Digimon Beta - E o Hexágono do Mal escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 46
Como Tudo Começou - Parte 1




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Leo, Fernanda, Blaze e Igor batalhavam contra um digimon cyborg no nível Perfeito, conhecido como Andromon. Monochromon, Growmon e Dobermon haviam sido derrotados pelo oponente e quando Solarmon se preparava para entrar no campo de batalha, uma voz a interrompe:

– Seu oponente está aqui, Andromon.

Rafael surge por uma esquina montado nas costas do Garurumon.

Andromon rapidamente acessa o seu banco de dados e descobre que o domador que acabou de chegar à cidade é um dos Domadores Betas.

– Então você é um dos Domadores Beta? O primeiro a morrer será você!

Andromon avança a toda velocidade na direção do domador loiro e do seu digimon lobo. Rafael desce das costas do Garurumon, que parte para a batalha.

– Rajada Uivante.

O digimon cyborg cruza os braços na altura da cabeça e se defende da técnica.

– Lâmina Espiral.

O ataque atinge o digimon lobo de listras azuis, explodindo.

Andromon corre na direção do Garurumon e lhe aplica vários socos.

Rafael se aproxima dos outros domadores.

– Vocês estão bem?

– Estamos sim! Valeu pela ajuda – agradece o garoto de cabelo preto e olhos azuis.

– Obrigada, Rafael!

O garoto de músculos definidos olha para a Fernanda e sorri.

– Rafael, - chama Igor - o Garurumon!

O domador recém-chegado olha para a batalha e vê Andromon prestes a dar o golpe final no seu digimon lobo.

– Garurumon. Evolua para a Perfeição!

Rapidamente o digimon é envolto pelo casulo de luz e segundos depois, o digimon lobo bípede que usa um soco inglês na pata direita superior, além da calça jeans rasgada e das diversas ataduras envolvendo as demais patas, surge no campo de batalha.

Weregarurumon segura o braço do Andromon antes que ele pudesse lhe atacar. Andromon tenta a todo o custo se livrar do rival, mas é surpreendido por um chute do digimon lobo lutador, que o joga contra um Saloon. Weregarurumon avança no cyborg, que ainda se levantava, e os dois digimons do nível Perfeito lutam de maneira habilidosa, trocando socos e chutes de mesma intensidade, impressionando todos os domadores.

– Eles lutam de maneira párea – pontua Blaze admirado – Dá gosto de ver uma batalha assim.

O lobo lutador passa uma rasteira no Andromon, derrubando-o, e segue com várias cambalhotas para trás, se afastando do inimigo.

– Garras de Lobo!

A técnica do digimon do Rafael é desviada pelo Andromon, que se levanta e contra-ataca.

– Míssil Metralhadora.

– Chute Garuru.

Weregarurumon consegue desviar os mísseis do Andromon, fazendo com que eles retornassem ao cyborg. O digimon lobo lutador aproveita a distração do Andromon, corre, ficando atrás do digimon, e o ataca com suas “Garras de Lobo”. Andromon é atingido pelas costas, se desconcentra e resolve atacar Weregarurumon, esquecendo-se que seus mísseis estavam indo em sua direção.

Andromon é destruído pela própria técnica.

O digimon de Rafael retorna ao nível Adulto.

Garurumon se aproxima do seu domador, que monta em suas costas.

– Já vai? – questiona Fernanda.

– Sim. Por quê?

– Por nada. Obrigada pela ajuda!

– Eu é que sou eternamente grato a você!

O garoto loiro pisca o olho para a domadora, que sorri.

– Até breve! – finaliza.

Garurumon segue correndo, com o seu domador nas costas, e desaparece pela mesma esquina que surgiu.

Igor se aproxima da Fernanda, que olhava distraída para direção que Rafael havia tomado, e diz:

– Sinto cheiro de libertinagem!

– Ai, moleque! – grita a garota de vestido vermelho com suas sandálias nas mãos – Como você é podre! Seu doente!

Blaze e Leo caem na risada.

Antônio e Levi continuam andando pela trilha até que ao olharem para o lado avistam o João e a Verônica.

– Antônio olha lá: João e Verônica!

– Então vamos até eles antes que a gente os perca de vista.

Antônio e Levi, acompanhados de seus parceiros digimons, correm em direção ao casal aos gritos.

João, Verônica, Betamon e Plotmon se assustam com os insistentes chamados até perceberem que se tratava de dois dos domadores.

– O que aconteceu? – questiona a garota de estatura baixa.

– Vocês não sabem o quanto eu procurei por vocês. – diz o domador negro e magro ofegante – Faz doze dias que ando por aí atrás de vocês. Tenho algo de extrema importância para dizer!

