An Angel In My Life escrita por Carolzinha_CB


Capítulo 8
Mudanças!! 2


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa pela demora.. eu tava tentando fazer um cap. grande.. afinal vocês merecem néh.. Então, espero que gostem!! Boa leitura!! s2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/141866/chapter/8

Dias Depois!!!

- Bom dia! – disse me sentando junto a Lorellay no refeitório.

- Bom dia! – sorriu.

- Viu o Justin por aí? – perguntei olhando em volta.

- Miah, por favor, você acha que eu ando olhando nos cantos desse colégio procurando o Justin?

- Um simples “não” bastava. – sorri cinicamente.

- E o que você quer com ele?

- É que hoje temos que recitar ‘Romeu e Julieta’.

- Então quer dizer que a Julieta perdeu o seu Romeu? – zombou rindo.

- Ah, cala boca Lorellay. – disse rindo da cara que ela havia feito. – Mais, sério! Eu preciso encontrá-lo.

- Acho que aquele ali serve. – disse apontando para algo atrás de mim. Me virei e vi Justin conversando com uma garota da nossa aula de literatura.

- Quem é ela? – perguntei olhando a garota que sorria enquanto falava com Justin.

- Lisa Pattinson. – disse séria, encarando a garota com fúria.

- Qual é o seu problema com as pessoas? – perguntei me virando para olhá-la.

- Meu problema? – franziu a testa virando para me olhar.

- Lorellay, desde que eu cheguei aqui, não vi você falar com ninguém além de Justin, eu e sua parceira na aula. Se bem que o Justin nem conta, já que você o odeia.

- Não é bem assim.. O problema Miah, é que eu já estou nesse colégio há mais tempo que você, conheço as pessoas mais do que você.. E no meu ponto de vista, você só quer fazer amizade com pessoas erradas. – disse se levantando da mesa.

...

Me levantei e caminhei até Justin que conversava seriamente com a garota.

- Oi Justin. – sorri.

- Oi Miah. – sorriu.

- Oi.. – disse me virando para a garota.

Lisa Pattinson.

- Olá. – disse com um sorriso perverso no rosto. Confesso que me assustou um pouco. – Prazer, sou Lisa Pattinson.

- Miah Conelly. – sorri timidamente.

- Hã.. Vamos Miah? – disse Justin me olhando.

- Claro. – sorri.

- Até logo Miah. – disse Lisa. Apenas acenei caminhando ao lado de Justin.

- Você está diferente. – disse justin enquanto caminhávamos. – Está até se vestindo diferente. – sorriu.

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=32821010&.locale=pt-br

- Bom.. Sou uma garota normal agora. – sorri

- JB, precisamos conversar. – disse um garoto aparecendo em nossa frente, seguido por mais dois logo atrás.

- Mike, não pode ser outra hora? Eu estou ocupado. – disse sério. O garoto me olhou de cima a baixo.

- Quem é a gatinha? – perguntou segurando meu queixo.

- Hey, não toca nela. – disse Justin me afastando do garoto.

- Calma JB.. Vamos conversar, temos uns assuntos pra resolver não acha? – disse me olhando e depois desviando seu olhar para Justin.

- Miah, pode ir, eu já vou. – disse Justin e sorriu fraco.

- Tem certeza?

- Sim. – sorriu – Vai. – sussurrou sorrindo. Retribui o sorriso e caminhei em direção a sala de aula.

Quando entrei a maioria dos alunos já haviam chego, me sentei em meu lugar esperando Justin chegar.

- Eai, cadê o Romeu? – perguntou Lorellay se sentando ao meu lado.

- Será que dá pra você parar de chamar ele de Romeu?

- Por quê? – perguntou rindo. Balancei a cabeça negativamente.

- Você é um caso perdido Lorellay. – ri.

- Eu sei. – riu.

Não demorou muito para que Justin chegasse e o professor começasse a aula.

