Vampire Host Club escrita por bornfreefuckyou, ZeKi_FC


Capítulo 18
18ª Lição: Sem Veemência


Notas iniciais do capítulo

OLÁ DESCULPEM A DEMORAAAAAAAAAA / apanha
eu estive num momento crítico em minha vida, estava sem inspiração, mas então hoje mesmo consegui escrever um cap. cheio de aventura>
espero que gostem, boa leitura♥



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–Z-Zero... – ela percebeu, ele estava irritado. Quando ele não a olhava no rosto, estava muito, mais muito irritado.

–Sai daqui. – ele disse ríspido.

–Mas...

–SAI! – gritou Zero. – aproveita e desaparece daqui junto com seu amadinho. – ele virou de frente, com os olhos frios como gelo. – você e ele estão fora.

–O-O quê...?

-Isso mesmo ou quer que eu desenhe? – Zero respondeu ríspido como uma serra. Fiquei sem entender nada. Ele havia me tirado do Host Club por causa disso?

-Você tá me tirando do Host Club por que eu to com o Kaname...? – perguntou Yuuki um tanto irritada. Ele riu cínico e voltou a ficar sério, fitando com raiva.

-Você acha mesmo que eu iria por causa disso? O único problema aqui é você me acusar de algo que nem sabe. Pirralha. – retrucou o maior.

-Você só pode tá brincando comigo... – Yuuki falava com a voz um pouco embargada. As emoções desconhecidas iam entrando na sua mente, fazendo-a se emocionar. Estava tão triste e não sabia o por quê.

-Não, não estou. – ele falou virando-se. – você deveria estar feliz, já que não queria nem ficar por aqui mesmo. Você quem meteu Kaname nessa história. Agora se virem. Cuide dele para não fazer ninguém descobrir dos vampiros ainda existentes dessa escola e suma da minha vista. – ele falava tão gélido, tão sem vida. Aquilo assustou o coração de Yuuki. Ela estava se sentindo culpada pelo que Kaname virou, pelo que Zero lhe fez.

-S-Se assim prefere Zero... – respondeu Yuuki com a voz falhando. Ela saiu da sala antes que Zero lhe visse chorando, realmente triste.

-Ué, Zero? cadê a Yuuki? – perguntou Takuma entrando no ambiente. – Zero-san?

-Me deixa Takuma. – disse uníssono Zero.

-M-Mas... – insistiu Takuma.

-Caralho, me deixa! – rugiu Zero, saindo apressado da sala. Takuma ficou mantido parado, preocupado. Zero nunca diz palavrões sem estar realmente irritado.

-O que houve...?

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Yuuki andava quase tropeçando em tudo e todos, com a cabeça baixa, não querendo mostrar suas lágrimas caindo sem controle. Por que estava daquela maneira? Ela deveria estar feliz por ter saído das garras de Zero. Mas parecia não querer. As palavras que ele lhe dissera pareciam ter fincado uma espada em seu coração, fazendo-o sangrar. Queria ficar sozinha e sabia um lugar para isso, onde tudo começou.

Correu para os fundos do colégio e foi até o jardim. Lá havia o muro onde dividia a escola da cidade onde ficava. Foi lá onde Zero me contou sobre o mundo em que vivem. Ficou ali encostada, sentada no chão úmido da manhã. Ela estava cabulando aula. As lágrimas caiam sem aviso, deixando-a vulnerável.

Ela ficava pensando no beijo que ela e Zero tiveram. Foi bom até. Muito bom. Ela beijava bem. Ela estava tão magoada com ele, mas ele também deveria estar com ela. Ela o acusou de algo sério. Mas, se não foi ele quem contou quem haver de contar sobre ela e Kaname?

Ela não podia esperar mais. Tinha que redimir sua honra com Zero e pedir depois desculpas. Iria descobrir quem lhe fez isso. Andou calmamente até o pátio principal do colégio, que estava vazio e sentou num banco que havia lá. Pensou nas pessoas que poderiam saber disso, nos inimigos que tinha. Só uma víbora poderia ter feito isso: Sara.

Quase correndo, foi até sua sala que estava na aula de Japonês, abriu a porta violentamente, fazendo um estrondo, assustando a todos. Mirava Sara, virando seu rosto para Yuuki. Faíscas saiam dos olhares trocados entre elas.

