A Garota da Capa Vermelha escrita por GillyM


Capítulo 13
Lua de Sangue: Primeira noite (parte 2)


Notas iniciais do capítulo

Henry e seus aliados estavam preparados para o que viria,porem não contaram com os novos planos de Damon e seus comparsas.
Boa leitura!!!



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Gregory não era tão experiente quando se tratava de luta entre vampiros, mas ele tinha uma habilidade impressionante em prever os movimentos de seus inimigos, isso não era um dom ou um poder, era apenas uma habilidade. Num certo momento da luta, ele se viu atacado PR quatro recém nascidos, o deixando-o em situação perigosa. Roxanne estava bem próxima dele, escondida atrás de barris de água, ele gritou por ajuda, ela o olhou apavorada, tapou os ouvidos com as duas mãos e fingiu não escutá-lo.

Roxanne não era das melhores em ação, mas ela tinha uma habilidade incrível de se esconder. Após sua transformação, ela perdeu uma de suas principais qualidades, a coragem, a mesma coragem que teve ao ficar ao lado de Valerie, quando ninguém mais queria. Como vampira, ela fora uma decepção, mas como humana ela fora a melhor que já se viveu.

- Roxanne! – Gregory implorava por sua ajuda, ele gritou incansavelmente em vão.

- Gregory! – Suzanne tentou se livrar de dois vampiros que a atacavam, para poder ajudá-lo – Roxanne! Ajude-o. Agora!

Ao ouvir os gritos de Suzanne, ela se levantou, ensaiou dar alguns passos na direção de Gregory, mas sua covardia era maior que seu respeito por Suzanne.

- Não! Não pedi isso, não vou participar disso! – Ela gritou e correu para dentro da floresta.

Suzanne tinha um jeito peculiar de atacar seus inimigos, seus movimentos eram tão precisos e perfeitos, que sua luta parecia até mesmo uma dança de coreografia ensaiada. Ela tinha vasta experiência em combates violentos, ela já havia lutado em guerras como esta e contra inimigos ainda mais poderosos. Rapidamente ela se livrou dos vampiros que a atacavam e correu para ajudar Gregory que fora arrastado para trás de uma arvore.

Os recém nascidos que havia o arrastado para lá, tentaram impedi-la de se aproximar, mas todos que se colocaram a sua frente, morreram brutalmente em suas mãos. Agora restavam poucos deles, a batalha estava praticamente vencida.

- Gregory? – Ela gritou ao se aproximar da floresta – Onde você está?

- Suzanne se afaste da floresta é perigoso! – Henry gritou no mesmo instante que matara um vampiro.

Suzanne não lhe deu ouvidos e continuou a adentrar a sombria floresta.

- Oh não! – Ela disse em voz baixa – Gregory!

Seu antigo amigo não havia tido sorte, não desta vez, ele havia sido vencido. Seu corpo se encontrará caído abaixo de uma grande arvore, ele fora decapitado e teve seus membros também arrancados de seu corpo.

“Você é um vencedor, jamais me esquecerei do que fez por mim. Sua morte será vingada, esta é minha promessa”

Estas foram as palavras que Suzanne pronunciou ao se agachar diante o corpo mutilado de Gregory.

Enquanto isso a luta terminará no vilarejo, Henry havia aprendido muito com Suzanne e não teve nenhuma dificuldade em vencer seus inimigos, com rapidez, ele matou os três últimos recém nascidos.

Logo que terminou ele correu para dentro da floresta a procura de Suzanne, ele a encontrou sentada ao lado do corpo de Gregory. Ela lhe lançou um olhar triste, mas não pronunciou nenhuma palavra, ele se solidarizou com sua perda, e ficou em silencio ao lado dela.

Após um longo momento de silencio, Suzanne falou.

- Precisamos encontrar o cachorro e Ketherine – Ela disse ao olhar para a lua de sangue – Depois encontraremos Roxanne.

- Não acho boa idéia sairmos daqui – Henry se pronunciou – Não acredito que tenha acabado.

