A Pianist Love escrita por NaSooIl


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Então, vamos descobrir quem estava na casa do Jin? haha, enjoy~



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SANDEUL P.O.V.


As coisas não tinham dado tão bem assim lá no Japão como eu pensei. Eu consegui entrar para a melhor escola de artes de lá, mas não aguentei a pressão de viver sozinho e digamos que eu não consegui fazer tantos amigos, como imaginei que poderia acontecer. Decidi por trancar e vir passar uns tempos com meus hyungs porque a saudade realmente apertou.

Eu havia chegado do Japão fazia 1h e não consegui dormir na viajem. a primeira coisa que fiz foi parar numa lanchonete que achei pelo centro, pra comer alguma coisa, e tomar um café bem forte. Foi bastante engraçada essa ida a essa lanchonete porque a simpática garçonete me fez rir um pouco da situação embaraçosa que causei. Eu estava bastante cansado e nem percebi que acabei cochilando enquanto escolhia alguma coisa no cardápio que já estava em cima da mesa. Dei por mim sendo acordado pela garçonete.

– Olá? Olá? – Ela tentou me despertar e eu bati minha testa com tudo na mesa.

– OH~! – Doeu um pouco, mas não quis preocupar nem prejudicar a moça. Parecia que o patrão estava por ali então fui gentil e fingi que nada tinha acontecido. Ela me ofereceu um café depois de muitos pedidos de desculpas e eu aceitei pra ver se tirava um pouco do meu sono.

– Sim, bastante café, por favor. – Ao dizer isso ela juntou as três canecas que tinha na bandeja e foi enchendo de café.

– É eu acho que eu disse bastante café mesmo. – Em um tom engraçado e ela abriu um sorriso. Ainda lembro que ela me disse seu nome, que por sinal, era um belo nome, diferente. Parecia ser um apelido. Depois de fazer meu pedido ela saiu para comunicá-lo ao balcão e eu fiquei com minhas três canecas de café. Tudo bem que eu pedi bastante, mas precisava de tudo isso? Ela realmente foi simpática. Eu só esqueci de me apresentar.

Quando terminei de comer meu lanchonete, que outra garçonete havia trazido, dei por mim olhando pra rua, tentando lembrar pra que lado era o apartamento do Jinyoung-hyung. Não queria ligar porque queria fazer surpresa. Com um pouco mais de esforço lembrei pra que lado ficava o apartamento. Quando saí percebi que a simpática garçonete já havia ido embora, mas agora que já sei aonde é a lanchonete irei mais vezes lá, o lanche e principalmente o café, são muito bons. Conforme ia me aproximando, mais ia me lembrando com clareza das ruas, ainda guardava as chaves em meu chaveiro.

– Esses garotos não mudaram nada! Mesmo depois de três anos! – Disse ao finalmente encontrar a chave certa e abrir porta à dentro. – Quanta coisa espalhada... – À medida que fui entrando, percebi que não tinha ninguém em casa e como não pretendia mais sair, aproveitei para me acomodar e comecei a tirar algumas coisas do meio do caminho e colocá-las em seus devidos lugares pra passar o tempo. Não sabia que horas os garotos chegariam então resolvi fazer uma surpresa maior com tudo arrumado, mas para minha má sorte com surpresas o Gongchan apareceu em casa umas 7h. Tomou um susto quando fechou a porta e eu estava atrás dela. Ele largou a bolsa no chão e veio logo me abraçar.

– Hyung~! - Deu quase um pulo em cima de mim. – Hyung! Quando chegou? O que faz aqui? Você não estava estudando no Japão hyung? Acaso está de férias? – Fui bombardeado.

– Calma, calma, quantas perguntas de uma vez só! Assim é capaz de eu ficar tonto. – Eu ri da cara que ele fez.

– Oh, desculpe hyung.

– Não, tudo bem. Eu cheguei ainda pouco. E sim, eu estava no Japão, mas as coisas não deram muito certo por lá. Aqui é mesmo o meu lugar e eu voltei, creio que agora é pra ficar, vou arranjar um jeito de estudar por aqui mesmo.

– Não acredito! Que notícia boa! O Jinyoung-hyung vai vibrar com essa notícia, você já ligou pra ele?

