A Garota da Capa Vermelha escrita por GillyM


Capítulo 14
Lua de Sangue: Primeira noite (parte final)


Notas iniciais do capítulo

Damon cansou de brincar com sua presa, agora é tudo ou nada para ele. O sumiço de Peter e Ketherine ainda é um mistério para todos.
Boa leitura!!!



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A voz de Damon parecia estar dentro de sua cabeça, como se seu inconsciente chama-se a si mesmo. Sem poder ver absolutamente nada, Valerie se desesperou e correu pelo o corredor que parecia não ter fim.

“Tim! Tim! Tim!”

Ela gritava descontroladamente ao descer escada a baixo, ela segurava firmemente no corrimão, pois um único tropeço poderia resultar num acidente grave. À medida que se aproximava do grande salão onde a escada a levaria, a escuridão ficava mais ameno, pois o salão exibia janelas enormes por onde a luz da lua entrava.

“Valerie!”

Alguem a chamou, a voz parecia ser a de Tim.

- Onde você está? – Ela respondeu – Ele está aqui!

“TIm! Tim! Tim!”

Ela continuou a gritar, mas a voz não respondia mais. Ela resolver ir ao encontro de Tim, a voz parecia vir do andar de cima da casa, exatamente onde ela se encontrara antes de descer as escadas.

Um barulho ecoou da cozinha, o ruído era similar a de panelas caindo no chão, Valerie ficou imóvel no pé da escada, nenhum lugar era seguro.

-Corra! – Alguém passou por ela em direção a cozinha, a luz do luar não era o suficiente para que ela pudesse identificar a pessoa.   

-Espere! A cozinha não é segura – Ela tentou advertir, mas não adiantou.

Valerie não conseguiu ficar parada, o medo de ficar sozinha a fez correr em direção a cozinha, ao chegar lá não conseguiu encontrar ninguém, a pessoa que havia passado por ela não estava lá. A porta da cozinha bateu, ela levava para o exterior da casa, ela correu em direção a porta, mas quando faltava poucos metros para sair, ela tropeçou em algo e bateu a cabeça fortemente no chão, antes de perder a consciência conseguiu avistar o que estava em seu caminho, Tim estava caído inconsciente no chão em frente a porta.

Algumas horas se passaram até que Valerie recuperou a consciência, ao abrir os olhos percebeu que ela já não estava caída no chão da cozinha, ela estava deitada numa cama bem confortável, com lenços brancos de seda. A luz já havia voltado, tudo parecia normal, exceto pelo vestido vermelho que ela usava.

Assustada, ela tentou se levantar bruscamente da cama.

- Onde vai? – Damon perguntou, ele estava sentado na poltrona que ficava do lado da cama.

- Onde estou? – Ela perguntou ao levar a mão à cabeça, a dor da queda ainda era forte.

- No mesmo lugar que antes, mas agora a companhia é bem melhor! – Damon disse ainda sentado na poltrona, seu sarcasmo era quase um insulto.

- Por favor, sem encenações! – Ela disse ao balançar a cabeça negativamente.

- Tudo bem! – Ele ainda abusou da ironia – Eu também não sabia como minha vida era medíocre antes de ser vampiro!

- Você colocou esta roupa em mim? – Valerie  questionou indignada.

- Sim, mas não se preocupe. Eu não olhei! – Damon lhe lançou um olhar fulminante, seus olhos estavam carregados de desejo, mas com certa maldade – Nada que eu já não tenha visto!

- O que fez com Tim? – Valerie perguntou ao se lembrar dele.

- Não se preocupe. Ele não está morto, não sou tão mal assim, que mostro pensa que sou? – Ele riu em seguida e se levantou da poltrona, se colocando a frente dela.

Damon sentou-se na cama, ao lado de Valerie,mas não disse uma palavra, apenas se aproximou e tocou seu ombro nu com o dedo indicador da mão esquerda. Em seguida ele deslizou o dedo para seu pescoço e para a extremidade de seu ombro, onde a alça fina de seu vestido estava apoiada.

- Sabe de uma coisa? – Damon disse em voz baixa, próximo ao ouvido dela – Cansei de brincar.

- Não toque em mim! – Valerie disse ao tentar segurar sua mão, mas ela não conseguia nem mesmo move-la – Sei que não posso evitar se você quiser, como fez da outra vez.

- Embora tenha sido muito excitante – Ele se explicou – Não fiquei tão satisfeito, não como você ficou.

- Você não sabe de nada! – Ela replicou.

- Você fala muito! – Ele retrucou. Definitivamente ele estava gostando daquela conversa – Eu me recordo bem de você falar enquanto eu... Apreciava seu sabor. Você parecia estar muito satisfeita, até mesmo por que nem Peter foi capaz de satisfazê-la como eu fiz.

