The Ghost Of You Still Loves Me. escrita por Miss McLean


Capítulo 6
Now I know about her feelings.


Notas iniciais do capítulo

AEAEEEEEE bunitas!!! Cá estou eu!

Bem, antes de mais nada, eu queria dizer que tem um motivo importante para eu ter feito o capítulo dessa forma, com confissões e um lado mais maduro da Mary. No futuro, ela será uma peça para o desenrolar de toda a estória e lá na frente, não haveria tempo para que ela pudesse se expressar. E, também por que a vida do Frankito vai começar a se complicar mais e mais em todos os sentidos... Isso vai afetar e muito o pequeno. Qual de nós não ficaria balançada ao ouvir que seu melhor amigo gosta de você, né?! (já passei por coisa parecida). Pois, vamos ao capítulo. Não tá muito legal *risos*, mas dá pro gasto.

:)



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Encontrei Mary, sozinha naquela casa enorme e sempre vazia. Perguntei sobre sua mão machucada no acidente e segundo ela, estava tudo bem.

Comecei, então, a explicar tudo o que aconteceu na ida ao hospital. Ela se surpreendeu com a atitude de Amy. E me contou também sobre a garota, que ela também conhecia de vista e já ouvira falar sobre. Comecei a pensar então em quem Mary não conhecia e a resposta me foi falha. Popular, bonitinha e "mimada". Era óbvio que ela conhecia muita gente, sejam essas pessoas falsas que se aproximavam por causa de algum interesse idiota; sejam essas pessoas legais querendo apenas criar um clima amistoso, sem indiferença. Eu, sempre tão quieto, que nunca percebi ou me liguei em ter mil colegas ou "amigos". Durante meus anos escolares, só obtive amizade com Daniel e até hoje nos falamos. Pois bem, Amy realmente tinha algo estranho e intenso, como eu havia lido em seus olhos, no nosso primeiro contato. Mesmo que estivessem transbordando raiva, era mais do que raiva que se via ali. Soube de histórias surreais sobre Amy Lee, como fora conhecida durante sua adolescência na mesma escola em que estudei, porém ela saira de lá no mesmo ano em que entrei. Mary sabia de tais coisas porque lembrou-se de ter visto Amy e ter ficado curiosa, ainda nas primeiras semanas de aula na Future High School, e soube de situações terríveis em que Amy havia se metido. Como eu era sempre distraído, nunca notei a presença da garota. Mary entrou no 1º ano e eu no 2º, os dois juntos. E meninas costumam ser mais atenciosas em relação aos blablablás escolares. Enfim...

- Eu me lembro de terem me contado que Amy era tipo bruxa, que falava coisas ruins e essas coisas aconteciam; que na escola, dois alunos cairam e se machucaram feio só porque ela disse que os odiava. Além disso, na época em que ela estudou lá, andava sempre sozinha, todos tinham medo dela.

- Bruxa? Medo? - ri, achando graça.

- Não ria Frank, são fatos que todos da escola sabem, e algumas pessoas viram acontecer.

- O que, por exemplo? Os garotos caírem? Sabia que existe Deus e Ele castiga quem merece? Esses garotos não teriam sido dignos de levar um susto porque, talvez, fizeram algo errado? Será que Amy os odiava a toa?

- Ih, tá, tá, tá. Mas eu sei que me dava arrepios olhar para ela. Ela era muito sinistra.

- Sinistra? - ri, descontroladamente. - Mary, tá andando com algum rapper, algo assim?

- Tá de deboche?!

- Não, imagina... Parece que você veio do gueto, só isso.

Ela me olhou, irritada.

- Eu estou aqui te contando o que você pediu pra eu contar, e você tá zombando de mim. - ela fez bico e cruzou os braços.

- Ok, desculpa Srta. estresse. Vou me arrumar, senão me atraso. Fica aí, com seu mau-humor, sua TPM. - falei sério, mas só para irritá-la mais ainda.

Me virei em direção ao banheiro.

- Frank?

Olhei para ela.

- Sim?

- Está mesmo chateado comigo?

- Estou. - imitei a cara dela quando ela se irritou e cruzei os braços. Logo, ela percebeu que foi uma brincadeira.

- Você não existe! - ela sorriu.

- Eu existo sim. Olha eu aqui, lindo e maravilhoso. - passei a língua de leve no lábio superior, tentando em vão, fazer uma cara de sedutor.

- Wow! Cresce um pouco mais para ver se me seduz, ok?

- O quê? Falou a girafa! Além disso, eu quem teria que me interessar por você né. E vamos concordar... Falta muito aí para que eu pudesse te olhar de outra forma. - sorri.

Por um momento, ela perdeu-se em seus pensamentos e calou-se.

- Mary?

- O quê? - ela foi áspera.

