Lua Cheia escrita por Senhora Eaton


Capítulo 26
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Desculpem eu sei que o capitulo é pequeno, maseu prometo que o capitulo seguinte vai ser maior, eu escrevi em um dia, depois de amanha eu vou viajar e eu ainda tenho que arrumar minha mala.



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–Quem é você? -perguntei
–Elizabeth Masen mãe e futura esposa de Edward Cullen. –respondeu com um sorriso diabólico no rosto.

–Mãe? –perguntei. –A mãe de Edward morreu de gripe espanhola.
–Quem disse? –perguntou maliciosa. –Carlisle? Não acredite em tudo que ele disser.
–Edward foi no seu enterro. –murmurei.
–Encenação. –falou se endireitando. –Eu não digo que gostei, pois eu não gostei de me fingir de morta.
–Você mentiu para todo mundo... –sussurrei.
–Mas foi para o bem de todos, eu estava planejando aparecer de surpresa para o meu Ed, mas daí você apareceu para estragar tudo. –falou. –Mas não tem problema, você foi só um passa tempo.
–O que você quer de mim? –perguntei tentando me levantar, mas em vão.
–De você absoluta mente nada. –falou sem interesse mexendo em uma mesinha ali perto.
–O que você quer com Beccy? –perguntei olhando para minha filha que agora chorava atrás de mim.
–Hahaha, com ela nada. –falou gargalhando e olhou para a minha barriga que estava grandinha por debaixo do vestido que Edward me deu. –Com eles.
–Você não vai encostar neles. –falei rosnando de raiva.
–Você não pode fazer com que uma mãe não encoste em seus filhos. –falou se aproximando de mim.
–Eles são meus filhos. –gritei.
–Não são não. –negou. –Esses filhos são de Edward e meus.
–O que você quer de Edward? –perguntei franzindo a testa confusa com tudo o que ela estava dizendo.
–Esta confusa? –perguntou. –Ah querida... Eu sei que não é fácil... Edward sempre foi o desejo de todas as mulheres, mas só eu o tinha, o pai dele Edward tentou nos afastar, mas morreu, e foi muita sorte. –murmurou com um sorriso nos lábios. –Eu consolei Edward, mas infelizmente eu acabei adoecendo também, Edward cuidou de mim tão bem, sempre me dava beijos de boa noite e fazia coisas que só ele conseguia. –ela falava como se tentasse lembrar de tudo o que havia acontecido. –Ele ficou tão perto de mim que acabou pegando a gripe também, só que a dele era mais forte, mesmo doente tivemos nossa primeira noite e no dia seguinte fomos para o hospital. –enquanto ela falava minha expressão era de dor e tristeza por pensar que tudo o que ela contava realmente havia acontecido. –Sabe... Desde aquela época eu já sabia ler a mente das pessoas, descobri que Carlisle era vampiro na primeira vez que eu o vi, mas naquele hospital havia outro, quando percebi que Edward iria morrer pedi para Carlisle o transformar e pedi para esse outro me transformar, eu decidi me afastar um pouco para me acostumar com a nova eu, e decidi mudar de vida e segui-la com o meu amor Edward. Acabou que eu o perdi, ele e Carlisle saíram da cidade e eu comecei a procurá-lo, eu sabia que não precisava me importar, pois ele qualquer dia desses voltaria para mim a minha procura, mas eu sou muito ansiosa e o amor não espera.
–Você é louca. –cuspi.
–EU NÃO SOU LOUCA! –gritou me assustando e a Beccy.
–Edward é seu filho! Você não devia estar apaixonada por ele. –avisei olhando em seus olhos vermelhos de raiva.
–Ele e eu nos amamos e não será você que ira nos impedir, o pai dele também tentou e morreu por doença, mas se você tentar alguma coisa contra nós eu a matarei com as minhas próprias mãos. –falou se levantando e derepente um sorriso surgiu em seus lábios. –Beccy você quer brincar? –perguntou vindo até nós e pegou o braço de Beccy com força a levantando e a fazendo gritar.
–Mamãe!
–Elizabeth deixe ela em paz. –pedi tentando levantar novamente.
–Mamãe! –continuava a gritar.
–Elizabeth! –gritei novamente e as duas passaram por uma porta. –Elizabeth! –gritei novamente. –Beccy!!!

