Meu Malvado Favorito escrita por mulleriana, Nina Guglielmelli


Capítulo 30
Epílogo




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Eu já deveria ter me acostumado com aquela cena dia após dia, mas ainda era algo cativante para mim. Tudo nelas era.

Eu parei na porta do quarto exageradamente rosa e encontrei seu olhar, sério. Carlie retribuiu e cruzou os braços, vestindo apenas uma calcinha, enquanto travávamos a velha briga da hora do banho. Eu ainda carregava as roupas que conseguira arrancar dela e uma toalha, a peça que ultimamente ela mais odiava no mundo.

- Eu não preciso tomar banho! – Ela berrou.

Eu bufei. – Até semana passada eu ainda estaria discutindo, mas agora vou simplesmente contar até 3 e colocá-la no chuveiro a força. – Ameacei. – 1...

Ela tentou correr, mas eu bloqueei a porta. Joguei tudo no chão para agarrá-la quando ela tentou passar pelo meio das minhas pernas, e então ela estava de ponta cabeça no meu ombro, indefesa, gritando como se eu estivesse arrancando um de seus membros.

Eu ignorei todas as ameaças infantis que ela me lançou e a levei diretamente para o banheiro. Com a habilidade de pai que adquirira nos últimos meses, arranquei a última peça de roupa que ela usava e soltei seu cabelo comprido, colocando a menina embaixo do chuveiro ligado.

- A mamãe nunca me obriga a tomar banho! – Ela fechou os olhos quando a água inundou seu rosto.

- Isso é porque ela é esperta e sempre dá o fora. – Eu sorri. – Eu já estou atrasado pro trabalho, Carlie, colabore comigo e termine isso rápido!

Ela não respondeu, ainda emburrada. Eu sabia que era uma questão de segundos para ela começar a cantar, aproveitando a água quente, e então reclamar para sair dali. Eu saí do banheiro e deixei a porta aberta, voltando ao quarto para pegar a toalha que havia esquecido. Meu antigo quarto.

A decisão de que moraríamos na casa de Chicago foi unânime, apesar dela ter ganhado algumas mudanças. O lugar nunca teve um ar tão familiar, com brinquedos espalhados e nosso cachorro grande demais derrubando tudo por onde passava. O quarto dos meus pais, que agora eu e Bella usávamos, ficou praticamente intacto, porque ela o adorava. E nós ainda não tínhamos uma televisão.

Charlie se aposentou definitivamente e, como o avô coruja que era, mudou para uma casa bem próxima a nossa. Aquilo não durou muito, é claro, e ele logo retomou seu antigo posto na polícia, mas agora oficialmente em Illinois. Alice entrou para o mundo do crime de Nova York, o mais longe possível de Jasper, que por sua vez foi promovido e tomou o lugar de Bella como um dos agentes preferidos do FBI. Rosalie melhorou em sua carreira, muito mais do que teria conseguido se ainda trabalhasse na antiga agência, e é quem nos visita com mais frequência. E Renée... Será sempre Renée.

Com a toalha em mãos, eu me virei para voltar ao banheiro, mal percebendo minha filha pequena demais atrapalhando meu caminho. Esbarrei nela sem querer, e então dei um passo para trás, erguendo as sobrancelhas. Segurando o velho pano cheio de ursinhos, seu companheiro para todas as horas, Claire estendeu um dos pés para me mostrar o tênis.

- Amarra? – Pediu com a voz doce, se equilibrando em um pé só.

Eu sorri para ela, jogando a tolha em meu ombro antes de abaixar e apoiar seu tênis em meu joelho.

Claire foi uma surpresa para todos, pensada um pouco tarde demais. Durante os primeiros meses ainda era como se faltasse alguma coisa em nossa casa, especialmente para nossa primeira filha, e trazer a melhor amiga dela conosco foi a melhor ideia que poderíamos ter. Ela se adaptou como se tivesse sido nossa desde sempre. Era mais nova do que Carlie, estava perto de completar 7 anos de idade, mas isso não impedia em nada a amizade entre elas.

