Entre o ódio e o amor escrita por Teddie, Madu Alves


Capítulo 20
Noite de homens




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Thomas’s POV

            Não dava para dormir, não com ela longe de mim, não com ela perto do namorado e eu sem noticias, por que é que ela não liga?


            Sem falar no calor, como é que uma noite pode ser tão quente? Talvez se eu fosse para o meu quarto e ligasse o ar condicionado... Mas eu não quero sair do sofá, sorte que eu não bebo, por que se não eu já teria acabado com uma garrafa de vodca. O sofá até que era confortável, mas era pequeno, não dava para fazer muitas posições. Eu queria que ela estivesse aqui, suspirei, por que eu não tenho sorte para essas coisas?


            Fiquei olhando o teto, mas não dava para ver muita coisa, estava escuro e quente, muito quente. Sem contar no vazio que estava sentindo e a preocupação, estava preocupado com a minha garota.


            Levantei e fui em direção às escadas, não dava para ficar sofrendo feito uma garotinha. Ouvi a porta da frente bater e gelei no lugar. Pronto vou morrer... Vão assaltar a casa e me matar, talvez se eu me rendesse eles me deixem viver. Virei devagar com as mãos para o alto, pronto para implorar, mas não eram bandidos, era a minha garota. Ela estava com os olhos inchados de tanto chorar e os cabelos bagunçados.

            O que fizeram com a minha princesa?


            Ela correu em minha direção e me abraçou, a apertei contra meu corpo como se nunca mais fosse solta-la, o meu mundo tinha voltado a girar.


            - Kate o que houve? - perguntei sem me afastar, ela não respondeu, apenas me beijou, por uns segundos eu não soube o que fazer, mas logo retribui o beijo e a puxei para mais perto.


            A levantei, apertando meus braços ao redor do seu corpo e suas pernas envolveram minha cintura, minhas mãos foram para sua cintura a apertando contra meu membro. Mesmo por cima da blusa dava para sentir suas unhas em meus ombros, subi as escadas, meio desajeitado e entrei no meu quarto.

            Joguei-a em cima da cama e deitei em cima dela, passava as mãos por todo seu corpo estimulando-a. Kate tirou minha blusa e cravou as unhas em minhas costas, meu gemido se misturou ao dela. Apertava meu membro contra sua intimidade, ela estava quase rebolando nele. Minhas mãos apertavam seus peitos e ela ofegava cada vez mais forte, tirei sua blusa e em seguida tirei seu sutiã.


[...]


            Acordei acreditando que tudo aquilo tinha sido um sonho, mas ela estava ali ao meu lado apenas coberta por um lençol. Kate parecia um anjo dormindo, meu anjo.


Josephe’s POV


            Eu e a Charllote estávamos mais próximos que nunca, melhores que nunca e eu a amava mais a cada dia, não sei como conseguimos ficar tanto tempo separados, porque sem ela eu vivo sem uma parte de mim. Sim, eu era feliz quando não a conhecia, mas ela apareceu e tudo que eu sabia, tudo que eu já havia sentido mudaram, mudaram completamente, até a minha concepção de felicidade. Eu só sabia que sem ela eu jamais seria completamente feliz.


            - Eu não aguento mais!


            Charlie entrou gritando e batendo os pés, ela fica linda com raiva,  se jogou em meus braços e a puxei para mais perto. Christopher também entrou no meu quarto com a mesma cara de bunda que usava desde que a Madeline viajou.


            - SAI DAQUI CHRISTOPHER. – Charllote implorou se juntando mais a mim.


            - Ah, Charlie deixa de ser chata.


            Christopher estava agindo feito uma criança e parecia querer que todos lhe dessem atenção, Charllote e Kate já estavam cansadas dele, e eu e o Thomas também, mas nós o ignorávamos ao máximo. Até para jogar vídeo game ele estava um porre.


            Chris sentou-se no chão ao lado da cama, Charlie me abraçou e ficamos deitados de conchinha. Chris ficou lá no chão feito uma criança de castigo, já estava com pena dele.


            - Ei Chris o que acha de sairmos para uma noite só para homens?


            - Serio cara? – Christopher levantou sobressaltado.


            - É sim, o Thomas só tem que concordar.


