Lua Cheia escrita por Senhora Eaton


Capítulo 27
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

penultimo capitulo espero que gostem.



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Beccy estava deitada com a cabeça em meu colo enquanto murmurava minha canção de ninar quando ouvimos a porta abrir, Beccy levantou e Elizabeth passou pela porta com cara de poucos amigos e Beccy ficou em posição de ataque rosnou para ela.
-Fica quieta se não quiser morrer. –Elizabeth falou fazendo Beccy se calar.
Ela pegou com força meu braço que com certeza iria ficar roxo e me puxou para fora do quarto escuro fechando a porta deixando Beccy lá dentro.
Ela me soltou d deu mais alguns passos voltando a se virar para mim.
-Por que eu não sinto o seu cheiro? –perguntou.
-Não te interessa. –respondi e ela deu um sorrisinho.
-Se você não cooperar eu não vou poder te soltar querida. –falou se sentando em uma cadeira. –Me conte sobre você e sobre os Cullen’s.
-Não. –murmurei cruzando os braços em cima da minha barriga.
-Duvido que os Cullen vão pensar em te procurar em Chicago... Afinal aqui faz sol, não faz? –perguntou. –Fala logo... Eu prometo guardar segredo.
-Nunc... –antes que eu terminasse fui arremessada para o outro lado batendo em uma parede.
Senti uma dor em minha barriga e a envolvi com meus braços. Vi Elizabeth vir até mim e antes que eu esperasse, ela correu até mim, fechei os olhes esperando, mas só ouvi alguma coisa se chocando em que parecia uma parede e em seguida novamente o barulho. Abri os olhos e Vi Elizabeth caída no chão ela voltou a correr, mas ela bateu no que parecia ser um tipo de escudo transparente.
-O que você fez? –rosnou ficando em formação de ataque.
-Chega Elizabeth! –uma voz masculina gritou e em seguida apareceram cinco pessoas encapuzadas, mas dava para ver somente os três da frente.

Eu os reconheci do sonho que eu tive, eles se aproximaram de Elizabeth falaram alguma coisa e se viraram para mim. Vieram ao meu encontro, mas pararam a uma distancia moderada.
-Quem são vocês? –perguntei tentando me levantar, mas minha barriga doía um pouco e acabei ficando sentada.
-Meu nome é Aro volturi esses são meus irmãos Marcus e Caius e aqueles são Jane e Felix. –respondeu o homem do meio que tinha traços familiares e os cabelos castanhos. –Qual é o seu nome?
-Quero ir para casa. –falei ignorando sua pergunta.
-Você ira, mas primeiro precisamos conversar. –avisou dando um passo em minha direção e entendeu a mão para eu pega-la.
-Meu nome é Isabella Marie Swan Cullen. –falei aceitando sua mão e me levantando ouvi um rosnado, mas olhei nos olhos do Aro vendo seus olhos Vermelhos.
Ele me guiou até o segundo andar, assim que chegamos ao fim do corredor ele me deu passagem para entrar em um lugar escuro como todo o lugar, me ajudou a sentar em um lugar macio e se sentou na minha frente.
-Vocês estão bem? –perguntou olhando para mim que ainda estava com os braços protetoramente em volta de minha barriga dolorida.
-Um pouco doloridos. –respondi.
-Elizabeth fugiu um pouco do controle me desculpe. –pediu olhando nos meus olhos e pude ver sinceridade através deles.
-O que vocês querem de mim e de meus filhos? –perguntei.
-Só quero conversar. –respondeu.
-E precisava me trazer até Chicago? –perguntei.
-Me desculpe. –pediu. –Mas foi preciso.
-Por que não fala logo o que quer e me deixe em paz? –pedi.
-Quero te contar uma historia, posso? –perguntou e eu assenti tudo para que acabasse rápido. –A algumas décadas atrás eu conheci uma mulher humana, ela era linda, todos achavam, eu me aproximei dela e acabei me apaixonando, ela engravidou de mim, mas e sabia que era proibido e que iria nascer um monstro, mas inacreditavelmente eu comecei a amar a criança, era para eu mata-la quando nascesse, mas não consegui simplesmente fugi. –murmurou olhando para as próprias mãos. –A criança ao contrario do que pensei era boa e foi adotado, eu sempre ia vê-lo, mas como era regra tive que parar antes que desconfiassem que ele ainda estava vivo. –falou de cabeça baixa.
-Qual era o nome dele? –perguntei colocando uma mão em cima da dele.
-Charlie... Charlie Swan. –respondeu olhando em meus olhos e congelei.
Tirei minha mão de cima da dele de olhos arregalados.
-Você... é... –não consegui terminar a frase.
-Sim eu sou se avô. –murmurou sorrindo.
-Você fez meu pai pensar que não era amado... –sussurrei. –Você magoou ele, por abandoná-lo. –falei mais alto desta vez.
-Eu não tive alternativa. –murmurou.
-Sempre tem outra alternativa! –Gritei.
-Se eu ficasse com ele iriam matá-lo eu não me importa nem em viver, se ele estiver vivo é o que importa. –murmurou escondendo o rosto entre as mãos. –Ele é a pessoa mais importante na minha vida.
-E o que você quer comigo? –perguntei.
-Eu quero o perdão de você e seu pai, quero poder participar da vida de vocês. –pediu.
-Eu te perdoei, mas não posso dizer o mesmo do meu pai. –murmurei cruzando os braços.
-Com ele eu falo depois. –sussurrou. –Me abraça?