- Não acabou! – Suzanne o olhou nos olhos – Por isso precisamos encontrá-la.

- Você acha que o lobo não conseguiu? – Henry perguntou.

- Já imaginei diferentes formas que Ketherine pudesse morrer – Ela respondeu ao olhar para o corpo de Gregory – Morrer num ataque de lobo, nunca foi uma delas.

- Onde você acha que está Damon? – Henry se preocupou.

- Ele se acha mais esperto que todos – Ela explicou – Primeiro ele mandou os cavalos, ele está por aqui, esperando a melhor hora para atacar.

O vilarejo de Daggerhorn havia se tornado um palco de guerra, a forte nevasca que caia deixava a noite ainda mais sombria, a brancura da neve que carpetava o chão do vilarejo, agora se tornara vermelho vivo com o sangue derramado.

ENQUANTO ISSO...

Valerie estava deitada na cama, trancada em seu quarto sob ordens de Henry. Ela andava para todos os lados e olhava constantemente pela janela, seus sentimentos eram confusos, hora se preocupava com Henry e com Daggerhorn, hora se aborrecia com ele por a ter deixado para trás e hora compreendia sua atitude, com a mente cheia de pensamentos ela não percebeu o tempo passar.

- Valerie? – Tim a chamou do corredor.

- Tim! – Ela correu para a porta – Você está com a chave?

- Bem eu... – Ele gaguejou – Não posso abrir, Henry pediu para não fazer isso e Suzanne me ordenou também.

Valerie respirou fundo, ela sabia que ele nunca desobedeceria a uma ordem de Suzanne.

- A cozinheiro logo irá trazer seu jantar! – Ele a advertiu.

Ao ouvir aquelas palavras ela se animou, aquela seria a chance que tanto esperara para escapar daquele cativeiro que Henry havia lhe deixado.

- Você poderia apressá-la? Estou com muita fome! – Valerie argumentou, seu pensamento já havia arquitetado um plano.

Assim que a porta fosse aberta para a comida ser entregue, ela iria correr o mais rápido que conseguisse, roubaria o cavalo de Tim e partiria em direção a Daggerhorn.

- Vou olhar novamente se a casa esta devidamente fechada – Tim se pronunciou – Voltarei mais tarde para conversamos!

Após alguns minutos a porta fora aberta e Valerie escondeu-se atrás dela, a ingênua cozinheira caminhou para o centro do quarto e estranhou sua ausência. Aquele era o momento exato para fugir, então ela respirou fundo e deu o primeiro passo, mas repentinamente as luzes se apagaram.

“ahahahahahahahahahahahaha”  

O grito ecoou por toda a mansão.

- Cozinheira? – Valerie sussurrou, pois o grito que assombrou cada quarto da casa, havia saído de seu quarto.

Ninguém respondeu então ela contou até três e saiu pela porta. Tudo estava escuro e silencioso, Valerie se guiava por vultos que se formava em sua frente, o corredor que separava seu quarto da escadaria era longo, cheio de portas que levava a outros quartos e cheio de quadros também.

Seus passos eram lentos e cuidadosos, sua mão direita tocava a parede, cada parte de seu corpo começou a tremer e se arrepiou com a brisa que passou pelo corredor. Tudo estava silencioso, ela queria gritar por Tim, mas o medo havia trancado sua garganta, a impossibilitando de gritar.

Valerie prendeu a respiração por um momento, assim que sentiu algo passar por ela no corredor.

-Olá! – Sua voz tremula e baixa quase não saiu de sua boca – Ai meu Deus, me ajude, por favor!

Novamente algo passou por ela, desta vez ainda mais rápido que antes.

Uma sensação estranha começou a aflorar em seu corpo, uma sensação muito familiar. Ela fechou os olhos e continuou a caminhar, sem saber para onde estava indo.

“Valerie”

Uma voz sussurrou em seu ouvido, no mesmo instante ela começou a chorar desesperadamente, aquela voz tão aterrorizante era a de Damon.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Por favor, me digam o que estão achando da fic!
Bjos, obrigada por ler!