Escolhas 2 escrita por sophiehale


Capítulo 25
25 - The fear


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii meninas! Esse capítulo é dedicado à Lili Swan pela linda recomendação que ela fez à fic! :)



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Capítulo 25

I don't know what's right and what's real anymore

Eu não sei mais o que é verdade e o que é real

And I don't know how I'm meant to feel anymore

E eu não sei mais como deveria me sentir

When do you think it will all become clear

Quando você acha que tudo ficará claro?

Cause I'm being taken over by the fear

Porque estou sendo dominado pelo medo

The Fear – Lily Allen

Emmett POV

O taxista parou em frente ao hotel Midway e eu me preparei para descer.

-Bom, acho que agora é um adeus mesmo. – Tanya sorriu.

-Vai saber, não é? –ri um pouco e estendi minha mão a ela. –De novo, foi um prazer te conhecer.

-O prazer foi meu. – nós demos um aperto de mão. – Pode deixar a corrida por minha conta.

-Não. Nós prometemos dividir. – disse com determinação. Perguntei o valor ao taxista e lhe dei o dinheiro.

-E a história de dividir? – Tanya arqueou uma sobrancelha, divertida.

-Sou um cavalheiro. – dei de ombros e deixei o táxi. O motorista logo veio abrir o porta malas e me entregou minha bagagem. – Obrigado. – agradeci-o e me virei para entrar no hotel.

-Fico te devendo uma, Emmett McCarty! – Tanya gritou quando o táxi já tinha partido em direção a casa de sua irmã. Eu ri. Nós nem nos veríamos novamente e pelo jeito agora era oficial. Tanya passaria a noite na casa de sua irmã como planejara e de manhã cedo já estaria em outro voo, desta vez em direção a Paris.

Já eu não planejava mais deixar o hotel hoje. Jantaria no quarto mesmo quando me desse fome e só sairia na hora do almoço do dia seguinte, quando faria a refeição junto com meu advogado, Marcus Volturi.

Um frio na barriga veio com a lembrança. O julgamento estava para acontecer, e eu tinha me esquecido disso completamente em meio as conversas com Tanya e, claro, a ligação a Rosalie.

Logo eu faria isso novamente. Ouvir a voz de minha futura mulher me dava uma onda de calmaria impressionante.

Prometi a mim mesmo que ligaria para Rose quando fosse dormir e, então, entrei para fazer o check-in.  

-Pois não? – uma atendente perguntou de má vontade. Não era das mais bonitas; era uma morena com cabelos bem cacheados e uma pinta enorme na cara. Seu olhar e sua postura não eram exatamente bonitos também.

-Quero fazer o check-in... – disse como se fosse óbvio. Ela elevou o olhar para mim e então sua postura mudou de uma hora para outra.

-Ah, claro que sim, senhor. – ela sorriu. Os dentes eram bonitos. – Qual seu nome?

-Emmett McCarty. – respondi de prontidão. Ela digitou alguma coisa e então dentro de segundos me entregou uma chave.

-Quarto 354 no terceiro andar. – ela continuava com o sorriso. Será que tinha ido com a minha cara?! –Joe!

Ela chamou um dos serviçais e pediu para que ele me acompanhasse ao quarto com minha bagagem.

-Obrigado. – sorri para ela também, agradecido. Depois do surto de simpatia, a mulher parecia até mais bonita. O que a educação não fazia, não é mesmo?

-Por aqui, senhor. – o tal do Joe me chamou ao elevador. Ele carregava minha mala, e apesar de eu ter dito que poderia me virar com ela, ele insistiu que aquele era o seu dever.

Quem era eu para discutir? Depois ele se colocava em encrenca e a culpa ainda recairia sobre mim.

Entramos no elevador e nos dirigimos ao terceiro andar. Joe virou no corredor da direita e, na quarta porta dessa direção, avistei o meu quarto.

-Eu me viro daqui. – sorri educadamente para ele. Parecia um cara legal, um pouco mais novo do que eu. – Obrigado.

-Só o meu trabalho! – ele respondeu, humilde, e então voltou ao elevador.

Destranquei o quarto com a chave (que na verdade era um cartão magnético) e larguei a mala em qualquer canto como a maioria dos homens faria. Joguei-me na cama e fechei os olhos, fazendo um balanço de tudo o que tinha acontecido no dia: minha despedida de Rosalie, minha amizade com Tanya no avião, a recepcionista ora mal-humorada ora simpática, e por fim esse Joe.

Agora eu estava deitado com os pés esticados pensando no motivo que me levara a voltar para aquela cidade. Chicago não me trazia boas lembranças. Eu não gostava nem um pouco de estar ali, mas no momento era estritamente necessário.

Minha vontade, porém, era largar tudo e voltar correndo para Nova York. Para a Big Apple, minha cidade preferida; para meu emprego que eu tanto prezava; para a minha família recém-adquirida, mas que mesmo assim já significava o meu mundo.

Demoraria muito para ver aquelas crianças lindas na minha frente de novo? Travis e Ella poderiam não ser sangue do meu sangue, mas eu os considerava como meus próprios filhos. Minha mãe, meu pai, meu irmão Peter... Até mesmo Alice e Jasper, meus cunhados que eu já considerava tanto apesar do início de relacionamento conturbado com eles.

Mas, principalmente, demoraria para que eu visse Rose de novo? Rose e o bebê que nós esperávamos com tanta ansiedade. Só de pensar que seria pai pela primeira vez eu tinha vontade de gritar!

E se não desse certo esse julgamento? E se eu fosse acusado e preso por anos?

Meu coração pareceu se estilhaçar ao pensar na possibilidade de não testemunhar meu filho nascer. De não estar lá por Rose quando chegasse o dia D. Será que isso era possível?


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês gostem.. Estou intercalando os personagens. Dessa vez foi só o Emm, mas o próximo já tem a Rose de novo :)
A partir do capítulo que vem a história começa a agitar, por enquanto as coisas estão meio calmas para o nosso casal preferido :P hauahuahauhauh
Vou tentar escrever o máximo que puder para conseguir postar mais rápido, mas não consigo prometer nada, ok? :(
Beijos!!! Espero vê-las nos reviews :)



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