Levantei-me sendo seguida por ele, e o abracei fracamente, mesmo sabendo de seus motivos para abandonar meu pai, eu sinto que foi errado e acho que não faria o mesmo com os meus filhos.
-Aro eu quero voltar para casa. –pedi me afastando dele e olhando em seus olhos.
-Ainda não minha pequena, não esta na hora. –avisou.
-E quando vai ser essa hora? –perguntei.
-Eu pouco tempo. –murmurou. –Confie em mim.
-Eu confio. –falei, será que confiava mesmo? Eu podia dizer que sim, mas meu coração ainda dizia não.

Passaram-se algumas horas, Beccy e eu estavamos em um canto enquanto os vampiros estavam em outro conversando e algo me dizia que não era nada bom. Elizabeth desdes a hora que havia me atacado não chegou mais perto de mim e Aro sempre olhava para mim sorrindo e cada vez que ele fazia tal ato eu estremecia, sentia medo, mesmo ele tentando me dar confiança eu sentia seu olhar frio e calculista.



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Faz exatamente 1 mês que eu e Beccy estamos presas neste galpão eu sempre que perguntava para Aro quando iríamos para a casa ele me distraia falando que tinha caçadores atrás de mim e que eu precisava ficar aqui eu fiquei, mas já estava cansada.

Estava sentada com Beccy ao meu lado reclamando que queria ir embora, olhei para o lado e vi Aro em pé perto de uma janela me levantei indo até ele em passos apressados com a mão na barriga já que a mesma estava doendo desde manhã.

Cheguei perto de Aro e comecei a fala.

-Aro eu quero ir embora agora e que se dane esse tal caçador. – avisei.
-Você não pode. –respondeu serio.
-Sim eu posso, eu não vou ficar longe dos meus filhos. –falei alterando a voz e senti uma pontada.
-Bella eu já disse, você não pode e seus filhos estão bem. –falou calmo. –Volta para lá.
-Não! Aro eu quero ir para casa agora! –gritei e novamente senti a pontada só que desta vez mais forte e me apoiei em Aro.
-Bella você esta... Esta sangrando. –falou olhando para as minhas pernas.

Não ouvi mais nada fui para o chão, mas antes de bater a cabeça Aro me segurou Novamente senti a pontada só mais forte, ouvi aro dizer alguma coisa, mas não entendi o que era, de repente todo o galpão ficou claro minha cabeça foi colocada em algo macio e pude olhar para cima e o teto não estava mais lá, soltei um grito agoniado por causa da dor  que era forte.
Senti alguém pegar em minha mão e apertar em consolo, um aperto familiar.
-Edward. –sussurrei sem forças.
-Estou aqui meu amor. –murmurou e pude vê-lo quando ele aproximou seu rosto do meu.
-Meus filhos... –sussurrei quase sem voz.
-Bella temos que tira-lo daí, ou eles não sobreviverão. –avisou.
-Faça tudo que for preciso. –avisei deixando cair uma lagrima e em seguida senti uma dor insuportável em minha barriga como se ela estivesse sendo rasgada, gritei normalmente, além da dor eu não estava conseguindo respirar .
-São três. –escutei Edward dizer surpreso! –São três Bella!
-Me dê eles. –pedi com os olhos cheios de água, Edward aproximou os bebes e olhei para eles. –O nome deles serão Anthony  Jasper em homenagem a Jasper, Emmelie já que Emmet pediu tanto e para você... Aaron. –murmurei fraca.
-São lindos os nomes amor. –Edward falou.
-Eles são lindos iguais á voc... –antes de terminar a frase senti uma forte me fazendo encolher e quando me mexi novamente a dor sem gritar, senti tudo a minha volta girar e tudo ficou escuro.


