Bella PDV

Estava-mos em casa dos Cullen, quando o meu irmão saiu a correr os meus pais ficaram preocupados e foram ter com eles para saberem de mais alguma coisa.
A minha mãe estava sentada ao meu lado num dos sofás da sala e Esme e Edward estavam no outro sofá a nossa frente.
-Agora que já vimos que estão bem, quero uma explicação do que aconteceu. – Disse Esme a olhar para nós os dois.
-Foi o Edward que ia a por-me a casa, mas não ia pelo caminho certo e…. – Comecei a falar.
-E eu disse-lhe que era só um atalho mas ela não me ouviu e agarrou no volante e começou a puxar de um lado para o outro. – Acabou Edward, agora estava a por as culpas em mim? Ai não não!
-A culpa não é só minha, eu pedi-te para voltares a trás e tu disse-te que não…
-Meninos! – Gritou a minha mãe. – Foi só um acidente, por sorte não vos aconteceu nada, mas espero que para a próxima resolvam as coisas como adultos.
-Desculpa mãe. – E dei-lhe um abraço. – Desculpa pai. – E olhei-o nos olhos.
-Vocês agora têm que descansar, amanha têm que voltar a escola. – Disse Esme.
Nós despedimo-nos da família Cullen e voltamos para casa, eu estava mesmo cansada, aqueles dias a andar de um lado para o outro no meio do mato e a aturar Edward deixaram-me de rastos.
Entrei num sono profundo, um sono que já não tinha a muito tempo, durante o meu sono entrei num parque com árvores altas, em quanto eu andava iam caindo folhas umas mais castanhas que outras comecei a reparar que havia mais alguém ali, foi quando reparei que o meu pai estava ao meu lado a segurar no meu braço vestido com um fato de baile, olhei para mim e eu estava com um vestido branco, um vestido de noiva. (Colocar a musica: http://www.youtube.com/watch?v=RH70wnZc430 )Começou a tocar uma musica de fundo, olhei em frente e vi alguns amigos, outros conhecidos e nuns bancos mais a frente vi a minha mãe, ela sorriu-me e eu sorri em troca, olhei em frente e vi Edward num fato preto, de camisa branca, o que é isto? Alice e Rosalie estavam do lado esquerdo dele e Jasper do lado direito seguido de Emmet. O meu pai guiou-nos até ao altar e lá entregou o meu braço a Edward, consegui ouvir umas palavras vindas do meu pai.
-Cuida bem dela.
Edward sorriu para mim e virou-se para o padre. Eu fiquei ao lado dele, não estava a entender o que se passava ali. O padre começou a falar.
-Estamos aqui hoje para reunir duas pessoas que querem assumir o seu amor um pelo outro, que querem mostrar ao mundo que o amor deles é tão grande que ultrapassa as linhas da vida, que o amor deles vai para além da morte.
O padre mergulhou o polegar num frasco de água benta e fez uma cruz na minha testa e na testa de Edward.
-Com esta água vos benzo para terem uma vida grandiosa, com paz e amor, que tenham muita felicidade durante o vosso percurso juntos, pelo meu poder investido por Deus, vos declaro marido e mulher.
Edward aproximou-se de mim e devagar colou os seus lábios nós meus.
Acordei assustada, o que eu tinha sonhado como é possível eu vir a imaginar isto, olhei para o relógio e marcava 7:30, fiz a minha higiene pessoal vesti umas calças de ganga e uma t-shirt, calcei uma allstar e peguei na minha mochila.
Os meus pais já tinham saído para o trabalho e o meu irmão estava a comer. Sentei-me ao lado dele e enchi uma taça de cereais.
- Hoje vamos com Alice para a escola. – Disse Jasper.
-Está bem. – E continuei a comer.
-O que se passa? Ainda estas a pensar no que te aconteceu estes dias?
-Não, mais ou menos. – Olhei para ele. O que será que ele pensa de mim e de Edward, toda a gente me diz que eu e ele ainda vamos ficar juntos, e mais o que aconteceu na floresta. – O que achas de mim e do Edward?
-Como assim? – Perguntou-me serio.
-Toda a gente diz que gostamos um do outro só não queremos é admitir.
-Eu acho que entre vocês existe alguma coisa, mas tu não tens que seguir o que os outros dizem e sim o que vocês sentem um pelo outro, se o teu coração diz que gostas dele segue em frente. – Como é que eu sei que o meu coração diz alguma coisa? Tenho que estar mais atenta.