-O quê?! Kurosu?! O que pensa que est-

-Sara, quero falar com você, agora. – falou séria Yuuki, interrompendo sua professora.

-COMO OUSA ME DESRESPEITAR?! – esbravejou a professora.

-Tudo bem professora, eu vou falar com ela se permitir... – Sara indagou, levantando-se, indo até a porta.

-Tudo bem, mas rápido. Depois vamos conversar com senhor seu pai Kurosu...

-Que seja. Siga-me Sara. – Yuuki indagou irritada. Sara a seguiu em silêncio até o pátio principal. Yuuki se sentou num banco, mas Sara permaneceu em pé.

-O que quer? – perguntou Sara.

-Por que você contou sobre eu e Kaname para a escola inteira?! – Yuuki gritou, se levantando. Seu sangue estava fervendo.

-Eu? Imagine... – riu irônica Yuuki.

-Fala agora o porque, senão...

-Senão o quê? Vai chamar Zero-kun? Ah, esqueci, ele te mandou pra fora do Host Club... – ria Sara elegante e cínica, até Yuuki lhe dar uma bofetada na cara. – c-como ousa sua...

-Eu não preciso da ajuda de ninguém pra te avisar uma coisa: não se meta nem comigo, Kaname ou Zero. Entendido? – Yuuki apontou o indicador na cara de Sara, que estava imóvel. – até mais, vaca. – Yuuki riu cínica, virando-se e saindo de lá.

-Vaca é quem você vai ser... Huhu...

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-O quê?! Yuuki você é louca de fazer isso com ela? – Kaname exclamou, sentado no banco da Praça com Yuuki, envergonhada.

-M-Mas Kaname, ela quem contou sobre nós! – Yuuki explicou. Kaname bufou, reprovando. Ele não aderia nunca ao movimento de violência.

-Mas ela é perigosa, você deveria saber disso! – ele continuou metendo sermão. Yuuki suspirou, dando-lhe um selinho e calando-o. Kaname corou.

-Confia em mim ok? – ela pediu.

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Já era escuro e Yuuki ainda tinha que passar na sala do Host Club para buscar algumas coisas que esqueceu lá. Queria ir bem tarde para não trombar com nenhum deles. Chegando à sala, estava com uma luz do fundo acesa. Pensou que já haviam ido embora, entrando lá. Olhou em volta e foi á salinha onde guardava suas coisas. Pegou-as e sorridente, saiu da salinha. De repente ouviu passos em outra sala, estremecendo.

Curiosa que só, Yuuki foi até onde podia ouvir cautelosa e viu a porta entreaberta. Viu um vulto passando e engoliu a seco o grito que daria. Então observou que havia uma luz fraca acesa ali. Olhou para uma cadeira onde uma pessoa repousava, com olhos fechados. Percebeu os cabelos laminarem com a luz, prateados.

“Zero...?” pensou Yuuki. Então um vulto ficou ao lado de Zero, que dormia sereno. Viu a luz bater na pessoa, com longos cabelos loiros e um sorriso malicioso contornava o rosto do mesmo. Reconhecia aquela pessoa. “SARA!” exclamou mentalmente. O que ela estava fazendo ali?!

A loira então passou uma mão levemente no rosto alvo e calmo de Zero, adormecido. Ele parecia não sentir nada, absorto em seus sonhos. Ela foi chegando perto do rosto dele, lhe depositando um beijo demorado na bochecha. Yuuki sentia a vontade mais absurda de pular em cima dela e arrancar seu coração com a mão. Então, ela começou a passar a mão no tronco nu de Zero (ele estava sem camisa), ele parecia não sentir nada mesmo. Ela foi abaixando a mão até o cós da calça que ele trajava. Ela estava querendo...!

Num espasmo de raiva, Yuuki acabou esbarrando na porta e Sara assustada a olhou e mudou sua feição para ódio extremo.

-Você...? – Sara indagou, com o ódio na voz. Yuuki deu passos para trás, mas depois um para a frente, tentando enfrentar a vampira maluca.

-O que pensa que está fazendo com ele! – Yuuki sussurrou baixo, para não acordá-lo. Ela riu.

-Com ciúmes? – Sara provocou.