- Então, quem será os primeiros a recitar Romeu e Julieta? – perguntou o professor. Ninguém respondeu. – Tudo bem, eu escolho então. – sorriu cínico. – Bem, sta. Conelly que tal você e seu parceiro recitarem agora?!

- Tudo bem. – sorri abrindo minha apostila. – Escolhemos Ato II, Cena II.

- Podem começar então. – sorriu.

Justin e eu levantamos e caminhamos para frente da classe. Justin se virou para mim e começou a recitar olhando atentamente em meus olhos:

  (n/a: “Aqui começa as falas de Romeu e Julieta, quem não quiser ler é só pular as partes em itálico!”)

  (n/a: Gente eu deixei os nomes “Romeu e Julieta” pra vocês identificarem quando o Justin ou a Miah falar, ok?!)

ROMEU — Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo. (Julieta aparece na janela.) Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face!
     JULIETA — Ai de mim!


     ROMEU — Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para esta noite, sobre a minha fronte, como o emissário alado das alturas ser poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno.
     

JULIETA — Romeu, Romeu! Ah! por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo.
     ROMEU (à parte) — Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo?
     

JULIETA — Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.
   

  ROMEU — Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu.
     

JULIETA — Quem és tu que, encoberto pela noite, entras em meu segredo?
     

ROMEU — Por um nome não sei como dizer-te quem eu seja. Meu nome, cara santa, me é odioso, por ser teu inimigo; se o tivesse diante de mim, escrito, o rasgaria.
     

JULIETA — Minhas orelhas ainda não beberam cem palavras sequer de tua boca, mas reconheço o tom. Não és Romeu, um dos Montecchios?
     

ROMEU — Não, bela menina; nem um nem outro, se isso te desgosta.
     

JULIETA — Dize-me como entraste e porque vieste. Muito alto é o muro do jardim, difícil de escalar, sendo o ponto a própria morte – se quem és atendermos – caso fosses encontrado por um dos meus parentes.
    

 ROMEU — Do amor as lestes asas me fizeram transvoar o muro, pois barreira alguma conseguirá deter do amor o curso, tentando o amor tudo o que o amor realiza. Teus parentes, assim, não poderiam desviar-me do propósito.
    

 JULIETA — No caso de seres visto, poderão matar-te.
    

 ROMEU — Ai! Em teus olhos há maior perigo do que em vinte punhais de teus parentes. Olha-me com doçura, e é quanto basta para deixar-me à prova do ódio deles.
   

  JULIETA — Por nada deste mundo desejara que fosses visto aqui.
    

 ROMEU — A capa tenho da noite para deles ocultar-me. Basta que me ames, e eles que me vejam! Prefiro ter cerceada logo a vida pelo ódio deles, a ter morte longa, faltando o teu amor.
    

 JULIETA — Com quem tomaste informações para até aqui chegares?
    

 ROMEU — Com o amor, que a inquirir me deu coragem; deu-me conselhos e eu lhe emprestei olhos. Não sou piloto; mas se te encontrasses tão longe quanto a praia mais extensa que o mar longínquo banha, aventurara-me para obter tão preciosa mercancia.
     

JULIETA — Sabe-lo bem: a máscara da noite me cobre agora o rosto; do contrário, um rubor virginal me pintaria, de pronto, as faces, pelo que me ouviste dizer neste momento. Desejara – oh! minto! – retratar-me do que disse. Mas fora! fora com as formalidades! Amas-me? Sei que vais dizer-me "sim", e creio no que dizes. Se o jurares, porém, talvez te mostres inconstante, pois dos perjúrios dos amantes, dizem, Jovem sorri. Ó meu gentil Romeu! Se amas, proclama-o com sinceridade; ou se pensas, acaso, que foi fácil minha conquista, vou tornar-me ríspida, franzir o sobrecenho e dizer "não", porque me faças novamente a corte. Se não, por nada, nada deste mundo. Belo Montecchio, é certo: estou perdida, louca de amor; daí poder pensares que meu procedimento é assaz leviano; mas podeis crer-me, cavalheiro, que hei de mais fiel mostrar-me do que quantas têm bastante astúcia para serem cautas. Poderia ter sido mais prudente, preciso confessá-lo, se não fosse teres ouvido sem que eu percebesse, minha veraz paixão. Assim, perdoa-me, não imputando à leviandade, nunca, meu abandono pronto, descoberto tão facilmente pela noite escura.
    

