Im Overboard. escrita por Kaah_1


Capítulo 25
Cap. 25 - Tudo acontece por um motivo.


Notas iniciais do capítulo

Bom, nao está lá aquelas coisas, mas...Espero que gostem.! boa leitura e desculpem por algum erro!



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Abri meus olhos vagarosamente. Meu pescoço doía e minha cabeça chegava a latejar.

Minha visão estava um pouco embaçada, mas, percebi que eu estava em uma sala fechada. As paredes eram acinzentadas e os poucos móveis que tinha ali pareciam totalmente empoeirados. Conforme minha visão ia se afirmando, julguei que estivesse em um porão. O que me deu medo.

Não gosto de lugares fechados e empoeirados.

Tentei me levantar, mas, percebi que minhas mãos estavam amarradas nas costas da cadeira, igualmente aos meus pés.

Eu respirei fundo.

Ah, meu Deus... Eu havia sido seqüestrada!

Comecei a me desesperar e a procurar alguma coisa para me soltar ou sei lá. Tentei ver se meu celular estava por ali, mas, não o achei. Lembrei que ele havia ficado jogado na calçada antes de me pegarem.

Eu estava tremendo, suando frio e quase chorando.

- TEM ALGUÉM AÍ? – berrei, com a voz embargada.

Eu não queria me demonstrar assustada, mas, em uma situação dessas não havia como ficar calma! No orfanato eles não te ensinam nada sobre momentos assim... Momentos de angustia ou algo sobre o que fazer em momentos como estes. Não tinha também o porquê explicar. Mas, acho que deviam nos dizer de tudo, para ficarmos preparados para ter uma vida aqui fora.

Senti meus olhos marejarem. Eu já ia começar a chorar, tinha certeza.

Eu ainda não fazia idéia do porque alguém iria querer me seqüestrar, mas, não queria ficar aqui para saber.

Fechei os olhos, desejando que Justin viesse me buscar. Desejando que a esse ponto ele já tivesse percebido meu sumiço e mandasse várias pessoas para me procurar. Percebi alguns lagrimas caírem pelo meu rosto e um bolo se formou em minha garganta.

Bom, eu queria gritar, mas, tinha medo... Tinha medo de quem estivesse por ali.

Eu estava sentindo tanto frio... Me sentia indefesa, sozinha, na escuridão... Queria sair dali, o mais rápido possível. Mas, de que modo? Eu não via saídas naquela sala escura e sombria. Não se dava pra enxergar quase nada.

Então, chorei baixinho. Derramei lagrimas silenciosas. Sei que nada adiantaria ficar chorando aqui, mas, poderia aliviar.

Fiz uma oração baixinho, pedindo para que Deus me protegesse.

Tudo parecia em vão naquele momento.

Porque eu? Porque alguém seqüestraria uma órfã boba e inútil como eu?

- Ninguém vai vir te ajudar, queridinha. – ouvi uma voz ecoar no meio da escuridão.

Engoli em seco e levantei a cabeça. Algumas luzes se acenderam, fazendo o local ficar mais claro e ainda mais sombrio. Agora eu podia enxergar teias de aranha pelos cantos e até alguns ratos mortos por ali.

Tentei me acalmar.

Olhei pra frente, vendo a silhueta de uma mulher. Vestida de preto e vermelho, com o cabelo comprido e bem negro. Assim que ela chegou perto, eu a reconheci pelos olhos verdes, que eram idênticos aos meus.

- Melissa? – perguntei quase sussurrando, franzindo a testa com duvida.

- Ah, que ótimo que se lembra de mim, querida. Achei que esquecia fácil do rosto das pessoas, mas, vejo que me enganei. – ela sorriu e passou as costas da mão pela minha bochecha.

Eu tentei me afastar e ela apenas fez uma cara de decepção.

- O que você quer? Onde estou? Pra que tudo isso? – disparei em perguntas.

- Acalme-se. Você está muito aflita. – disse com uma voz meio calma. – Não vou te fazer mal. Quero apenas conversar. – ela puxou uma cadeira de algum canto.

