A Sudden Love - Um Amor Repentino escrita por NoNeimeir


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

OIIIIEEE, voltando aqui, foi mal a demora, problemas... Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/152135/chapter/7

POV EDWARD

Eu estava uma pilha de nervos, Bella estava grávida ou não. Estava confuso, seria uma coisa ótima, mas o provável que ela não queira, não fazia muito tempo que teve Brayan além do mais há pouco tempo estávamos juntos isso poderia trazer conseqüências, todos esses pensamentos me deixavam louco e desnorteado e me tiravam tudo da mente e me faziam esquecer ate que estava no trânsito. Parei no estacionamento da farmácia, desci do carro.

Entrando na farmácia que parecia estar às moscas, uma atendente se ajeitou quando me viu(ela estava quase dormindo em cima do balcão) e sorriu para mim.

– No que posso ajuda senhor?

– Eu gostaria de três testes de gravidez. – Pedi, ela por sua vez fez uma cara de insatisfação, e me pediu um minuto. Depois ela voltou com três caixinhas na mão.

– Mais alguma coisa? – Ela perguntou.

– Somente.

Paguei tudo e sai quase correndo, peguei o carro e corri em direção a padaria e depois para a casa de Bella.

Sai correndo do carro assim que o desliguei, entrei no elevador, aqueles seriam os piores 60 segundos, caso o elevador no parasse, mais insuportáveis da minha vida. Estava aflito pela espera, queria saber os resultados e o mais importante, a reação dela.

Cheguei abrindo a porta e encontrando nada. Um silêncio tenebroso. Corri até a cozinha e... Nada! Subia as escadas pulando vários degraus e nada no quarto dela, escutei alguns barulhos vindos da mesma porta, que há semanas atrás havia sonhado, será? Será que aquele pesadelo se tornaria realidade? Caminhei devagar, tentando colocar na cabeça que aquilo só tinha sido um sonho, tenebroso, mas um sonho.

Abri a porta silenciosamente, Bella estava encostada na banheira, devia ter vomitado. Abaixei-me e a abracei, se ela estivesse grávida iria passar por uma bela turbulência.

– Vai ficar tudo bem. – Disse afagando seus cabelos. Ela por sua vez nada disse se soltou e estendeu a mão para pegar os testes. Entreguei-lhe e sai.

– Quando terminar lhe chamo. – Ela disse encostando a porta.

Fiquei sentado no corredor perto da porta, não demorou muito e ela me chamou, abri a porta e em três recipientes estavam o xixi dela com cada um, uma tirinha branca.

– Esta escrito que tem que esperar cinco minutos. – Ela disse se sentando na privada.

– O que você quer que dê? – Perguntei fitando-a.

– Não sei. – Ela disse insegura.

Foram cinco minutos esperançosos, já havia me decidido, eu queria muito esse filho. A abracei e fiz carinho em suas costas, tentando passar bastante segurança.

– Já se passou cinco minutos, o que estava escrito na bula?

– Se a fita ter duas linhas rosa, estou grávida.

– Quer olhar agora?

– Acho melhor sim. – Ela disse se soltando e levantando. Nos viramos juntos e os resultados foram estranhos, em dois deram negativo e no ultimo positivo.

– Isso é estranho. – Ela disse pegando a bula.

– Acho que só vamos saber no exame de sangue. – Eu disse meio desapontado, já sabendo que daria negativo.

–Amor? – Me virei para ela. – Desculpe se não era o que você esperava, mas esse filho não viria em boa hora. Estou passando por problemas com Marcos, e nosso relacionamento é muito novo para ter um filho. – Ela disse olhando em meus olhos.

– Eu não vou negar que queria esse filho, mas sei que não seria fácil e que isso traria muita responsabilidade para ambos, mas muito mais para você pelo fato de já ter um filho. – Disse pegando suas mãos. – Mas tem um fato que em momento nenhum vai mudar.

– E qual seria?

– Que eu te amo! – Disse beijando-a.

– Eu também te amo. Vem eu preciso tomar um banho. – Ela disse me puxando.

– Posso lhe acompanhar? – Perguntei maliciosamente.

– Depende, você trouxe o meu bolo?

– Opa! Esqueci no carro. – Disse batendo a mão na testa. – Espera um minuto que vou buscar.

– Não, tudo bem. Eu não sabia se você traria o bolo, resolvi fazer um. E acho que já esta na hora de tirá-lo do forno. – Ela disse me soltando, eu dei uma gargalhada e fui para o quarto dela.

Tirei minhas roupas do guarda roupa e coloquei em minha mala, estava na hora de voltar para casa.

– O que você esta fazendo? – Kris perguntou parada na porta com um prato na mão.

– Eu iria conversar com você sobre isso amanhã, mas já que você viu, não há por que esconder. Eu vou voltar para minha casa.

– Ah, sim. Se essa é sua escolha, tudo bem por mim. – Ela disse tentando esconder o que se passava na sua mente.

– Bella, não mente para mim. – Disse tirando a mala de cima da cama.

