Entre o ódio e o amor escrita por Teddie, Madu Alves


Capítulo 10
Max Sullivan


Notas iniciais do capítulo

Demorei, eu admito. mas eu to sem net, porque fiz uma m. ai. mas já ta tudo normal flw. curtam o capitulo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/152410/chapter/10

Katherine's POV


         A viagem até Liverpool pareceu ser mais longa do que normalmente. Pensei em como me desculpar e em como John reagiria. Mas eu sabia que nenhuma das coisas que passaram na minha mente realmente aconteceria, seria muito ruim ou pior. Eu queria acreditar que seria fácil. 



         Estava parada em frente a casa de John, respirei fundo e dei os primeiros passos em direção a porta. Parecia que eu não sabia mais como andar, estava desengonçada. Bati na porta um pouco desesperada, havia uns dias que ele não retornava minhas ligações.



         Um, dois, três, quatro, seis, dez, um. Em que número eu estava? Bati novamente, minhas mãos tremiam. O tempo parecia passar rápido demais agora. Virei - me para sentar nas escadas, estava decidida a não sair de lá enquanto não falasse com John.


         – Kate? – Ouvi a voz dele atrás de mim, meu coração disparou e minhas mãos estavam suando. Virei - me e o encarei. 



         – John... – Respirei fundo e me preparei para prosseguir.


         – Não teremos essa conversa aqui. – Pegou minha mala. – Entra. – Entrei, John subiu para o seu quarto e eu o segui.


         – Eu sei que eu agi errado, mas eu estava bêbada. – Suspirei ao vê-lo olhando a janela com um olhar triste. Aquilo estava me matando. – Você sabe como sou quando fico bêbada, se eu pudesse voltar no tempo, você sabe eu nem teria ido a festa. – Me aproximei dele, queria poder olhar em seus olhos enquanto me explicava. Mas ele sabia que eu estava falando a verdade.


         – Eu sinto tanta a sua falta. – John não se mexeu. – Lembra quando éramos pequenos e vínhamos pra cá olhar as outras crianças brincando na lama depois de um dia de chuva? – Sentei-me ao lado dele.


         – Tínhamos 15 anos quando, pela primeira vez, fomos correr na lama...


         – Demos o nosso primeiro beijo naquele mesmo dia quando a chuva recomeçou. – Agora nos olhávamos nos olhos, e logo nossos lábios se encontraram.



Eu sabia que a partir de agora ficaríamos bem. O que era um beijo inocente se transformou na mais perfeita demonstração de amor, desejo e saudade. Logo eu seria novamente do John.


Charllote' POV


         Estava com uma puta raiva do Thomas, eu e o Joe estávamos tão bem. Mas ele tinha que atrapalhar com aquela bolinha de papel pintada de roxo que o Joe cisma em dizer que é uma nave do sei lá do que.


         Eu estava com um pouco de vergonha do Joe e sabia que ele também estava. Não sabia exatamente o que fazer, se eu fosse embora amanhã o clima estaria pesado e se eu ficasse teria que arrumar uma solução.



Resumindo se eu ficar o bicho come e se eu correr o bicho pega.


         Joe sentou ao meu lado e por puro impulso comecei a mexer em seu cabelo eu podia ficar o dia todo assim, trancada com ele em um quarto. Sentindo o cheiro, tocando nele, ouvindo a voz, ou até mesmo não fazendo nada só estando perto.


         – O que quer fazer? – Perguntou Joe.


         – Nada, por incrível que pareça nada. – Sorri e o Joe me abraçou.


         – Eu te amo. – Ao terminar de falar Joe me beijou de um jeito que nunca havia beijando, me puxou para si como se houvesse algum jeito de ficarmos mais próximos.



   Algo me dizia que de hoje não passaria, eu e o Joe seriamos finalmente um só.



         Eu estava nervosa demais, parecia que seria a minha primeira vez. Sentir o calor do corpo dele ma fazia ficar cada vez mais excitada. A cada segundo que passava meu desejo aumentava.