– Aniyo, eu resolvi fazer uma surpresa, mas como você chegou antes de tudo ficar pronto, né...?

– Oh hyung. – ele disse desconcertado e com um sorriso leve – Eu tenho faculdade logo mais, então eu chego esse horário das aulas de canto para me arrumar.

– Você está fazendo faculdade?

– Sim, sim, o Jinyoung não te contou?

– Nós não temos nos falado com freqüência. Lá no Japão era meio difícil eu ter tempo para poder por o papo em dia com os amigos. Mas que ótima notícia, parabéns Channie. – ele riu.

– Hyung, há muita coisa que mudou desde que você foi pro Japão, mas eu não vou poder te contar tudo agora porque eu tenho que me arrumar, ok? Quando eu chegar conversamos melhor.

– Ok, ok. E a que horas você chega?

– Devo chegar umas 23h30min, mas é provável que o Jinyoung-hyung chegue antes de mim. Ele está trabalhando em uma loja de conveniência não muito longe daqui, hoje ele “sai mais cedo” – Falou isso e fazendo mesmo o dedinho de aspas.

– Porque “sai mais cedo”? – O imitei.

– É porque ele sai o mesmo horário todos os dias, mas é incrível como só dois dias da semana que eu chego a casa e ele não está. Não sei o que faz nas outras noites que o faz chegar bem tarde.

– Ele deve sair com a Guidi, não? Eles ainda estão juntos?

– Meio lá, meio cá, sabe? Eu creio que não é isso não. Vejo os dois quase se estapeado por aqui. Pode até ser outra garota, mas acho que a Guidi não.

– Como outra garota, Channie? O hyung? Não... Ele não é disso.

– Não sei hyung, não sei... Mas olha, eu tenho mesmo que me arrumar. Você é de casa então se sinta à vontade e bem vindo de volta. Eu vou tomar meu banho se não perco meu ônibus.

– Não vai querer uma carona? Vou sair pra comprar algumas coisas que já vi que a geladeira está como de costume.

– Aniyo hyung, eu irei de ônibus mesmo. – Eu nunca entendi porque esses garotos nunca gostaram de me ver dirigindo ou porque sempre quando saímos eles pedem para dirigir. O que será?

– Tudo bem então, eu irei primeiro. Há alguma conveniência por aqui por perto ou terei que ir lá ao centro mesmo?

– Eu disse que só algumas coisas mudaram hyung, não todas. Você sabe como aqui o bairro é esquecido do resto da cidade – rimos –, só lá no centro mesmo.

– Ok, até mais tarde então. – peguei um casaco e desci para pegar meu carro que ainda não estava na garagem. Em poucos minutos já estava no mercado. Lá, comprei algumas coisas: batatas, frango, lasanha pronta, pão, queijo, presunto, refrigerantes e energéticos, essas coisas que garotos gostam de comer. Tomei o rumo de casa e terminei de ajeitar algumas coisas que ainda faltavam, principalmente a prancha ligada que o Gongchan tinha deixado.

– Esse garoto não aprende nunca. – Segui pra cozinha e fui abrindo as sacolas a fim de preparar algo pra comer.


JINYOUNG P.O.V.

Ninguém havia respondido, mas era evidente que tinha alguém em casa. Eu peguei algo que encontrei em cima da estante e fui caminhando até a cozinha, havia barulhos vindo de lá.

Em nosso dormitório, apenas uma espécie de muro um pouco alto separa a sala da cozinha, e eu me posicionei de costas à ele, de frente pra sala. Preparado pra seja lá o que fosse e quem fosse que estivesse atrás daquela parede, tomei coragem, contei até três, respirei fundo e me virei para a cozinha, já na intenção de dar uma cassetada em quem tinha invadido a minha casa.

Quando me virei, o indivíduo estava posicionado de costas pra mim, estava de frente para o fogão. Soltei imediatamente o que tinha nas mãos devagar e fui caminhando com cuidado. Pude perceber que ele estava com fones de ouvidos porque estava mexendo a cabeça, suponho que no compasso da música, então não percebeu os barulhos feitos por mim. Quando cheguei bem perto em alto e bom som disse:

– Sandeulri~~~~~~ - Eu o abracei do nada, rapidamente e ele estava de olho na panela. O Sandeulri se assustou tanto que acabou batendo a mão na panela quente, o que fez com que ele se machucasse, queimando a sua mão. Foi uma confusão que resultou à uma ida rápida ao médico, mas nada muito grave, ainda bem, a queimadura foi de primeiro grau. Depois só rimos da situação porque ele que queria me fazer uma surpresa e o tiro acabou saindo pela culatra.

