- Este é o Château de Gilly, vamos ficar hospedados aqui – Edward disse estacionando o carro em frente ao hotel, que ao julgar do lado de fora parecia ser fantástico.

- Você nunca vai parar de me surpreender, não é mesmo? – eu disse e ele sorriu torto.

- Se depender de mim você nunca vai ficar entediada com algo – ele disse e saiu do carro e quase que no mesmo instante estava abrindo a porta pra mim.

- Quantos anos têm esse castelo? – perguntei admirando aquele cenário.

- Construído por cerca do século XVI, mas nem sempre foi um hotel, foi a morada dos abades de Cîteaux até o século XVII. – ele disse – Agora vamos usar nosso poder de persuasão para nos hospedarmos, porque eles não costumam fazer nada sem reservas com pelo menos um mês de antecedência.

- Será necessário o valor de uma casa pra isso? – perguntei enquanto adentrávamos no hotel, enquanto caminhávamos até a recepção os olhares curiosos dos funcionários se pendiam sobre nós sem ao menos disfarçar.

- Bom dia – a recepcionista disse dando um sorriso gigante ao olhar para Edward – Em que posso ajudar?

- Bom dia – Edward disse dando um sorriso que poderia causar danos nos corações mortais – Eu e minha esposa – ele olhou pra mim, eu sorri pra ele e depois para recepcionista, não que eu quisesse me exibir ao lado do meu marido vampiro maravilhoso. – Gostaríamos de um quarto, não fizemos reservas, mas tenho certeza que você pode nos ajudar – Edward se inclinou no balcão em direção a recepcionista.

- Desculpe, Sr.? – ela perguntou.

- Sr. Cullen, Edward Cullen – ele disse.

- Creio que não vou poder ajudá-lo... Sr. Cullen – ele engasgou ao dizer o nome de Edward, ele sabia o efeito que causava nas pessoas, era cruel aquele sorriso.

- Por favor – Edward olhou dentro de seus olhos – Eu e minha esposa estamos em uma nova lua de mel, serão só dois dias – ele deu aquele sorriso torto, e eu pude ouvir o coração da recepcionista disparado, se ele continuasse a usar esses artifícios ela iria enfartar, e me enlouquecer, pois eu não suportava que ele desse o meu sorriso preferido pra ninguém mais além de mim.

- Talvez devêssemos voltar em uma outra oportunidade amor – eu disse passando meu braço em volta de sua cintura, eu não queria mais ver Edward usando seu poder de persuasão com a recepcionista.

- Tem certeza que não pode nos ajudar, deve haver uma forma – ele disse – Eu ficarei tão chateado de não poder desfrutar desse lugar por ao menos dois dias. – ele disse com um olhar triste, que até eu quase implorei pra que ela nos deixasse ficar, e assim eu não pudesse ver aquele semblante novamente, pois era de partir um fraco coração humano como o dela.

- Aguarde um minuto, vou fazer tudo que estiver ao meu alcance – a recepcionista disse e saiu do lugar em que estávamos.

- Não estou gostando nada desse seu poder de persuasão – eu disse a Edward.

- Pensei que você não gostasse que ficássemos esnobando dinheiro, eu até pensei em oferecer suborno – ele disse inocente.

- Nesses casos eu acho que seria melhor gastar todo o dinheiro, do que ficar dando esse sorriso torto pra ela – eu segurei em seu queixo – Sem contar o quanto você é desleal, você ouviu o coração dela, pensei que ela fosse ter uma parada cardíaca.

- Isso é porque você não ouviu os pensamentos – Edward disse rindo, ele me puxou pela cintura se abaixou – Tenho certeza que a minha esposa ciumenta não ia gostar.

- Prefiro não saber, mas se ela não conseguir agora, nada de ficar insistindo, vamos embora – eu disse a ele.

- Ela vai nos conseguir uma suíte de luxo, fique tranqüila – ele beijou meu rosto, enquanto víamos a recepcionista voltando em nossa direção.

