Im Overboard. escrita por Kaah_1


Capítulo 23
Cap. 23 - This is a nightmare.


Notas iniciais do capítulo

OIIIIII GENTE! I'M BACK!
Sei que tipo, faz MUITO TEMPO que eu não posto aqui, né? Mas, bom, eu to de volta e peço todas as desculpas do mundo por deixar vocês na mão bubu' É que eu tava com alguns problemas, por isso todas as minhas fics praticamente tao atrasadas. Sabe aqueles problemas da vida e tals? Tava meio desanimada com tudo, sem inspiração, sem nada... Não vou entrar em detalhes, só tava mais sem esperança pra algumas coisas, com vontade de desistir de tudo, sabe... Consegui terminar de escrever HOJE e to aqui postando pra vocês. Tive bloqueios criativos, mas, agora consegui tirar alguma coisa que fosse boa pra vocês lerem. Me desculpa, eu não vou demorar mais. Espero que não tinha perdido tantos leitores!
BOA LEITURA. OBRIGADO POR TUDO.



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- Oi. – murmurei ao abrir a porta. A mulher me olhava perplexa. – Posso ajudá-la?

- Você... Você... – ela dizia gaguejando, de olhos meio arregalados. O que havia errado comigo? Será que era o roupão?

- Quem é a senhora? – perguntei calma.

- Eu... Eu sou a sua mãe, Amy.


- Mãe? – murmurei. Por um momento fiquei assustada. Mas, depois comecei a rir. – Minha mãe não existe. Não me venha com essas brincadeirinhas e tenha um bom dia. – eu já ia fechar a porta, quando, ela a segurou.

Eu respirei fundo e olhei para aquela mulher a minha frente por alguns minutos.

Não tinha como aquela mulher ser minha mãe. Não tinha! No máximo era alguém que me vira em uma entrevista ou no show com o Bieber estava tentando ganhar algum tipo de proveito. Tudo bem que aqueles seus olhos verdes e intensos me deixava meio desconfortável e me fazia lembrar-se de alguma coisa. Era como se eu soubesse de alguém que eu devesse lembrar, mas, não conseguia. Senti uma ponta de nervosismo, felicidade e muito ódio. Tudo ao mesmo tempo. Eu sempre quis conhecer minha mãe biológica, entender o porquê de ela me deixar naquele orfanato horrível. Queria saber como ela era. Queria saber como é ter uma mãe. Uma verdadeira mãe.

A mulher a minha frente deu um pequeno sorriso dócil. Ela parecia ter uns trinta anos. Não parecia ser tão velha assim.

Ela deu um passo à frente, segurando meu rosto com uma das mãos. Eu senti medo. Mas, ela me abraçou forte em seguida.

- Eu sou Melissa McLean. – ela disse, se separando do abraçado e me olhando sem tirar aquele sorriso entusiasmado. – a sua mãe. A sua verdadeira mãe. – disse, dando um suspiro. Eu não disse nada, apenas a observei com desaprovação. Eu não gostava do seu jeito e eu não podia acreditar nela.

- Como pode ser minha mãe? Ela me deixou assim que eu nasci. – eu disse, com os olhos provavelmente marejados.

O que aquela mulher queria?

- Te deixei lá quando tinha dois anos. Eu era muito nova quando você nasceu e eu precisava... – suspirou irritada antes de continuar. – Precisava tratar de negócios. Meus pais eram muito rígidos e não te aceitaram, querida. Mas, agora, eu te encontrei novamente. – disse por fim. Uma historia bagunçada.

Eu não seria tão fácil assim de cair em algo como aquilo. Era uma besteira!

- Você cresceu tanto... – passou a mão pelos meus fios de cabelo e deixou uma lagrima escapar.

- Como posso saber se está dizendo a verdade? Porque me procuraria só agora? – dei um passo pra trás, me afastando daquela mulher estranha.

- Você nasceu no dia 18 de setembro de 1995. Ás 17 e 57 minutos. Foi um parto complicado, e você nasceu prematura, mas, estava saudável. Me lembro de quando a peguei pela primeira vez. Tão pequenina e frágil... Eu tinha só 16 anos e fiquei pensando... Como vai ser da minha vida agora? Como vou cuidar desse bebezinho? Você pareceu rir pra mim e eu decidi que tinha que ficar com você mesmo meus pais sendo contra. – ela disse um pouco rápido, tentando provar a mim que era minha mãe.

- E ME DEIXOU NAQUELA MERDA DE ORFANATO LOGO DEPOIS? – praticamente berrei, a essa altura, já podia sentir meus olhos queimando, enquanto eu lutava contra as lagrimas.