– Hyung, eu não acredito que você acabou por me dar um susto!

– Eu não consegui resistir dongsaeng. Você tinha que ter visto a sua cara. Mas se eu soubesse que isso iria te machucar eu nunca teria feito isso. Mil vezes perdão, Sandeul.

– Oh, tudo bem hyung, agora só está ardendo um pouco. Eu realmente não percebi que você estava ali.

– Mas você não ouviu o barulho da porta?

– Não hyung, os meus fones de ouvido estavam bem altos. Eu imaginei que você chegaria mais tarde. Se bem que... – ele pegou o celular e olhou o horário – O Channie avisou que seria esse horário mesmo.

– Você já encontrou com ele?

– Sim, ele apareceu no apartamento mais cedo. Com ele eu consegui provocar um susto. – e fez o bracinho de “fighting” , o Sandeul é mesmo uma graça de garoto.

– Ah sim, pelo menos com ele. – concordei com um sorriso. Olhei para sua mão que estava enfaixada por conta das impurezas. – Eu fico realmente aliviado que não foi nada de grave com a sua mão, Sandeulri, eu não serei o que faria se tivesse se machucado gravemente por minha culpa.

– Oh, eu também hyung, eu também...

Seguimos pra casa comigo dirigindo o carro do Sandeul. Aquele garoto no volante é um perigo! Nós tentamos disfarçar pra que ele não descubra, mas sentimos pavor quando ele dirige. Não entendo como o pai dele deixou ele ter um carro com apenas essa idade.

Já no apartamento mesmo com um pouco de ardor o Sandeul continuou à fazer o jantar. O que ele não tem de habilidade pilotando um automóvel, ele tem pilotando um fogão. Estava morrendo de saudade das suas experiências malucas na cozinha.

– Hyung? – Ele tinha acabado de provar do seu tempero.

– Hm?

– E o CNU-hyung e o Baro? Eles ainda estão naquele apartamento no centro?

– Ah sim, eles ainda estão lá. Eu estava esperando dar o horário de eles saírem do trabalho para poder convidá-los para vir aqui, o que acha?

– Ótima idéia hyung! Eu vou adorar vê-los de novo!

– Então trate de por mais água aí que já vou ligar para o CNU.

– Ok, ok... – Fui até a sala pegar o celular na bolsa e ligar para os garotos.


CNU P.O.V.

O movimento está bem calmo agora, hoje não é dia da Ennie-shi tocar então estão todos estavam em seus respectivos afazeres, mas percebi que o Baro não estava pelo salão, fui então procurá-lo. Estava no balcão quando o celular tocou.

– Yeoboseyo?

– Yeoboseyo hyung, aqui é o Jinyoung.

– Oh Jinyoung-ah, tudo bem?

– Tudo bem hyung, e você, como está?

– Estou super bem. Ainda está no trabalho?

– Sim, ainda vai demorar um pouco para sairmos hoje, porque?

– Ah, eu tenho uma surpresa para você e o Baro.

– Uma surpresa?

– Sim sim, vocês não querem vir aqui depois do trabalho, não? Claro, se não ficar muito tarde.

– Não hyung, nós vamos sim, não trabalhamos de manhã, esqueceu?

– Ah sim, vocês não tem trabalho mas eu tenho, haha.

– Isso aí já é problema seu, hyung. – Fiz desdém.

– Olha só que atrevido. – Tenho certeza que ele fez aquela cara, apertando ainda mais aquele olhinho dele. Rimos.

– Vocês vem, certo?

– Sim, hyung. Assim que sairmos daqui vamos aí, mas.. Você não vai me dizer o que é?

– E lá seria surpresa se eu te contasse?

– Uma surpresa só para o Baro.. hm? – Tentei o convencer mas foi em vão.

– Não, não, para os dois. Os aguardo aqui, ok?

– Ok, hyung, irei agora mesmo falar com o Baro.

