An Angel In My Life escrita por Carolzinha_CB


Capítulo 5
Você é um ótimo amigo.


Notas iniciais do capítulo

Diivas, desculpem a demora!
é que eu fiquei doente, aí não deu pre postar.
Mais agora to devolta..

Boa leitura. s2



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Meus olhos encaravam incrédulos os policiais (?), para-médicos (?), ambulâncias (?) e o corpo de bombeiros (?), na porta do colégio. Parecia até que havia ocorrido algum assassinato lá dentro.

- Ah Miah, me desculpe. Eu sou mesmo um idiota! – murmurou Justin batendo a cabeça no volante fazendo a buzina soar.

- Justin, pare com isso! Você está chamando atenção de todos. – disse empurrando seu ombro, o fazendo recuar. – E pare de agir como um condenado, você não fez nada de mais. – garanti.

Desviei o olhar novamente para a multidão de gente em frente ao colégio. Foi então que um dos guardas pegou um binóculo e olhou em volta e antes que seus olhos focalizassem-me, eu me abaixei levando Justin comigo.

- Ai Miah! O que está fazendo? – indagou levando a mão a cabeça e afagando o local onde eu bati para fazê-lo se abaixar.

- Salvando a nossa vida. Agora fica quieto. – sussurrei.

Ficamos alguns segundos abaixados, e aquilo já estava ficando muito desconfortável, por três motivos...

Primeiro: Estávamos a poucos quilômetros da morte. Se meu pai nos encontrasse ali, estaríamos mortos.

Segundo: Eu já estava com dores nas costas, ficar abaixada dentro de um carro, não é nada confortável.

Terceiro: Eu já não suportava mais sentir o olhar de Justin em mim o tempo todo.

- Hã... Justin, tem algum lugar meio deserto por aqui? Algum bosque, sei lá...

- Bom, tem uma praçinha abandonada á três quilômetros daqui, por quê? – perguntou desconfiado arqueando uma sobrancelha.

- Ótimo, vamos até lá! – disse levantando-me hesitante e verificando o campo. – Vamos rápido, não tem ninguém olhando.

- Ok.

Justin dirigiu até a praçinha e parou em frente a ela.

- O que estamos fazendo aqui?

- Eu tenho um plano, mais só o que você precisa fazer é, dirigir de novo até o colégio e agir normalmente, se perguntarem onde você estava, diga que foi visitar alguém, sei lá. Só não diga que estava comigo, ok? O resto é por minha conta. – sorri.

- O que? E você vai ficar sozinha aqui? – perguntou incrédulo. Dei de ombros.

- Justin, eu não vou permitir que eles achem que você fez algum mal a mim, isso não vai acontecer. – garanti e fui abrir a porta mais estava trancada. – Justin, abra essa porta! Eu ordeno que abra agora. – disse autoritária.

- Não vou te deixar aqui sozinha Miah! – prometeu ele.

- Justin... – suspirei. Ele me encarava decidido a não mudar de idéia. Eu teria que ameaçá-lo. – Ou você abre essa porta agora, ou eu acabo com sua bolsa de estudos.

- Como sabe que sou bolsista? – indagou surpreso.

- Isso não interessa agora. Abre essa porta, Justin, ou sua bolsa vai pro espaço.

- Você não teria coragem.

- Quer apostar? Pela ultima vez, abra essa porta.

Ele bufou e destravou a porta. Sai do carro e sorri.

- Hey Justin. – chamei enquanto ele acelerava. – Você tem razão! Eu não teria coragem. – admiti e corri praçinha a dentro

(...)

Bom, de repente meu plano já não parecia mais tão brilhante. Meu celular estava sem sinal, o que dificultava ainda mais o plano. Comecei a caminhar procurando alguma superfície alta para que eu pudesse subir e ter melhor visão de onde eu me encontrava. Avistei uma mesa dessas de madeira e subi na mesma. Olhei em volta e só via árvores. Mais um bip, me chamou atenção. De repente percebi que vinha do meu celular. Que maravilha, encontrei sinal. Disquei o numero do meu pai e aguardei...

