O Amor é Cego escrita por Anali_Kaulitz


Capítulo 9
A casa dos Kaulitz's


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!! :)

Eu iria postar ontem, mas eu não tinha terminado o capítulo.
Para vocês terem uma ideia, eu demorei dois dias para faze-lo.
Ele ficou meio grande.

Ao decorrer da fic, vocês vão encontrar uma "Música de Fundo". A Música é "We Are The Champions"do "Queen". *-*
Geralmente as pessoas usam elas em premiações.
Por exemplo: quando eu ganhei meu diploma do "Proerd", essa era a música de fundo.
Mas você não querem saber disso né!

Boa leitura!!



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Depois daquele banho de refrigerante, voltei para a mesa onde Sam e os pestinhas estavam sentados, toda molhada de Coca-Cola.

-O que houve com você? – Disse Sam.

-A Nicky me molhou! – Sentei-me.

-Hum... – Gustav se aproximou de mim e... LAMBEU A MINHA BOCHECHA! – Coca-Cola! Acertei?

-Seu porco! – Afastei-me dele. – Sim, era uma Coca-Cola que eu tinha comprado. – Sentei-me novamente, só que desta vez do outro lado da mesa, bem longe do Gustav.

-Quem é essa garota? Tenho que falar com ela. – Disse Georg.

-Você vai defender a sua irmã? Ai que fofo! – Disse Sam com os olhos brilhando.

-Não! Eu tenho é que agradecer a ela por adiantar o meu serviço. – Idiota!

-Cala a boca todo mundo! – Irritei-me. – Vem! – Puxei a Sam.

-Para onde nós vamos? – Eu ainda a puxava.

-Para o banheiro. Tenho que lavar o rosto.

Chegamos então no banheiro.

Lavei o meu rosto e tentei secar um pouco a minha blusa.

-Por que ela te molhou com a Coca? – Sam quebrou silêncio que fazíamos no banheiro.

-Porque ela me odeia. – Dã!

-Eu sei! Mas foi só por isso? – Sam parecia desconfiada.

-Não! – Me virei para ela. – Ela descobriu que fui eu que coloquei a bexiga no armário dela.

-Você é idiota ou o que? – Sam começou a andar em círculos. – Você declarou guerra contra ela! – Ela gritou. – E você sabe quem vai ganhar. – Ela olhou fixamente para mim.

-Mas...

-Mas nada. – Ela me interrompeu. – Ela tem o apoio de quase todos da escola.

-Sam... Ela não seria capaz de fazer algo comigo. Ela até pode ser uma vaca, vadia, idiota, burra,... Mas ela não chegaria a um ponto extremo, como o que você esta imaginando. – Sorri de canto. – Ou seria? – Sussurrei.

-Nunca se sabe.

-Você já esta ficando paranóica!

-Deixe ela te esquartejar, daí você vai ver quem é a paranóica!

O Sinal Bateu.

-Vamos. – Eu a puxei.

Os resto das aulas até que não foi entediante.

Os professores não perceberam que eu dormia em suas aulas.

Mas o que mais foi legal naquele dia, foi quando as aulas acabaram.

Esperei o Bill, que demorou muito para sair da escola.

Fiquei esperando-o uns 20 minutos.

-Liz. – Ele saiu correndo da escola. – Desculpe-me a demora! É que eu tive que passar na biblioteca para pegar um livro, mas eu não o achava. – Nerd!

-Tudo bem! – Tudo bem uma ova. Fiquei aqui em pé 20 minutos!

Fomos então para a casa dele.

Eu estava tão alegre, que dava para ver o meu sorriso de costas!

Chegando na casa dos Kaulitz’s, eu fiquei surpresa.

Tudo era bem organizado, tinha um lugar específico para guardar as mochilas, tudo parecia ser ajeitado simetricamente.

O que é bem diferente da minha casa. Como minha mãe passa a maior parte do tempo no trabalho, a casa fica meio bagunçada.

As mochilas são jogadas em qualquer canto da casa,...

-Por onde podemos começar a falar do amor? – Disse Bill.

-Podemos começar falando que o amor merda! – Sentei no sofá.

-Por que você acha que o amor é uma merda? – Ele sentou-se ao meu lado.

-Porque ele te faz amar alguém que não te ama. – Eu disse triste.

-Eu sei bem como é isso? – Ele ama alguém?

-Então quer dizer que você ama alguém, certo? – Levantei-me e comecei a andar em volta do sofá.

-Sim. – Ai que fofo, ele ama alguém!

-Quem é? – Debrucei-me sobre uma mesinha que tinha em frente ao sofá. Ele aproximou-se de mim e...

-Ninguém! – Nossa, que patada.

-A qualé! Diz ai, quem é? – Sentei no sofá.

-Já disse o nome dela é Ninguém! – Ele sorriu de canto.

-Aham... Sei! E o meu nome é Dona Carochinha. – Cruzei os braços.

-Sério? – Ele gargalhou. – Vamos fazer o trabalho, Dona Carochinha. – Ele meio que apertou as minhas bochechas.

-Você não vai me contar? – Falei com um tom de ameaça.

-Não, Dona Carochinha. – Ele sorriu de leve.

-Chato!

Depois daquela patada que o Bill me deu, continuamos a fazer o trabalho.