- Nada de agradecer de uma forma exagerada também – eu sussurrei pra ele, já que ele já sabia que conseguiríamos nos hospedar, ele apenas assentiu com a cabeça.

- Sr. Cullen – ela disse sorridente – Expliquei a situação a gerência e consegui convencê-los, o Sr. e sua esposa – ela sorriu amarelo pra dizer a última palavra – Ficaram em uma das suítes mais luxuosas que temos aqui no Château de Gilly.

- Eu e minha esposa estamos muito gratos – ele disse sem o sorriso, mas ainda charmoso – Tenho certeza que teremos bons momentos durante esses dois dias – ele me deu um selinho.

- Ótimos momentos – eu afirmei.

...

 Nos instalamos na suíte, Edward me deixou no quarto e disse que precisava comprar algumas coisas pra nós, já que não havíamos levado nenhuma roupa, pois não poderíamos entrar e sair do hotel com a mesma roupa, pois se não fosse por isso não era necessário, porque se dependesse dele tudo que não precisaríamos durante nossa estadia ali seriam de roupas.

- Aqui estão – Edward disse entrando no quarto com algumas sacolas na mão – Não comprei nada que Alice compraria pra você, mas acho que você vai gostar.

- Concerteza se não for algo que vá chamar toda atenção pra mim, é certo que vou gostar – eu disse.

- Amor você não precisa de uma roupa pra chamar atenção – Edward largou as sacolas sofre o sofá e estava me envolvendo em seus braços – Se você pudesse ler mentes iria entender isso, você é indescritivelmente linda, não há alguém que não note isso.

- Ainda assim eu não fico por aí fazendo o coração das pessoas dispararem de propósito – eu disse rindo entrelaçando meus dedos em seus cabelos.

- Isso é algo que não está sob meu controle – ele sorriu torto e eu o empurrei na cama.

- Você está se tornando muito convencido nos últimos tempos – eu disse me sentando sobre ele e desabotoando os botões de sua camisa em um segundo.

- Claro que não – ele me virou na cama e segurou meus braços – Não é da minha natureza ser convencido – ele abaixou e me beijou.

- Eu não importo que você seja convencido, desde que você use todo o seu charme e poder de persuasão comigo – eu disse, tentando liberar meus braços, mas ele era mais forte, se eu ainda tivesse a força que tinha quando me transformei as coisas seriam bem diferentes.

- Tudo bem – ele soltou meus braços e nesse momento eu o empurrei na cama, levantei me e fui pra sacada da suíte – Você não vai me levar pra conhecer nada aqui? – perguntei.

- Você quer ir agora? – ele perguntou se colocando atrás de mim – Posso te levar mais tarde – ele levantou meu cabelo e começou a beijar a minha nuca.

- Por que não agora? – eu perguntei.

- Porque temos coisas mais interessantes pra fazer aqui – ele disse me abraçando.

-Diga apenas uma – eu o instiguei.

- Não preciso dizer, só lhe mostrar- ele me virou de frente pra ele e começou a me beijar, me puxando da sacada.

...

- Deveríamos ligar pra Nessie – eu disse a Edward, era fim de tarde estávamos deitados na cama, ele com a cabeça sobre meu colo – Estou com uma sensação estranha, preciso conversar com ela e saber se está tudo bem.

- Eu tenho certeza que ela está bem, pois caso o contrário Alice já estaria aqui – ele beijou minha mão – Mas sei que se você não ouvir a voz da nossa princesinha você não vai ficar tranqüila, então ligue pra ela – ele pegou o celular e me entregou.

- Eu sei que combinamos que seriamos só nós dois, mas eu preciso ...

- Não tem problema meu amor, liga pra ela – ele me beijou e levantou da cama.

- Obrigado, eu não sei explicar, mas eu preciso me certificar que ela está bem – eu disse e liguei para o celular de Nessie.

- Oi mãe – ela atendeu feliz, isso me aliviou um pouco – Pra onde você e o papai foram?