- Não foi minha intenção. Você foi tomada de mim e... –

- Me diz uma coisa... Se é mesmo minha mãe... Por que agora? Porque não me achou quando eu precisava de você? Porque me procurar quando eu estou feliz e finalmente tenho uma família? Se você é minha mãe... Porque arruína tanto a minha vida? – eu disse, já esgotada.

Eu sofri muito nessa vida. E não é uma mulher de nome chique que acha que é minha mãe que vai vir arruinar a minha vida agora. Eu não ia acreditar em uma historia furada. Mas, juro que meu coração se apertou quando eu vi a mulher chorar a minha frente.

Eu tentei ser forte. Respirei fundo e cruzei os braços.

- Sei que esta bem melhor aqui e agora, mas... Por favor entenda... – ela disse entre soluços. Eu apenas arqueei as sobrancelhas e a fitei. – Eu... Eu não pude... Meus pais me matariam, eles me ameaçaram e o seu pai... Ele... Ele não é alguém que você queira conhecer, acredite. Ele é um... – ela mergulhou em lagrimas e soluços e eu não pude falar nada. – Desculpe, não gosto de me lembrar do seu pai. – ela disse, deixando a mostra seus olhos inchados de tanto chorar.

Fitei seus olhos. Era um verde intenso. Estavam suplicantes como se quisesse me dizer “perdão... Perdão... Mas, por favor, venha comigo.” – Eu não iria acreditar. Eu não iria criar expectativa. E a única coisa que eu queria fazer no momento se a minha verdadeira mãe aparecesse, era dar-lhe um belo tapa na cara. Eu fui deixada sozinha e devo ter sofrido mais do que qualquer adolescente deste muito. Do que qualquer pessoa nesse mundo!

Não ia ser fácil esquecer todas as noites mal dormidas, onde ouvia e via ratos andarem pelo quarto, ouvia pessoas me xingando a todo o momento... Não podia nem sequer sair daquele local. Não podia conhecer o mundo. Eu vivia doente, desleixada, suja... A única roupa que eu usava era meu longo vestido branco de malha com botões, que eu havia ganhado de uma doação. Sapatos? Eu nunca tive sapatos. Meus pés viviam esfolados, rachados, roxos, sujos... Meu cabelo? Era um perfeito nó. Sem vida sem nada. Eu comia um pão totalmente duro que nem ao menos dava para se mastigar e tomava chá de qualquer merda que eu não fazia idéia do que. Minha comida, não tinha gosto, eu passava dias sem comer e tomava banho duas vezes na semana. Aquele orfanato era horrível. Eu não sabia contas de matemática e nem ao menos tinha experiência em alguma coisa para que eu crescesse e fosse alguém algum dia.

Se essa mulher soubesse de tudo o que eu passei... Talvez pensasse melhor antes de dizer que é minha mãe.

- Você... Você... Eu sofri muito. Você sabe como foi um sufoco todos os dias e quanto eu suplicava para sair daquele orfanato? – eu disse um pouco alterada.

- Querida, eu queria te buscar, mas... –

- VOCÊ NÃO É MINHA MÃE PORRA. NÃO APAREÇA MAIS AQUI NESTA CASA OU EU CHAMO A POLICIA! – berrei com todas as forças que tinha e bati a porta, a trancando logo em seguida.

Desabei no chão, encostando-me na porta. Abracei minhas pernas, enquanto sentia as milhares de lagrimas caírem pelo meu rosto.

Querida? Quem ela pensa que é pra me chamar de “querida”?

Podia ouvir algumas batidas na porta e chamar meu nome do lado de fora, mas, tentei ignorar. Logo as batidas foram se cessando aos poucos e meus choros e soluços iam ficando cada vez mais alto.

Eu não consegui evitar. Não consegui conter as lagrimas. Eu cresci sozinha, aprendi tudo que sei sozinha. Totalmente sozinha. Eu nunca tive amigos, família... Eu nunca tive nada nessa vida. Quando Justin e Pattie apareceram, eu comecei a ter uma vida melhor. E agora... Alguém aparece dizendo que é minha mãe? Eu sou órfã. Eu não posso ter uma mãe. Ela não é minha mãe. Ela me deixou, não me quis...

Mas, e se essa fosse realmente minha mãe? Quantas são as possibilidades disso? E será que descobrir aquilo seria realmente bom? Sobre meu pai... Ela disse que ele não é alguém que eu queira conhecer... E se ele for, sei lá, um pouco mau ou diferente? O que havia acontecido no passado?

Para com isso Amy! Ela não é sua mãe. Isso não é possível. Sua mãe sumiu quando você ainda era um bebê. Ninguém nunca a viu e nem a conheceu. Aliás, como ela conseguiria seu endereço?

- Amy? O que aconteceu? – Justin veio até mim, agachando a minha frente.

Eu o olhei.