P.O.V.

Eu e minha família estávamos exatamente um mês procurando por Bella e Beccy, Alice não via nada e ninguém entendia como elas haviam sumido.
O vampiro que eu e Emmet fomos atrás sumiu sem deixar rastros e quando voltamos para casa Bella desaparece e não sinto nem cheiro dela, isso é estranho, mas Carlisle me disse uma vez que tem uma planta que faz com que nenhum vampiro sinta cheiro de nada e fique completamente sem poderes. Eu desconfiava que o vampiro que sumiu na floresta era o mesmo que havia seqüestrado Bella.

Estávamos em Chicago procurando por ela, já havíamos passado por 11 estados a procura dela e nada, mas eu não iria desistir assim tão fácil.

Estávamos passando por um lugar que não me era estranho a rua era deserta e casas antigas por todo o lado e quando passamos pelo cemitério lembrei de onde eu conhecia esse lugar.
O tumulo dos meu pais ficavam aqui, essa era a cidade em que vivia antes de me transformar no monstro que sou agora.
Lembrei do meu pai me dizendo que minha mãe estava ficando louca e em seguida adoecer, e com sua morte eu adoeci e em nenhum dia minha mãe foi me ver e só depois descobri que ela também havia adoecido e antes que eu pudesse dizer algo a ela, ela faleceu.
Me ajoelhei em frente ao seu tumulo e abaixei a cabeça, estava em silencio quando de repente senti o cheiro da minha Bella, sai em disparada até parar em frente a minha antiga casa entrei e encontrei ela deitada no chão com sangue em todo seu corpo, Aro Volturi ao seu lado com um olhar desesperado e o teto da minha casa arrancado.
Carlisle correu até Bella  a analisando e eu fui até o seu lado pegando sua mão.
-Edward. –sussurrou me chamando.
-Estou aqui meu amor. –falei aproximando meu rosto do seu suado.
-Meus filhos. –chorou sem voz.
-Ela esta tendo um aborto, temos que tira-los daqui. –Carlisle avisou e eu assenti em concordância.
-Bella temos que tira-lo daí, ou eles não sobreviverão. –avisei Bella.
-Faça tudo que for preciso. –pediu.
Olhei para Carliesle que agora rasgava o vestido de Bella e com a boca rasgou a barriga de Bella, Seu cheiro veio forte até mim, mas agüentei por ela.
Carlisle tirou um por um e me entregou eles estavam quietos, mas havia um som de choro Carlisle com cuidado tirou uma bolinha de sangue e o limpou com sua blusa, estava transparente e aos poucos o choro foi parando e o bebe foi surgindo em suas mãos.
-São três. –murmurei surpreso vendo que era uma menina que tinha o poder de ficar transparente. –São três Bella!
-Me de eles. –pediu Bella chorando mais ainda, aproximei as crianças de Bella e ela os olhou com carinho. –O nome deles serão Anthony  Jasper em homenagem a Jasper, Emmelie já que Emmet pediu tanto e para você... Aaron. –falou olhando para cada um.
-São lindos os nomes amor. –falei fazendo carinho em seu rosto.
-Eles são lindos iguais á voc... –antes que terminace a frase Bella cuspiu sangue e se encolhendo de dor seus olhos que antes abertos se fecharam aos poucos.
-Bella! –chamei e ela não respondeu, dei meus filhos para Alice que apareceu ao meu lado. E Peguei Bella no colo ouvindo seu coração fraco. –Bella, por favor, acorde. –pedi balançando seu corpo mole.

Tirei o cabelo de seu rosto suado e de seu pescoço, ela não estava mais tão corada, a cor agora sumia dela.
Olhei para a sua barriga já cicatrizada e voltei a prestar atenção em seu coração. Olhei pela ultima vez para seu corpo humano e selei meus lábios nos dela sem ser correspondido, desci meus lábios por seu pescoço e dei um beijo antes de fincar meus dentes em sua jugular.

Seu corpo começou a tremer e a gritar sem parar de dor, fiquei ao seu lado a abraçando e esperando a transformação parar, eu esperava estar fazendo a coisa certa eu sei que ela era meio vampira, mas a maior parte é humana e ela estava morrendo.
Eu sei que é egoísmo da minha parte, mas não conseguiria viver sem ela.


Trigemêos


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Notas finais do capítulo

http://sofotos.org/fotos/bebes/bebes-trigemeos.jpg
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