- Eu já ensinei isso a você! Vamos lá de novo. – Ela esticou o pescoço magro para ver melhor o que minhas mãos faziam. – O coelhinho tem duas orelhas... Ele cruza as orelhas... E puxa! – Disse enquanto amarrava seu cadarço devagar.

-
Mas eu não consigo! – Reclamou. – E por que eu amarraria as orelhas do coelhinho? Vai machucar ele!

- Ele é forte! – Pisquei. – Vamos, tente no outro pé.

Ela agachou a minha frente, mas não demorou muito para cair sentada. Sem se importar, esticou a perna e me imitou, recontando a historinha para si mesma. Quando percebeu que havia conseguido, ergueu os braços e comemorou, se jogando pra cima de mim. Eu comecei a rir.

- Olha só, você conseguiu! Agora não precisa mais da minha ajuda. – Eu fiquei em pé, e ela fez o mesmo a minha frente, agarrando seu pano junto ao peito. – E não precisa disso aqui também, não é?

Eu tentei puxar de suas mãozinhas, e ela fez uma careta. – Vamos, Claire! Isso aqui é coisa de bebê. Você ainda é um bebê? – Franzi a testa.

- Não! – Ela protestou.

- Não, você já é uma moça! Agora, vamos, me dê o pano. – Tentei outra vez.

- Mas a mamãe deixou eu ficar com ele, eu falei pra ela que eu me sinto segura e ela deixou! – Ela choramingou, quase virando de costas para mim.

- Tudo bem, então que tal assim: Você vai pra escola hoje sem ele... E se você sentir falta, eu juro que devolvo. Ok?

Ela parou, pensando um pouco na proposta. Estava realmente explícito que era mentira, mas ela inocentemente acreditou, deixando o pano nas minhas mãos com certa relutância.

- Isso! Obrigado, Claire. – Sorri. – Venha, venha tomar seu café. Eu só vou tirar sua irmã do chuveiro e nos juntamos a você.

- Cadê a mamãe? – Ela perguntou, descendo a escada segurando minha mão.

- Ela precisou sair cedo hoje. – Expliquei. – Eu vou encontrar com ela daqui a pouco, e depois vamos juntos buscar vocês na escola. Certo?

Ela assentiu quando entramos na cozinha. Enquanto subia em uma das cadeiras, eu me aproximei dos armários, escondendo o pano numa gaveta vazia sem que ela percebesse. Eu servi tudo o que ela precisava, e a deixei sozinha para buscar Carlie. Pude ouvir sua cantoria desde o corredor.

- Muito bem, saia daí antes que perca os dedos de tão enrugados! – Disse enquanto entrava no banheiro.

- Mas tá gostoso! – Ela respondeu, de costas para mim.

Eu abri a porta do Box, erguendo uma sobrancelha de maneira divertida. – Você se lavou ou ficou aí brincando?

- Eu sei tomar banho, pai! – Ela virou para mim, tentando me dar uma bronca.

- Mas ainda não aprendeu a entrar e sair dele. Vamos, Carlie! – Revirei os olhos.

- Fecha a porta, tá frio! – Ela reclamou.

Eu estiquei um braço por cima da cabeça dela, molhando-o ao desligar a água. Antes que ela pudesse fazer algo a respeito, eu abri a toalha e a enrolei em seu corpo, pegando a menina no colo com facilidade. Ela tentou gritar comigo, mas então começou a rir, tentando descer. Eu a coloquei no chão e bati em sua bunda, sorrindo quando ela correu desajeitada em direção ao quarto.

Eu a segui, sem pressa, e a encontrei já vestindo seu uniforme. Peguei sua escova de cabelo e sentei na beirada de uma das camas, esperando que ela se aproximasse. Ela sentou em meu colo, passando a toalha na cabeça sem o menor jeito pra isso, e riu quando eu a ajudei.

- Você não sabe fazer isso. – Ela sorriu. – Só a mamãe sabe pentear cabelo.

- Ah, certo! Desculpe, mas hoje não tem mamãe. Não serve eu? – Fingi estar magoado.

- Contanto que não... Ai! – Ela resmungou quando eu puxei a escova em seus cachos com força demais. – Contanto que não me machuque! – Ela riu.

- Desculpe. – Disse ao suavizar meu toque.