            Charlie me olhava de um jeito estranho, parecia que queria me esganar. Christopher saiu do quarto todo animado para convidar o Thomas para nossa noite de homens.


            - Por que você inventou isso? – Charllote quase gritou.


            - Eu só queria ajudá-lo.


            Charlie já ia argumentar quando Kate entrou no quarto furiosa.


            - DE QUEM FOI ESSA IDEIA ESTUPIDA? – gritou.


            Charlie apontou para mim e eu quis sumir.


            - O que você tem na cabeça Joe?


            - Eu só queria ajudá-lo.  – me defendi. – Vocês viram como ele estava triste!


            Kate não se convenceu, mas saiu do quarto e Charlie foi atrás dela.


            Thomas’ POV


            - Não acredito que me convenceram a isso. – eu não parei de reclamar desde que entrei no carro para a noite de homens.


            - Ah cara, vai ser divertido. – Christopher parecia querer convencer a mim e ao Joe que isso seria legal.


            - Me disseram na faculdade que tem uma festa legal na casa de um amigo meu. – Joe estava tentando melhorar as coisas.


            - Vamos pra lá então. – disse decidido.

           
            Não demorou muito para chegarmos à casa do tal amigo de Joe, a festa estava animada, vi muita gente da faculdade lá. Ficamos os três sentados no sofá, ficamos vendo pessoas dançarem, casais se pegarem, vimos até lésbicas.


            - Vou pegar bebidas pra gente. – antes que eu ou o Joe pudéssemos falar qualquer coisa, Chris já tinha sumido no meio da multidão.


            Algumas garotas deram em cima de mim e do Joe, mas a gente dizia que éramos gays, era até engraçado ver a reação delas, talvez essa noite não seja tão ruim.


            - Não acha que o Chris está demorando muito?


            - Ele deve ter se perdido. – respondi.


            Quase vomitei ao ver uma garota vomitando em cima da outra garota, mas por alguma razão Joe começou a rir, rir muito e rir alto, eu comecei a rir dele.


            - Eu não sei qual a graça, mas aqui está a bebida de vocês. – Christopher disse rindo.


            Eu e Joe bebemos o que ele trouxe num gole só, eu não sei o que eu tinha acabado de beber, mas era horrível, aquilo desceu rasgando e queimando minha garganta. Continuamos a beber aquela mistura que Christopher havia inventado e eu estava me sentindo o super-homem.


            Pulei de cima da mesa e todos me aplaudiram, a musica alta fazia meu corpo todo querer dançar. Vi Joe dançando feito um louco com outros dois caras, eu estava pulando no sofá gritando alguma coisa no ritmo da musica e todos gritavam junto comigo, eu era um super astro.


            Corri só de cueca junto com Chris e pulamos na piscina, a água estava fria, mas não ligávamos todos na festa estavam em volta ou dentro da piscina com a gente.


            Fumamos umas coisas que nos oferecemos, andamos no espaço e voamos entre as estrelas. Vivíamos no nosso próprio mundo, éramos os deuses, controlávamos o ar, a água e a terra, éramos fodões.


            Fomos até o paraíso!


            O sol estava nascendo e ele nos queimava, todos estavam gritando, correndo, caindo e dormindo, éramos vampiros.


[...]


            Abri os olhos devagar, minha cabeça parecia que ia estourar, olhei em volta, onde estava? Joe estava dormindo usando minha coxa de travesseiro e Chris estava abraçado nele. Mais que merda é essa? Estávamos só de cueca.


            - Droga, noite de homens! – ai minha cabeça.


            Joe acordou e gritou ao perceber que Chris estava agarrado a ele, minha cabeça doeu mais e eu a afundei na grama.


            - O que foi que fizemos? – Joe perguntou.


            - Eu não sei, mas eu quero dormir. – resmungou Chris - Temos que ir pra casa


            - Não quero morrer. – Joe e eu dissemos juntos, mas o seguimos.


            Joe foi dirigindo devagar, nenhum de nós queríamos ir pra casa, pelo menos não estando só de cueca.


            Joe estacionou em frente a nossa casa e esperamos 5 minutos para entrarmos, fomos andando lentamente e abrimos a porta com cuidado e lá estavam elas. Adeus mundo!


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