- Oi meu amor, eu e seu pai estamos na Borgonha. Está tudo bem com você? Estou preocupada.

- Está tudo ótimo, porque você está preocupada? Jake está aqui comigo, já sou uma mulher casada mãe, pode relaxar.

- Nem daqui a mil anos eu vou deixar de me preocupar com você, se cuida querida.

- Pode deixar mãe, eu vou me cuidar. Tem algum motivo especial pra essa preocupação? – ela perguntou curiosa.

- Digamos que é um sexto sentido de mãe, promete pra mim que vai ficar segura – eu disse com a voz um pouco angustiada, eu realmente não conseguia entender o que estava acontecendo comigo, mas eu estava realmente preocupada que acontecesse algo com Renesmee, mas eu não sabia dizer o que seria, eu esperava que isso fosse apenas um devaneio da minha parte.

- Prometo mãe, agora aproveite seus dias com o papai, vou ficar com saudades de você – ela disse com a voz calma. – Mande um beijo pra ele por mim.

- Mande outro pra ela – Edward disse se sentando ao meu lado.

- Seu pai te mandou um beijo – eu disse segurando a mão de Edward, isso me fazia ficar mais tranqüila.

- Eu ouvi, amo vocês – ela disse.

- Também amamos você, até logo e se cuide, por favor – eu pedi.

- Pode deixar, até – ela disse e eu desliguei o celular.

Abracei Edward forte e escondi meu rosto no vão de seu pescoço.

- Se quiser podemos voltar amor – ele disse passando seus dedos por meus cabelos.

- Nada disso, você não usou todo seu charme com aquela recepcionista pra que não desfrutemos nossos dois dias aqui – eu segurei seu rosto entre minhas mãos – É só um sentimento bobo de uma mãe que se preocupa demais, ela está bem e eu duvido que Jake deixe que algo de mal lhe aconteça.

- Tem certeza? – ele perguntou beijando minha mão – Não quero ver essa ruga aqui – ele passou o dedo em minha testa.

- Absoluta – eu o beijei – E então podemos conhecer um pouco este lugar agora ou se você quiser – eu beijei seu pescoço – podemos ficar aqui e aproveitar essa cama.

- Se você quiser podemos aproveitar a piscina, é ao ar livre e linda – ele disse – E mais tarde nós podemos ficar aqui nessa cama, ou naquele sofá, ou em qualquer lugar – ele desceu seus lábios por meus ombros.

- Eu não tenho biquíni, mas eu ia adorar ficar com você na piscina, ia ser bom pra relaxar e tirar essa angustia em relação à Nessie que estou sentindo.

- Você tem sim, eu comprei, está na sacola azul – ele disse e eu fui até a sacola e peguei um biquíni branco, na mesma sacola havia uma sunga azul marinho.

- Gostou? – ele perguntou.

- Do biquíni sim, só não me agradou muito a idéia de você circular de sunga perto de outras pessoas do sexo feminino. – eu disse lhe encarando.

- Não seja boba Bella, ninguém vai me notar – ele disse.

- Claro que não – eu disse irônica enquanto colocava o biquíni.

Fomos pra piscina, haviam alguns hóspedes na água, que por sorte deles era aquecida, pois ninguém ficaria lá com o tempo fechado daquele jeito.

Edward foi logo ficando de sunga e mergulhando na piscina, o que atraiu os olhares de todas as mulheres presentes.

- Você não vem? – ele perguntou na borda da piscina.

- Daqui a pouco – eu disse ficando só de biquíni e me sentando em uma cadeira perto da piscina.

- Gostaria de algo senhorita? – um garçom alto e moreno veio me perguntar.

- A senhora Cullen não deseja nada no momento – Edward saiu da piscina e se sentou ao meu lado.

- Se precisar é só chamar – o garçom saiu.

- Eu posso recusar as coisas sozinha – eu disse, não satisfeita dele ter falado por mim.

- Eu sei disso, mas...