-Não! Só com nojo de você... – Yuuki retrucou. Sara foi se aproximando da morena e quando tentou tocá-la, Yuuki para se proteger levantou o braço e as unhas afiadas de Sara lhe cortou, deixando o machucado sangrar. O olho da loira do azul celeste foi ao vermelho carmesim. Yuuki foi agarrada pelos braços por Sara, que já mostrava as presas. Yuuki não podia gritar, se o fizesse Zero acordaria. Sara estava pronta para mordê-la.

O doce aroma do sangue de Yuuki entrava pelas narinas de Sara e a descontrolava aos poucos. Puxou Yuuki para mais perto e inspirou sobre a pele branca de Yuuki do pescoço. Yuuki estremeceu, ela tentava se soltar das garras de Sara, mas ela era forte.

-Z-Zero... – Yuuki sussurrou. – ZERO!! – gritou finalmente, derramando junto às lágrimas. Rapidamente Zero abriu os olhos lilaces um pouco assustado e venço a cena, seu cenho ficou franzido e irritado.

-MAS O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? – Zero gritou, pegando no cabelo de Sara com nenhuma cortesia e atirando-lhe para a parede, fazendo um estrondo alto. Viu Yuuki caindo no chão e a segurou pela cintura, juntando ao seu corpo. Sentiu o cheiro fresco de sangue e olhou no pescoço, nenhuma mordida. Olhou o braço que Yuuki apoiava sobre seu ombro, estava machucado. Colocou Yuuki, que desmaiou no poltrona onde havia repousado e foi até Sara, encolhida de dor na cabeça.

-Z-Zero, posso explicar... – Sara sorriu, tentando comover o coração gelado de Zero, mas não adiantou. Ele o enfezou demais dessa vez.

-Você, sua vaca vai explicar ao Lorde Haruka, entendido? – ele disse sorrindo cinicamente.

-N-Não, o Lorde não! Por favor! – Sara implorou, agarrando-se na perna de Zero, que a chutou, sem veemência.

-Sim Sara Shirabuki. – sorriu irônico Zero, pegando-a pelos cabelos e levando-a para o salão central dali. Encostou a porta do quarto onde Yuuki estava e pegou um livro velho de um armário do mesmo quarto.

-N-Não, o livreto dos vampiros não! – Sara tentou atacar Zero, mas ele a chutou novamente, derrubando-a no chão. Ele começou a ler um tipo de feitiço. Ele cortou o pulso, deixando derramar um pouco de sangue no chão. Então, fez um desenho nele e continuou recitando a tal magia. Colocou Sara sobre o desenho.

-Que o Lorde dos Vampiros, o Rei magnânimo a julgue no Castelo Sangrento!!! – Zero gritou, levantando os braços e então, um tipo de barreira vermelha foi formado sobre Sara, que tentava fugir. Então, mãos apareciam no chão, puxando-a para uma espécie de buraco negro. Ela gritava, mas a barreira fazia nenhum rido sequer sair no ambiente. Então, as marcas do sangue de Zero, Sara, a barreira e as mãos que a puxavam desapareceram. Zero bufou e lambeu sua ferida no braço, que cicatrizou na hora. Guardou num fundo falso do quarto onde Yuuki estava o livro antigo.

Olhou Yuuki, ainda desmaiada e afagou seus cabelos.

-Idiota. – indagou, sorrindo. Olhou o braço de Yuuki que estava machucado com arranhões. Lambeu as marcas que cicatrizaram. Controlou-se para não mordê-la, seu sangue era viciante e gostoso.

 Pegou-a pelos braços e correu quase como a velocidade da luz até sua casa. Lá, subiu pela janela de seu quarto, que ainda estava aberta. Colocou-a em sua cama, ainda vestida com seu uniforme e a cobriu. Ela dormia como se nada havia acontecido.

-Vê se não se meta mais em confusão, pirralha. – sorriu, beijando sua testa. Saiu silencioso pela janela do quarto, deixando-a absorta em seus sonhos.

Continua...


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Notas finais do capítulo

então, curtiram??? quero reviews♥
como irei viajar, provavelmente ficarei um mê sem atualizar nada no Nyah, mas fiquem tranquilos!
bjs e até a prox. cap.^^