– O que foi Levi. Alguns dos meus amigos foram destruídos?

– Não é isso, não! Calma que eu já, já vou explicar.

– A história é bem sinistra, galera! – pontua o domador forte - Eu não queria estar na pele de vocês...

– Vixe Levi. Você acabou de se meter em uma confusão! – diz Verônica sorrindo – João é daqueles curiosos de dar raiva.

– Ainda bem que você disse isso, minha pequenina! Assim me poupa o trabalho de ter que ficar cobrando-o de falar logo o que ele descobriu.

– Vocês namoram? – questiona Antônio.

– Sim! – responde a garota irradiando felicidade.

– Essa sua cara não é só por causa desse tal de namoro não – interfere o digimon besouro azul – Tem algo a mais nessa felicidade toda...

– Para de indiscrição Koka! – grita seu domador prendendo-o pelo pescoço com seu braço e dando-lhe leves socos na cabeça.

– Vamos, Levi! – grita João impedindo que a conversa tomasse outro rumo – Diz logo!

Antes que Levi pudesse começar a falar, um grito interrompe o silêncio:

– BETAMON!

Ao olharem para o lado, pela mesma trilha que Verônica e João haviam tomado, surge no horizonte Carlos, com o Terriermon de pé sobre sua cabeça, Lúcia e Davi, sendo seguidos pelo Gotsumon e pela Palmon.

– Ai meu ouvido, Terriermon! – grita o domador de óculos colocando a mão sobre uma das orelhas.

– Olha lá, Carlos! É o Betamon e a Plotmon!

Carlos, Davi e Lúcia olham atentamente mais para frente e percebem que seus amigos conversavam com Levi e Antônio.

– João! Verônica! – grita Lúcia acenando.

Os três domadores e seus digimons correm até os demais e ambos os grupos se abraçam. Estavam felizes com o reencontro após tantos dias separados pelo Mundo Digital. E tudo isso graças ao Devimon.

Em meio a tantas novidades e perguntas, o domador de boné xadrez se lembra de algo que Levi iria lhe contar.

– Levi pode nos contar!

– Ah, sim! É até bom que os cinco estejam reunidos, até por que tem haver com cada um de vocês...

– Cadê Rafael? – questiona Antônio – Vocês não o encontraram?

– Eu o encontrei – responde João – Mas ele não quis vir comigo. Disse que preferia viajar sozinho. Anda Levi. Diz logo que raio de descoberta é essa.

– Eu tive acesso a informações muito importantes. Tudo começou quando Devimon no separou. Sem querer ele acabou me mandando para o último lugar do Mundo Digital onde ele deveria ter mandado algum domador.

Levi acorda em um gramado verde, próximo a um imenso muro de pedras. Ele acorda sua digimon, que também dormia.

– Onde será que estamos?

– Não sei dizer, Levi! Temos que ficar atentos. Devimon pode ter planejado alguma armadilha.

Domador e digimon seguem caminhando na tentativa de reconhecer o local. Alguns digimons redondos, negros, com asas, pequenas garras e aparência que lembra um morcego, faziam a segurança do enorme portão de ferro que permitia a entrada para o lado de dentro da enorme muralha. Levi rastreia informações sobre o pequeno digimon.

Picodevimon, um digimon no nível Novato. Esse morcego das trevas adora causar intrigas e tem um veneno muito poderoso. Sua técnica é o “Pico Dardos”.

– Quer que eu os destrua?

– Melhor não, Renamon – cochicha o domador – Vamos ser discretos. Se eles estão de guarda, pode ser que esse lugar seja de grande importância para os ditadores.

Levi pega uma pequena pedra do chão e atira no Picodevimon que estava mais longe. O digimon atingido parte para cima do colega e uma pequena confusão entre eles se inicia. Com a distração dos pequenos digimons, Levi e Renamon aproveitam e entram pelo portão entreaberto.

Na parte interna da grande muralha havia um imponente castelo todo feito de pedras e mais Picodevimons fazendo a ronda próximo a portas e janelas.

Domador e digimon se escondem atrás de alguns arbustos.

– Renamon, será que é aqui à base do Hexágono do Mal?

– Tudo indica que sim. Vamos investigar para ter certeza.

Levi e Renamon, disfarçadamente, saem detrás dos arbustos e conseguem entrar nas dependências do castelo.

Assim que entram no local, o domador e a digimon percebem que no hall principal havia uma enorme escada que dava acesso a dois corredores no primeiro andar, sendo que no térreo também havia dois corredores dispostos igualmente. A dupla sobe as escadas e seguem por uma espécie de mezanino até a entrada do corredor à esquerda. O local é inteiramente feito de pedras e iluminados por tochas presas à parede. Ao passarem em frente de uma das portas, várias vozes atraem a atenção da dupla, que se aproxima lentamente para espionar pela fresta.