 ROMEU — Senhora, juro pela santa lua que acairela de prata as belas frondes de todas estas árvores frutíferas...
   

 JULIETA — Não jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, porque não pareça que teu amor, também, é assim mudável.
    

 ROMEU — Por que devo jurar?
     

JULIETA — Não jures nada, ou jura, se o quiseres, por ti mesmo, por tua nobre pessoa, que é o objeto de minha idolatria. Assim, te creio.
    

 ROMEU — Se o amor sincero deste coração...
     

JULIETA — Pára! não jures; muito embora sejas toda minha alegria, não me alegra a aliança desta noite; irrefletida foi por demais, precipitada, súbita, tal qual como o relâmpago que deixa de existir antes que dizer possamos: Ei-lo! brilhou! Boa noite, meu querido. Que o hálito do estio amadureça este botão de amor, porque ele possa numa flor transformar-se delicada, quando outra vez nos virmos. Até à vista; boa noite. Possas ter a mesma calma que neste instante se me apossa da alma.
     

ROMEU — Vais deixar-me sair mal satisfeito?
    

 JULIETA — Que alegria querias esta noite?
    

 ROMEU — Trocar contigo o voto fiel de amor.
    

 JULIETA — Antes que mo pedisses, já to dera; mas desejara ter de dá-lo ainda.
    

 ROMEU — Desejas retirá-lo? Com que intuito, querido amor?
     

JULIETA — Porque, mais generosa, de novo to ofertasse. No entretanto, não quero nada, afora o que possuo. Minha bondade é como o mar: sem fim, e tão funda quanto ele. Posso dar-te sem medida, que muito mais me sobra: ambos são infinitos. (A ama chama dentro.) Ouço bulha dentro de casa. Adeus, amor! Adeus! – Ama, vou já! – Sê fiel, doce Montecchio. Espera um momentinho; volto logo. (Retira-se da janela.)
    

 ROMEU — Oh! que noite abençoada! Tenho medo, de um sonho, lisonjeiro em demasia para ser realidade.
     (Julieta torna a aparecer em cima.)
    

 JULIETA — Romeu querido, só três palavrinhas, e boa noite outra vez. Se esse amoroso pendor for sério e honesto, amanhã cedo me envia uma palavra pelo próprio que eu te mandar: em que lugar e quando pretendes realizar a cerimônia, que a teus pés deporei minha ventura, para seguir-te pelo mundo todo como a senhor e esposo.
     

AMA (dentro) — Senhorita!
    

 JULIETA — Já vou! Já vou! – Porém se não for puro teu pensamento, peço-te...
     

AMA (dentro) — Menina!
    

 JULIETA — Já vou! Neste momento! – ... que não sigas com tuas insistências e me deixes entregue à minha dor. Amanhã cedo te mandarei recado por um próprio.
    

 ROMEU — Por minha alma...
    

 JULIETA — Boa noite vezes mil. (Retira-se.)
    

 ROMEU — Não, má noite, sem tua luz gentil. O amor procura o amor como o estudante que para a escola corre: num instante. Mas, ao se afastar dele, o amor parece que se transforma em colegial refece.
     (Faz menção de retirar-se.)
     (Julieta torna a aparecer em cima.)
    

 JULIETA — Psiu! Romeu, psiu! Oh! quem me dera o grito do falcoeiro, porque chamar pudesse esse nobre gavião! O cativeiro tem voz rouca; não pode falar alto, senão eu forçaria a gruta de Eco, deixando ainda mais rouca do que a minha sua voz aérea, à força de cem vezes o nome repetir do meu Romeu.
    