Observei ela tirar um paninho do bolso de sua jaqueta e limpar a cadeira. Em seguida se sentou, não muito confortável, aparentemente.

- Se quer apenas conversar, então, porque me seqüestrou e me amarrou em uma cadeira? – acho que falei um pouco alto demais, porque ela fez um gesto para que eu falasse mais baixo.

Apenas a encarei. Esperando respostas.

- Eu tentei conversar contigo uma vez. E não te seqüestrei. O meu amigo apenas teve que tomar umas medidas drásticas quanto a você, já que não parava quieta. – ela sorriu de um jeito sombriamente simpático.

- Se quer me convencer de que é minha mãe biológica, esqueça. Você não é. E mesmo que fosse eu não deixaria Pattie. Já conversamos. – falei tentando ser bem clara.

Eu não queria nada daquela mulher.

Se ela acha que pode me convencer de alguma coisa, está totalmente errada.

- Quantas vezes vou ter que provar? Amy, você é minha filha. Foi eu que sofri no parto quando tive você. – ela apontou pra si mesma. Sua expressão tinha um misto de decepção e nervosismo. – Ainda me lembro da primeira vez que te peguei nos braços... Do quanto era pequenininha. Com os olhos verdes e brilhantes e o sorriso igual ao do seu pai. – ela suspirou, dando um sorriso fraco.

- Não quero saber de você! Se não me quis uma vez, porque está me procurando agora? – a encarei.

Ela me olhou por algum tempo.

Parecia um pouco triste. Cabisbaixa. Como se algo estivesse errado e tudo estivesse desmoronando por dentro de si. Eu já me senti assim. E já me olhei no espelho e vi meu rosto de quando estava daquele modo... Sem vida, morta por dentro.

Me lembro que me sentia morta enquanto estava no orfanato. Totalmente morta.

- Minha vida está acabada. Estou falindo. Eu não tenho mais nada na vida... Meus casamentos dão errado, as pessoas só falam mal de mim... Quando descobri sobre você, onde estava e vi o quanto linda e maravilhosa você era, eu... Eu vi que precisava de você na minha vida. Você é a única coisa verdadeira que me resta. Entende? Eu não tenho mais nada... Apenas você, querida. – ela me fitou por alguns segundos.

Seus olhos estavam lacrimejando.

E por um segundo, eu suspirei e quase me dei por vencida. Quase.

- Então, é isso? Espera sua vida ficar na pior pra me procurar? Sabe quantas vezes eu chorei sozinha naquele orfanato imundo, sendo maltratada e desejando apenas ter uma mãe pra me abraçar? Eu achei que nunca conseguiria vencer nada na vida. Eu achei... Achei que fosse ficar naquele lugar pra sempre. Porque não me procurou nesse momento? – arqueei uma das sobrancelhas.

Eu sofri. Demais.

E disse a mim mesma que se algum dia encontrasse minha mãe verdadeira, eu daria um tapa na cara dela.

- Amy... Eu não te vi crescer. E sabe, eu queria muito ter visto. Desculpe. Eu queria estar lá quando você disse sua primeira palavra, deu o seu primeiro passo... Mas, meus pais me obrigaram a te deixar em um orfanato. Não foi porque eu quis, não foi opção minha. Eu era muito nova e não sabia o que pensar. Se eu pudesse fazer tudo de novo, eu fugiria com você. Pra longe deles. – a fitei, e percebi que ela praticamente chorava. Ela evitava derramar as lagrimas, mas, sua voz estava ficando rouca. – Eu fico tão feliz em ver que você cresceu e não ficou como eu ou seu pai... Digo, eu sou uma garota problemática, desnaturada, irresponsável que não pensa em nada e seu pai... – ela praticamente perdeu a fala quando ia começar a falar dele... Do meu... Pai.

Senti que minhas mãos já doíam, assim como meus braços, por estar amarrada a eu sei lá quanto tempo.

Respirei fundo.

