Fiquei deitada na minha cama olhando o teto, vendo o tempo passar, a tarde inteira praticamente. Fiquei pensando que eu poderia estar sendo um pouco fria. Amy, você tem que aprender a parar de ter dó e se importar com os outros, você é idiota, garota. Minha barriga roncava, eu estava morrendo de fome. [não me diga, Amy] Mas, eu não ia ir até lá embaixo, não com ele lá. Fechei os olhos. Será que a Pattie ia demorar muito pra chegar?

Ouvi a porta se abrir e fechar novamente, fazer com que eu desse um pulo da cama, me sentando nela. Olhei em volta, e Justin estava ali, parado na minha frente. De novo. Esse garoto não cansa de ser insuportável?

- O que você quer agora, irmãozinho? – perguntei sorrindo um pouco irônica.

- Primeiramente, não me chama de irmãozinho, ok? – ele riu.

- Porque não?

- Porque não. É estranho.

- Ta, e agora é a parte que você sai do meu quarto, certo?

- Não. – ele disse dando um passo pra frente.

- Droga, imaginei isso. – ergui a sobrancelha, e apoiei minhas mãos na cama.

- olha, Amy, eu e a Selena não temos nada, e eu gosto muito de você sabe?

- Ai que fofo. – revirei os olhos. – Não é algo que vemos todo dia né?

- Amy, quando foi que você ficou arrogante?

- A gente aprende né, Bieber?

- Ta difícil falar com você, sabia? – ele cruzou os braços.

- E daí?

- Amy, eu amo você.

- Obrigado. – eu sorri.

- Obrigado? Só isso que tem a dizer? – Justin se aproximou de mim, se ‘’sentando’’ na beira da cama, em minha frente.

Eu continuei sentada na cama, indo pra trás, até eu me encostar-se à parede. Justin estava próximo de mim.

- Acho que essa é a parte que você também diz que me ama. – ele riu

- Convencido. – sorri sarcástica e ergui as sobrancelhas.

Acho que já da pra imaginar o que aconteceu agora. Justin encostou seus lábios nos meus, eu tentei não reagir ao seu beijo, não retribuir, mas, digamos que é bem difícil resistir ao beijo de Justin Bieber. Meus lábios começaram se movimentando com o seu lentamente, depois ficou mais rápido. Justin estava de joelhos, e no mesmo instante ele se deitou e me puxou pra cima dele, o que ficou estranho. Dei alguns beijinhos em seu pescoço, enquanto Justin estava com a mão em minha bunda, o que é uma coisa muito feia. Bati em sua mão e ele deu um risinho pelo nariz.

- Acho que você venceu. – sussurrei em seu ouvido e depois lhe dei uma mordidinha.

- Acho que sim. – ele riu

- Não acredito que eu cedi tão rápido assim. – mordi o lábio inferior. – Cara, eu sou tão idiota.

- Eu sei, sabe como é... Ninguém consegue resistir a mim, né.

- Você é tão modesto, bebê. – eu ri

Ele deu uma risadinha pelo nariz e voltou a me beijar. Enquanto o beijo ia ficando mais intenso, tentei tirar sua blusa, da qual me livrei rápido. Dei alguns beijinhos em sua barriga, fazendo ele rir, depois subi dando uns beijinhos em seu pescoço. Aquilo não tava ficando tão legal, aliás, eu ainda estava brava com o Justin. Ele voltou com seus lábios nos meus. Apertou minha coxa e subiu um pouco mais, levantando minha blusa. Passou a mão por dentro de minha blusa, acariciando meu abdômen, fazia cócegas. Mordiscou meus lábios e depois desceu para meu pescoço, roçando o e saboreando-os de maneira lenta. Dei um pequeno gemido. Ele foi levantando minha blusa estava tirando-a.

- Garotos, cheguei. – alguém parecia gritar da escada. Com certeza era Pattie.

Justin e eu quase caímos no chão, rimos daquilo tudo e então, fomos correndo até Pattie. A encontramos na sala, tirando seus sapatos e colocando sua mala perto do sofá.

- Oi, Pattie. – eu sentei ao seu lado.

- E ai, mamãe. – Justin sentou do outro lado.

- Awn, que saudades de vocês, minhas crianças. – ela puxou eu e Justin e nos abraçou de lado desconfortavelmente.

Justin fez uma careta engraçada, o que me fez rir.

- Senti saudades também, mãe. – Justin disse se afastando dela.

- Já são 23h, achei que estivessem dormindo. – Pattie riu.

- Ás 23h? Ta louca? – Justin riu também.

- É, mas, acho que eu já vou pro meu quarto. – sorri e me levantei.

- Boa noite querida. – Pattie acenou.

- boa noite princ... Amy.

Eu ri e acenei. Subi as escadas rapidamente e fui até o meu quarto. Resolvi tomar um banho rápido antes de dormir. Fui o que fiz. Enquanto relaxava no meu banho, fiquei pensando na minha vidinha horrível no orfanato e como tudo tinha mudado agora. Eu queria tanto contar tudo isso a Megan, como eu queria. Me enrolei na toalha e sai do banho. Quando sai, vi que meu celular tocava, logo o procurei e atendi.

- Alô? – falei.

- Oi, Amy. Aqui é o Chris.

- Ah, oi Chris. – eu ri.

- to ligando pra convidar você e o Justin pra ir no cinema amanha, topa?

- Claro! A Lu vai ir também?

- Sim. Claro. – ele deu uma risadinha.

- Ok, então se vemos lá. As 16h?

- Certo.

- Até mais.

Desliguei o telefone e corri até meu closet para me trocar. Coloquei meu pijama com estampa de ursinhos. Eu adoro ursinhos! Minha cama já estava arrumada para eu dormir. Eu dormia cedo né?

- Amy? – ouvi a porta abrindo no momento em que me deitei na cama.

Liguei meu abajur que estava em cima do criado mudo. Era Justin, que sorriu ao me ver.

- O que quer? – continuei deitada, enquanto ele veio ao meu lado e se deitou também.

- Você. – ele riu e segurou meu rosto com uma das mãos.

- Bobo. – eu ri – eu odeio isso.

- O que?

- Essas cenas de comedia romântica ou algo do tipo.

- Eu gosto de comedias românticas.

Ele deu uma risadinha e me beijou. É, eu adorava sentir seu beijo, era bom. Apesar de tudo, acho que talvez eu tivesse que confessar que eu o amava. Somos irmãos, temos que nos amar, afinal. Senti Justin passar sua mão pelo meu corpo, até chegar a minha coxa, parecia que ele tentava tirar meu short. Idiota.

- Sei bem o que você ta querendo garoto e eu não vou te dar isso. – eu ri – Além do mais, sua mãe ta aí e ela pode ver sabe.

- Eu gosto de me arriscar. – ele deu uma mordidinha em meu lábio e voltou a me beijar um pouco intensamente.

Acho que se fossemos apenas irmãozinhos bobos seria melhor. É, talvez.

- É melhor você sair daqui. – o empurrei.

- Por quê?

- Posso resolver te jogar pela janela. – eu ri.

- Tudo bem, mandona. – ele riu e me deu um selinho. – boa noite.

- Ta, tchau.

O empurrei e logo o vi sair pela porta. Desliguei meu abajur, me ajeitei na cama e fechei os olhos tentando dormir.