- Você... ficou... séria... O que foi? Falei algo errado?

- Não é nada. Eu vou lá no meu quarto ver algumas coisas. Vá se arrumar. - ela continuava em um tom sério.

- Tá...

Sem entender nada, segui para o banheiro e ouvi a porta do quarto dela bater com força. Fiz uma careta, mas ela devia estar sensível e eu preferi deixá-la. Fui me arrumar, passaria para me despedir e depois iria trabalhar.

**

Mary entrou em seu quarto, batendo a porta e se jogando na cama, já chorando.

"É Mary, desista. Ele nunca vai pensar em você de outra forma. Você já teve mil visuais, todos bem diferenciados e o máximo que ele fez foi falar que quem quisesse namorar você, teria que pedí-lo primeiro.

Por quê? O que eu fiz ou não fiz para mudar e você me ver como pessoa, Frank? O quê? Me diz! Olha só... essa sou eu pensando, falando sozinha, chorando de raiva, de dor, de não sei mais o que pensar ou fazer... Eu preciso de você, não importa como você esteja perto de mim, mas é inevitável ter certas reações. Por mais que estivéssemos brincando, não foi bom ouvir aquelas palavras. Não pela minha estatura, mas sim por "faltar muito para você me olhar de outra forma". Isso não vai acontecer. Nem se eu mudasse e me transformasse em outra pessoa, eu sempre serei menininha indefesa ou o que quer que seja, mas nunca a garota que você vai gostar e vai até pensar em ter um futuro. É quase uma certeza e um pesar certo para mim, mas, definitivamente, nós não somos um. E pode custar uma vida inteira juntos, tudo o que vivemos, mas antes de te perder para qualquer outra pessoa, mais cedo ou mais tarde, você deve saber o que realmente acontece. Hoje, de hoje não pode passar."

**

Passado de 30 à 40 minutos, ao terminar de me arrumar, bati na porta do quarto.

- Senhorita Bela Adormecida, seu príncipe pode entrar?

- Pode sim. - sua voz estava triste.

Entrei e a vi deitada, de costas. Sentei em sua cama, do seu lado.

- Ei, olha pra mim. - pedi.

- Não posso...

- Não pode? Por que não pode?

- Minha maquiagem está borrada, estou um horror.

Soltei uma risada.

- Você está linda, e é linda de qualquer jeito. Para com isso, e olha pra mim.

- Não.

- O que aconteceu? - aproximei meu rosto do dela. - Está chorando? Me conta, fui eu? Eu não falei aquilo de verdade, eu estava brincando. Você é linda e eu já disse isso, não disse? Até hoje não entendo como pode estar sozinha.

- Estou chorando, sim. É por você, sim.

- Por mim ou pelo que eu disse?

- Por você.

- Mas... - me afastei.

O ar lhe pareceu pesado e ela suspirou com dificuldade. Ainda de costas, eu percebi que chorava mais. Sua voz estava trêmula e quase inaudível.

- Nunca se perguntou por que você tinha tudo de mim como ninguém mais teve ou tem? - ela se virou.

Seus olhos denunciavam o que eu já estava desconfiando que iria ouvir...

Ela continuava.

- Nunca se perguntou por que sempre pedi sua opinião quando trajava alguma roupa diferente, ou cortava o cabelo ou até mesmo o pintava? Nunca percebeu como eu me importava ou me mordia de ciúmes quando você aparecia com uma amiguinha nova para me apresentar? Nunca achou estranho eu não gostar e achar feia ou sem graça qualquer garota que pudesse chamar a sua atenção? Por favor, você realmente nunca notou como eu gosto de você? - ela se virou novamente. - Eu... sonhei por dias inteiros com o dia em que você iria dizer que estava interessado em alguém e esse alguém seria eu. Passei noites que pareciam uma eternidade ao olhar fotos nossas de quando éramos crianças e eu ainda acreditava que casaríamos. Tentei, de muitas maneiras, esquecer a intensidade com que eu gosto de você para te amar somente como meu amigo, mas eu nunca consegui. E não sei se vou conseguir. Demorei tanto, tanto para te falar, que eu posso me arrepender daqui a 5 minutos, mas agora está feito. - ela parava de chorar aos poucos e se virou para mim.

Eu estava aturdido ao sentir aquelas palavras entrarem em mim como se fossem agulhas.

- Sua mãe sempre soube, porém ainda tentei fingir que era tudo imaginação da parte dela. Agora sai, Frank. A culpa disso não é sua e nem minha, mas eu não estou disposta a ouvir qualquer coisa que venha de você. Não agora. Desculpe.