- Meu pai? Diga... Quero saber dele também. Se é que você esta falando a verdade, Senhorita McLean. – ergui os ombros.

- Não o vejo há muito tempo. Na verdade, não faço idéia de como ele ta agora. – ela fitava o chão, evitando qualquer contato visual. – Eu o amei, por muito tempo. Coisa de adolescente. Mas, ele era um vagabundo. E era mais velho que eu. Tinha 19 anos na época. – ela riu sem humor, relembrando dos seus velhos tempos.

- Eu li tantas coisas sobre você, Melissa. – suspirei, relembrando de tudo que li na internet. – É rica, famosa, bem de vida, louca e parece se divertir a beça... Agora entendo porque não foi atrás de mim antes. Não iria querer cuidar de uma adolescente estranha igual a mim. Você nunca disse sobre mim a ninguém, então, porque eu acreditaria em tudo que você esta dizendo? Pode ser um monte de mentiras, aliás, estou amarrada na cadeira e fui seqüestrada por você. – dei um sorriso sínico, sem humor, nem nada.

Ela me fuzilou por um momento.

E eu continuei sorrindo sinicamente a ela.

Eu aprendi a não confiar em muitas pessoas. Durante a minha vida, fui enganada tantas vezes que agora eu sabia bem como não ser feita de idiota mais uma vez.

- PORRA, GAROTA. – ela berrou e se levantou da cadeira, fazendo-a cair. Eu me assustei. – Desculpe se eu te magoei queridinha, a vida não é sempre como queremos. Eu sou uma vadia irresponsável sim, mas, quer saber? Dane-se. Eu só me arrependo da minha juventude e de milhões de coisas que fiz e estou tentando concertar algumas. Quer saber por que estou atrás de você? EU SOU UM FRACASO. É isso. Sou rica, estilosa, gostosa, bem de vida e pego caras maravilhosos, mas, minha vida é uma tremenda mentira. Eu quero você. Quero você de volta, minha filha. E é melhor me escutar. Porque eu sou sua mãe, posso provar muito bem e você fará o que eu mandar. – ela parou a minha frente, se curvando e ficando bem próxima.

Sua expressão era séria, raivosa e até amedrontadora.

Eu engoli em seco.

- Ou o que, McLean? Hm? – dei um sorrisinho desafiador.

- Espere e verá, pequena Amy. – colocou as mãos na cintura. – Quer um desafio? – arqueou as sobrancelhas.

- Você é uma louca. Psicopata de quinta. – bufei, revirando os olhos.

A verdade era que eu já estava cheia dessa mulher e suas conversinhas ridículas.

Se ela queria um desafio, ok tudo bem.

Já lidei com muitas psicopatas metida a besta na minha vida mesmo. Não vai ser diferente. Espero, ao menos.

- Você é mais parecida comigo do que pensa. – ela riu sem humor.

- Não sou nem um pouco parecida com você. – rangi os dentes.

- Tem certeza? Eu vejo suas fotos com o Justin Bieber. E sabe o que comentam? Ouço gente dizendo que você é uma vadia. – ela ergueu os ombros. – Eu acho Justin Bieber uma delicia. Tenho que admitir. Acho que meu sangue corre mesmo pelas suas veias. Você é igualzinha a mim quando estava na adolescência... Louca por diversão, apaixonada por idiotas, querendo descobrir coisas novas, é totalmente curiosa... Iludida, adora festas, confusa, esta mentindo a si mesma sobre milhões de coisas... Você esta totalmente dividida Amy. E querendo uma saída. Algo fácil. Gosta de atitudes e às vezes tem medo de se arriscar. Erra, tenta esquecer e perdoar, diz que é forte... Mas, no fundo, você só é uma garotinha frágil tentando ser feliz. – ela disse com simplicidade e certeza na voz.

A fitei.

Talvez ela tivesse acertado tudo. Aquela que ela descreveu... Certamente era eu.

- Está descrevendo a mim ou a você? – ri fraco.