- Sem mas – eu o interrompi – Não precisa ter ciúmes do garçom alto, moreno, e musculoso, apesar dele fazer minha garganta queimar – eu disse para provocá-lo.

- É melhor ir parando por aí Sra. Cullen – ele disse franzindo o cenho – Não me provoque, porque eu seria capaz de pedir algum amigo que não tenha uma dieta vegetariana como a nossa para acabar com o garçom alto, e desse modo sua garganta não iria queimar mais.

- Nada disso, não sou a favor dessa dieta, e muito menos a favor de ceifar uma vida humana.

- Então – ele segurou meu rosto entre suas mãos molhadas – Vem nadar comigo, e assim você mostra pra aqueles caras que estão pensando em você – ele deu um olhar discreto para o outro lado da piscina onde três rapazes estavam sentados – Que você já tem um marido que você ama muito e que te ama incondicionalmente – ele me beijou.

- Eu amo você – eu o beijei de novo – E aconteça o que for nunca, nunca mesmo vamos nos separar – eu disse novamente movida por uma sensação estranha.

- Claro que não vamos – ele beijou cada parte do meu rosto terminando em meus lábios – Eu te amo Bella.

- Então acho melhor entrarmos nessa piscina logo, não vai demorar anoitecer – eu disse me levantando e tentando distrair minha mente daquela sensação, apesar de saber que isso era quase impossível.

Edward e eu ficamos até o inicio da noite na piscina, quando estávamos indo para nossa suíte vestidos nos roupões do hotel.

- Coloque a mão no seu bolso – Edward disse de repente.

- O que? – eu perguntei sem entender, mas coloquei a mão no bolso e encontrei um cartão.

- Um admirador lhe forneceu o número do telefone dele – ele disse entre os dentes, um baixo rosnado escapando de seu peito.

- Que audaz, será que não ficou claro que sou casada e apaixonada – eu passei meu braço ao redor de sua cintura – Esse não tem nenhum senso – eu disse amassando o cartão e o jogando no lixo do corredor sem sequer olhá-lo. – Mas em que momento esse cartão foi parar no bolso do meu roupão?

- Estávamos na piscina e você estava distraída - ele disse – Mas isso tem alguma importância?

- Não, agora desfaz esse bico – eu parei na frente dele.

- Eu posso pelo menos assustá-lo? – ele perguntou – Ele tinha visto que você é casada, mas ainda assim deixou o cartão, eu poderia apenas lhe dar um susto.

- Te dou duas opções – eu disse – Você pode vir pro quarto comigo agora e me amar daquele jeito especial e único ou você pode ir até o individuo o qual eu não faço a mínima idéia de quem seja e lhe dar um susto.

- Espero que não tenha dúvidas de qual vai ser a minha escolha – Edward disse me pegando pela cintura e me beijando em segundos já estávamos em nossa suíte de portas trancadas.

...

- Já é quase meio dia amor – eu disse a ele que permanecia na cama imóvel e em silêncio após a nossa longa noite de amor.

- Você é tão linda – ele disse de repente me puxando pra cima dele.

- Você é lindo e perfeito – eu disse acariciando seu rosto.

- Está com sede ou preocupada com algo? – ele perguntou – Seus olhos estão escuros.

- Não estou com sede, mas é aquela sensação estranha que não me deixa. – eu disse.

- Vamos voltar agora mesmo, não quero te ver preocupada assim – Edward me tirou de cima dele e levantou.

- Eu liguei pra Nessie, ela disse que estava bem. Então vamos relaxar – eu disse a ele – Porque você não me distrai, tenho certeza que isso vai passar.

- Não sei Bella – ele passou a mão no meu rosto – Você sempre foi tão sensitiva, talvez devêssemos dar mais importância a isso.

- Vamos fazer um passeio ou algo parecido, se eu ainda estiver assim quando voltarmos, aí sim nós vamos embora – eu disse a Edward, não era justo estragar nossa pequena viagem, por uma razão que eu não sabia explicar, além do mais eu queria ficar com ele e desfrutar cada momento, ás vezes ter toda a família por perto, nos privava de certas coisas, e já estávamos a dias em Paris todos juntos.