 ROMEU — Minha alma é que me chama pelo nome. Que doce som de prata faz a língua dos amantes à noite, tal qual música langorosa que ouvido atento escuta?
    

 JULIETA — Romeu!
     

ROMEU — Minha querida?
    

 JULIETA — A que horas, cedo, devo mandar alguém para falar-te?
    

 ROMEU — Às nove horas.
    

 JULIETA — Sem falta. Só parece que até lá são vinte anos. Esqueci-me do que tinha a dizer.
    

 ROMEU — Deixa que eu fique parado aqui, até que te recordes.
    

 JULIETA — Esquecê-lo-ia, só para que sempre ficasses ai parado, recordando-me de como adoro tua companhia.
     

ROMEU — E eu ficaria, para que esquecesses, deixando de lembrar-me de outra casa que não fosse esta aqui.
    

 JULIETA — É quase dia; desejara que já tivesses ido, não mais longe, porém, do que travessa menina deixa o meigo passarinho, que das mãos ela solta – tal qual pobre prisioneiro na corda bem torcida – para logo puxá-lo novamente pelo fio de seda, tão ciumenta e amorosa é de sua liberdade.
    

 ROMEU — Quisera ser teu passarinho.
    

 JULIETA — O mesmo, querido, eu desejara; mas de tanto te acariciar, podia, até, matar-te. Adeus; calca-me a dor com tanto afã, que boa-noite eu diria até amanhã.
    

 ROMEU — Que aos teus olhos o sono baixe e ao peito. Fosse eu o sono e dormisse desse jeito! Vou procurar meu pai espiritual, para um conselho lhe pedir leal. (Sai.)

Terminamos de recitar e pude ouvir aplausos vindo de todos os lados da classe. Desviei meu olhar de Justin enquanto ele ainda me encarava sério. Olhei em volta e vi o Diretor e a Coordenadora paradas no batente da porta. Olhei para trás e o Professor sorria também batendo palmas.

- Foi incrível. – começou o Professor. – Cada palavra foi citada com tal emoção que eu próprio me senti em uma peça de Shakespeare. – sorriu e se levantou da cadeira.

Olhei para Justin sorrindo e ele retribuiu o olhar e o sorriso.

- Sta. Conelly e Sr. Bieber, vocês foram ótimos, parabéns! – disse o Diretor sorrindo.

- Obrigado. – dissemos Justin e eu. Voltamos para nossos lugares e nos sentamos.

-Creio que não os avisei, mais eu convidei o Diretor e a Coordenadora para assistir as citações de vocês em todas as aulas. E então?! Quem será a próxima dupla a recitar Romeu e Julieta?

Lisa levantou a mão e olhou para mim sorrindo, retribui o sorriso educadamente.

- Ótimo. – disse o Professor. – Podem começar. – sorriu

Lisa e seu parceiro se levantaram e foram para frente da sala.

(...)

- Puxa Miah, você foi ótima! – disse Lorellay sorridente enquanto caminhávamos para a biblioteca.

- Obrigada Lorellay. – sorri. – Mais eu não recitei Shakespeare sozinha.

- Miah, você já está pedindo demais. Eu não vou fazer isso.

- Tudo bem, mais posso pedir uma coisa? – perguntei e ela me olhou desconfiada.

- O que? – perguntou cautelosa.

- Será que você falaria normalmente com Justin quando eu estiver por perto? – pedi fazendo uma carinha fofa.

- Por que eu faria isso? – perguntou indiferente.

- Por que nós somos amigas?!

- Achei que fossemos melhores amigas. – disse fingindo estar triste.

- E somos, eu só não achei necessário dizer a palavra “melhores”. – sorri e a abracei de lado.

