Im Overboard. escrita por Kaah_1


Capítulo 26
Cap. 26 - Meu pequeno refugio.


Notas iniciais do capítulo

ME PERDOEM!!!!!!!!!!!!!!!!!
-
e espero de coração que gostem minhas princesas >



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Meu dia não começou muito bem.

Acordei com uma mensagem idiota que dizia: “Espero que tenha entendido o recado. Pense bem na nossa conversa, Amyzinha. E não conte pra ninguém. M” – Será que aquela mulher não percebia que eu estava feliz e queria ela longe de mim e fora da minha vida?

Tudo bem, eu me lembro das inúmeras vezes que eu chorei querendo o colo de uma mãe. Das noites que chorei baixinho, com medo do trovão e da chuva forte que caía e fazia o quarto tremer. Lembro de olhar pro meu guarda roupa e ver várias roupas velhas que eu era obrigada a dividir com duas garotas insuportáveis. Eu cresci sozinha. Sem companhia, sem amigos, sem família. Cresci no meio de sofrimento, tristeza e um imenso vazio no peito.

Todos os dias eu levantava da cama e tinha que trilhar um caminho de julgamentos e horrores. Tudo bem, também tive meus momentos bons naquele lugar. Foram poucos, mas, foram bons. Me lembro de como ri tanto quando uma das mulheres que cuidavam de nós me encontrou com um, ahn... Garoto. Foi algo totalmente engraçado. Mas, eu nunca tive uma base do que era certo ou errado. Do que fazer ou não.

Tinha coisas que eu simplesmente fazia. Que simplesmente fluía. Eu tentei fugir umas dez vezes daquele lugar e tudo que consegui foi joelhos ralados, um corte na testa e um grande castigo. Tive que ficar limpando a cozinha por semanas, junto com uma amiga minha. Minha única amiga.

Foram tantas coisas... Tantas coisas que eu poderia não ter passado.

Mas, aliás, fico feliz que tudo aconteceu.

Conheci Justin. Meu irmão, meu melhor amigo, meu namorado, meu homem. O cara que eu amo. Tudo bem, ainda nem tenho 17 anos direito, mas, e daí? Quem disse que sou jovem demais para o amor?

Meus pensamentos foram interrompidos quando Justin estacionou o carro e desceu. Eu pisquei algumas vezes, voltando pra realidade.

Logo ele estava abrindo a porta pra mim.

Eu sorri pra ele e saí do carro.

- Onde estamos? – fiz careta, enquanto observava o lugar.

- Em um campo. – ele piscou e foi atrás do carro, abrindo o porta malas e pegando algumas coisas dali. – Eu disse que íamos nos distrair, Amy. – ele sorriu.

Carregava uma mochila nas costas. Se aproximou de mim e deu um beijo rápido nos meus lábios.

Eu dei de ombros, enquanto passava a língua pelos lábios e sentia o doce gosto do seu beijo. Justin devia estar sempre comendo doces. Seus lábios sempre tinham um gosto delicioso.

Ok, chega de viajar Amy, meu bem.

Justin riu a minha frente. Acho que ele devia estar pensando que eu era uma louca ali parada. Só espero que eu não tenha falado meus pensamentos em voz alta.

- Então... O que vamos fazer aqui? Brincar de pega-pega? – revirei os olhos.

- Ah, não é uma má idéia. – ele sorriu malicioso. Tive que bufar. – Mas, não. Já jogou paintball, Amy? – ele ergueu as sobrancelhas.

- Claro que não! – coloquei as mãos na cintura. – O que é isso? – fiz uma cara interrogativa.

Bom, eu já tinha jogado muitos jogos no orfanato. Mas, não me lembro de nenhum com esse nome.

- Vamos te explicar, senhorita-não-sei-de-nada. – ouvi uma voz diferente e me virei, encontrando Ryan, Chaz, Chris e uma garota desconhecida por mim.

- Garotos! – dei um gritinho de animação e corri até eles.

Abracei Ryan e Chris rapidamente e depois me joguei em cima de Chaz, dando um beijo estralado na sua bochecha. Pude ver ele corar.

Apesar de tudo, fico feliz que as coisas não tenham mudado entre mim e Chaz. Gosto de ter ele como um amigo, apesar de um dia ele ter quase passado disso.