Eu as chamava, mas ninguém respondia só ouvia os gritos de Beccy o que me fazia ficar ainda mais desesperada, só podia pensar na proteção de Beccy e quanto eu falhei em defendê-la. Eu sentia meu sangue ferver e meus filhos chutarem minha barriga, minhas lagrimas caíram em cascatas até a porta voltar a se abrir e só passar Elizabeth por ela com o mesmo sorriso eu pensei que os gritos passariam, mas eles continuavam.
Ela veio até mim e me soltou, ela apertava meu braço e me levou até a sala onde Beccy estava em um tipo de maca se contorcendo e gritando de dor.
–O que você fez com ela? –perguntei correndo até Beccy e segurando sua mão.
–De boas vindas a mais nova vampira de sua família. –falou fechando a porta atrás de si.

Olhei para Beccy que se contorcia agora em silencio e em seu pescoço havia uma marca de mordida o que deduzi ser um perigo para mim e principalmente para os meus filhos. Segurei sua mão e pela primeira vez olhei para a sala, ela era escura e cheia de rachaduras e havia a maca no meio dela.

Ouvi um rosnado e em seguida minha mão ficou vazia. Olhei para a maca onde Beccy deveria estar, mas ela não estava, procurei ela por toda a sala e a encontrei em um canto encolhida olhando para mim com seus olhos agora vermelhos.

–Beccy. –chamei dando um passo em sua direção.
–Por favor, fique longe. –pediu chorando sem lagrimas.
–Filha...
–Mãe eu não consigo me controlar. –murmurou. –Minha garganta esta queimando!
–Filha, você consegue sim. –sussurrei dando mais um passo em sua direção e ela se espremeu mais a parede.
–Eu não quero te machucar mãe. –chorou colocando a cabeça nas mãos.
–Não vai... Eu confio em você. –mesmo eu dizendo a verdade eu ainda temia pelos gêmeos. –Tente só se controlar. –pedi dando mais um passo.

Dei alguns passos até ficar frente a frente com Beccy ela agora prendia a respiração, me ajoelhei em frente a ela e peguei sua mão gelada, senti como se um tipo se escudo estivesse a minha volta me protegendo e protegendo a todos e tive segurança ao falar com ela.

–Olhe para mim querida e respire normalmente. –pedi.
–Mamãe. –murmurou tremula.
–Confie em mim. –falei sentindo-me protegida e sabia que era o meu escudo mental.

Aos poucos Beccy levantou a cabeça e começou a respirar, ela farejou o ar e senti seu corpo relaxar.
–Eu não estou sentindo seu cheiro. –murmurou.
–Eu sou meia vampira, você esqueceu? Eu tenho poderes. –avisei.
–Obrigado! –falou me abraçando... forte.
–Filha... Ta doendo. –falei tentando me soltar.
–Me desculpe. –pediu me soltando e voltando a se sentar e ficou pensativa. –Por que aquela mulher estava falando do papai?
–Eu não entendi direito o que ela disse, mas me decepcionou com algumas coisas. –murmurei.
–As coisas que ela falou sobre ela e o papai? –perguntou.
–Exatamente. –respondi.
–Não acredite. –pediu olhando em meus olhos que se encheram de lagrimas. – Eu estou com sede.
–Pode tomar um pouco do meu. –falei estendendo meu pulso. –Eu te aviso quando tiver que parar.
Beccy pegou meu pulso o levando até sua boca e mordeu, senti meu sangue deixar meu corpo aos poucos e sem esperar que eu fale Beccy se afastou, seus olhos agora mais vivos me olharam com um sorrisinho nos lábios e embarcamos em uma conversa animada.
Eu estava preocupada com o que poderia acontecer com a gente, mas aliviada por não estar com Edward neste momento, eu precisava pensar no que estava acontecendo e o que aconteceu, eu tentava me dizer que era tudo mentira o que Elizabeth havia me dito, mas eu não conseguia.


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Notas finais do capítulo

comentem...