- Pai, nós podemos visitar o tio Emmett hoje? – Ela perguntou, animada.

 “Visitar” o tio Emmett significava visitar seu túmulo no cemitério de Chicago. Por mais melancólico que possa soar, era sempre animado, e eu também aproveitava para conversar com meus pais.

- É claro. – Respondi. – Mas você sabe que a tia Alice vai vir pra cá no fim de semana, e ela vai querer ir também.

- Nós vamos duas vezes, não tem problema! – Ela deu os ombros. – A Claire gosta da tia Alice, não é? Ela disse que também quer desenhar no braço dela. A gente pode, pai?

Eu ri alto, afastando a escova do seu cabelo. – Carlie, aqueles desenhos na pele dela não são exatamente pintados por crianças. Mas você pode pedir pra ela, quem sabe? – Continuei rindo.

Ela virou um pouco mais para me olhar, sem entender. Eu passei a escova uma última vez em seus cachos molhados e levantei, colocando-a no chão. – Venha, Chocolate, vamos colocar algo nessa barriga e ir pra escola.

Eu a acompanhei escada abaixo e a deixei sentada ao lado de sua irmã enquanto preparava nosso cereal. Nós três acabamos tudo rapidamente, apesar das brincadeiras que as duas meninas faziam com a comida, e eu simplesmente não podia ficar sério diante daquilo. Nossas refeições raramente eram feitas sem Bella, mas o clima continuou animado como sempre.

Arrumei ambas no banco de trás do carro e então estávamos, um pouco tarde demais, partindo para a escola. Em Forks, elas poderiam ir a pé e até mesmo sozinhas, mas eu não confiava tanto assim em Chicago. Fizemos o rápido caminho ao som de “Twist and Shout”, tocando a mesma música algumas vezes, os três cantando a plenos pulmões. Na porta da escola, estacionei sem a menor pressa e me despedi delas, ignorando as buzinas das dezenas de pais estressados atrás de mim.

- Não vai levar sua boneca? – Lembrei a Carlie antes dela descer do carro.

Pude ver pelo retrovisor a menina me mostrando a língua; sua paixão pelo brinquedo era algo como um segredo de família, já que agora, com uma irmã mais nova, adorava se mostrar crescida, quando na verdade ainda nem dormia sem uma história.

- Eu não to mais com a minha naninha, Carlie, você pode ir sem a sua boneca também. – Claire disse para apoia-la, segurando a porta aberta.

Ela olhou para o lado, fazendo uma careta contrariada ao ver seu brinquedo favorito no banco. - Eu... É claro! – A ruiva assentiu, empinando o nariz. – Eu consigo ir pra escola sem ela. Por que não?

Claire sorriu e pulou para fora. Sem que percebesse, sua irmã jogou o corpo para frente e chorou perto da minha orelha. – Cuida bem dela. – Pediu com uma careta. Eu sorri e assenti outra vez, recebendo um beijo em minha bochecha.

Ela desceu também, segurando a mão de Claire quando ambas correram e se misturaram com as outras crianças. Esperei que entrassem no prédio para sair com o carro; desliguei o rádio e virei a esquerda, em direção ao local onde Bella me esperava.

( Despicable Me – Pharrell Williams http://www.youtube.com/watch?v=axbUCR1nKRA )

Eu nunca havia estado ali antes, mas simplesmente não tinha erro – o restaurante chinês tinha uma fachada muito característica. Estacionei bem a frente do lugar, no pior disfarce do mundo, e entrei por uma pequena porta lateral. Tudo estava completamente vazio, mas ainda intacto.

Com passos silenciosos, puxei minha pistola do bolso, olhando tudo a minha volta. Uma porta escura me levou a uma espécie de sala reservada – ou o que deveria ser, porque no momento as mesas foram afastadas e o lugar era algo mais como um galpão abandonado. As paredes estavam abarrotadas de caixotes e toneis, e de trás de um deles, alguém esticou um braço e acenou para mim com sua arma.

Eu corri até lá e me joguei para trás, sorrindo ao encostar na parede junto com ela.

- Você demorou. – Ela disse. – Elas estão bem? Elas comeram? A Carlie reclamou do banho de novo, não foi?