Ao olhar, Levi percebe que do lado de dentro daquela porta havia um enorme salão de paredes inteiramente feitas de pedra. Uma gigantesca mesa de madeira com dois castiçais em seu centro e dispostos ao seu redor seis tronos do mesmo material e completamente idênticos entre si estava no centro do salão. Sentado em um dos tronos ao redor dessa mesa, estava o ditador vampiro.

Após ver Devimon se dissolver em dados na frente do Angemon e da Angewomon, Vamdemon pega um controle sobre a mesa e fecha a janela que lhe permitia visualizar todo o Mundo Digital.

– Como previ, Devimon retornou a condição de dados – sorri – Agora chegou a minha vez de acabar com esses domadores.

Os demais ditadores chegam ao local por outra porta.

– Devimon subestimou os humanos e seus digimons – diz o ditador bobo da corte sentando em uma das extremidades da mesa.

– Ele era um fraco! - brada o digimon cadavérico se sentando na frente do digimon vampiro com o dedo em riste - Nunca concordei com a presença dele na nossa equipe.

– Parece que a carta na manga dele era a Ladydevimon... – Beelzebumon sorri com pesar enquanto se senta em uma das extremidades da mesa.

– Pensei que ele fosse destruir os arcanjos, mas vimos que ele não teve competência para tal – afirma o ditador negro de poderosas garras nas mãos se sentando ao lado do ditador vampiro.

– Agora chegou a minha vez de brincar um pouco!

– Boa diversão a você, Vamdemon. Tome cuidado para não ter o mesmo fim que nosso caro colega – Piedmon gargalha.

Enquanto os ditadores conversavam, Levi checava as informações de cada um deles com seu digivice e se surpreendia a cada revelação.

– Vamdemon, digimon vampiro Perfeito. Skullsatamon, digimon demônio Perfeito. Blackwargreymon, digimon dragão Extremo. Piedmon, digimon palhaço Extremo. Beelzebumon, lorde demônio Extremo.

– Peraê, Levi – interrompe João - Extremo? Quer dizer que existe um nível evolutivo acima do Perfeito?

– Existe!

– Meu Deus do céu! – diz a domadora negra preocupada - Desse jeito nunca vamos derrotá-los.

– Calma Lúcia... – suplica o digimon boneco de pedra.

– Levi, pode continuar com sua história – pede o garoto ruivo.

Levi seguia conversando com sua digimon em um tom de voz baixo quando o ditador dragão de poderosas garras negras ouve seus sussurros atrás da porta.

– Estamos sendo observados! – diz o ditador se levantando rapidamente do seu trono e caminhando até a porta onde Levi estava.

O garoto, sem dizer mais nada, puxa Renamon pela pata e segue correndo até o início do corredor, desaparecendo pela esquerda.

Blackwargreymon abre a porta do salão, olha para ambas as direções do corredor e não encontra ninguém. Mesmo desconfiado, o ditador fecha a porta e retorna a reunião.

Levi e sua digimon estavam no topo da enorme escada que dá acesso ao térreo.

– Essa foi por pouco, Renamon.

– Vamos achar logo a saída desse lugar! Isso está muito perigoso. – propõe a digimon raposa de pelagem amarela com luvas roxas.

Domador e digimon descem as escadas e ao tentar sair pela porta principal do castelo, percebem a aproximação, pelo lado esterno, de várias sombras redondas que voavam. Assustados, a dupla retorna correndo e, ao invés de subir as escadas, seguem na direção do corredor térreo da direita.

Várias portas seguiam ao longo corredor até que Levi e Renamon entram abruptamente em uma porta a direita, fugindo do bando de digimons que agora conversam no hall de entrada do castelo. A dupla percebe, então, que estava em um corredor um pouco menor, e que o mesmo dava acesso a uma escada que levava a um andar mais abaixo.

Renamon segue caminhando mais à frente enquanto seu domador segue mais atrás. Tochas presas à parede faziam a iluminação da enorme escadaria.

Após três minutos de descida, e dois patamares de escadas, domador e digimon chegam a um enorme porão cheio de colunas redondas. Em seu centro há uma espécie de caixa sobre uma banqueta e coberta por um manto preto.

Ao se aproximar do objeto, o digivice do domador brilha intensamente.

– O que será isso, Renamon?

– Vamos desencobrir pra ver!

Levi faz o que sua digimon propôs e percebe que se tratava de uma pequena jaula com cadeados de diversos tamanhos e uma corrente ao redor dela. Dentro da pequena jaula o domador vê um pequeno digimon aparentemente enfraquecido, com suas mãos e pés acorrentados a jaula.