Ouvi alguém me pigarrear e me soltei de Chaz. Fitei Justin, que estava com uma cara engraçada, aquelas caras que nós sempre fazemos quando estamos nos mordendo de ciúmes. Eu dei uma gargalhada. Coloquei meu braço em cima do ombro de Chaz, me apoiando.

Vi Justin franzir a testa.

- Ah, gente... Essa é Victoria. – Ryan apontou pra garota loira ao seu lado.

- Namorada nova? – eu perguntei interessada, dando um sorrisinho pra garota.

Ela corou.

A garota parecia tão pequena e frágil.

- É. Não exatamente. – Ry deu de ombros.

- Prazer Vick. – abri um sorriso.

- Hey, Amy. – ela respondeu acenando.

E após algumas apresentações, eu perguntei como se jogava aquela coisa

Justin tirou da mochila alguns arminhas de brinquedo, e me explicou que elas estavam carregadas de tinta.

Depois disso ele explicou tediosamente e atenciosamente cada regrinha daquele jogo bobo, mas, que parecia ser divertido. Victoria também não sabia jogar. E não seria exatamente um time, seria contra todos. E aquilo parecia ser... Interessante. Eu devia ter colocado outra roupa.

O jogo era basicamente isso: atingir o oponente, marcando suas roupas com tinta. Divertido. Infantil, mas, divertido. E não era difícil, ainda bem!

Caminhamos até um campo aberto. Era grande, a grama era verdinha e bem aparada. Era um campo de futebol, praticamente. Justin disse que ele e seus amigos vinham ali às vezes, quando não tinha muita coisa pra fazer.

O sol brilhava aquecendo o ambiente. Não era um sol forte, mas, era um dia gostoso de primavera. Resolvi tirar meu celular e o deixar em um canto na grama, junto a minha bolsinha e alguns outros pertences que poderiam ter algum dano se entrasse em contato com tinta ou algo assim. Victoria também deixara suas coisas ao lado das minhas.

Já se passava das duas e meia da tarde. Era um bom horário.

Sentei na grama para tirar os sapatos e observar os garotos arrumarem as pistolas de tinta. Eu não tinha muita energia ou paciência pra jogos, mas, tudo bem. Queria apenas me distrair.

Tirei uma foto dos garotos rindo no campo e em seguida postei no meu Instagram. Algo sobre fotos que Justin havia feito pra mim noite passada. Escrevi na legenda: “me divertindo com meus garotos bobos”. Algo assim.

- Prontas, garotas? – Ryan se aproximou, puxando Victoria pela mão.

Ela sorriu gentil.

- Mais que pronta. – dei um pulo, ficando de pé.

- Tem certeza, Amy? – Justin riu, com cara de duvida.

- Quer um desafio? – sorri sarcástica.

- Irmãzinha, eu adoro desafios. – ele riu e se aproximou para me beijar. Dei um pulo pra trás, pegando a pistolinha de tinta da sua mão e apontando pro seu peito. – o jogo ainda não começou. – me mostrou a língua.

- Idiota. Não devia ter vindo com uma camiseta branca, Jus. – ri, apontando.

- Cale a boca, Amy. – me mostrou a língua. Infantil... Infantil.

Apertei uma de suas bochechas e mordi seu lábio, antes de me afastar correndo até o outro lado da quadra.

Eu ri, saltitante.

Victoria estava do meu lado. Pisquei pra ela.

- Vamos pegar os babacas. – ri

- Claro. – ela pareceu animada. – Você e Justin são irmãos? – riu

- Emprestados. Quer dizer, sou adotada. – dei de ombros, não me importando com o fato.

- E a mãe de vocês não liga de, sabe... Se pegarem? – ela hesitou em falar.

Eu gargalhei.

- Não somos de sangue. Não tem problema. – mordi o lábio inferior, sem muita importância com o assunto.

- Tudo bem. Vamos começar. – ela piscou.

A verdade é que eu nem sabia como usar aquele coisa. Aquela pistola de tinta.

Como eu segurava aquilo? Onde apertava? Ah, céus. Eu estava perdidinha.

Perdidinha da silva.