- Sim, sim e sim, eu fiz tudo o que você pediu. – Revirei os olhos com sua preocupação. – Às vezes sua falta de confiança me magoa! – Menti, divertido.

Ela estava prestes a responder quando ouvimos um barulho alto na entrada do restaurante. Ambos ajoelhamos, apenas com os olhos para fora das caixas, e atiramos ao mesmo tempo no homem que se aproximava, cauteloso. Sentamos novamente, sussurrando um para o outro.

- Eu confio em você, Edward! Mas se cuidar delas fosse fácil, nós não faríamos isso. – Sorriu.

Ela ajoelhou novamente quando ouvimos outro barulho. Eu apenas a observei. Seu cabelo quase alcançava sua cintura outra vez, e seus olhos tinham aquele brilho que ela só demonstrava quando tínhamos uma arma na mão e adrenalina inundando nosso corpo.

Pouco antes de adotarmos Claire, decidimos mudar completamente nossas identidades, apenas para o caso. Agora éramos simplesmente Anthony e Marie – nunca nos chamávamos assim, mas valia para o resto do mundo. E tínhamos esse novo... Trabalho. Hobbie. Chame como quiser. Bom, eu não sabia dizer de qual lado estávamos; acho que a definição era simplesmente egoísta. O mercado negro movimentava milhões de dólares e, agindo indiretamente e no completo anonimato, qualquer ação dos traficantes nos deixava a espreita. Nós invadíamos o lugar onde aconteceriam suas negociações e o dinheiro se tornava nosso sem que precisasse apontar meu revólver para algum inocente. Eu jurei que nunca mais faria isso. E boa parte do que conseguíamos ia para o antigo orfanato das meninas. Tudo bem, não estávamos nem perto de ser inocentes, mas você não poderia pensar que nossa carreira tinha algum futuro dentro de um escritório ou algo sem graça do tipo.

Edward e Bella eram amadores, jovens e sem o mínimo senso de perigo. Mas nós planejávamos cada detalhe, e droga, como éramos bons.

Um homem começou a entrar na sala, gritando algo sobre ter ouvido tiros.

- Sim, elas deram um pouco de trabalho, mas eu sempre consigo. E então, aqui estou, bem a tempo disso. – Eu ajoelhei junto com ela e atirei no bandido. Abaixamos ao mesmo tempo. – E adivinhe? Consegui tirar a naninha da Claire!

- Você o quê? – Ela quase gritou, animada. Encolheu os ombros quando percebeu que poderíamos ter sido ouvidos, mas nada aconteceu. – Ah, Edward, você é incrível, não acredito!

- Viu só? – Sorri. - Cumprindo meu papel de pai e marido com perfeição!

- Marido. Sei. – Ela revirou os olhos, encostando na parede. - Como se eu fosse me casar com alguém como você.

- Acho que morar por quase um ano com um cara o torna seu marido. – Franzi a testa. - Ou quase isso.

- Não foi exatamente um ano. E aquela semana que eu te expulsei de casa e você ficou num hotel?

- Você não me expulsou! – Sussurrei. - Eu fugi depois que você tentou me matar! Pela segunda vez!

- Eu não tentei matá-lo! – Arregalou os olhos. - Eu não usei uma arma nem nada disso!

- Não, foi uma faca!

Ambos encolhemos os ombros juntos com um estouro vindo da outra sala.

- Droga, não seja tão bicha, Edward, nem encostou em você! – Ela reclamou enquanto se ajoelhava outra vez. Atirou algumas vezes, e quando o silêncio voltou, abaixou-se quase em cima de mim. - Eu estava tendo um dia ruim e só precisava de um pouco de carinho do meu...

- Marido? – Ergui uma sobrancelha.

- Companheiro a longo prazo.

- Sabe, Bella, o seu problema é que você odeia a ideia de ser “a mulher de alguém”. Eu não vejo razão pra isso ser ruim. – Eu desviei o rosto, um pouco chateado.
 
Pude ver seu sorriso quando ela puxou meu rosto com a mão livre e colou os lábios nos meus. Eu sorri um pouco em resposta, franzindo a testa quando ela parou o beijo cedo demais. - Não é. – Respondeu ainda mais baixo, encostando nossas testas.