O trabalho era chato, então às vezes eu imitava o professor e o Bill gargalhava que nem um louco.

Aquilo ficou tão divertido com o decorrer das horas, que eu nem estava entediada ao fazer o trabalho.

Realmente o Bill era legal.

Quando finalmente terminamos o trabalho, e ele levantou-se para acompanhar-me até a porta.

-Bill... – Segurei-o.

-O que foi? – Ele virou-se para mim.

-Quero ver o seu quarto. – Sorri.

-Você o que? – Ele assustou-se.

-Eu quero ver o seu quarto. – Falei devagar para ele entender.

-Por que? – Ele ainda estava assustado.

-Porque eu sou supersticiosa. – Ou melhor, mentirosa! Eu não quero conhecer o quarto do Bill. Eu só quero encontrar o Tom.

-Como assim? – Ele parecia não entender.

-É que minha família tem o costume, de quando visitar pela primeira vez a casa de um amigo, sempre ir o quarto dele. – Mentirosa. – Ou então, os dois ficam azarados. – Ficar mais azarada do que eu já sou? Isso é impossível.

-Então ta. – Ele coçou a cabeça. – Vamos! – Ele subiu as escadas e eu somente o acompanhei.

Chegando lá em cima, paramos em frente a quatro quartos.

-Quatro quartos? – Sussurrei.

-Sim. – Mas como ele ouviu... Ah... Ele limpa os ouvidos, diferente de mim!

-Para que tantos quartos?

-Aquele é o da minha mãe e o do meu padrasto. – Ele apontou para o maior. – Aquele é o de hospedes. – Ele apontou para o mais simples. – Esse é o meu. – Ele apontou para o que estava em frente a nós. – E aquele é o do meu irmão. – Ele apontou para o quarto do canto que estava com a porta encostada.

Que merda!

Como é que eu vou aproximar-me do Tom agora?

-Quer entrar no meu quarto? – Não.

-Ah... Sim, claro. Mas primeiro eu tenho que amarrar o meu cadarço. – Me abaixei.

Na verdade meu cadarço nem estava desamarrado, mas eu tinha que fingir para pensar em um plano.

Pensa, pensa, pensa,...

...

...

...

Ah... Já sei.

Abri a minha mochila, peguei uma laranja apodrecida... É apodrecida mesmo!

Minha coloca frutas na minha mochila para eu comer no intervalo, mas eu não como e a fruta apodrece na minha mochila!

Então... Tirei a laranja da minha mochila e quando o Bill virou-se a joguei em direção ao quarto do Tom.

-Ops! A laranja rolou. – Fingi que eu estava falando comigo mesma, mas na verdade eu queria que ele escutasse.  – Vou lá pegar! – Como eu finjo o “bem”!

-Liz, não. – Ele correu atrás de mim.

Cheguei em frente ao quarto do Tom, peguei a laranja e olhei na brecha da porta e as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto. Parecia que meu coração tinha sido esmagado impiedosamente.

...

...

...

Querem saber o que eu vi?

Eu vi o Tom e a Nicky aparentemente nus, cobertos por um cobertor.

Ela gemia em baixo dele.

Não preciso continuar né?

Comecei a andar de contas, afastando-me do quarto.

-Liz... – O Bill surgiu em minha frente, cobrindo a abertura da porta.

Eu olhava fixamente para ele, mas não dizia nada.

As lágrimas continuavam a escorrer pelo meu rosto e eu ainda andava de costa até que...

Eu caí rolando escada a baixo!

“E o Prêmio de Maior Retarda, vai para... Elizabeth Burns!”.

(Música de fundo)

...We are the champions, my friends

And we'll keep on fighting

'Till the end

 We are the champions

We are the champions

 No time for losers

'Cause we are the champions, of the world...”

Voltando a realidade.

Caí rolando as escadas como uma retardada.

O Bill apavoradamente desceu as escadas e foi ver se eu estava inconsciente.

-Liz... Liz... – Ele dava leves batidas em meu rosto

Levantei-me toda dolorida, peguei a minha mochila e fui para a porta de saída.

-Liz espera. – Bill segurou a minha mão.

-Me solte. – Puxei a minha mão. – Eu tenho que ir para casa. – Saí correndo de lá.

“Você quer morrer garota?” Era o que eu ouvia ao passar os faróis correndo.

Eu corria sem rumo, pois eu apenas queria ficar o mais longe o possível daquela casa.

Minhas pernas doíam pela queda na escada, mas eu não parava de correr.

Acabei tropeçando na calçada e caí de joelhos no chão.

Meus joelhos começaram a sangrar um pouco, então andei até um parque que havia ali em frente.

O parque estava abandonado há muito tempo.

Ninguém mais entrava lá.

Muitos diziam, que um estuprador da região trazia suas vítimas para este parque onde as estupravas e depois as assassinava.

Mas eu não me importava com isso.

O que eu mais queria mesmo naquela hora era morrer.


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Notas finais do capítulo

Tadinha da Liz! :(
Fiquei triste.

Mas e ai, o que acharam?

Bom eu já vou, mas antes eu quero agradecer a todos os reviews!
Obrigada!

Até o próximo capítulo!

Beijos!! ;*

Tchau!



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