         Joe não parecia ser aquele cara tímido que conheci, ele me tomou de um jeito tão possessivo e grosseiro. Eu queria mais, muito mais. As mãos dele tocavam em todas as partes do meu corpo, começando do rosto até minha cintura, passando por cada parte, como se quisesse gravar cada detalhe.



Retirei sua blusa arranhando suas costas, ele soltou um gemido baixo. Que me incentivou a tirar a caça dele, tive certo trabalho, por isso terminei puxando-as com os pés.



Ele teve mais trabalho, pois estava em cima de mim, mas meu vestido já tinha sido jogado longe. Estávamos somente de roupas intimas. Meu corpo estava ansiando pelo dele.



Suas mãos subiram da minha coxa após apertá-la, passaram pela minha cintura e estavam massageando meus seios, me fazendo soltar uns gemidos, o que o incentivava e deixava sua ereção mais do que evidente.



Seus lábios saíram dos meus e passaram ao meu pescoço, alternando entre beijos e mordiscadas. Minhas mãos caminhavam entre as costas dele e o arranhavam. Joe deixou marcas no meu pescoço e suas mãos após saírem dos meus seios foram buscar abrigo nas minhas partes baixas.


         – VOCÊS NÃO VÃOACREDITAR... – Joe parou assim que ouviu a voz do Chris, fiquei com medo de olhar para ele. – Nossa seus safadinhos. – Falou rindo. Eu queria sumir cavar um buraco e me enterrar. – Vocês iam fornicar é? Nem me convidaram...


         – Não é nada disso. – Disse Joe. – E será que dá para você sair?


         – Não é? Então o que você está fazendo em cima da Charlie só de cueca? – Debochou


         – PORRA DÁ PRA SAIR DAQUI. – Gritou Joe, eu me assustei nunca o vi irritado. Ele me deu um lençol, e saiu de cima de mim. – CHRISTOPHER SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊ SAIR DA DROGA DESSE QUARTO? 


         – Não precisa ficar irritado já vou, mas antes preciso tirar uma foto. – Chris pegou o celular e o Joe o jogou porta a fora do quarto.


         – VÊ SE APRENDE A BATER NA PORTA. – Bateu a porta com tudo. Agora eu estava com um pouco de medo, feliz por meu homem saber se defender e envergonhada. O encarei como se ele fosse um estranho e ao mesmo tempo o cara dos meus sonhos.


         – Então – disse Joe.


         – Então – Repeti. O silêncio era desagradável e esquisito. Eu tinha quase certeza que estava vermelha.


         – Pois é. – A tentativa de conversa estava sendo um desastre.


         – Pois é – Repeti de novo.



         O clima dentro do quarto estava estranho, Joe estava em pé apenas com uma cueca Box, que o deixa lindo, e eu em cima da cama com um lençol me cobrindo. Não falávamos não nos olhávamos nos olhos e não fazíamos grandes movimentos. Joe vasculhou o quarto com os olhos, e foi a pontos certos juntando sua roupa e vestindo-se rapidamente. Logo depois saiu do quarto, me deixando sozinha. 


Madeline's POV


         Pareceu-me que o Tomas havia ficado um pouco chateado por eu ter chamado o Peter para o nosso encontro, mas não conseguia me importar com ele, não que eu quisesse realmente.



         Peter. Esse nome ecoou pela minha cabeça durante toda a noite, quero dizer depois que nos despedimos de madrugada, as horas passaram voando. Foi tão bom estar com ele.


         Andei pelo meu quarto, pelo telhado e pelo corredor. Escutei minhas melhores musicas, refiz minha maquiagem muitas vezes, até pintei minhas unhas. Alguma coisa dentro de mim dizia que o dia ia ser longo.