O digimon se esforça e abre os olhos, percebendo que se tratava de um dos domadores.

– Você deve ser Levi, domador da Renamon, culú!

– Como que você sabe o meu nome? – pergunta o domador assustado.

– Eu sei o seu nome porque eu escolhi você para ser o domador da Renamon, culú. Eu sou o deus-digimon. Me chamo Culumon.

– Você é o deus-digimon? – questiona o domador negro de cabelo curtíssimo.

– Sou! Você esperava por alguém com uma aparência mais forte e intimidadora?

– Me desculpe! – adianta-se Levi – Não foi isso o que eu quis dizer! É que eu não esperava...

– Entendo! – interrompe-o – Não precisa se explicar, culú. Eu vou lhes contar tudo o que vocês precisam saber. O Mundo Digital surgiu da vontade humana de se criar uma inteligência artificial na rede mundial de computadores. Eu sempre fui a favor da igualdade e respeito entre os digimons, culú, independente de sua origem, classe ou nível evolutivo. Um dia, seis digimons começaram a contestar minha autoridade. Eles diziam que eu pregava uma ditadura, culú, onde os demais digimons não poderiam lutar e ser livres.

– Esses seis digimons são os ditadores?

– São. Certo dia, descobri que esses digimons estavam querendo dominar o Mundo Digital e disseminar o mal inclusive pelo Mundo Real, culú. Eles conseguiram influenciar outros digimons e espalharam seus ideais rapidamente. Organizaram uma invasão ao meu castelo para me destronar. Eu e meu conselheiro Piccolomon nos reunimos e resolvemos que havia chegado à hora de escolher humanos para domarem os digimons e, assim, afrontar esse grupo de digimons.

Um enorme salão oval inteiramente feito de pedras é iluminado por dois candelabros de cristais que desciam do teto. As janelas estavam fechadas e escoradas por ripas de madeira. Das quatro portas que davam acesso ao local, apenas uma não estava trancada como as janelas.

Gritos, gargalhadas, sons e explosões de estremecer o ambiente surgiam do lado de fora. Técnicas eram conjuradas e brilhavam, invadindo o salão pela fresta da porta que não estava escorada com as ripas de madeira.

Culumon levitava, de olhos fechados, a alguns metros do chão. O triângulo vermelho em sua testa brilhava.

Ao seu lado um pequenino digimon rosa, menor que o próprio Culumon, voava ao redor do deus-digimon enquanto girava a lança em uma das mãos e proferia um idioma totalmente desconhecido. Seu corpo é redondo e revestido por uma pelagem rosa, suas asas são proporcionais ao seu tamanho, seus braços e pernas são como os dos humanos.

Culumon toca o chão e abre os olhos. O triangulo vermelho em sua testa para de brilhar.

O digimon redondo pousa ao seu lado.

– Conseguiu?

– Consegui, Mestre Culumon! Usei minha magia e consegui encontrar quinze digimons no nível Novato com uma excelente linhagem evolutiva e habilidades distintas entre eles.

Piccolomon gira seu bastão e, ao aponta-lo para frente, os digimon selecionados por ele surgem no salão enfileirados e desacordados. Cada um dentro de uma esfera de energia.

– Excelente, culú! Agora irei criar os digivices.

O triângulo na testa do Culumon brilha e, para cada digimon desacordado, surge um digivice flutuando acima das esferas de energia. Todos os aparelhos possuem a mesma cor. São prateados.

– Que utilidade terá esse objeto?

– Esse aparelho contém informações sobre todos os digimons, culú, além de servir como um guia pelo Mundo Digital e um comunicador entre todos os domadores.

Repentinamente, um arcanjo da mesma altura que o Angemon e a Angewomon entra pela porta que não estava totalmente lacrada. Ele possui uma espada de energia roxa presa ao seu punho direito e um escudo também na cor roxa sobre toda a extensão do seu braço esquerdo. Tem quatro pares de asas, sendo que um dos pares é projetado sobre seu ombro e desce pelo seu peito, e outro par envolve sua cintura. Uma fita dourada envolve seu pescoço, cruza-lhe o peito e desce pelas pernas. Calça botas de metal até o joelho e sobre a cabeça, um capacete roxo e pontiagudo.

O arcanjo se aproxima do deus-digimon e toca o joelho direito no chão, curvando-se em sinal de respeito.

– Mestre Culumon. Todos os arcanjos estão sendo destruídos pelos digimons do tipo vírus que se intitulam como Hexágono do Mal. Creio que não teremos muito tempo a partir de agora.

Continua...


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