Heaven And Hell escrita por letstrabach, callmenikki


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

geeeeeeente, obrigada a todos os que estão lendo *-*
valeu mesmo *-*



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Bem, não era amor, certo? Poderia até ser, mas era um amor de irmãos, no máximo de amigos.

O que eu não conseguia entender era que sempre que eu o olhava, eu me sentia corar. Era um saco. Eu não me sentia bem corando à toa, e ainda mais por Sam.

Sam era legal, assim como Dean, mas não era com quem eu iria querer passar a vida. Ele vivia na estrada, e eu não poderia viver na estrada com ele.

Eu queria ter filhos, uma casa, um marido, e isso Sam não poderia me dar. Infelizmente. Eu sentia uma grande atração por ele, mas nada com que me fizesse implorar para morar com ele ou beijá-lo a toda hora, mas ainda sim era uma atração.

Ela gostoso quando ele me olhava e sorria. Eu me sentia protegida, e o melhor de tudo era que talvez, ele me fizesse alegre. Só isso.

No banco da frente, Sam soltou um suspiro pesado e eu o olhei.

- Cansado? – perguntei.

- Um pouco. – ele se remexeu desconfortável o banco. – Eu estou dirigindo há muito tempo.

Eu abri a minha boca pra falar se ele queria que eu dirigisse mais fechei na hora. Dean nunca permitiria. Ele ficaria louco se descobrisse e eu não queria que ele me deixasse em qualquer lugar no mundo, sem carona só por que eu queria ajudar o Sam.

- Para onde estamos indo? – perguntei, sorrateiramente.

- Para casa do Bobby. Ele deve saber o que fazer para te proteger. – Sam respondeu.

Com um suspiro cansado, eu me encostei-me ao banco e fechei os olhos.

E lá estava eu sendo jogado de um lado para o outro de novo. Por quanto tempo mais isso ia acontecer? Eu quase podia jurar que Sam e Dean já estavam cansados de mim e eu odiava dar trabalho para quem quer que fosse. E como Sam e Dean me ajudaram, eu não queria perdê-los logo agora.

- Sam, eu estou dando trabalho, não é?

- Kera, não é bem assim. – Sam respondeu. – Trabalho todos dão, mas é nosso dever ajudar. Sabe-se lá o que você pode fazer, então, nós devemos te proteger.

- Mas, eu não quero ser incomodo. Já é ruim demais ter vocês me protegendo, e fazê-los sair de sua rotina é péssimo. – eu respondi.

Sam não respondeu. Ele só continuou a olhar a estrada e eu achei que ele estivesse refletindo. E eu queria mesmo. Queria que ele visse que eu não era uma ótima pessoa e que ninguém, muito menos eles, deveria se importar comigo.

Talvez eu nem fosse tão importante. Talvez eu nem seria algum dia importante. Eu não me sentia como tal, mas o que eu poderia fazer? Fugir seria uma ótima opção, mas não pra mim.

- Sam, como você era na escola? – perguntei a Sam, tentando conversar.

Sam se remexeu no banco e me olhou através do retrovisor. Eu cheguei mais perto dele e coloquei meus braços como apoio e apoiei a minha cabeça.

- Eu não era do tipo popular. – ele respondeu. – Nunca fui.

- Você era nerd? – perguntei rindo.

Sam riu comigo e voltou a falar.

- Era, e ainda sou. Você não vê como sou com Dean? – Sam brincou. – Ele é que o “ação” de nós dois.

- É, a gente percebe, depois de um tempo. – sorri fraco.

- E você? – ele me perguntou.

Aquela tinha sido uma surpresa, mas eu acho que mereci. Eu abri a boca pra falar, mas o que saiu foi apenas um barulho sem sentido. O pior de tudo, é que eu não me lembrava da minha de antes. Eu sei que é meio idiota dizer isso, mas eu não me lembrava.

Tudo bem, pra não exagerar tanto, eu me lembrava. Eu me lembrava da Anny, a minha melhor amiga que sempre foi presente e das pessoas com quem eu conversava, mas parando pra pensar agora, nenhuma delas realmente me entendia.