Nós poderíamos ter ficado ali para sempre, se o lugar não estivesse sendo colocado abaixo. Sem nos afastar, ambos abrimos os olhos, prestando atenção a todos os sons a nossa volta. Algo mais explodiu e um homem xingou o responsável por isso, atirando em algum lugar. Esse foi o sinal para ela reajustar sua arma e agachar, preparada para sair dali.

- Muito bem, se conseguirmos a grana, o jantar é por minha conta. – Ela disse.

- Strogonoff? – Perguntei, ansioso.

- Você decide.

Com uma piscadela, ela desapareceu pela lateral das caixas, e eu já pude ouvir alguns tiros sendo disparados por suas mãos habilidosas em meio ao caos que o lugar se tornava. Dando-lhe cobertura, me juntei a ela próximo à cozinha do restaurante, onde um número exagerado de homens apontavam suas armas para nós. Posicionei-me ao seu lado e segurei sua mão, sorrindo ao analisar a aliança dourada em meu dedo.

Nós conseguiríamos derrota-los, assim como milhares de outros, em diversos lugares e por mais tempo do que imaginava. Tão jovem, eu nem mesmo sabia que era possível prolongar uma felicidade assim por tantos anos.

Mas agora eu sei. E vocês, também.

Apenas espero que entendam que meu propósito com essa história nunca foi falar sobre meu trabalho ou minha vida, porque certamente não eram coisas das quais eu me orgulhava. Pelo menos até aquela garotinha chegar e mudar tudo. Essa é a história de como eu consegui um recomeço para mim mesmo. Como, pela primeira vez me senti realmente amado, de diversas maneiras.

A morte de Aro foi apenas o começo. A volta de Bella foi um começo. Dali pra frente, todos os meus dias foram marcados pela espera da hora em que eu chegaria em casa e me aconchegaria com minha família em frente a lareira, como eu já fizera com meus pais e então faria com meus netos. E isso é o que realmente importa. Isso foi o que, entre milhares e milhares de outras coisas, Carlie me ensinou, e agora pretendo passar para frente: Eu não precisava de armas, assaltos, e milhares de aventuras para contar. Porque a vida, a simples e rara vida, já nos traz muito mais alegrias do que é possível colocar em palavras.


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Notas finais do capítulo

N/A Nina: É isso aí gente, muito obrigada a todos vocês que acompanharam desde o começo, que já vinham acompanhando eu e a Carol desde The Cullens, obrigada mesmo por estarem de novo acompanhando um desfecho de outra fic nossa.
Mas calma, isso não é uma despedida, claro que pra quem já nos conhece sabe que nunca acabamos uma fic sem ter uma outra na manga e não era agora que isso seria diferente. Pra você não morrerem de saudades da gente vão poder continuar nos acompanhando na E Eu Vos Declaro. É uma fic diferente do que escrevemos até agora, a nossa intenção é somente fazer vocês rirem xD
Valeu gente, é isso aí, nos vemos la na outra fic. E eu sei que vão sentir saudades do Edward malvadão, eu também vou ç.ç, mas superaremos!
Beijão a todos!
N/A Carol: Bom, eu pensei que o próprio Edward já tinha dito tudo, e a Nina conseguiu arrancar um pouco mais, eu simplesmente não sei o que dizer. Epílogos são muito tristes pra mim! Acho que, apesar do meu coração ficar apertado por acabar, nós conseguimos passar a história do jeitinho que queríamos. Eu amei demais estar com vocês e com esses personagens, e espero que eles voltem para me atormentar nos meus sonhos como a Bella fez xD Como eu já tinha prometido, temos alguns extras, mas aqui vai ser nossa despedida mesmo. Eu vou postar um por semana, toda sexta... Acho que serão 3 ou 4 capítulos, enfim, fiquem de olho! Espero que tenham se divertido e se emocionado como a gente, e vejo vocês na próxima história! Muito obrigada por tudo, gente!
EEVD: https://fanfiction.com.br/historia/256544/E_Eu_Vos_Declaro...