsáveis pela guarda do castelo entra abruptamente no salão.

O anjo de quatro pares de asas e capacete roxo se aproxima do deus-digimon e toca o joelho direito no chão, curvando-se em sinal de respeito.

– Mestre Culumon. Todos os arcanjos estão sendo destruídos pelos digimons do tipo vírus que se intitulam como Hexágono do Mal. Creio que não teremos muito tempo a partir de agora.

Preocupado, Culumon nada responde e faz como antes, passa a levitar de olhos fechados com o triangulo vermelho em sua testa brilhando, e abre um portal para o Mundo Real, enviando os digivices.

– Holyangemon, vá lá fora e tente impedir que eles entrem! – ordena Piccolomon enquanto girava seu bastão e abria uma das janelas do salão usando sua magia.

Logo após, os digimons que estavam dentro das esferas de energia levitam para fora do castelo e são espalhados pelo Mundo Digital.

O digimon arcanjo rapidamente sai do salão pela porta que entrou.

– Você enviou somente quinze digivices para o mundo dos humanos? – questiona Levi ao lado da Renamon - E porque somos vinte e um domadores?

– Logo após criar os quinze digivices, culú, eu criei mais seis com uma única diferença em relação aos demais: Com esses digivices, os digimons ligados a eles conseguiriam atingir o nível Extremo de evolução.

Verônica, João, Carlos, Lúcia, Davi e Antônio, acompanhados dos seus digimons, ouviam atentamente a história contada pelo Levi.

A domadora de cabelos castanhos interrompe-o:

– Quer dizer que Culumon, o deus-digimon, juntamente com seu conselheiro Piccolomon, criou quinze digivices e logo depois criou mais seis, e que somente esses seis é que podem atingir o nível mais alto de evolução?

– Exato! Segundo Culumon, os seis últimos digivices que ele criou foram os mais difíceis de enviar para o Mundo Real.

Piccolomon gira seu bastão e Plotmon, Palmon, Gotsumon, Betamon, Terriermon e Gabumon surgem desacordados e flutuando dentro de esferas de energia.

O digimon conselheiro percebe que Culumon gastara muita energia para criar todos os digivices e manda-los através de um portal para o Mundo Real.

Ao tocar o chão e abrir os olhos, o deus-digimon sente-se tonto e é amparado pelo seu conselheiro.

Digivices de cores diferentes flutuavam sobre cada digimon. Sendo essas cores, respectivamente: Amarelo, verde, roxo, preto, azul e vermelho.

– Você não pode se esgotar dessa maneira, mestre Culumon. Já havíamos selecionados quinze humanos e digimons. Por que você insistiu em criar mais seis duplas?

– Eu não teria energia suficiente para produzir quinze digivices capazes de levar os digimons ao nível Extremo, culú. Por isso criei mais seis com essa habilidade.

A porta principal do salão é derrubada. Beelzebumon entra acompanhado pelos demais ditadores e carregando o Holyangemon preso pelas asas.

– Este aqui é o último!

O ditador de três olhos e que usa roupas de couro joga o arcanjo contra o chão.

– Mestre Culumon, me perdoe! – suplica desesperado o arcanjo de capacete roxo - Não fui capaz de cumprir tua ordem.

– Cale a boca!

O ditador que usa roupa de motoqueiro saca sua arma presa às costas e dispara um tiro certeiro na cabeça do Holyangemon, que é destruído sem ao menos ter chance de defesa.

– Desista Culumon - diz pacientemente o digimon bobo da corte - Seu reinado acabou!

Piccolomon se coloca em posição de ataque na frente do Culumon.

Atrás do deus-digimon estavam os seis digimons desacordados envoltos cada um por uma esfera de energia.

Os ditadores formam um semicírculo a frente do pequeno digimon redondo que empunha uma lança.

– Acha mesmo que pode fazer alguma coisa para nos impedir, Piccolomon? – diz Blackwargreymon sorrindo entre o Piedmon e o Devimon.

O digimon conselheiro, que é do nível Perfeito, cria um escudo em volta do Culumon.

– Sabemos da sua intenção, Culumon – diz o ditador vampiro entre o Beelzebumon e o Skullsatamon - Não vamos permitir que envie esses digivices para o Mundo Real. Asa Espantosa.

– Cajado de Ossos – o digimon esqueleto aponta o seu cajado na direção do Piccolomon e do cristal amarelo em sua extremidade lança um raio de energia negra.

– Mestre Culumon, envie esses digimons para o Mundo Real! – grita o pequeno digimon rosa girando seu bastão e criando um enorme escudo de energia, repelindo as técnicas conjuradas por dois dos ditadores.