- Eu era popular. Na verdade, muito. Até mais do que deveria. Eu iria fazer a minha inscrição para a faculdade quando aquilo tudo aconteceu. – suspirei. – Acho que sempre fui cheia de atenção.

Eu voltei no tempo e lembrei de quando eu tinha conhecia a Anny.

Nós brincávamos com a areia do parquinho quando ela chegou perto de mim e me pediu a pazinha emprestada. Eu emprestei, mas nunca devolveu então eu disse para a minha tia. A minha tinha ido pedir a pazinha de volta, mas de repente, a Anny começou a chorar e disse que não queria me devolver, então eu deixei com ela.

Depois daquele dia, nós nos encontrávamos todos os dias de tarde no mesmo parquinho na mesma hora, e então, de repente, nós havíamos ficado muito amigas.

- Sabe, eu nunca quis ser realmente popular. Minha vida era tão melhor quando eu não era popular. Quando eu não era popular, ninguém sabia o que fazia no vestiário feminino.

- E o que você fazia lá? – Sam perguntou visivelmente alegre.

- Sam, nada ok? – respondi também alegre.

- Algum dia vai me contar?

- Quem sabe. – sorri.

E depois o silêncio reinou. Nós ficamos assim até que Sam anunciou que nós tínhamos chegado na casa do Bobby.

Bem, não era uma cara. Estava mais pra um deposito velho de carros do que uma casam mas tudo bem. Sam entrou com o carro no quintal cheio de carros velhos, e buzinou. Na casa, dava pra ver que as luzes estavam acesas. Sam buzinou e uma sombra apareceu na janela com algo em mãos e depois sumiu.

Sam foi parando o carro devagar, enquanto alguém abria a porta.

Um velho baixinho e gordinho saiu de lá com uma espingarda nas mãos e nos olhou. Ele ficou tenso por um momento, mas depois relaxou e sorriu. Ele era baixo e tinha uma barba que escondia seu rosto, mas ele parecia simpático.

Sam parou o carro definitivamente, olhou para Dean e decidiu não acordá-lo. Nós saímos do carro, e eu peguei a blusa de Dean. Eu a coloquei e passei a andar ao lado de Sam.

- Será que esse Bobby não vai me achar estranha? – perguntei tensa.

- Estranha? – Sam riu. – Pra ele, você é comum.

Eu não entendi bem o que isso significava, mas deixei passar. Brigas não era bem-vindas; não no momento.

Nós andamos até o homem e ele sorriu abertamente para Sam. Sam retribuiu e o homem veio até ele e o abraçou e depois me encarou.

Ele me encarava como se eu fosse uma experimento cientifico e não uma pessoa.

De repente, ele começou a me rodear e a me analisar melhor. Confesso que me senti uma pouco estranha com isso, mas sei lá, ele estava com uma espingarda na mão. Sabe-se lá o que ele poderia fazer com ela.

- Cabelos negros, olhos vivamente verdes, e corpo perfeito. – o homem disse. – Bem que você disse Sam. Ela é linda, mas mesmo assim errada.

Eu corei. Sério mesmo. E Sam também. O homem pigarreou e eu voltei a olhá-lo. Ele sorriu para mim e estendeu a mão.

- Desculpe. Sou Bobby. Bobby Singer. – ele disse.

- Tudo bem. Sou Kera. – e então eu parei para dizer o meu sobrenome, mas parei e notei que talvez eu não fizesse mais parte daquela família. – Hm, só... só Kera. – e apertei sua mão.

- Prazer em conhecê-la. – ele respondeu e eu sorri.

Ele nós convidou para entrar e lá fomos nós. A casa era aconchegante. Ela tinha vários livros espalhados pela sala, tinha um sofá, e uma mesa de centro.

Sam entrou e se sentou no sofá e eu o segui. Bobby se sentou de frente para nós numa poltrona que havia ali.

Nós nos acomodamos e Bobby começou a falar. Foi quando uma mulher com cabelos loiros e olhos pretos apareceu e gritou.


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Notas finais do capítulo

reviews?



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