Ele fez uma careta e começou a acariciar minha bochecha com o dedo polegar. Eu fui acalmando minha lagrimas, cessando meus soluços. Eu devia estar horrível.

Ele me colocou em seus braços, me apertando em um abraço e beijando minha testa. Não disse nada. Sabia que tinha algo errado e apenas tentou me aconchegar.

- Quem era na porta? – murmurou.

- Meu pesadelo.ou meu sonho? Droga. Aquilo era assombrador sim!

Acho que Justin não entendeu certamente, mas, me ajudou a se levantar.

Olhei no olho mágico e a mulher de pele incrivelmente clara e cabelos totalmente negros, havia ido embora.

Justin me guiou até a sala e eu me joguei no sofá de couro. Respirei fundo, tentando conter minhas lagrimas. Eu ainda estava assustada pelo falo de uma mulher vir me dizendo que é minha mãe. Eu nunca tive uma mãe!

- Amy, o que aconteceu? – Justin me entregou um copo d’água. – Como assim... Seu pesadelo? – ele se sentou ao meu lado.

Bebi um pouco da água antes de continuar.

Eu não queria contar ao Justin. Não sabia se era certo. Era algo meu.

Mas, depois que ele me viu chorando, esperneando e toda assustada e nervosa... Não tinha como não lhe dar uma explicação.

- Minha mãe. – murmurei.

- O que? – ele praticamente gritou.

- Uma mulher. Uma mulher estava na porta dizendo que é minha mãe. – eu disse, fitando seu rosto.

Justin começou rir segundos depois.

- E você acreditou? Amy, milhões de pessoas vão começar a inventar coisas para... –

- Justin, não tem graça! Ela praticamente contou o dia, ano e até a hora quando eu nasci. Praticamente descreveu meu parto. Chorou na minha frente. Sua voz falhou ao tentar falar no meu pai... Ela... Ela... Ela parecia falar a verdade. – abaixei a cabeça, deixando com que meu cabelo caísse sobre meu rosto.

- Mas... É impossível. Sua mãe te deixou. Quando ainda era... –

- Um bebe. Pois é. Eu não sei... Eu to tão... Eu sofri tanto naquela porra de orfanato e quando eu finalmente to conseguindo ser feliz... –

- Fica calma. Você vai ser feliz. Ela não vai impedir. Não vou deixar que aquela mulher que diz ser sua mãe lhe faça mal nenhum. – ele ergueu minha cabeça e selou nossos lábios por alguns minutos.

Eu sorri com aquelas palavras.

Era bom querer acreditar que tinha alguém ali que parecia se preocupar comigo.

(...)

Eu não conseguia parar de pensar em tudo aquilo.

O modo como aquela mulher havia chorado a minha frente e tinha dito tantas coisas loucas. Eu... Eu não podia... Esquecer. Mas, também não podia perdoar.

Parecia que a minha volta, as pessoas ainda continuavam a caçoar de mim por eu ser uma órfã. Talvez houvesse sido só uma brincadeirinha de mau gosto. Ou sei lá.

Quando Justin me viu deitada na minha cama, fitando o nada e praticamente chorando ali no meu quarto sozinha ele me disse que tínhamos que sair pra esquecer aquilo. Disse que eu não podia ficar lamentando a vida e que eu deveria esquecer tudo.

Mas, me lembrar de como as pessoas agiam quando descobriam que eu era órfã... Sei lá, parece que tinham nojo de mim.

Depois de desabafar e dizer tudo que a tal Melissa McLean, que diz ser minha mãe, havia conversado comigo, resolvemos que iríamos jogar boliche.

No momento, estávamos lá, na pista de boliche, jogando aquelas bolas. Eu ri daquilo. Justin havia me ensinado a jogar e eu peguei pratica!

- STRIKE! – praticamente dei um berro e pulei milhões de vezes no mesmo local, o que fez várias pessoas me olharem. – EU GANHEI DE NOVO! TOMA ESSA BIEBER! – continuei gritando, sem me importar.

Justin acabou rindo.

- Fala mais baixo, maninha. – ele me empurrou de leve. – E vai ter revanche! – disse, enquanto me puxava pela cintura.

- Não agüenta perder, campeão? – eu ri, erguendo as sobrancelhas, divertida com a situação.

- Não agüentaria se eu perdesse algo como você. – ele disse dando um sorriso meio fofo e malicioso ao mesmo tempo.

Logo em seguida selou nossos lábios.

Passou a língua por entre eles e logo estávamos enroscando uma língua na outra, em um beijo tremendamente bom.

Quase nos esquecemos que estávamos em publico e logo nos afastamos.

O puxei pela gola da blusa, lhe dando vários selinhos. Seus lábios doces e macios eram tão deliciosos.

Ele mordeu meu lábio inferior me fazendo rir e lhe dar um tapa no seu ombro.