-Obrigada.  – E continuei a comer os meus cereais.
Tenho que perguntar a alguém que sabe do que fala, não é que o meu irmão não saiba, mas quero saber de alguém que já tenha alguma experiencia.
Fomos com Alice no seu carro vistoso, quando lá chegamos já tínhamos alguns dos nossos amigos á espera, incluindo Jacob.
-Olá. – Disse eu quando chegamos ao pé deles.
-Olá. – Respondeu Jacob para mim. Eu tenho que resolver tudo com ele, afinal ele não mereceu nada daquilo.
-Posso falar contigo? – Perguntei.
-Claro, vamos até ao bar, ainda não comi.
E fomos em silencio, ele fez o pedido dele e fomos sentar-nos numa mesa ao canto.
-Então… o que queres falar? – Perguntou-me.
-Quero pedir-te desculpas, por tudo. – Comecei.
-Olha, sei que gostas do Edward, que o teu amor pertence a ele, já sabes o que eu sinto por ti, e quero que assentes as ideias, eu não posso andar engando Bella, perfiro que me digas a verdade e que não me uses só para o magoares. – O que ele disse é verdade ele não merece, baixei a cabeça e disse.
-Desculpa, tu não mereces, mas, eu amo-o. – Confecei.
Jacob levantou-se e deixou-me ali sozinha, ouvi a campainha tocar para a entrada, mas não me apetecia mesmo ir a aula. Jacob tinha toda a razão de estar zangado comigo, eu não tinha ligado para os sentimentos dele, e ele nunca me tinha feito nada de mal, fui uma burra, por causa de um amor que nunca vou poder ter perdi um amigo, um grande amigo.
-Por aqui? Afinal não és tão santinha. – Ouvi a voz que eu já conhecia.
-Desaparece. – Disse.
Ouvi a cadeira ser puxada e por reflexo olhei em frente, Edward tinha-se sentado a minha frente, onde a poucos minutos estava Jacob.

Edward PDV
Ver Bella ali sozinha não era normal, ela andava sempre com alguém ao pé dela, e agora ela estar ali sozinha era inquietante, não sei porque mas alguma razão eu me sentia assim.
-Não vou sair daqui. Acho que me habituei a tua presença.
-Hunf… Era só o que faltava.
-Desde o inicio que tenho a sensação de esconderes algo. – E eu sei o que é, só não sei é o momento ideal para lhe dizer.
-Eu não escondo nada… - Disse ela a desviar o olhar.
-Va la Bellinha, não esta aqui mais ninguem, e afinal – Aproximei as nossas caras por cima da mesa. – Nós já passamos por tanto juntos.
-Como disse a pouco, eu não escondo nada. – Ela afastou-se. Eu levantei-me e dei a volta a mesa sentando-me ao lado dela. Reparei que ela estava a ficar nervosa pela conversa que estávamos a ter.
-Sabes, vou confessar-te um segredo meu, o porque de eu ser tão arrogante com as raparigas. – Comecei, afinal se ela fala-se com alguém ninguem sabia, só mesmo Emmett. Via ficar com os olhos curiosos e a virar a cara para mim. – Eu também já me apaixonei perdidamente, já fui um idiota a esse ponto, o problema é que eu não sabia que as raparigas são tão arrogantes até chegarem ao ponto de magoarem um rapaz que era capaz de fazer tudo, mas mesmo tudo por elas. E esse foi o meu problema, fazer tudo por uma rapariga para depois me dar com os pés.
-Mas… o que ela te fez realmente? – Perguntou indecisa.
-Humilhou-me a frente de todos e a todo o custo, sabes porque? Porque ouve um engano e pensaram que eu tinha andado com outra rapariga, o que foi comprovado não por mim mas sim pelos meus pais e a minha irmã. Achas que vale a pena lutar por uma rapariga assim?
-Não, mas nem todas são iguais. – Disse ela baixando a cabeça.
-Pois, eu também não era igual a todos os rapazes e ela tratou-me como se fosse um qualquer.
Levantei-me e fui em direcção a porta.
-Sabes, eu compreendo-te. – Ouvi da mesa onde estava a pouco.
-Eu sei, e também te compreendo. – Disse para ela.