A Pianist Love escrita por NaSooIl


Capítulo 14
Capítulo 11 ~ special chapter~


Notas iniciais do capítulo

Bem, por conta de um pedido mais que especiail eu acabei postando esse capítulo especial, e por isso mudei um pouco o final do anterior, mas é coisa pouca só deem uma olhadinha básica, ok?



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C.N.U.’s P.O.V.


Depois de quase uma hora esperando e mofando naquela cadeira, finalmente consegui avistar os meninos chegando. Chegaram rindo, mas percebi que o nosso maknae parecia um pouco emburrado.

– Bom dia, meninos!

– Bom dia, hyung! – Jinyoung e SanDeul me responderam sorridentes e Jinyoung se espreguiçou, mas Gongchan deu apenas um “bom dia” bem moribundo.

– Yah, Gongchan? O que aconteceu?

– Queria ficar dormindo mais um pouco, Channie? – Baro logo se intrometeu, o que causou um olhar bem marcante do nosso maknae para ele.

– Baro, não o provoque, coitado. – Eu me aproximei e dei um abraço nele, como o cumprimentando e o levantando no ar, mas ele ainda sim ficou um pouco emburrado. – O que houve Channie? Se cansou pela andada? – Ele permaneceu de braços cruzados e apertou os olhos fazendo um beiço muito do revoltado. Isso fez Jinyoung e SanDeul caírem na risada e eu e o Baro nos entreolhamos, querendo saber o motivo.

– Oh hyung, o Channie está assim porque nós compramos um picolé no caminho e o dele, assim que ele abriu e iria colocar na boca, caiu no chão. – SanDeul se manifestou às gargalhadas. Baro, não se conteve e teve que rir também. Eu até tentei me controlar, mas ainda soltei uma risadinha.

– Mas Channie, só por isso?

– Era um picolé de chocolate, hyung! Eu que eu vi o ahjusshi do picolé e pedi para o Jinyoung-hyung pagar pra mim. Porque só o meu caiu no chão? – E ele fez o básico beiçinho do maknae, todo fofo e emburrado. O abracei de novo.

– Oh, não fique com essa cara. Eu compro um pra você assim que um carrinho passar, mas não fique com essa cara.

– Vai comprar mesmo?

– Eu prometo, mas desfaça essa cara. – Eu então o soltei e ele assentiu para mim com um sorriso. - Bem, eu estou morrendo e calor, quem quer entrar na água?

– Água! – Baro já dizia arrancando a blusa e a ajeitando na cadeira. E assim o restante fez isso também, e logo após as bermudas, mas percebi que Jinyoung não o fez.

– Não vai entrar Jin?

– Oh, agora não, hyung. Eu ficarei para cuidar das coisas. – Se manifestou. Ele não gosta muito de ficar sem camisa e mostrar seus músculos. Imaginários, é claro.

– Ok então, não iremos demorar. - Ele assentiu e as três crianças felizes saíram correndo para o mar, como se fizessem isso pela primeira vez, seguidas por mim, mas acabei esquecendo dos óculos e tive que voltar para entregá-los ao Jin.

Baro foi o mais rápido e logo deu um mergulho seguido por SanDeul e Gongchan. O mar estava bastante agitado e as ondas um pouco fortes, mesmo que eles saibam nadar resolvi não brincar tanto quanto eles para ficar mais atento se algo acontecesse. Mergulhamos bastantes e até batalha de quem ficava mais tempo embaixo d’água rolou. Sendo controlados por mim, claro. Não sou muito fã de brincadeiras na água.


TANAIA’s P.O.V.


Havia tomado bastante sol, mas sabia que se continuasse mais um pouco por ali ia acabar dormindo com a maresia que estava e naquele momento o sol até tinha baixado um pouco, causando um clima ótimo para dormir. Resolvi que queria andar, ver um pouco o movimento da praia, molhar os pés na beira do mar e por que não, apreciar as beldades.

Chamei as meninas, mas Ennie quis ficar. Disse ela que havia se enchido de batata frita e temia passar mal pelo sol na cabeça logo após de comer. Ignoramos seu pedido e sabíamos que ela não queria ir porque sua saída de praia havia manchado com o suco que derramou e ela nem morta iria sair de biquíni em uma praia lotada. Resolveu por ficar na cadeira mesmo tomando seu refrigerante e eu convenci nossa maknae de não dormir e ir andar comigo.

– Yoi do céu, me passa o seu chapéu.

– Unni, bwo?

– Seu chapéu, menina, alguma coisa pra que eu possa me abanar porque a coisa ficou feia aqui agora.

– Unni, pelo amor de Deus, respira. O que foi? – Ela disse tirando o chapéu de palha, detalhado com uma fita verde simples, e passando-o para minhas mãos. Assim que o recebi eu o destrocei todo de uma forma que pudesse me auto abanar.

– Olhe, apenas olhe o monumento que está saindo da água bem ali. – Apontei, e ela, assim como eu, abaixou os óculos para melhor ter uma visão da beldade que saia da água, passando a mão na cabeça até o pescoço, deixando escorrer ainda mais água salgada pelo corpo alto e pouco, mas suficiente definido, passando por suas ondas corporais e ainda os fios que caiam de sua sunga vermelha - que tinha um belo relevo, se é que vocês me entendem -, e que tinha como detalhe duas listras brancas nas laterais que automaticamente meus olhos não conseguiram desgrudar.

– Unnie, passa o chapéu porque eu estou perdendo o ar.

– Epa, epa, eu olhei primeiro, nem me invente. – Puxando o chapéu para mim novamente.

– Unnie, olhe, ele está indo em direção a um carrinho de picolé.

