The Beginning Of The End escrita por Caa Gold


Capítulo 11
Another rose wilts in East Harlem




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/133714/chapter/11

Longe daquele lugar, a China preparava um ataque nuclear; A aliança entre o Estados Unidos e a Europa atiçara os nervos dos chineses, russo e coreanos do norte. Minutos depois um missil fora lançado.

A explosão abateu-se sobre o parlamento inglês. Londres estava em chamas. O míssel passara despercebido pelos radares ingleses, atingindo a capital britânica.

Na rua, sob a marquize, Amelia e Castiel puderam ouvir o barulho estridente da Quarta Trombeta. A nefilim e o anjo cambalearam por causa do zunido, mas se recuperaram de prontidão. Aquele som tinha sido muito mais forte do que os outros.

– Nós temos que ir. - Castiel falou, ambos sumindo.

– Ela está demorando muito! - Sam falou, olhando para o relógio que marcava duas horas da tarde.

– Verdade. Eu tô com fome. - Dean reclamou.

No mesmo instante os dois anjos apareceram; Amelia largou duas sacolas cheias sobre a mesa.

– Temos que nos apressar. A quarta trombeta foi tocada. - A mulher falou. - Vamos arrumar tudo. Partimos hoje a noite.

– Onde está o arcanjo? - Castiel perguntou, reparando que o alado não estava ali.

– Ele não estava com vocês? - Sam perguntou, abrindo uma das sacolas e tirando um pote com salada de dentro.

– Não...

– Até o fim do dia ele aparece. - Dean falou, pegando o sanduíche que Sam lhe entregara.

– Ele quem? - Gabriel perguntou, surgindo ao lado de Amelia.

– Falando no diabo...

– Onde você estava Gabriel? - Amelia foi a primeira a perguntar. - Ouvir o soar?

– Ouvi sim minha querida. - Ele falou, sem responder à primeira pergunta. - Acho bom começarmos a encher o carro não, a viagem vai ser um saco...

– Eu te ajudo. - Sam se prontificou, pegando a chave do Impala, e saindo para os fundos com o arcanjo.

Durante o resto do dia eles ficaram estocando armas e produzindo balas com sal, para o caso de algum demônio aparecer.

Já era quase onze horas quando eles terminaram. apenas Amelia ficara do lado de fora, terminando de arrumar as coisa, enquanto os outros foram esperar do lado de dentro.

Dean mudava de canal frenéticamente.

" Os ingleses prometem uma investida violenta contra os países Asiáticos." "Um terremoto com magnitude de 8,9 graus na escala Richter assolou a costa nordeste do Japão e gerou um tsunami de dez metros que arrastou cidades litorâneas próximas ao epicentro." "Um homem invade escola no Brasil, mata 10 crianças e fere outras 10." "O fim do mundo..."

– Desligue isso! - Bobby falou. Dean obedeceu, deligando a televisão.

No pátio, Amelia conseguiu ouvir as várias chamadas dos noticiários; pode ouvir passos atrás dela se aproximando. Olhou para a direção que eles vinham e pode ver Castiel se aproximando. Ela andou até ele, parando a sua frente, beijando-o.

Porém ele não retrubuíra; ficara estático sem se mover.

– Você está bem? - Ela perguntou, reparando no jeito dele.

Um sorriso feio se formou no rosto do anjo.

– Você é realmente uma criatura mediocre. Sabia disso?

– Como?

– Não se faça de boba. Me diga, o que realmente te fez pensar que um dia eu poderia sequer gostar de você? - Ele falou cruzando os braços. - Você é um nefilim! Só por isso meio universo já te odeia! Mas o que te fez pensar que comigo seria diferente?

– Castiel, pare com isso...

– E eu não sou o único! Vamos fazer uma lista. Vejamos... Acho que eu nem preciso mencionar sua mãe e seu pai, certo? Ambos morreram por causa da filha. Bobby simplesmente tem nojo só de olhar para você. E pensar que você achava que ele te consideraria como uma sobrinha. Você matou a única irmã dele.

"Sam e Dean... Se tivessem a chance, já teriam te matado no momento em que você entrou pela porta. Você trouxe o Apocalipse devolta a eles, está obrigando eles a lutarem contra os Arcanjos, que é sentenciar a própria morte.