– Eu não posso fazer isso, culú! Os demais humanos não poderão saber sobre a existência dos digimons. Isso criaria um interesse que seria fatal para a existência do nosso mundo.

– Entendo sua precaução, mas nós não temos alternativa! Não resistirei por muito tempo.

O deus-digimon, usando as últimas energias que lhe restavam, abre um portal e envia primeiramente, Plotmon, Palmon, Gotsumon e os respectivos digivices. Quando Culumon iria enviar os digimons restantes, os demais ditadores combinam suas técnicas e destroem com facilidade o escudo criado por Piccolomon. Com o impacto da explosão, pequeno digimon é lançado por cima dos digimons Novatos restantes e do Culumon contra a parede ao fundo.

O pequeno digimon branco que carrega um triangulo vermelho na testa se desconcentra e fecha o portal.

– PICCOLOMON!

O digimon rosa se levanta do chão com dificuldade e pega sua pequena lança.

– Não se preocupe comigo, mestre! Envie os digimons para o Mundo Real.

– Isso eu não irei permitir! – brada o ditador vampiro correndo na direção do deus-digimon com seu “Chicote Sangrento” em uma das mãos.

O digimon conselheiro voa e sem muito se aproximar, dispara:

– Bomba de Bytes.

Piccolomon gira sua lança e aponta para o ditador vampiro, que é atingido por uma esfera de metal e é lançado contra Beelzebumon e Skullsatamon.

Os ditadores caem no chão.

– Desgraçado! – grita Vamdemon se levantando com a mão sobre o ombro. Perdia muitos dados pela ferida.

– Skullsatamon, acabe com o Piccolomon e tome muito cuidado com essa técnica! – adverte o ditador de jaqueta de couro - Ela é um poderoso antivírus.

– Tome cuidado para não atingir o Culumon! – orienta o ditador bobo da corte – Ele é ligado a tudo isso. Se ele morrer, nós morreremos.

– Cale-se – grita o ditador esqueleto – Eu sei o que devo fazer.

– Então, boa sorte! – sorri.

Skullsatamon voa na direção do Piccolomon e uma enorme batalha se inicia entre os dois digimons do nível Perfeito.

Nesse meio tempo, Devimon caminha até as esferas de energia e os digivices. Culumon, percebendo a aproximação do ditador, atrai para si o digivice negro e o aponta para o Betamon, que é absorvido pelo aparelho. Em seguida, o deus-digimon cria um pequeno portal sobre o digivice e o envia para o Mundo Real.

Skullsatamon consegue atingir um chute no pequeno Piccolomon, que novamente se esbarra contra a parede e, dessa vez, as esferas de energia que envolvia os digimons e o próprio Culumon, se desfazem. Os digivices e os digimons, que levitavam desacordados a pouco mais de trinta centímetros do chão, caem.

Terriermon acaba acordando com o pequeno impacto da queda e vê Culumon correr em sua direção.

– Mestre Culumon... – balbucia o pequeno digimon, que é um pouco mais alto que o deus-digimon.

Culumon abre um portal e envia o digivice azul por ele.

– Terriermon, entre nesse portal e procure por um humano chamado Carlos!

O digimon de grandes orelhas olha em volta e percebe a presença dos ditadores.

– Eu quero ficar e lutar com você! Não posso te deixar só.

– FAÇA O QUE EU ESTOU MANDANDO!

Terriermon se assusta com o grito do pequeno Culumon. A situação estava fora de controle e o deus-digimon o olhava com os olhos marejados. Mesmo querendo lutar, Terriermon acata a ordem do digimon branco de orelhas abertas como um leque com extremidade roxa, e corre na direção do portal. Instantes antes de poder cruzar a passagem pela qual Culumon havia mandado o digivice de cor azul, Devimon se materializa na frente do portal e chuta o pequeno digimon, que cai de cabeça no chão e desmaia. O deus-digimon rapidamente fecha o portal que estava atrás do ditador e cria outro embaixo do Terriermon, que e absorvido instantaneamente.

Culumon olha para o digivice vermelho e o atrai para si. Devimon, então, estica seu braço e segura o aparelho em pleno ar com sua gigantesca mão.

– Este daqui ficará sobre o meu poder!

O ditador demônio aponta o digivice na direção do Gabumon, que permanecia desacordado, e o absorve.

Devimon olha para o aparelho e sorri.

Piccolomon, que seguia lutando contra o ditador esqueleto, ao vê a cena se desespera e voa na direção do Devimon.

– Devolva o digivice!

Devimon apenas olha o pequeno digimon rosa se aproximar, quando dois tiros atingem o Piccolomon pelas costas, destruindo-o.