Consegui acordar e usar aquela coisa quando vi Chris vindo em minha direção. Eu apertei sei lá em que merda de lugar daquela arminha e um jato de tinta verde voaram em sua direção, caindo tudo em seu rosto. Seu rosto agora estava todo verde. Ele passou a ponta dos dedos pelos olhos, tirando um pouco da tinta e me olhou de olhos arregalados.

Eu gargalhei. Muito, muito alto. Sorte que eu estava de cabelo preso.

- Qual é, Amy. Tinha que ser bem na cara? – ele me olhou bravo.

- Foi mal?! – disse com a barriga já doendo de tanto rir.

- É melhor correr. – sorriu sarcástico.

- Não seja mau Chris! – gritei e saí correndo pelo campo.

Pulei por cima de uma pedra, passei por debaixo das pernas de Ryan e praticamente usei Chaz de escudo. Chris acertara Chaz dessa vez, o deixando completamente lambuzado de tinta cor-de-rosa. Eu ri alto.

Olhei pras duas figuras a minha frente. Chris com a cara verde e Chaz ‘banhado’ de rosa.

Saí praticamente correndo quando Chaz começou a discutir com Chris e os dois começaram um tipo de guerra louca.

Vi Justin atirando em Ryan, que tentava se proteger em correr. Victoria estava com a blusa manchada de azul.

E eu estava sem nenhuma gota de tinta! Sou incrível! Palmas para mim!

Resolvi brincar com Justin. Fui andando vagarosamente até ele, que estava de costas pra mim, ocupado demais rindo de Ryan.

Segurei a pistola em minhas mãos com cuidado. Nem Ryan havia me percebi, já que eu estava um pouco agachada.

Bom, como eu havia atirado em Chris mesmo? Eu segurei e... Ai! Não ta indo!

Resmunguei alguns palavrões e depois de algumas tentativas, finalmente eu consegui! A tinha verde voou e atingiu a cabeça de Justin. Ele deu um gritinho gay e passou a mão pelo cabelo, que estava coberto pela tinta verde. Justin tem uma coisa com aquele cabelo...

Ele se virou e me olhou malignamente. Ah, não. Agora eu morro.

Comecei a gargalhar da sua cara de espanto e em como ele ficava engraçado com o cabelo verde e a tinta pingando pelos seus fios de cabelo.

- Acha engraçado? – ele me olhou com raiva. Eu me contorcia de rir. – Amy! E se não sair mais? Você ficou maluca, é? Ta doida? Vai ter troco! – ele gritou e veio pra minha direção com um sorriso maligno.

- Desculpa, Jus. Eu ainda não sei usar esse negocio direito. Desculpa. Me perdoa amorzinho. – pedi, fazendo bico e andando pra traz, enquanto ele se aproximava.

Justin riu e vi ele apontar a pistolinha em minha direção.

Eu fechei os olhos e em seguida senti minha barriga ser atingida. Olhei pra minha blusa e eu estava ensopada! Minha blusa linda e novinha! Agora estava toda suja de tinta... Hm... Roxa? Seria isso? Olhei com a boca aberta para Justin, que ria de mim.

Ah, qual é.

Apontei para ele e atirei em seguida, atingindo seu peito e deixando sua blusa ensopada de tinta ver igualmente a minha.

- Isso é tão infantil. – comentei rindo.

Vi Justin passar a mão no cabelo, tirando o excesso de tinta do mesmo. Ele estendeu as mãos, mostrando-as cheia de tinta verde.

- Venha cá, irmãzinha. – ele riu, abrindo os braços.

- Vai pra lá, Jus. Nem pensar! Já to suja o bastante. – bufei, colocando as mãos na frente como proteção.

Ele gargalhou a minha frente.

E bom, eu apenas joguei a pistola no chão e saí correndo em disparada.

Pulei duas pedras, empurrei Chaz fazendo ele bater em Chris. Fui atingida nas costas novamente pela tinta, e acho que devia ter sido Justin, já que corria atrás de mim.

Eu ria incansavelmente. Eu amava esses meus idiotas.

Sabe, eu não trocaria essa vida por nada. Melissa poderia cansar de me mandar ameaças ou o que for, eu nunca deixaria Justin. Ele é meu refugio. Ele me salvou. Realmente me salvou de tudo. Me deu essa vida maravilhosa, cheia de coisas boas e felicidade. O que poderia ser melhor que isso? Quem é que brinca de coisas tão bobas como essa em uma quinta feira à tarde?

