Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hey! fiquei mt inspirada e acabei o 2o capitulo



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Era madrugada em Londres e eu estava simplesmente em um dos lugares que mais desejei visitar na vida, o beco diagonal. Fomos até um lugar que reconheci como o caldeirão furado.

- Mais um quarto para esta aqui- gritou Draco. Fui levada até o final de um corredor e entrei em meu quarto. Estava exausta, mas não queria acordar de meu sonho. Lembrei-me de que não podia simplesmente sair do meu quarto, e ninguém estava comigo agora. Deitei-me na cama, tirei meu sobretudo e fiquei novamente de camisola.

CRACK! Alguém aparatou para o quarto. Continuei de olhos fechados. Talvez fossem dementadores, ou comensais da morte. ARG! Como sou burra, eles estão nas sombras!

- Sei que você não está dormindo. – disse uma voz com a qual eu queria me acostumar. Então pude abrir os olhos quando algo me beliscou muito forte.

- Ai! O que está pensando, Draco? – ele não respondeu. Seus olhos, que agora pude ver claramente serem de um acinzentado brilhante, estavam parcialmente cobertos por seus cabelos loiros platinados. – isso é um sonho, Malfoy? – continuei.

POV Draco:

Eu queria responder a verdade, enquanto seus castanhos cabelos bagunçados, mas ainda sedosos, caiam sobre seu ombro. É claro que seu jeito sonhador talvez desaparecesse e que talvez ficasse assustada.

-Não – respondi o mais friamente possível.

Ela sorriu. Acendi a luz e Serena apertou os olhos de leve.

- Então precisa me responder uma coisa, Draco. – ouvi o som de suas doces palavras. Draco. Não me lembrava há quanto tempo alguém além de professores me chamava assim. Assenti. – Quando vou comprar minha varinha?

- Amanhã, comigo. – sorri – mas se aprontar com ela, vai ficar como Tiago, tendo que cumprir detenções até nas férias.

Quando peguei minha varinha e estava pronto para aparatar, fui interrompido.

- Espera, Draco! – abaixei a varinha e observei como seus olhos perderam o brilho repentinamente, e apenas por alguns segundos. – estou com medo! Porque minha carta para Hogwarts não chegou aos onze anos? N-não quero que os sonserinos me irritem porque sou nascida-trouxa.

- Não é mais seguro como antes mandar cartas de Hogwarts. Muitos alunos não nos responderam, e descobrimos que as cartas haviam sido interceptadas por comensais, que mandavam dementadores atrás dos bruxos nascidos-trouxas. Mas ninguém em Hogwarts vai te irritar por isso. – disse quando percebi medo em seu rosto – primeiro, porque os tempos mudaram, e segundo, porque você não é nascida-trouxa.

- Mas é claro que sou trouxa, Draco! Minha mãe não é bruxa! – disse ela com um tom irritado no qual percebi orgulho e... seria esperança?

- Verdade. Mas seu pai era auror, e morreu há dez anos em combate contra comensais. – disse e vi que ela acreditava em minhas palavras.

- Voldemort está morto – disseram seus lábios, mas sua mente não parecia pensar aquilo – não existem mais comensais.

- A história foi distorcida, Serena, para ter um final feliz. Voldemort está morto. Mas quem disse que seus seguidores mais fiéis nunca tentaram vingá-lo? Não existem finais felizes. – aquelas palavras frias sempre estiveram em minha mente, mas somente então eu pude pronunciá-las.

- Então você leu? Leu uma história trouxa, Draco? – perguntou e eu corei, mas assenti.

- Preciso ir se quiser ter uma boa noite de sono. – disse e virei-me.

- Chama dormir quase quatro da madrugada de boa noite de sono? – perguntou ela e abriu um sorriso. – porque não dorme aqui?

Porque ela fez essa pergunta eu não sabia. E mal conseguia resistir à tentação de dizer sim. Mas eu não podia.

- Porque eu não durmo aqui? – perguntei e ela assentiu- porque, um, você é minha aluna de Defesa contra as artes das trevas, dois, você é anos mais nova que eu, e três, só vai demorar o tempo de aparatar até minha casa.

- Traduz-se, minha mulher vai achar que estou a traindo. – ela disse e eu sorri. Será que aquilo era o que eu estava pensando? Ela estava tentando arrancar alguma coisa de mim.

- Não sou casado.

- Então tenha uma boa noite, Draco. – ela disse ao apagar a luz e se cobrir enquanto se virava novamente para a parede.

POV Serena

Draco Malfoy não entendeu o verdadeiro propósito daquela pergunta. Eu não queria fazer nada com ele, porque, para começar, ELE É VELHO! Eu queria conhecê-lo melhor, já que eu nem ao menos sei como ele é, como era, e como se tornou.

E eu admito que uma pequena e louca parte de mim ficou feliz em saber que Draco não é casado. Mas, Draco Malfoy era meu professor de DCAT, e eu não tinha palavras para expressar o quanto isso era estranho.

Mas eu o veria quase todos os dias. ARG! O que estou pensando, ele é meu professor, E É VELHO! Mas, ele parece muito mais novo do que jamais pareceu quando lia sobre ele...

Ele é velho, eu tenho 15 anos, e preciso colocar isso na minha cabeça! Se eu soubesse quantos anos Tiago e Alvo tinham, podia pelo menos calcular sua idade.

Mas porque eu calcularia sua idade? Ele é meu professor, e eu já tinha muitas preocupações. Como dementadores, comensais da morte, quem assinaria minha autorização para Hogsmeade, como eu faria para recuperar 4 anos de magia, de que casa eu seria, isso tudo além dos NOM’s. Eu os teria daqui a menos de um ano... acho.

E naquele momento me toquei de mais três coisas:

1-      Minha vida seria incrível

2-      Dementadores atacaram minha casa, e Draco, Alvo e Tiago me protegeram com patronos.

3-      Minha mãe sabia onde estava e eu voltaria para o natal

E então adormeci com um sorriso idiota no rosto.


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Notas finais do capítulo

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