- Aceite Justin. Eu sou bem melhor que você. – eu disse, gargalhando um pouco.

- Melhor, é? Veremos. – colou ainda mais nossos corpos.

Sentir seu corpo chocado ao meu... Tão... Tão próximos um do outro.

Justin me fazia esquecer qualquer problema.

Distribuiu alguns beijinhos pelo meu pescoço, me fazendo pender a cabeça pra trás e dar um risinho fraco. Podia sentir minhas pernas bambas e ri ainda mais daquilo. Só ele me despertara isso.

- Ei, ei... Fotos... Lembra... Irmãos. – me afastei dele, pulando para trás.

- A culpa é sua. – me deu língua.

Estapeei seu braço e logo estávamos rindo.

- Podemos comer algo? To com fome! – eu disse.

Justin assentiu e logo pegamos nossas coisas e saímos do boliche.

Pegamos o carro no estacionamento e dirigimos até um restaurante. O caminho foi silencioso. Totalmente silencioso.

- Pizzaria? – ri, quando chegamos a frente ao local.

- Yeah. Amo pizza. – ele saiu pela porta do carro e em seguida estava abrindo a minha.

Eu saí o acompanhando até lá dentro.

Pude sentir que tive um mini infarto quando vi uma mulher de costas com o cabelo incrivelmente negro. Me peguei pensando mais uma vez naquela mulher que diz ser minha mãe. O frio na barriga voltara ao pensar no que aquela mulher seria capaz. Eu não queria voltar a vê-la.

Justin apertou a minha mão que segurava e pude ouvi-lo murmurar um “Relaxa”.

A mulher se virou e eu pude sentir um alivio ao ver que não era a tal da Melissa.

Sentamos em uma mesa lá no fundo para comermos. Afastado de todos.

- Amy, tem que esquecer aquilo. Aquela mulher deve ser louca. – ele disse, enquanto fazia um gesto chamando a garçonete.

- Tudo bem. – suspirei.

- Vamos lá. Dá um sorrisinho, irmãzinha. – ele riu, me fazendo cócegas por baixo da mesa.

- Odeio quando me chama de irmãzinha! – acabei rindo junto dele.

Justin deu um sorriso de vitória, enquanto se aproximava e mordia minha bochecha. Lhe dei um tapa no ombro.

- Irmãzinha. – sussurrou no meu ouvido só pra irritar. – Nem podemos conversar sobre a nossa noite. – ele ergueu as sobrancelhas dando aquele lindo sorriso malicioso.

- Que noite? – perguntei inocente.

- Qual é, Amy! – ele ergueu os braços, rindo. – Você sabe... –

- Ah. Aquela noite. – pude sentir que estava corando aos poucos e Justin me olhou sorrindo.

- Não precisa de vergonha. Somos irmãos... Que fofa toda vermelhinha. – ele apertou minha bochecha.

- Ugh! Irmãos não fazem... Aquilo. – bati na sua mão e revirei os olhos.

- Será? – arqueou as sobrancelhas.

- Você é o cara mais idiota da face da terra. – bati na mesa e acabei rindo.

- E o que você mais ama. – ele piscou, com um sorriso torto nos lábios.

(...)

Chegamos em casa, já era quase meia noite.

Me esparramei no sofá, passando os canais da TV rapidamente, procurando algo que prestasse para assistir. Justin estava sentado no outro sofá, mexendo no seu notebook.

- Não... Não... Chato... Sem graça... – eu murmurava, segundo os canais em que eu passava.

- Caralho, dá pra parar em um canal não, irmãzinha? – ele bufou, o que me fez rir.

Fitei Justin, que estava apenas com uma cueca boxer. Não pude evitar olhar pra ele. Cara... Justin era tão... Absurdamente delicioso e meu. Só meu.

Suspirei e ele riu alto quando percebeu que eu o fitava.

- Não tem vergonha? Vai se vestir! – ataquei uma almofada nele.

- Você gosta. Qual é. – mordeu os lábios.

- Cala boca. – murmurei, voltando a prestar atenção na televisão.

Talvez Pattie chegasse hoje, um pouco mais tarde.

Talvez ela não ficasse feliz com o fato de que minha suposta mãe viera me procurar. Mas, eu pedi a Justin que não contasse. Ele jurou que não tocaria no assunto com ela, então... Acho que estaria tudo bem.

- Você tinha dito que o nome da mulher que diz ser sua mãe é Melissa McLean? – Justin perguntou.

- Sim, por quê? – o fitei no mesmo momento.

- Por que... Acho que vai gostar de ver isso que eu achei sobre ela. 


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Notas finais do capítulo

Reviews? Alguém ainda? :c
sugestões são sempre bem vindas.
espero que entendam.
até o próximo. não vai demorar.. k