Meu Inimigo é Minha Paixão... escrita por KAMI-sama


Capítulo 7
O declínio de Misa


Notas iniciais do capítulo

obrigada a todos que acompanham a historia, esse capitulo irar deixar os fãs de LxRaito muito feliz



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Misa POV

Hesitei na hora de dizer sim ao pedido de Raito; mas, ele disse que era para o meu bem e assim seríamos felizes sem eu ter que me preocupar com a história de Kira. Então, como eu confiava nele, faria o que ele pediu.

– Tem certeza Misa? – Remu me perguntou de novo.

– Sim, será melhor para todos Remu. – Sorri para a Shinigami que praticamente cuidava de mim. Embora Raito dissesse que Remu era um ser sem sexo, eu achava que era uma fêmea.

– Misa, você confia demais em Raito. – Remu insistia em repetir essa frase.

– Misa e Raito serão muito felizes juntos pelo resto da vida! – Se bem que, para mim, o resto da vida não era muito tempo; mas, dava para ser feliz.

– Se tem tanta certeza de que quer isso, não irei impedi-la. – Eu sabia que Remu só queria meu bem, mas não podia dizer não a Raito.

– Obrigada Remu. – Sai do quarto – pegando o meu Death Note –, e fui para sala, onde Raito me esperava.

Ele estava lindo como sempre. Sentado no sofá, olhando para a janela, com um sorriso no rosto. Estava tão distraído que nem percebeu minha entrada.

– No que está pensando Raito-kun? – Ele finalmente me viu e seu sorriso mudou: ficou mais falso. Mas isso não importava, porque ele estava aqui comigo.

– Em você. – Fiquei feliz ao escutar aquilo.

– Misa ama Raito. – Repeti pela vigésima vez hoje.

– Eu sei. – Eu queria escutar um “eu também te amo”, mas, acho que seria querer demais; ele jamais mudaria tão rápido assim.

Me sentei ao lado dele. Fiquei surpresa por ele passar o braço pelo meu ombro. Raito estava diferente, mais carinhoso e, ao mesmo tempo, mais distante, como se seus pensamentos sempre estivessem em outro lugar.

– Misa, você sabe que isso é para nossa felicidade, não é? – Ele parecia preocupado.

– Sim, mas Misa acha que não é necessário...

– Se não quiser fazer isso pela nossa felicidade, tudo bem. –Sua voz e sua expressão ficaram tristes. – Eu entendo.

– Desculpe Raito-kun! – Abracei-o. – Farei tudo o que você mandar.

Então ele me beijou; foi um beijo lento e mágico para mim, embora ele não demonstrasse muita empolgação.

–Então faça o que eu te pedi Misa. – Ele falou sério. – Por nós.

– Sim Raito, pelo nosso amor! – Eu me sentia tão feliz!

Levantei do sofá e andei em direção a Remu – que até então estava calada –, sorri para ela e coloquei o caderno em suas mãos.

– Remu-chan, obrigada por me proteger todo esse tempo, mas, agora, quem irá me proteger é Raito. E, juntos, seremos felizes. Você deve voltar para o mundo Shinigami e viver lá como fazia antes de me conhecer... Esqueça sobre mim assim como esquecerei sobre você. – Sorri de maneira meiga. – Promete?

– Misa, você está cometendo um erro. Ele não te ama e só lhe fará sofrer. – Remu tentava me convencer, mas era inútil.

– Prometa que vai embora! Prometa que jamais machucará Raito nem ninguém que seja próximo a ele! Vamos Remu, pela minha felicidade, não interfira mais em minha vida e na de Raito. – Uma lágrima escorreu pelo meu rosto. – Prometa!

– Misa, mesmo que esse seja o maior erro da sua vida, não vou interferir. E, quanto a Raito, não farei nada que possa deixá-lo triste. Sumirei de suas vidas para sempre. – Fiquei feliz e triste ao ouvir aquelas palavras.