Acho que me distrai demais.

Senti mãos agarrarem minha cintura com força. E depois me girou no ar umas cinco vezes.

Tudo foi girando e eu e Justin caímos no chão. Minhas costas bateram na grama e senti seu peso sobre mim, fazendo meu corpo ficar um pouco dolorido, mas, nada insuportável. Ouvi Justin começar a rir e não agüentei... Comecei a rir com ele. É impossível não rir com ele.

Justin se apoiava com os cotovelos enquanto ria alto.

Eu parei de rir por um momento e fiquei o fitando.

Justin era realmente lindo. Tem coisa melhor do que o observar enquanto ele ri? Justin fica tão realmente perfeito rindo. O nariz enrugado, os olhos levemente fechados, os dentes perfeitamente brancos, a boca rosada e aquele som maravilhoso, aquela risada como anjo.

Ele parou de rir e me olhou desentendido, com a testa franzida.

Eu sorri, fitando seus olhos lindos e brilhantes. Seus maravilhosos olhos caramelados que eu tanto amava. Justin me olhava com curiosidade, talvez.

Caramba, até de cabelo verde ele ficava lindo! Como pode?

Ri pelo nariz.

- O que foi? – ele perguntou, sem se mexer.

- Nada. Apenas... Observando. – mordi os lábios, enquanto passava a mão pelo seu rosto. Mesmo um pouco sujo de tinta, estava lindo.

Ele riu. Novamente.

- Acho melhor nós... – Justin ia se levantando, mas, eu segurei seu braço.

- Não. – ri manhosa. – Faz tempo que não ficamos de bobeira. Há tanta pressão. Tanta coisa acontecendo. Acho que nos esquecemos de como a presença um do outro faz bem. – dei um sorrisinho de canto e senti Justin passar a mão pelo meu rosto, fazendo um carinho gostoso.

- Amy... Você deve ter batido a cabeça muito forte. – ele riu pelo nariz.

- Jus, não estraga nosso momento filme de comedia romântica. – bufei pela sua lerdeza.

- Ah, é? – ele riu. Ele ri demais. – E o que eu deveria dizer? – Justin mordeu minha bochecha.

- Que nada nem ninguém vai nos separar. E que...  Você vai lutar por mim. – fiz careta e acabei rindo.

- Amy... – Justin suspirou. – Nada nem ninguém vai nos separar. Eu vou sempre lutar por você. – Justin fez uma cara engraçada e beijou a ponta do meu nariz.

- Você fica tão fofo de verde, baby. – apertei sua bochecha. – Tããão fofo! Olha! Parece uma minhoquinha! – ri, apontando pro seu cabelo.

- Amy! Vai se ferrar! – ele bufou. – cadê o momento filme romântico? – ele fez bico.

- A vida nunca é romântica, querido. – lhe mostrei a língua.

- Quem sabe. – ele piscou e colocou a mão na minha nuca, puxando meu rosto para mais perto.

Senti seus lábios doces encostarem-se ao meu. Sua língua preguiçosamente passou por entre meus lábios e adentrou, explorando lentamente cada canto da minha boca. Não tínhamos presa com o beijo, era calmo e intenso. Era como se... Se quiséssemos apenas aproveitar e demonstrar cada sentimentos em um beijo lento e delicioso.

Podia sentir meu coração batendo a mil, quase pulando pra fora do peito. Ele me causava sensações estranhas.

Senti sua mão descer pela lateral do meu corpo e parar na minha coxa, apertando a mesma. Entrelacei minhas pernas ao redor da sua cintura e passei minha unha pela sua nuca, arranhando a mesma. Percebi Justin se arrepiar.

O beijo foi ficando mais ardente. A língua de Justin explorava minha boca com ousadia e seus lábios sugavam os meus com vontade.

Eu me remexia embaixo do seu corpo e sentia uma de suas mãos adentrarem pela minha blusa molhada de tinta. Me arrepiei sentindo sua mão acariciar minha barriga. Mordi seu lábio inferior com força e o puxei. Justin gemeu baixo contra meus lábios e apertou minha coxa mais uma vez.

Ele me completava. Nossos movimentos, nossos lábios, nossas caricias... Tudo se encaixava bem. Justin tinha aquele misto de doçura e malicia. E sabe... Ele era o garoto no ponto certo.