Num delicado movimento com o dedo, Damon arrebentou a alça do vestido.

- Dessa vez quero que esteja consciente! – Ele a advertiu.

- Nunca! – Valerie tentou sair da cama, mas ele a segurou pelo o braço, e a fez ficar novamente sentada ao lado dele.

- Você fará! – Ele sussurrou no ouvido dela – Não fará por mim, nem por você... Mas fará pelo Tim, e pela cozinheira, e por Daggerhorn!

Num movimento rápido, mas delicado, Damon se colocou de joelhos a frente dela na cama.

- Deite-se! – Ele ordenou.

Todo o corpo de Valerie estava trêmulo, ela não queria se entregar a ele, mas o sacrifício era válido pela as pessoas que ela amava.

Damon ficava alucinado ao sentir o cheiro da pele de Valerie, ele cheirou seu corpo por inteiro, começando pela perna e terminando em sua nuca. O cheiro do seu sangue o deixava ainda mais enlouquecido.

Ao sentir seu corpo totalmente despido, ela fechou os olhos na espera que tudo terminasse logo, mas era impossível ignorar o toque provocante dos lábio e das mãos daquele charmoso vampiro, que se deleitava em prazer diante ao seu corpo.

Ao tentar penetrá-la Valerie se esquivou e abriu os olhos, como se estivesse despertando de um longo sono. Ela tentou fugir, mas Damon a prendeu pelos braços na cama e a penetrou violentamente, mas ao contrário de dor, ela sentiu um prazer absoluto e se entregou por definitivo aos deleites de Damon.

Quando tudo acabou uma lagrima correu pelo rosto de Valerie, mas Damon não se abalou com seu sofrimento, os raios de sol já entrava pela janela do quarto.

- Por favor, me deixe sozinha! – Valerie suplicou.

- Não se preocupe, em poucos minutos está dor vai passar! – Ele afastou seu cabelo e exibiu suas presas. Quando acordar novamente, você será minha. Você irá reinar comigo, será tão poderosa quanto eu e ainda mais linda. Bem vinda ao meu mundo!

Damon cravou suas presas no pescoço de Valerie, a dor que ela sentiu foi maior que as das outras vezes, e seu corpo inteiro adormeceu rapidamente. Damon sugou quase todo o sangue de seu corpo, a deixando tão fraca que ela não conseguia nem se mover, mas ela podia sentir todo o veneno espalhar-se por seu corpo.

- Agora só falta mais um passo! – Damon disse e depois mordeu seu próprio pulso, o sangue começou a escorrer pelo seu braço – Agora é só você tomar um pouquinho, e será uma imortal, como eu.

DAGGERHORN

Ao ver que a batalha havia terminado, Tina saiu a igreja e foi ao encontro de Henry e Suzanne.

- O que aconteceu? – Ela queria noticias – O que aconteceu com Damon e Ketherine?

- Não sabemos! – Henry respondeu – Damon não apareceu e Ketherine sumiu com o lobo.

- Isso não é bom! – Ela murmurou.

- Eu devo voltar para sua casa – Henry argumentou – Valerie está sozinha e não sabemos onde ES tá Damon!

- Não se preocupe! – Suzanne o acalmou – Deixei dois ótimos vampiros lá.

- Eu não sei, acho melhor voltar! – Henry não ficou satisfeito.

- Não se esqueça que Tim também está lá! – Suzanne disse rispidamente – Não colocaria a vida dele em risco.

Henry compreendia a importância de Tim para ela, realmente ela nunca o deixaria desprotegido, mas mesmo assim ele ainda estava preocupado

- Thompson e Burk estão lá! – Suzanne completou.

Tina se surpreendeu ao ouvir aqueles nomes.

- Que coincidência! – Tina falou em voz baixa, quase que para si mesma – Damon falava muito desses vampiros.

Suzanne e Henry desconfiaram imediatamente dos planos de Damon e Ketherine.

- São comparsas! – Henry se precipitou – Por isso ele não veio até aqui. Ele está com Valerie!

Henry começou a correr em direção a floresta, mas Suzanne se colocou a frente dele.

- Espere! É perigoso – Suzanne tentou o impedir – Sozinho eles mataram você!

- Então venha comigo! – Ele argumentou – Não posso o sol já está nascendo.

- Com certeza isso é uma emboscada! – Tina se intrometeu – Eles devem ter previsto isto.

- Se Damon estiver lá! – Suzanne continuou argumentando – Não há mais nada o que fazer!


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada por ler, espero que esteja gostando. O final da fic se aproxima, e muitas coisas loucas vão acontecer.
Não deixem de comentar ou criticar!!!!
Bjos