Seu querido Gabriel... Na verdade você sempre foi uma pedra no sapato dele. Uma carga que ele era obrigado a carregar. Ele nunca amou você, nem como irmã, e ainda por cima você mata a mulher que ele amava. E te digo uma coisa, se eu fosse ele, já teria acabado com você."

– Castiel, por favor, pare. - Lágrimas começavam a escorrer pelo rosto da mulher.

– E eu jamais iria amar uma criatura como você. - O anjo continuou, rodeando a mulher, deixando-a de costas para a casa. - Nós anjos odiamos a sua espécie. Vocês são parasitas, uma praga. Ninguém aqui precisa de você. Ninguém.

Amelia não conseguiu suportar tamanha dor que rasgava sua alma. Um grito estridente e aterrorizante saiu da boca da mulher. Um grito de puro ódio. Cada parte do seu corpo queimava, seus olhos ficando negros como a noite; suas asas se abriram e como da última vez, suas penas brancas começaram a escurecer, porém numa velocidade muito maior; seu cabelo loiro esvoaçavam em torno de seu rosto, algumas veias surgindo em sua testa.

Ao ouvirem o grito, Sam, Dean, Bobby e Castiel saíram correndo da sala até o pátio dos carros para ver o que estava acontecendo. Ao chegaram lá, só tiveram a visão das costas da mulher, suas asas completamente negras, e no braço nu dela algumas veias se destacavam tão negras quanto as asas.

– Puta merda... - Dean exclamou. Ele e Bobby não tinham presenciado aquilo antes.

A mulher não vira o grupo reunido ali, levantando voo. Naquele instante a quinta trombeta soara.

Agora havia apenas um homem parado ali. Um homem idêntico ao Castiel exceto nos olhos, que eram de um vermelho sangue.

Sam olhou assustado para o Castiel parado ao seu lado e o outro a frente deles.

– Que merda é essa?

– Calma Sammy, eu não sou o Castiel. - O homem no meio do pático se pronunciou. Seu rosto começou a se deformar, assumindo a aparência do arcanjo Gabriel.

– Gabriel? - Dean perguntou, mais confuso ainda. Por que o anrcanjo faria algo assim?

– Opa, opção errada! - Agora porém, diante deles estava o verdadeiro impostor. O anticristo.

– Jesse!?

– Agora sim. - Falou arrumando a gola da camisa. - Rapazes o noso último encontro foi tão rápido! Nem pudemos conversar direito.

– O que você fez a minha sobrinha? Seu desgraçado!

– Eu fiz Bobby? Foi ela quem fez isso a si própria. - O anticristo apontou de modo teatral para a direção em que ela sumira. - Bom, é claro que eu dei uma forcinha.

– Seu filho da p...

O anticristo apontou o dedo para Dean fazendo ele se silênciar.

– Bom, eu não posso perder tempo aqui, afinal faltam apenas duas trombetas. E eu tenho que me unir a minha irmãzinha. Talvez nos veremos no campo no campo de batalha... Ou não. Depois disso, seria muita audácia e burrice vocês irem até lá.

Castiel tomou sua espada nas mãos, partindo em direção do demônio, mas ele já havia desaparecido.

– E agora? - Sam passou os dedos por entre as mechas do cabelo, visivelmente nervoso, porém mais do que isso, sentiasse esgotado.

Ninguém respondeu nada, ainda chocados com o que acabaram de presenciar. Sem dúvida a batalha estava perdida. Agora que estavam sem o apoio da nefilim, tudo se desmoronara em suas cabeças.

– Agora Sam, não resta mais nada a fazer. O desgraçado está certo, será um burrice irmos até lá. Estaríamos nos entregando de braços abertos à morte. - Bobby falou.

– Mas e Amelia?

– Acabou Sammy! - Dean salientou com raiva. - Não temos a menor chance, Bobby está certo.

– Não Dean, nós vamos lutar! - Castiel falou, indo até o grupo. - Vocês iriam lutar sozinhos de qualquer maneira.

– Mas e Amelia? - Dean repetiu a pergunta de Sam.

– Eu cuidarei da nefilim. - O anjo falou, a voz seca, seu olhar parecia pesar quilos. - Nós temos que ir.

Em alguns minutos Dean e Sam percorriam a estrada no Impala, seguidos por Bobby e Castiel no furgão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Beginning Of The End" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.