– Tudo bem, eu não quero que você vá, mas não posso lhe prender aqui.

– Amor, eu te amo, mas minha casa não pode ficar abandonada e as moscas.

– Eu sei... – Ela disse vindo me abraçar, mas sem deixar de comer o bolo.

Depois da conversa, tomei um banho e fui dormir, o pique de fazer amor foi totalmente devastado.


POV BELLA


Estou triste, Ed vai voltar para sua casa e vai me deixar sozinha, por um lado iria ser bom, porque vou poder planejar sua festa de aniversário, mas por outro lado, nos vamos ficar longe um do outro e isso me deixa triste. Queria que ele estivesse acordado agora me amando. Eu me sentiria menos sozinha.


Acordei na segunda e parecia já estar tarde, só voltaria para o hospital na quarta e olhe lá, reformulando, só voltaria para o hospital se Brayan melhorasse. Olhei para o lado e tinha uma bandeja com o café da manhã e um bilhete. O abri e dizia que Edward estava tão triste quanto eu por voltar para casa, mas que hoje ele iria trazer o jantar e ficaríamos juntos. Isso me deixou feliz. Levantei-me e fui para o banheiro, fiz minha higiene pessoal e fui para o quarto de Brayan.

– Bom dia dorminhoco. – Disse o tirando do berço. Pelo jeito ele precisava de um banho super urgente. Dei um banho nele fomos tomar café no meu quarto. Ele comia loucamente. Isso era até engraçado.

Passei a manhã toda assim, me relaxando com Brayan. Mais ou menos meio dia, meu celular tocou e era Edward.

–Ola meu amor. – Ele disse todo animado.

– Oi amor, tudo bem? Como esta sendo seu dia? – Perguntei também animada.

– Poderia estar melhor, acho que as crianças escolheram a semana para ficarem doente. – Ele disse parecendo chateado.

– O que elas têm? – Perguntei.

A maioria insolação igual ao Brayan, os mesmos sintomas e as mesmas reações. Acho que esta acontecendo alguma virose, não sei, isso esta me preocupando.

– Nossa meu amor. Isso é bem sério não?

Amor, vamos mudar de assunto, não quero ficar conversando sobre o trabalho. Te liguei para perguntar sobre você, Brayan e se você quer almoçar comigo.

– Estamos bem, Brayan já esta comendo como sempre faz. – Comentei rindo. – Só você me dizer onde nos encontramos que almoçarmos juntos.

– Eu te ligo daqui cinco minutos dizendo à hora que vou sair daqui. Mas vamos nos encontrar naquele restaurante chinês entre o seu apartamento e o hospital em que você trabalha.

Tudo bem amor, espero você ligar enquanto me arrumo. Beijos, até daqui a pouco.

Tchau amor.

Me levantei e escolhi um vestido leve e sandálias baixas, o dia estava quente, mas provavelmente continuava frio, por causa do vento. Então coloquei uma jaquetinha jeans por cima.

Quando já estava pronta e Brayan também, resolvi ligar para Edward. O telefone tocou, tocou, tocou e caiu na caixa postal. Fiquei preocupada, mas resolvi esperar.

A primeira vez que ele ligou era 12:00, agora já era 14:10 e nada. Resolvi que iria até o hospital, ver o que estava acontecendo. Desci para a garagem coloquei Brayan na cadeirinha e dirigi tranquilamente até o hospital onde Ed trabalhava.

Deixei meu carro perto do hospital, mas quando estava na frente encontrei com Jasper.

– Oi Jazz, tudo bem? - Perguntei o parando.

– Oh, sim Bella, tudo bem. - Ele disse me dando um sorriso cansado.

– Ei amigo, muito trabalho? - Perguntei enquanto ele fazia gracinhas com Brayan. - Espera, o que você esta fazendo aqui?

– Precisei trazer algumas coisas para o Edward. - Ele disse dando de ombros.

– Ah, claro... Vou subir lá, ele esta me enrolando. - Disse, ele deu uma risadinha nervosa.

– A claro, o andar dele é o quinto e a sala 22.

– Obrigada. Vou indo.

Subi as escadas e entrei no hospital, parecia bastante movimentado, deveria ter acontecido algum acidente ou algo do tipo. Peguei o elevador e como estava sozinha foi direto para lá.

Sai do elevador e fui me aproximando da porta, e percebi que estava entre aberta, e vinham vozes de dentro, Edward deveria estar atendendo alguém, me sentei numa cadeira ao lado, mas não pude deixar de ouvir a conversa.

– Edie, eu não queria, mas aconteceu...

– Como aconteceu? - Ele a interrompeu, aquela voz feminina não me era estranha, mas não conseguia me recordar.

– Eu... Eu... - Ela gaguejava.

– Você tem certeza? - Ele disse mais baixo agora, mas mesmo assim audível.

– Do que? - Ela disse parecendo intrigada. - Que estou grávida, ou que esse filho é seu? - Ela disse.

– Mas que história é essa Edward? - Disse entrando no consultório.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, mereço reviews?