Blood Moon escrita por Lost star
Notas iniciais do capítulo
Bem curtinho, hein?! Mas como vocês já devem saber, o tamanho da fic depende da quantidade de reviews. Sei que ás vezes pode ser chato e maçante, mas, acreditem, faz muito bem ao autor.
Tá, já tô sendo chata...
2;*
Enjoy.
Alguém um dia disse que era fácil seguir em frente, o difícil era não olhar para trás. Essa pessoa não sabia o quanto estava certa. Fazia exatamente uma semana que eu havia do embora de Forks, ao contrário do que pensei nós não voltamos para o Brasil, estamos morando em uma pequena cidade da Irlanda onde faz muito frio, o tempo todo. Isso só me faz o quanto eu queria ter meus quatro sóis aqui comigo, meus dois irmãos, meu pai e Seth.
Durante o tempo em que estive aqui não vi minha mãe chorar uma única vez, mas eu sabia que ela chorava silenciosamente antes de dormir, porque eu ouvia. Era o que eu estava fazendo agora, no escuro, deitada em minha cama, ouvindo minha mãe chorar no quarto ao lado.
A casa onde moramos agora é bem grande, grande demais, eu diria. Tudo sem Anthony se tornava assim, grande, frio, sem valor. Anthony era nosso sol, o que nos animava, o que nos irritava e, principalmente, o que nos amava.
Virei-me para o outro lado e acabei adormecendo.
Uma garota corria com meu irmão no colo, ela correu para o meio da floresta e lá entrou em uma caverna que ficava abaixo das raízes de uma árvore. Dentro daquela caverna havia uma pequena casa, simples, porém bonita. Duas mulheres de meia idade moravam ali.
-Olá, Jannie.- Uma delas cumprimentou. Os olhos da mulher eram tão claros que eu poderia jurar que ela era cega.
-Preciso de sua ajuda, Sarina.- A garota exclamou desesperada.- Foi meu pai, ele jurou que não faria, mas fez. Meu pai matou Anthony. Sei que vocês podem curá-lo, por favor, estou implorando.- algumas lágrimas caiam dos olhos da garota.
Sarina aproximou-se da garota e tocou o pescoço de Anthony.
-Ele está morto, Jan. Não há nada que possamos fazer.- exclamou irritada.
-É claro que há, irmã.- A outra exclamou.- O garoto era imortal, seu corpo só pode ser destruído com fogo, podemos curar os ferimentos dele, reanimar o corpo.- Jannie sorriu.
-Façam isso, por favor.- Jannie implorou.
-De nada adianta se não tivermos a alma do garoto. Somente o corpo estará aqui.- Sarina respondeu, torcendo o nariz.
-O garoto tem uma irmã, não tem?- A outra perguntou à Jannie.
-Sim, uma irmã gêmea, Anthony contou-me que eles tem uma espécie de ligação.- A mulher pareceu interessada.
-Não acha que estas duas poderiam trazer a alma do garoto de volta da terra das sombras, acha, irmã?- Sarina perguntou. A outra assentiu.
-Podem sim, Jannie tem uma ligação muito forte com esse garoto e a irmã dele também. Pelo o que ela me contou a garota é muito poderosa, uma reencarnada. Elas podem conseguir.- Tirou o menino dos braços da irmã e deitou-o numa cama, suspirou.- Tão jovem, da mesma idade que minha filha.- Virou-se para Jannie.- Encontre essa garota, faça-a vir com você. Chamaremos nossa prima para ajudar-nos, precisaremos de toda a ajuda possível. Agora vá logo, encontre essa menina e traga-a aqui.
-Obrigada, Amber.- ela disse antes de sair. Uma vez do lado de fora a garota voltou a correr, pude ver que ela aproximou-se de minha casa ,vi-a escalando a parede, parou em frente a minha janela e viu meu irmã lá, lendo a carta que eu havia deixado. Ela suspirou e desceu da parede. Correu de volta para a floresta.
-Droga, onde você está, garota?-perguntou a si mesma. Por um minuto pude jurar que ela estava me vendo ali.
Levantei-me com um pulo, minha respiração acelerada e minhas mãos tremendo. Tive certeza de que aquela era a Jannie por quem meu irmão havia tido um impriting.
Passei o resto da semana agitada, esperei sonhar de novo com Jannie, mas não aconteceu.
Os meses começaram a se arrastar, esperei por notícias de meus irmãos, não recebi nada. A cada dia eu falava menos com minha mãe e Nahuel, a cada dia sentia mais falta Seth, perguntava-me o que ele andava fazendo, cheguei a conclusão de que não deveria ser nada muito bom, ou seguro.
(...)
Cinco meses e nada. Já não aguentava mais o silêncio da casa e a solidão do meu quarto, desci para a cozinha e encontrei minha mãe fazendo café, ela tinha profundas olheiras e seus olhos estavam inchados. Passara novamente a noite chorando.
-Bom dia.- eu disse. Ouvi uns resmungos em resposta. Suspirei.- Mãe, eu vou voltar para Forks.
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Espero que tenham gostado, amores.
2;*