Conforme fui ouvindo, pude ligar os fatos e, sim... como pude ser tão burro?! Esse tempo todo ela sofria e eu achando que era só por causa da sua história de vida, da falta da mãe e da péssima relação com o pai. Tentei protegê-la e o problema sempre fora... eu. É claro que tinha algo a mais. Aquela Mary que confessou para mim o seu maior segredo não tinha, sequer, a fisionomia da Mary que todos conheciam. Parecia envelhecida, não pelo rosto vermelho e úmido, mas pela voz carregada de emoção, uma emoção que naqueles anos todos, eu jamais vi. Eu achei que a conhecia, quando na verdade, eu somente sabia sobre a metade de alguém inimaginável. Eu não sei se a conheceria por completo, porque ela só se doaria completamente à mim, se eu... se eu a quisesse de outro modo.

- Eu... eu vou embora. Mas você sabe que precisamos conversar, não sabe?! - disse, preocupado. - Se eu pudesse, ficaria aqui com você.

- Não precisa. Eu quero ficar um bom tempo sozinha, se você me permitir.

- Um bom tempo? Quanto?

- Alguns dias. Semanas, talvez.

- Mary, eu... - pausei e respirei. - Tudo bem. Me liga quando se sentir bem para falar sobre isso, ok?! Tenho coisas à te dizer...

- Não sei se me disponibilizarei a falar sobre o que houve aqui. Se você tem algo para dizer, sei que não é o que quero ouvir. Não quero tirar o seu direito de se expressar, mas acho que já sei o seu discurso.

- É que... - eu não sabia como começar.

Ela limpou o rosto, sentou-se na cama e me olhou nos olhos.

- Ok Frank, diga tudo. Já que estou apanhando, que eu leve os tapas de uma só vez.

Os "tapas" estavam doendo em ambos. Pelo menos assim eu sentia.

- Você sabe... eu gosto de você...

Ela me interrompeu.

- Mas é que você e eu não podemos ficar juntos, não é, Frank? - ela se alterou.

- Basicamente. - vacilei ao dizer.

- Pois bem, eu não imaginava outra coisa de você. Já disse tudo o que queria?

- Não! - agi por impulso.

- Não?! - ela perguntou, surpresa.

- Eu não disse tudo.

- O que falta?

- Preciso de um tempo depois de tudo o que ouvi. - expressei a minha necessidade.

- Eu quem preciso de todo o tempo do mundo!

- Também. Mas, mais do que isso, precisamos um do outro. - concluí.

- Talvez eu precise mais. - ela foi dura. Parecia que eu não tinha sentimentos e que não me importava.

- Precisamos igualmente. Esqueceu da promessa que te fiz, quando tínhamos 9, 10 anos e eu disse que você jamais choraria enquanto eu estivesse por perto porque eu não deixaria isso acontecer? E de todas as vezes em que prometemos estar juntos? Esqueceu-se disso? - peguei em sua mão e a segurei. Ela se afastou um pouco, largando-a.

- Nunca esqueci. Tenho guardadas todas as lembranças, todos os detalhes. - ela pareceu lembrar-se de algo e deu um leve sorriso, já olhando para a direção da janela.

- Pois bem. Eu preciso pensar em nós.

- Nós? - voltou seu olhar para mim.

- É. Na nossa amizade. Eu não quero perder você.

Ela fitou o nada, desviando seu olhar do meu.

- Ah sim, claro. Pense bastante. - debochou. - Só que, por hoje, já ouvi demais. Não quero ser grossa e já sendo... Vá embora, por favor.

- Já vou.

- Você vai se atrasar, vá então.

Ela se virou, deitando novamente.

Tentei um contato físico, um beijo no rosto, um carinho talvez. Mas hesitei e não o fiz. Tudo só pioraria. Preferi apenas observar e ouvir o choro, mesmo baixo, da pequena garota deitada em sua cama. 

"Pequena garota" ... como seria dali pra frente? Tudo se estremeceria ou fortaleceria? Eu não sabia se voltaríamos ao que éramos antes de tamanha revelação. Não, não seríamos mais os mesmos. E eu esperava, do fundo do coração que se tivesse que mudar, que mudasse e não se acabasse de vez.

Levantei da cama, fui em direção à porta. Antes de sair, a olhei novamente. A minha vontade era cumprir com a nossa promessa de infância, de não deixá-la chorar. Mas, como seria possível se, mesmo sem querer, eu era o motivo de tamanha tristeza?!

Inevitavelmente, senti uma ponta de culpa por não ter percebido tudo antes de fazê-la contar. Apesar disso, segui para onde tinha que seguir. E um pensamento não parava de martelar: será que o dia ainda podia reservar mais surpresas, positivas ou negativas?

Eu torcia para que pudesse passar, pelas próximas horas, como algo normal, embora não estivesse nada normal desde quando acordei.