         Olhava meu celular a cada segundo, esperava uma ligação. Que aparentemente nunca iria chegar, olhei as mensagens um milhão de vezes e nada. Vi o povo da casa, pelo menos os que saíram do quarto. Escutei certa gritaria, mas essa casa era uma favela mesmo.


         – Oi. – Sentei na mesa da cozinha tentando puxar assunto com o Chris.


         – Ta falando comigo? – Olhou para os lados.


         – Não, com a minha... – Meu celular começou a vibrar. – TÁ VIBRANDO, VIBRANDO. – Gritei feito uma idiota.


         – Não sabia que você andava com vibradores para te satisfazer. – Eu podia ter batido nele, mas preferi atender ao telefone. Suspirei ao ver o numero, era alguém que não me interessava. Chris não estava mais ali para eu poder chateá-lo, minhas opções estavam diminuindo.


         Joe passou por mim, ele parecia tenso. Será que brigou com a lagartixa? Não sou fofoqueira, sou interessada. Andei até ele como se não quisesse nada.


         – Oi Josephe. 


         – Oi. – Falou com cara de poucos amigos.


         – Tudo bem? 


         – Sim.


         – Você não parece muito bem, aconteceu alguma coisa? – Ele não me respondeu apenas saiu andando. Francesinho idiota.


         – Grosso – Resmunguei.


         Christopher's POV


         Na TV não estava passando nada de bom, apenas coisas bobas, nada que me interessasse. Madeline não saia da minha mente, como ela consegue fazer isso? Garota do mal, ela ainda vai ser minha.



   Usei a internet do meu celular, o Facebook estava chato. Os americanos estavam ficando desinteressantes. Nessa casa a inglesa solteira era bem melhor que a americana.



   E não é pelo fato da Charlie ter um namorado.



Alias, eu não dava nada pelo francês, mas quem diria, conseguiu a morena gostosa.



Será que a Madeline se interessava por nerds?



Sacudi a cabeça para tirar a ruiva da minha cabeça.



Deitei no chão e comecei a rodar nele, sem nada para fazer. Até que uma idéia passou pela minha cabeça.



Levantei rápido ficando meio tonto até e corri até meu quarto. Procurei pela minha mala. A abri e vi-o lá perfeito do lado das Playboys.



Meu Super Nitendo. Peguei-o e umas fitas antigas.



Na sala, tentei conectar o vídeo game na tevê, mas ele era muito antigo para aquela entrada.



Poxa, era sacanagem. Meu Xbox funcionava



Até que a ficha caiu. Eu era muito burro mesmo.



– Por que eu não trouxe a merda do Xbox e trouxe o Super Nitendo? – Resmunguei enquanto tentava arrumar uma solução.



Andei de um lado para o outro pensando em algo para fazer meu joguinho prestar, até chamar o Joe eu pensei. Mas ele devia estar muito puto comigo.



– Já sei – Disse.


Retiro o que eu disse. Eu sou muito esperto mesmo.


         Depois de uma longa batalha envolvendo uma televisão, um videogame, o fio da tevê a cabo e muitas possibilidades de choque, finalmente consegui fazer meu jogo funcionar


         Liguei, coloquei a fita do Mortal Kombat, meu favorito. Sentei no sofá, iniciei o jogo e escolhi o melhor lutador, o Sub Zero. Quando eu ia começar a lutar contra a Milena, a campainha tocou.



– Ninguém conhece a gente, por que raios essa merda ta tocando bem na hora do meu jogo? – Resmunguei.



Abri a porta e me deparei com um senhor de cinquenta e tantos anos com uma pequena mala nas mãos.



Suas feições me eram conhecidas, mas eu não sabia de onde. Seus cabelos ruivos já quase grisalhos. Seus olhos castanhos com pés de galinhas pareciam ser bondosos.



– Posso entrar meu filho?– Perguntou.



– E o senhor seria quem?



Ele sorriu e disse:



– Sou Maximilian Sullivan. Pai da Madeline.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

o que acharam ?