– É verdade, você trouxe algum dinheiro aí? – Dizia sem desgrudar os olhos daquilo à minha frente e torcendo para que a resposta que a Yoi me desse fosse “sim”.

– Não. Você não trouxe?

– Eu nem me lembrei disso, menina. Mas que droga! Como irei deixar passar uma oportunidade dessas...? – Olhávamos diretamente pra ele agora, passando pelo carrinho, onde ele se encontrava de costas e a visão ainda se completava. Que costas! Só conseguia analisá-lo de cima abaixo.

– Bem unni, não podemos fazer muita coisa, não é? Não podemos comprar picolés fiado.

– Mas podemos ir até lá perguntar quanto é o picolé. Quem sabe eu fazendo um charme ele não se oferece e paga?

– Ah, minha nossa, e desde quando existem caras tão bons assim?

– Há Yoi, não custa nada tentar, vamos? – Eu disse me virando em direção ao carrinho, tentando colocar o chapéu dela em minha cabeça, mas o vento foi mais forte e o arrastou. Agachei-me para pegá-lo e minha surpresa foi tamanha ao encontrar uma mão sobre ele, no chão, e meus dedos logo em cima dela. Levantei meus olhos e vi que era ele. O chapéu havia caído bem perto do carrinho e ele se ofereceu para pegá-lo.

– Oh, jjog... – Me levantei e ele permaneceu com o chapéu na mão.

– Ele está com um pouco de areia, só um minuto. – E sorriu. Um passo pra trás eu não pude evitar dar. Virou-se e com a outra mão livre bateu de leve no bendito chapéu para que o excesso de areia saísse e assim me entregou. – Aqui. – Sorrindo de novo.

– O-o-obrigado. – Sorri totalmente desconcertada e meus olhos não conseguiram parar de fitar seu tórax.

– Senhor, aqui o seu picolé. – Maldito Ahjusshi. Seu sorriso agora se virou pra ele e antes que desaparecesse entre as cadeiras, suponho que para pegar o dinheiro, ainda curvou de leve a cabeça como dando um “tchau” para nós, que ficamos olhando ele desaparecer entre aquelas coisas amarelas. – Aceitam um picolé, senhoritas?

– Oh, any. Obrigado. – Yoi disse desconsertada também para o ahjusshi e me arrastando pelo braço para continuarmos a andar.

– Não podemos esperar ele voltar?

– Unni, pelo amor! Isso seria desconcertante, vamos. – Literalmente ela me puxou para que voltássemos à nossa cadeira. Estava ficando um pouco tarde.



Jinyoung’s P.O.V.


Nada contra praia, sério, mas eu acho muito desconcertante me despir assim na frente de todo mundo. Resolvi por ficar na minha sombra mesmo, e tomando o fantástico suco de laranja que servem por aqui.

Alguns minutos disso e logo CNU-hyung aparece de volta da praia com um picolé na mão.

– Você não vai mesmo entrar?

– Eu estou bem aqui hyung.

– Mas garoto, como vem à praia e não entra no mar?

– Eu apenas estou bem por aqui. Os meninos ainda estão na água?

– Aqueles lá não irão sair tão cedo, mas é melhor ir chamá-los porque o mar está bastante agitado hoje.

– Sim, é melhor; Irei lá então.

– Ok, aproveite e diga o Gongchan que o picolé dele irei comprar agora.

– Certo. – Eu então o deixei remexendo sua carteira para pegar o dinheiro do picolé e fui em direção ao mar. – Baro! SanDeul! Vamos, saiam da água! Eu pedi alguma coisa para comermos! – Eles me olharam e ainda deram um mergulho como ajeitando seus cabelos. Eu os esperei saírem da água e quando voltávamos CNU-hyung ainda estava no carrinho de picolé escolhendo alguns picolés para nós.

– Ahr, a água estava muito boa hoje! – Baro disse, mexendo a cabeça, jogando água para todos os lados.

– Yah, Baro! Está me molhando! – Disse, passando a mão em meus ombros e secando o pouco que ele me molhou. O que vi a seguir foi um olhar bastante maléfico de um Baro para um CNU que já me fez prever coisas más. – Na, na, Yah! Yah! O que vocês estão pensando em fazer? Não! – Só soube correr naquele momento, sabia muito bem o que eles queriam, e os benditos conseguiram! Porque eu corria e olhava pra trás para ver o quanto que eles estavam perto, em um desses momentos não percebi que havia alguém bem próximo à meu seguinte passo e por pouco não esbarro em um cara que dava dois de mim, tive que parar, o que fez os meninos se aproveitarem da situação e conseguirem me agarrar, me levando até o mar e me atirando onda à dentro. – Arrrrrrrrsh! Garotos! – Eles só sabiam rir, e nesse momento até o ahjusshi do picolé riu da minha cara também. Acho que todos os que viram isso riram. Apenas queria matar esse dois. Mas tudo bem, pelo menos me refresquei um pouco.

Já que estava por ali, aproveitei e fiquei um pouco. CNU e Baro entraram também, mas não ficamos muito, a fome tinha realmente batido e Gongchan veio nos avisar que o que eu pedi tinha chegado. Estava todo feliz com o bendito picolé de chocolate na mão. Ainda tomou mais uns dois depois daquele. Esse maknae...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Foi bem pequenininho, por isso - também - o "special" OAKSPAKPOAS Bem, vocês sabem que minha mente é fraca com essas coisas mais hotness da vida, né? OASKPAOKSPOAS
Olha gente, eu vou começar a postar hoje a TRADUÇÃO de TITANIC, SHINEE VERSION. Quem quiser dar uma olhadinha e comentar, eu ficarei bem feliz *O*, só avisando ~para a alegria de geral~ é YAOI u.u OKAPSOKAPOKSAPOS