Culumon sente o chão desaparecer dos seus pés. Não era possível que Piccolomon pudesse ter sido destruído tão rapidamente. Não havia mais nada a se fazer. Os ditadores haviam capturado um dos digivices juntamente ao digimon capaz de atingir a Extremidade.

A sorte estava lançada.

O pequeno digimon cai de joelhos no chão e chora copiosamente.

– Vocês não poderiam ter destruído Piccolomon!

– Chega de chororô, Culumon! – diz Beelzebumon se aproximando ainda com as espingardas em punho – Você está sozinho! Não têm aliados e muito menos arcanjos que possam te proteger. O Mundo Digital agora nos pertence.

– Vocês não irão durar muito tempo, culú. Preparei vinte e um digimons e humanos que serão capazes de acabar com cada um de vocês e dos seus seguidores.

– Quem foi que te disse que os humanos possuem habilidades semelhantes a nossa? – questiona Piedmon segurando o riso – Humanos são lixos! Merecem ser nossos eternos escravos! E seu exército de digimons no nível Novato nada poderá fazer para nos destruir.

Todos os digimons gargalham ao redor do pequeno deus-digimon, que apenas observava o plano dos digimons do mal, agora denominados Hexágono do Mal, se realizar.

O digimon bobo da corte olha para Culumon e estala seus dedos. Uma pequena jaula surge ao redor do pequeno digimon branco, que agora estava acorrentado pelas pernas e braços às grades.

As orelhas do digimon sagrado encolhem, reduzindo significativamente de tamanho, e ele acaba desmaiando.

Os digivices e os digimons vagam pela rede mundial de computadores. Aos poucos eles conseguiam se libertar e ir em direção aos seus respectivos donos. Lúcia recebe seu digivice pela tela do computador, logo em seguida, uma mensagem sem destinatário aparece na caixa postal do seu e-mail: era o Arquivo Digimon.

João e os demais estavam impressionados com cada palavra dita pelo Levi. Tudo aquilo colocava uma grande responsabilidade sobre os seis domadores.

– Quer dizer que os seis domadores somos nós: Verônica, Carlos, Lúcia, Davi, Rafael e eu?

– Exatamente. São vocês!

– Isso que Culumon contou para Levi também explica o fato de Rafael ter sido controlado pelo Devimon – completa Antônio - Nessa confusão toda, Devimon conseguiu pegar o Gabumon e o digivice do Rafael.

– Rafael foi o domador que mais me causou preocupação – prossegue Culumon com suas explicações ao Levi e Renamon - Devimon conseguiu encher o coração dele de trevas, aproveitando o sentimento não correspondido pela Verônica.

Alguns meses após conquistar o poder do Mundo Digital e aprisionar Culumon no porão do seu próprio castelo, os seis digimons malignos pensam numa maneira de impedir a chegada dos Domadores Betas.

– Senhores, esses seis domadores poderão nos causar grandes transtornos futuramente – diz Beelzebumon.

– Temos que achar uma maneira de impedir a chegada deles ao nosso mundo, – pontua Piedmon - haja vista que alguns humanos já se encontram em nosso mundo.

O ditador demônio a todo o momento olhava para o digivice vermelho em suas mãos.

– Por que você olha tanto para esse digivice? – questiona Skullsatamon.

– Esse digivice pertence a um dos Domadores Betas e ele pode nos ser muito útil. Estive pensando em ir ao Mundo Real e dominar o dono desse aparelho. Assim, se o colocarmos contra os outros Domadores Betas, eles se destruirão e não precisaremos mais nos preocupar com nada. Nenhuns dos outros domadores estarão à altura do nosso poder.

Depois da aprovação de todos os ditadores, o digimon demônio vai até o Mundo Real procurar pelo domador do Gabumon. Devimon voa pela cidade portal e o digivice começa a emitir um som, ele observa o seu visor e vê que o aparelho indicava, através de uma foto e do nome, o João e a Verônica, que caminhavam pela rua, à noite, logo após o aniversário do Rafael.

– Dois dos Domadores Betas... Seria fácil destruí-los agora, mas tornarei esse jogo mais interessante.

Devimon continua voando até chegar ao local da festa do Rafael. Lá ele fica observando todas as pessoas até que finalmente localiza o domador do Gabumon, que se despedia de todos os convidados antes de entrar no carro junto com sua mãe e seu padrasto.

Chegando em casa, Rafael vai direto para o quarto e se tranca. Estava com muita raiva do João e da Verônica.

– Eles vão ter que me explicar essa história direito. Eu quero saber de tudo nos mínimos detalhes.

Devimon atravessa as paredes da casa, se aproximando do garoto. Rafael se assusta com a aparência demoníaca do digimon que sorria.

– Calma Rafael. Estou aqui para responder várias das suas perguntas.