**

Cheguei na empresa, fiz o que tinha que fazer. As horas correram como se fossem minutos, acho que foi pelo fato de eu ter me distraído fazendo tantas contas. Algumas vezes perdi meus pensamentos na minha mãe, no sonho que tive, na visita a Michael e em Mary.

Tudo embaralhado!

Então, logo me refazia e voltava minha atenção para o trabalho. Separar o emocional e o racional era algo que eu sabia fazer muito bem e, novamente, eu estava envolvido em papéis e números.

**

Fui andando para casa, já havia anoitecido. Lembrei que meu celular estava desligado. O liguei e havia recebido uma mensagem na caixa postal, poucos minutos antes. Era Ray.

"Primo, você viu minha irmã? Tentei te ligar a tarde inteira, mas estava fora de área. Você passou aqui, pelo que eu soube. Ela estava com você aqui em casa, né? Sabe para onde ela foi? Por favor, é urgente. Tento falar com ela e não consigo. Estou preocupado, ela não disse aonde iria e não é bom andar sozinha de noite. Me retorna quando puder. Abraço."

Pronto! Era o que me faltava! Aonde estaria Mary? Será que o sumiço dela tinha a ver comigo?

Droga!

Agora eu estava me sentindo absolutamente responsável.

Tentei ligar para ela, o celular estava desligado.

"Merda Mary, aonde está você?" - pensei.

Liguei para casa e perguntei minha mãe se ela esteve com minha prima. Ela disse que não a viu e que ficou preocupada. Avisei que demoraria para chegar em casa e ajudaria Ray a procurar a irmã. Ela consentiu, contanto que eu a mantesse informada.

Liguei para Raymond e fui para sua casa. Juntos, entramos em contato com todas as amigas dela, que nada sabiam sobre o seu paradeiro.

As horas passavam e nada de Mary. A medida que ia ficando mais tarde, pior eu me sentia. Encontrá-la era a minha obrigação.

Não restando opções, Ray, tio Adam, que já havia chegado, e eu fomos procurá-la pelas ruas. 20h57min e uma adolescente de 17 anos poderia correr os mais sérios riscos por estar sozinha. Era ruim imaginar que ela estava desprotegida. Por mais esse motivo, eu tinha que achá-la.

**

Meu pensamento vagava em lembrar o lugar preferido da minha prima. Alguma vez, com certeza, ela já teria dito. Já andando, olhando atento para os lugares que ela costumava ir, vasculhei as memórias. Uma vez, ela contou, quando éramos menores, que seu lugar preferido quando estava triste era o...

-... PARQUE! É ISSO! - me senti quase vitorioso.

Não muito longe dali, estava o parque. Para chegar até lá mais rápido, eu passaria pela rua da casa 36. Não, não podia perder meu foco. Decidi fazer o caminho mais longo. Então a vi, em um banco. Tudo deserto. Estava frio e ela estava do jeito que a deixei em sua casa, com roupas curtas para o clima que soprava um vento gélido.

- O que você pensa que está fazendo aqui sozinha, à essa hora?

- Nada. - ela disse, indiferente.

Estava pálida, parecia que já estava ali, imóvel, há horas. Sua maquiagem totalmente borrada. Ela não estava bem, de fato.

- Coloca o meu casaco, está frio e olha só você...

- Não quero.

- Vamos embora. Estão todos preocupados e eu também estava.

- Eu não quero ir embora.

- A gente precisa ir embora.

- Você precisa, eu não.

- Você não está cumprindo com o que prometeu.

- O que eu prometi?

- Que estaríamos um com o outro. Então, você precisa vir comigo porque só assim estaremos um com o outro.

- Me deixa.

- Não posso. E não quero.

- Tudo bem. Eu vou. Mas agora temos que fazer uma outra promessa.

- O que você quiser.

- Você e eu temos que ficar longe.

- É melhor falarmos sobre isso depois. - ponderei.

- É o que eu quero, você disse. E eu quero isso. E não vou embora se não tiver acordo.

Suspirei e pensei que tudo poderia se resolver no dia seguinte.

- Certo. Agora coloca meu casaco e vamos?

- Eu não quero seu casaco. Vamos sim.

Nos levantamos e fomos andando. Coloquei meu casaco sobre os ombros dela, que continuara indiferente, sem me olhar.

Informei à quem interessava que eu a tinha encontrado.

Por fim, a deixei em casa sem trocarmos uma palavra durante todo o caminho.

E, finalmente, eu iria para casa depois de um dia tão atordoado. Que o amanhã viesse melhor ou que apenas viesse.


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Notas finais do capítulo

****XINGAMENTOS**** HAHAHA

Quando a gente se empolga é fogo, mas enfim... Nos próximos capítulos tem mais sobre Gerard e Frank. Amy e Michael... coisitas que não devo contar :x

haha

até o/