- Estou descrevendo a nós duas. – ela suspirou. – Amy, desculpe por não ser a mãe que você sempre quis ter. Eu não consigo ser totalmente responsável. Eu gosto de bagunças, de diversão, de descobrir coisas novas... Eu só quero... –

- Só quer ser feliz. Sem conseqüências. Sem erros e julgamentos. Você quer amor, algo verdadeiro, que dure por um bom tempo, algo que te consuma e quem sabe... Ache um pouquinho de perigo no meio, só pra deixar as coisas melhores. – eu dei um sorrisinho fraco.

Melissa me acompanhou, sorrindo quando eu completei sua frase.

- Exatamente isso. Desculpe, filha. Posso tentar melhorar, mas, não consigo mudar. – ela suspirou mais uma vez se aproximou, beijando minha testa.

Eu a fitei novamente.

Ela parecia estar sendo verdadeira.

Ela sorriu de um jeito terno e dócil... Aquele sorriso que eu vejo algumas mães darem aos seus filhos quando querem os proteger, sabe? Um sorriso que eu nunca havia recebido.

Me imaginei daqui alguns tempos, quando estiver mais velha... Me imaginei como ela. Igual a ela. De um jeito louco e divertido, frágil e feliz. Me imaginei como ela, com o Justin por aí. Nós dois. Felizes. Com nossas discussões, brincadeiras e todo o resto.

Eu sorri em meio disso.

- Preciso pensar. Isso tudo é estranho e louco demais até pra mim. – mordi os lábios, nervosamente. Vi Melissa assentir a minha frente. – Agora, será que poderia me desamarrar? E eu tenho que ir embora, se não se importar. Justin... Ele... Deve estar preocupado comigo. – dei um meio sorriso.

- Claro. Desculpe por tudo isso. Eu... Eu mesma vou te levar até lá. – ela sorriu, enquanto já ia cortando as cordas.

Eu não via a hora de sair daquele lugar. Mesmo.

[...]

- Bom, adeus, Melissa. – sorri a ela, enquanto já ia abrindo a porta do carro.

- Até logo. Eu gostaria de te ver outras vezes, se possível... Filha. – ela riu e se aproximou, dando um beijo no meu rosto.

Eu tive que contar até dez mentalmente para não afastá-la de um jeito bruto.

Mas, sorri como se fosse à pessoa mais adorável do mundo.

- Ok. Só não me seqüestre da próxima vez. Você sabe onde moro... Só pedir com educação e podemos sair um dia desses, McLean. – ergui os ombros.

- Ah, claro. Vamos sair. – ela riu entusiasmada como uma adolescente.

- Tchau. – me despedi, antes de sair do carro.

- Ah, espere Amy. – ouvi ela gritar. Voltei a fitá-la. – Seu celular. – ela me entregou o aparelho e eu apenas sorri em resposta, enquanto o pegava.

Dei um pequeno aceno e saí correndo para entrar na casa de Justin e Pattie.

Eles deveriam estar tão preocupados.

Olhei no visor do meu celular e já passava das onze horas da noite.

Por um momento, fiquei me imaginando saindo um dia desses com a minha suposta mãe. Não seria algo tão agradável. Ou seria?

Balancei cabeça e entrei rapidamente dentro de casa. Estava um pouco silenciosa e percebi uma luz acessa na sala. Então, andei até lá. Percebi Justin, sentando ao lado de Pattie no sofá. Os dois estavam quietos demais. A TV estava ligada, mas, acho que eles não prestavam muito atenção. Passava alguma coisa sobre animais ou algo assim.

- Justin? Pattie? – falei um pouco alto.

Rapidamente eles olharam pra mim.

- FINALMENTE VOCÊ APARECEU! – Justin gritou e se levantou rápido correndo até mim.

Senti ele me abraçar de um modo tão apertado que meus olhos chegaram a se esbugalhar e eu fiquei sem ar.

- Calma aí. – ri, me afastando dele.

- Amy, estávamos tão preocupados. – Pattie disse, se levantando do sofá. – Onde andou por esse tempo todo? – ela disse com a voz um pouco chorosa.