– Você é um dos monstros que andam aparecendo aqui em Salvador?

– Monstro não seria o termo correto. Os “monstros” que andam aparecendo aqui pertencem ao meu mundo, e sua cidade tem uma ligação direta com esse mundo. É como se o muro que dividisse os dois territórios estivesse com uma fissura exatamente sobre a sua cidade.

– Que mundo é esse? Você é de outro planeta?

– Não... Eu pertenço a um mundo paralelo e no momento certo você saberá de tudo. Os monstros que andam causando pânico pela sua cidade são atraídos por isso aqui.

O ditador mostra o digivice ao Rafael e antes que o jovem pudesse pegar o aparelho, Devimon o guarda.

– Eu ando observando as atitudes dos seus amigos, o João e a Verônica. Percebi que eles escondem um segredo de você. Eles possuem digimons, os monstros aos quais você se refere.

– Desgraçados! – o garoto loiro soca a parede - Não me contaram nada! Mentiram quando eu perguntei sobre a serpente que eu vi. Eles pensam que eu sou algum pobre coitado? Eu tenho dinheiro, muito dinheiro e posso acabar com a vida deles.

– Rafael, você quer ter um digimon? Quer se tornar um domador?

– Quero! Se for para ser melhor que o João, eu aceito.

O ditador sorri e envolve o digivice vermelho com energia maligna.

– Vou lhe presentear com este digivice.

Devimon ergue o braço na direção do Rafael e antes que ele pudesse pegar o digivice, o digimon lhe adverte:

– Ele será seu com uma única condição.

– O que?

– Que você destrua o João e a Verônica. Eles são um problema tanto para mim quanto para você.

O garoto loiro pega o digivice em suas mãos e a energia negra que envolvia o aparelho se apodera da sua alma e de sua racionalidade.

– Por isso, Levi, que eu sempre me preocupei com o Rafael. Mas agora vejo que ele conseguiu superar as trevas e que, com o fim do Devimon, ele se libertou de uma vez por todas, culú. Levi, preciso que você encontre e reúna os seis Domadores Betas. Somente eles é que podem destruir o Hexágono do Mal.

– Pode deixar Culumon, mas antes eu irei te libertar.

– Não perca seu tempo, culú! Eles nunca me farão mal! Eles sabem que se alguma coisa acontecer comigo, o Mundo Digital será destruído. Agora vocês precisam ir!

O garoto negro e sua digimon sobem a escada correndo. Precisava fazer o que lhe foi ordenado o mais rápido possível.

Chegando ao andar superior, ao abrir a porta que dá acesso ao corredor principal o domador encontra Blackwargreymon.

– Eu tinha absoluta certeza de que estávamos sendo observados!

– Então, Renamon e eu saímos correndo do castelo e descobrimos que ele está construído sobre uma ilha flutuante. Blackwargreymon nos atacou e tivemos que nos jogar para tentar sobreviver. Renamon estava esgotava e mesmo assim, conseguiu evoluir para seu nível Perfeito e me protegeu da queda. Aí, quando estávamos boiando no mar, eu vi o Kabuterimon do Will voando e consegui chamar a atenção deles. Eles nos deixaram em uma cidade e ficaram nos protegendo até que a Renamon recuperasse a consciência pudéssemos sair atrás de vocês.

– Ufa! Que história! – diz a domadora negra num misto de alívio e preocupação

– Então nos seis somos os Domadores Betas?

– Exato! Pelo que entendi os quinze domadores restantes farão um trabalho de meio de campo, enquanto vocês são os responsáveis por marcarem o gol.

– Gostei da metáfora! – diz o domador ruivo sorrindo.

– Culumon não disse nada sobre o Arquivo Digimon, Levi? – questiona a domadora negra.

– Nada!

Skullsatamon surge na frente deles assustando-os.

–Ai que bicho feio e fedido! – grita Lúcia levando a mão ao nariz.

– Pessoal, esse é o Skullsatamon. Um dos ditadores – informa Levi sem fazer alarde.

João pega seu digivice e recolhe informações sobre o ditador.

Skullsatamon, um digimon no nível Perfeito. Esse digimon demônio possui uma aparência horripilante e um forte cheiro de enxofre. É muito perverso e faz seus inimigos sofrerem até a morte. Sua técnica é o “Cajado de Ossos”.

Os sete digimons presentes tomam a frente dos humanos, preparando-se para o início de mais uma batalha.

– Ele é um Perfeito! Estão todos prontos?

Verônica, Carlos, Davi, Lúcia, Levi e Antônio pegam seus digivices.

– Vamos acabar com mais esse ditador! – diz João acompanhando seus colegas no movimento.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Digimon Beta - E o Hexágono do Mal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.