- Alô?! Miah? – indagou com a voz apreensiva

- Oi pai. – sussurrei

- Ah Miah, graças a deus. Onde você está?

- Eu não sei. – fui sincera

- O que? Como assim, você não sabe? Te seqüestraram?

- Não pai. Eu estou em uma pracinha, eu acho. É perto do colégio, mais eu não sei voltar.

- Miah, não saia dai, eu estou indo.

E antes que eu pudesse responder ele havia desligado.

(...)

- Miah! – disse meu pai ao me ver – você está bem?

- Sim pai. – disse o abraçando

- Como você veio parar aqui?

- Eu estava caminhando e me perdi. – menti

- O que? Como você saiu do colégio? Tem seguranças por toda a parte. – gritou irritado. Rapidamente me afastei dele.

- ... Eu não acredito. – sussurrei

- Miah...

- Pai, você prometeu. – disse decepcionada. Caminhei em direção a limusine e entrei logo em seguida o motorista deu partida.

(...)

- Justin, você está aí? – perguntei batendo na porta de seu quarto, mais ninguém respondeu. A porta estava meio aberta então eu entrei.

Justin estava sentado na beira da cama com um violão em mãos. Ele estava de costas por isso não me viu. Justin começou a tocar um a musica, muito bonita por sinal:

There's a dream in my soul

A fire that's deep inside me

There's a me no one knows

Waiting to be set free

I'm gonna see that day

I can feel it, I can taste it

Change is come my way

I was born to be somebody

Ain't nothin' that's ever gonna stop me

I'll light up the sky like lightning

I'm gonna rise above

Show 'em what I'm made of

I was born to be somebody

I was born to be...

And this world will belong to me

This life can kick you around (woah)

This world can make you feel small (wooh)

They will not keep me down (woah)

I was born to stand tall

I'm goin' all the way

I can feel it, I believe it

I'm here, I'm here to stay

I was born to be somebody

Ain't nothin' that's ever gonna stop me

I'll light up the sky like lightning

I'm gonna rise above

Show 'em what I'm made of

I was born to be somebody

I was born to be...

And this world will belong to me

Feel it

Believe it

Dream it

Be it

I was born to be somebody

Ain't nothin' that's ever gonna stop me

I'll light up the sky like lightning

I'm gonna rise above

Show 'em what I'm made of

I was born to be somebody

I was born to be...

And this world will belong to me

Oh, oh, oh, oh

And this world will belong to me

Ye-ah, ye-ah, ooh

And this world will belong to me

Quando ele acabou de cantar, eu me aproximei da cama. Ele ainda não tinha me visto ai.

- Foi esse o seu pedido? – sussurrei próxima a ele.

Ele se virou instantaneamente e me encarou

- Como você entrou aqui?

- Pela porta. – dei de ombros – Foi esse o seu pedido? – repeti

- Hã?

- Na campina.. foi esse o seu pedido? Ser alguém?

- Você estava ouvindo?

- Você canta muito bem... não vai responder minha pergunta? Eu não repeti-la novamente.

- Não, não foi o meu pedido. – sorriu fraco.

- Neste caso, acho bom não ter sido.

- Por quê?

- Por que ele não iria se realizar...

- Por quê?

- Por que você já é alguém. Pelo menos na minha opinião.

- Não, eu não sou ninguém. – disse frustrado.

- Sim, você é... faz dois dias que estou aqui e já deu pra perceber que você é alguém.

- Quem eu sou então?

- Você é o garoto que me faz rir, é simpático, gentil, sabe agradar a uma garota, conhece os lugares mais bonitos e encantadores, é sincero, e o mais importante.. é, pra mim, uma pessoa incrível.. você é um ótimo amigo Justin. Isso não basta?

- ... Eu não sei, basta? – disse indeciso

- Basta, e muito. – sorri e ele retribuiu – Um abraço? – indaguei abrindo os braços. Ele se aproximou me dando um abraço forte e caloroso.

- Obrigado! – sussurrou em meu ouvido.


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