– Adeus Remu-chan, obrigada novamente. – Me afastei dela e olhei nos seus olhos – Eu abdico.

Senti uma enorme dor de cabeça e as coisas estavam escurecendo, mas antes de desmaiar escutei Remu dizer: “Você venceu Kira, mate-a agora, é isso que você vai fazer, não é?”. Então,  desmaiei.

Acordei nos braços de Raito; ele sorria de forma tão verdadeira que me deixou confusa. Além do mais, eu não lembrava de como havia parado ali na sala e nem de muita coisa. Havia buracos em minha memória.

– Misa, está tudo bem agora. – Ele deu um beijo na minha testa. Lembrava vagamente de que ele estava carinhoso nos últimos dias.

– Raito-kun, o que aconteceu? – Saí dos braços dele para encará-lo de frente.

– Nada, você deve estar confusa, bebeu demais e ficou assim. – Eu não lembrava de ter bebido, então, olhei em volta e vi que não havia garrafas nem nada. Mas, decidi não comentar.

– Misa está com dor de cabeça. – Talvez eu tivesse mesmo bebido.

– Eu sei, já passei por isso. – Ele tirou uma cartela de quatro comprimidos vermelhos e me entregou. – Tome um e irá melhorar.

Fiz o que ele pediu e engoli uma pílula sem água mesmo. Fiquei sonolenta alguns minutos depois e Raito me levou para o quarto; dormi abraçada a ele.

Tive um sonho um tanto estranho. Estava deitada em uma praia com Raito e eu sabia que tinha mais uma pessoa lá, só que eu não conseguia ver. Mas, sentia que era uma amiga. Raito entrou na água e depois não senti mais a presença da outra pessoa, fiquei esperando ele voltar durante um tempo, mas ele não o fez.

Entrei na água em desespero atrás de Raito, mas nada encontrei. Então, fiquei ali no meio da água chorando e sentia que a correnteza me puxava para o fundo; deixei-a me levar até perder os sentidos.

Acordei em um quarto branco; era como se estivesse dormindo há dias. Procurei por Raito e não o achei. Senti um leve desespero dentro de mim, onde eu estava? Onde estava Raito?

Levantei-me da pequena cama de solteiro e andei pelo quarto, me sentia desequilibrada por ter ficado tanto tempo deitada. Fui até a porta e tentei abri-la: estava trancada. Comecei a bater com força nela, mas, nada adiantou e o desespero só aumentou. Onde estava Raito?

Então a porta se abriu e três pessoas de branco entraram por ela: uma moça e dois rapazes.

– Olá senhorita Misa. – Disse a mulher. – Que bom que acordou, foram 23 horas dormindo, quase um dia.

– 23? Mas, que lugar é esse? Onde está Raito?! – Gritei.

– Querida, não existe nenhum Raito. – Ela sorriu. – Ele é só um fruto da sua imaginação, por isso seu pai lhe colocou aqui: para que descanse e recobre sua sanidade; ser uma estrela jovem tem seus riscos, afinal.

– Como assim não existe Raito? Claro que existe! Ele é namorado de Misa. – Continuei gritando.

– Se acalme! Nós estamos recebendo muito bem para cuidar de você, então, fique quieta. – A mulher dizia com a feição séria.

– Misa vai sair daqui! – Corri em direção à porta, mas, os dois homens me seguraram e senti uma picada no meu pescoço. Senti-me fraca e caí no chão.

– Bem vinda ao “Hospice the Santa Ravenna”. – Ela me saudou. Meu Deus, porque eu estava em um hospício?!


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Notas finais do capítulo

Vou viajar por isso não poderei postar o proximo capitulo
Então coloquei minha beta como co-autora ^^
E ele estara aqui dia 25/07 prontinho para vocês.
aah e hoje é meu aniversario (18/07)
deixem parabéns nos Reviews!
Até õ/