Eu podia passar anos ao seu lado e acho que mesmo assim eu não teria descoberto todas as suas artimanhas, todos os seus mistérios. Eu sei que ele guardava coisas e sentimentos por trás daqueles olhos caramelados.

Eu puxava Justin pela gola da camisa, tentando grudá-lo ainda mais em mim, enquanto ele continuava me beijando ferozmente.

Senti falta de ar e tive que descolar nossos lábios.

Estávamos totalmente arfantes. Os olhos de Justin pareciam mais escuros e o sorriso era ainda mais malicioso.

Eu ri pelo nariz.

Jus passou a beijar meu pescoço. Chupo e mordiscou o mesmo. Aquilo me fez arfar.

Odeio o modo como ele consegue me deixar louca.

Quando Justin grudou nossos lábios pra iniciar outro beijo, senti algo nos molhar. Molhar mesmo.

Dei uma olhada de soslaio para o lado e vi os garotos atirando aquela merda de tinta em nós. Justin bufou e atacou alguma coisa neles.

- Que coisa feia! Por isso que não é nada legal jogar com casaizinhos! – Chaz fez uma voz de decepcionado. – Vocês tem mesmo que ficar aí se comendo? Esperem chegar em casa. – ele riu, enquanto jogava a pistolinha de tinta no chão.

- Vão se fuder. – Justin se levantou, mostrando o dedo do meio.

Eu ri e segurei a mão de Justin para me levantar.

[...]

“Não ficou lindo de cabelo verde?” – eu escrevi na legenda e ri, enquanto postava a foto de Justin comigo.

Ele fazia uma careta engraçada na foto e apontava para o cabelo dele. Eu estava rindo ao seu lado, o abraçando. A foto era engraçada e fofa ao mesmo tempo.

Suspirei.

Já estávamos em casa. Sentados na mesa da cozinha e com caixas de pizza espalhas por ali. Chaz e Ryan contavam algum tipo de piada, enquanto Justin e Chris riam e diziam o quanto eles eram bestas. Victoria mexia no seu celular, igualmente a mim. Ele até que parecia ser uma menina legal e esquisita. Se bem que, eu também sou esquisita à beça.

Assim que chegamos em casa, Pattie nos mandou pro banho. Não foi tão legal ter Justin no meu pé e me xingando enquanto eu tentava tirar toda a tinta verde do seu cabelo. Mas, até que foi fofo nosso momentinho. Apesar dos xingamentos, claro.

- Amy, como agüenta esses meninos? – Vick riu pra mim, apontando pros idiotas sentados ali.

- Muita paciência. – suspirei. – É bem difícil. – me fiz de dramática.

- Qual é, você nos ama, Amyzinha. – Ryan piscou divertido.

- Amo? Há-há. – ri ironicamente. – Deixe os iludidos. – falei divertida.

Victoria riu.

- Qual foi à coisa mais constrangedora que já passaram? – Victoria perguntou pra todos.

Eu ri do meu pensamento ao me lembrar da coisa constrangedora.

Já tinha acontecido muitas coisas constrangedoras em minha vida, mas, a mais engraçada e estranha foi quando eu e Chaz estávamos... Ahn... Nos agarrando no quarto e Justin abriu a porta. Ai credo! Não gosto de lembrar! Que vergonha.

Justin e Chaz me olhavam como se já soubessem exatamente no que pensei.

- Amy, venha aqui um minuto. – ouvi Pattie me chamar, bem no momento em que eu ia contar a historia.

Eu assenti e caminhei até ela.

Pattie parecia um pouco nervosa e me levou até a sala.

- O que foi, Pattie? – perguntei de testa franzida.

- Você pode me explicar o que é isso? – sua expressão nervosa passou para uma bem raivosa, enquanto ela me estendia um papel.

Estreitei os olhos e olhei para a folha.

Pude ver que estava assinado por ela, Melissa McLean.

Engoli em seco.

Oh não!


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Notas finais do capítulo

Então, gatinhas..... Gostaram pelo menos um pouquinho? Se gostou, mande um review. POR FAVOR. Ficaram curiosas?
sugestões são sempre bem vindas.
até o próximo. não vai demorar.. k
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OBRIGADA POR TUDO MINHAS PRINCESAS >