- Hmm.. Ta bem, ta bem. Vou fazer isso por você. Ouviu?! Mais eu juro que se o Justin me irritar...

- Owwn! Obrigada Lorry! E pode ficar tranqüila ele não vai te irritar. – a interrompi.

- Do que você me chamou? – perguntou me olhando.

- De Lorry, você não tem apelido ou pelo menos nunca vi ninguém te chamar por apelido, então te chamei assim, por quê? Não gostou? – perguntei preocupada.

- Não é isso, é que... – começou e foi interrompida por algum devaneio repentino.

- Que...?!

- Minha mãe me chamava assim, quando eu era pequena.

- Ah, e isso é ruim? – perguntei confusa.

- Minha mãe... faleceu a seis anos atrás.

- Me desculpe, eu...

- Não, tudo bem.. você não sabia. – sorriu fraco. Eu a abracei e ela retribuiu.

- Lorellay, não fica assim. Não gosto de ver meus amigos tristes, eu fico triste também. – falei com uma voz manhosa. Ela riu.

- Ta bom.. Tive uma idéia, que tal irmos dar um mergulho depois. Você ainda nem estreou a piscina. – sorriu.

- Ótima idéia. – sorri eufórica. – então eu vou para o meu quarto pegar meu biquíni e te encontro lá.

- Ok. – disse e caminhou em direção ao lado oposto em que viemos.

- Hey, Lorellay! – chamei e ela se virou para me olhar.

- Posso chamar o Justin também? – perguntei torcendo para que a resposta fosse sim.

- Tudo bem, mais deixa que eu chamo, se não você vai ficar lá falando com ele e vai me deixar sozinha na piscina.

- Ok. – sorri.

(...)

Tomei um banho e fui escolher um biquíni bonito e ao mesmo tempo simples, pra usar. Não queria chamar atenção, até por que, eu só iria dar um mergulho. Escolhi um biquíni simples – na minha opinião – e me vesti. Peguei minha bolsa com minhas coisas dentro e sai do quarto indo em direção à piscina.

http://www.polyvore.com/cgi/set?id=32831508&.locale=pt-br

Cheguei na piscina e Justin e Lorellay já estavam lá. Lorellay estava na espreguiçadeira e Justin estava dando um mergulho. Me aproximei de Lorellay e me sentei na espreguiçadeira ao seu lado. Ela tirou os óculos de sol e sorriu.

- Gostei do biquíni. – sorriu.

- Está aprovado? – perguntei sorrindo.

- Sim. – riu fraco. – Você está aprendendo direitinho.

- Tão direitinho que os garotos não tiram os olhos de você. – disse Justin saindo da piscina e se sentando na espreguiçadeira ao meu lado.

- Está com ciúmes, Justin? – perguntou Lorellay sorrindo cínica. Senti meu rosto corar.

- Lorellay. – a repreendi com uma careta.

- Deixa Miah. A Lorellay adora me provocar. – disse encarando Lorellay.

- Ah, Miah.. Pode continuar me chamando pelo meu apelido.

- Tem certeza? – perguntei franzindo a testa.

- Tenho. – sorriu.

- Tudo bem. – sorri.

- Miah, vamos dar um mergulho? – perguntou Justin.

- Agora? – perguntei desanimada. – Sabe eu amo tomar sol e...

- Podia inventar umas desculpas melhores né?!

- Não é desculpa, é que... – comecei, mais quando dei por mim, Justin havia me pegado no colo e estava prestes a pular na piscina. – Justin, por favor não faz... – ia dizer mais não deu tempo de completar. Justin pulou na piscina me levou junto. – Seu doido eu podia ter me afogado. – resmunguei depois de conseguir subir até a superfície da piscina.

- Eu não deixaria você se afogar. – sorriu e jogou água em mim.

- Hey! – gritei. E logo em seguida começou uma guerra entre mim e Justin na piscina.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem reviews, please!!! s2 Ficou grande?? espero que tenham gostado..