- Ok, mas tenta relaxar, por favor. – ele beijou meu ombro – Eu não aguento te ver assim.

- Eu prometo – eu disse beijando sua mão – E então o que vamos fazer?

- Um passeio de Balão – ele disse sorrindo.

- Hã?!

- Balonismo, você vai ver como é lindo a vista lá de cima – ele disse se vestindo.

- Ok, tenho que dizer que essa vai ser minha primeira vez em um balão.

- Você vai gostar, não é veloz – ele disse fazendo uma carreta – Infelizmente, mas a vista compensa tudo.

- E aonde vamos conseguir um balão?

- Na vizinhança próxima ao hotel há um local onde se aluga para passeios, o bom é que poderemos ir na Ferrari e curtir algo bem veloz – ele disse rindo.

Vesti uma calça, uma blusa azul, e um casaco que Edward havia comprado, nada muito glamuroso, ele sabia que eu me sentia mais confortável assim.

Fomos na Ferrari até o local onde Edward conseguiu que nos alugassem um Balão para um passeio, na maioria das vezes era necessário que alguém da empresa responsável fosse junto, mas Edward conseguiu essa dispensa e iríamos apenas nós dois.

Entramos no Balão e logo estávamos sobrevoando a Borgonha e suas imensas vinícolas, a paisagem era realmente deslumbrante e apesar da baixa velocidade do Balão, estar ali no alto era o lugar ideal para ficar tranquilo.

- Gostou? – Edward perguntou me abraçando por trás, enquanto eu admirava a vista – Está mais tranqüila? – ele perguntou perto do meu ouvido.

- Tudo está perfeito – eu disse me virando de frente pra ele e unindo nossos lábios.

Quando acabamos o passeio de balão Edward ainda me levou pra conhecer a região, na verdade ele queria era passar um maior tempo dirigindo a Ferrari, eu tinha quase certeza que quando voltássemos pra casa, ele compraria um modelo igual a este.

Chegamos ao hotel no inicio da noite, não perdemos tempo e fomos logo para o quarto aproveitar a noite que pra nós ainda era um curto período de tempo para ficarmos juntos.

Logo pela manhã ele me convenceu a ir jogar tênis com ele, iríamos embora no inicio da tarde, por mais que eu estivesse mais relaxada, lá no fundo aquela preocupação com Renesmee simplesmente não desaparecia de minha mente.

- Muito obrigado por ter nos conseguido a suíte mesmo sem termos feito reserva – Edward agradecia a recepcionista que havia nos atendido na nossa chegada, estávamos fazendo o check out, logo estaríamos no hotel em Paris, eu encontraria Nessie e tudo ficaria bem.

- Espero que nosso hotel tenha atendido as expectativas de vocês – ela disse charmosa para o lado de Edward.

- Podemos ir agora meu amor? – eu perguntei a Edward passando meus braços em torno de sua cintura.

- Claro amor – ele me deu um selinho.

- Foi ótimo esse tempinho só nosso – ele pegou na minha mão enquanto dirigia.

- Foi mesmo – eu disse – Sem contar que o lugar era lindo, se eu ainda fosse humana o que iria aproveitar seriam os vinhos, várias adegas famosas, os melhores vinhos.

- Nem quando humana você foi muito de apreciar bebidas alcoólicas – ele disse.

- Eu não tinha idade pra ir a bares – eu disse rindo.

- Continua não tendo, você está congelada nos seus 18 anos – ele disse, estávamos nos aproximando de Paris.

- SOCORRO!!! Mãe, por favor me ajuda. Por favor. NÃOOO – a voz de Nessie inundou meus pensamentos, e uma imagem sua sendo arrastada para um lugar escuro, ela chorava, e eu não conseguia ver quem a estava levando.

O pânico tomou conta de mim, tudo que consegui fazer foi tirar o escudo de minha mente para que Edward visse as imagens que acabaram de invadir minha mente.