- Eu... Eu... Fiquei com o Chaz. Fomos... Ao... Ao cinema e conversamos muito. Foi isso. Chaz. Eu. Juntos. Nada mais. – mordi os lábios.

Pattie apenas sorriu mais calma.

Justin me fuzilou. Acho que ele não tinha acreditado tão bem assim. Com certeza não havia engolido essa.

- Suba para tomar um banho.  Está com fome? – Pattie sorriu simpática e dócil como sempre.

- Ah, não... Não... To com muito sono. Vou dormir. Boa noite. – eu disse totalmente rápido.

Sabia que Justin me encheria de perguntas.

Então subi rápido as escadas e fui em direção a meu quarto.

Joguei meu celular na cama e fiquei andando de um lado para o outro. Agora sim eu teria tempo para pensar em toda essa reviravolta que estava acontecendo na minha vida.

Eu me sentia cansada. Cansada fisicamente, emocionalmente, mentalmente... Tudo.

Eu não sabia o que pensar.

Melissa McLean queria-me de volta. Ela parecia estar falando a verdade, afinal. Toda aquela conversa louca pareceu bem real pra mim.

Ainda assim, eu não se podia perdoá-la por tudo que passei.

Senti alguém apertar forte o meu braço e me puxar. Meu corpo bateu no de Justin, que me olhava com duvida.

- Ai, que susto menino! – dei um gritinho, me afastando dele.

- Agora me diz. O que aconteceu realmente? Até parece que ficou o dia inteiro com Chaz. Eu liguei pra ele de tarde te procurando e você não estava com ele. – Justin cruzou os braços a minha frente.

- Tudo bem... Eu só... Estava tendo uma conversa com alguém. – dei de ombros e me sentei na cama.

- Como assim... Alguém? QUEM? – ele insistiu.

Suspirei e bati ao meu lado na cama, pedindo para que ele sentasse.

Ele fez o que pedi.

Sorri fracamente e passei a mão pelo seu rosto, lhe fazendo um certo carinho. Justin me olhou com duvida e eu lhe dei um selinho demorado.

Eu não sabia se devia contar a ele. Mas, acho que eu precisava dizer tudo a alguém. Uma ajuda, pelo menos.

- Melissa. – sussurrei, me afastando.

- A McLean? Que diz ser sua mãe? – ele franziu a testa.

- Essa. Ela me disse um monte de coisas loucas. Acho... Acho que ela realmente é minha mãe. – mordi os lábios.

- Ta louca, Amy? Não... Não pode voltar pra ela. Ela te deixou em um orfanato horrível. Ela não te quis. – Justin disse um pouco raivoso.

Eu coloquei o dedo indicador sobre seus lábios.

- Eu ainda não pensei em... Voltar pra ela. – eu ri da sua reação e afastei o dedo quando ele fingiu morde-lo. – Só que... Não acho que ter ido pro orfanato foi uma coisa tão ruim. – ergui os ombros.

- Como é? – ele riu sem humor.

- Pense bem... Se ela não tivesse me deixado naquele lugar, eu não teria conhecido você. Talvez, era pra ser mesmo assim. – dei um sorriso, tentando passar a mensagem de que estava tudo bem.

Justin me olhou de testa franzida.

E antes de mais perguntas, eu selei nossos lábios em um beijo lento. Uma de suas mãos segurou minha cintura, enquanto a outra puxava meu rosto mais ainda para si.

Não queria dar explicações. E eu estava tão confusa... Que tudo que eu queria sentir agora, era ele... Era seu beijo.

Eu não queria pensar em mais nada.

Quero apenas uma distração. E bom... Justin será minha distração.

Acredito que tudo acontece por um motivo, então... Vamos ver o que acontece daqui pra frente.


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Notas finais do capítulo

Então... Ta muito ruim? Vão querer que eu continue? haha... ME ALEGREM COM SEUS COMENTARIOS. REVIEWS E RECOMENDAÇÕES SAO BEM VINDOS.!!
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NHAC