– Até mais... - E desligou. Esse garoto.. Me deixou mesmo na curiosidade. Como pode fazer isso?

Procurei o Baro pelo Setion todo mas não o encontrei. Quando estava a perguntar para o Zohae, olhei para o lado, ao fundo do Setion e me lembrei.

– Claro, ele só pode estar lá.


BARO P.O.V.


A noona está de folga hoje, mas eu não. As coisas ficam mais vazias por aqui quando ela não está... É meio difícil olhar pro palco e ver que ela não está ali. Mas mesmo com esse ar de escuridão eu não posso deixar de fazer o meu trabalho e por mais que pensamentos e imaginações de nós dois venham na minha cabeça eu não consigo esquecer a felicidade que ela estava ontem, nem parecia que tinha acabado de sofrer um quase acidente. Ao invés de ela estar chocada ou pelo menos assustada, ela estava feliz por pensar em seu “herói”, por saber que alguém estava ali pra salvar ela.
Como eu queria que fosse eu. Eu não mediria esforço nenhum, nem que me esborrachasse todo do outro lado, eu iria salvá-la com todo o meu amor, mas não... Eu não estava lá quando ela mais precisou de mim.

O movimento foi bem calmo por hoje e eu resolvi ir lá fora um pouco para observar o céu. O Seul Station tem um lindo terraço acima da casa do Sr. Eunk Ki e de seu amigo que mora acima da casa dele. Os dois construíram junto o Seul Station e resolveram construir um apartamento para cada um em cima do restaurante. Uma vez entrei no do Sr. Eunk Ki e fiquei impressionado em como era grande e quantas coisas de alta qualidade existiam dentro do local. Não me demorei muito, mas deu pra reparar bem.

Subi pelas escadas até o terraço e fiquei a observar a paisagem que dali tinha da minha cidade Seul. Muitas luzes, muitos carros e holofotes, mas mesmo assim a cidade continuava linda. Mesmo não tendo nascido em Seul, eu a considerava minha cidade por ter passado uma boa parte da minha vida aqui e também por minhas maiores lembranças serem daqui, meus melhores amigos, minhas experiências de vida e não menos importante, eu ter encontrado a pessoa que me motivava a viver, Ennie.
Havia estrelas no céu esta noite, uma coisa meio difícil de acontecer. Alguma coisa me diz que grandes surpresas vinham por ai e uma sensação boa eu comecei a sentir. Eu fiquei ali por alguns minutos pensando na vida até ser chamado pelo CNU-hyung porque o movimento do Setion tinha voltado ao “normal” de novo.

– Ya hyung! Estou indo. – Fui até ele e descemos a escada. No meio do caminho ele me contou que o Jinyoung-hyung tinha ligado pedindo para irmos lá no apartamento dele.

– Aquele garoto me deixou mesmo na curiosidade, ele não sabe que não pode fazer isso com os outros? O que você acha que pode ser Baro? – Ele estava a pensar alto e eu não dando muita ligança. Ele me chamou a atenção umas duas vezes e na terceira me deu um empurrão me fazendo “acordar”.

– Não está me ouvindo!?

– Oh, desculpe hyung! Estava distraído.

– Sei muito bem no que você estava pensando... – Dei um sorriso desconcertado, passando a mão pela nuca.

– O que foi mesmo que você disse?

– Sobre o telefonema do Jinyoung. O que você acha que pode ser essa surpresa?

– Eu não sei hyung, não faço a mínima ideia.


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Notas finais do capítulo

Hello, eu tenho algumas coisas à dizer, principalmente para a minha Tia Sang linda. Como você percebeu eu mudei coisas no capítulo, né? Então, eu tinha feito confusão aqui com as coisas tinha esquecido de mandar mais. So... Se tiver algum erro lá pelo meio do cap. é porque a minha linda não betou, e é tudo culpa minha, ok? Espero que entendam. E para a minha Baby Julia, eu não consegui resistir e coloquei um POV do CNU aqui por conta dela >.< Ficou meio pequeno porque não foi muito planejado, mas capricho depois, ok? Elas ainda não foram à caça do Jin, mas no próximo com certeza irão [; Esse ficou bem maior, né *u* #Esperam também que não tenham dormido .-.



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