Cartas para Annabeth escrita por Primadonna


Capítulo 13
Capítulo 12 - Nico e eu somos otários


Notas iniciais do capítulo

Mari e Camila: Gente, tudo bem? Demorou mas chegou. Eu (Mari) fui parar no hospital, tava muito doente, ai nem deu pra postar. Mas enfim, queremos dizer que estamos muito chateadas com vocês. A fic tem leitores sim, mas SÓ 1 deixa review! Sabemos que tem gente que não está podendo entrar esses dias, até porque visitamos a página de vários leitores! E estamos pensando seriamente em cancelar a fic, não só pela desmotivação, mas como também porque temos nossos motivos pessoais. Quem sabe a gente não muda de ideia? Enfim, aproveitem, amamos vocês! P.S.: VAI TER VIOLÃO, OBA (Imaginem a Vermillion, p.t. 2 do Slipknot sem vocal! É essa a música que o Nico toca!) ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Mari: E também to tendo ideias muito legais pra fics, só não sei se vamos postar!Ah, e o capítulo tá chato! MUITO CHATO! Enfim, no próximo vamos nos superar... xoxo.



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   - Cara, eu estou começando à ficar muito tenso com isso tudo! Primeiro o seu sonho, e depois isso! - ele dise se referindo à um colar de Bianca, a irmã dele, coberto de cinzas, que estava no canto da janela. Ele não havia nem mexido, havia deixado lá da mesma forma que achou. Acho que aquilo mexeu com ele.          

   - Posso pegar? - perguntei e ele lançou um tanto faz. É, aquilo mexeu com ele. Peguei e limpei as cinzas que havia em cima. Não havia nada escrito, era apenas um colar normal - Vai querer ficar com ele? - preguntei.         

   - Não, pode pegar - ele disse olhando para fora. Eu deixei em cima da cama dele, porque eu sabia que seria importante para ele.       

   - Contamos à Rachel? - perguntei.      

   - Não sei, acho que não. Sabe, por mim devem ser quimeras desfarçadas.       

   - Devem ser o que?      

   - Cara, você não teve uma escolaridade descente não?      

   - Se quer saber, não tive mesmo - respondi e ele bufou.      

   - Quimeras são misturas de leão e cabra, como as hidras. Só que podem ser reconhecidas como feras ou bestas. E como elas estão meio que extintas, suas almas permanacem no depósito de animais [n/C: morri, kk] ou sei lá o que.      

   - Ok, e como elas estão desfarçadas? - perguntei.      

   - Ai é que está. É só um palpite, Percy, não tenho certeza se realmente são. Ou se são almas, sei lá. Argh, às vezes eu odeio ser um meio-sangue!      

   - Você não é o único - respondi. Ficamos conversando sobre as 3487943743 possíveis criaturas que poderiam ser. As coisas iam ficando cada vez mais tensas e muito confusas.   

   (...)   

   Depois de passar na casa de Nico, fomos pra casa. Rachel havia sumidos e a gente estava num tédio total. Até ele pedir pra ir no banheiro... Ele acabou se confundindo e foi para o meu quarto. E viu uma coisa que não deveria.    

   - MANO, VOCÊ CONHECE A ANNABETH CHASE? - ele gritou. Fiquei tenso. Merda, merda, merda e merda. MIL VEZES MERDA!    

   - Hã... conheço - falei começando a suar. Queria ter um esconderijo agora.   - AH MEUS DEUSES! - ele gritou - O QUE ELA FALOU PRO TIO FREDERICK? O QUE DÁ VERGONHA? - ele continuou berrando.   

    - CARA, VOCÊ PARECE UMA DAQUELAS MENINAS DE FILMES DOIDAS PRA SABER DE UMA FOFOCA! E POR QUE VOCÊ TÁ LENDO ISSO?   

   - Ah, vai se ferrar, Percy! - disse ele revirando os olhos - Agora pode me falar tudo... - ele falou. Fiquei olhando pra ele com uma cara de peixe morto entediado (foi isso o que ele falou!).   

   - Não! - falei.   - Qual é!? Somos primos, da família! - ele disse, o que era verdade. Olhei pra ele e bufei. Comecei a contar tudo e ele ia ficando com umas caras estranhas. Ai, na noite de despedida eu parei.   - Ah, nem sei por que eu estou te falando isso!   

   - Apesar de ser meio clichê de um filme ai que eu vi, CONTINUA! - ele disse e eu olhei pra ele com alguma cara estranha e ele logo entendeu o que havia acontecido e começou a sorrir - AAAAAAAAAAH! PERCY JACKSON FICOU COM ANNABETH CHASE, MEUS DEUSES! - ele gritou e começou a fazer umas caretas.   

   - Tá vendo? Verdadeira Hellcats! - falei, quase pegando fogo de tão corado e ele fez uma cara que nem a do Bob Esponja se segurando para não rir. Tive vontade de bater nele! Nico era filho de Hades e tinha mais senso de humor do que eu!    

   - E agora vocês ficam mandando cartas um pro outro? - ele disse ainda com a cara do Bob. Revirei os olhos e olhei para a TV. Ele ficou perguntando um monte de coisa, depois foi mudando de assunto. Depois ficamos entediados de novo. Fui mudando de canal até achar uma coisa que pretava.   

   - Volta, deixa na Warner! - ele pediu. Coloquei na Warner - Ai, valeu! - ele disse e ficou assistindo. Era uma série de caça-fantasmas ou coisa assim [n/M: Supernatural on!].

   Ouvi a porta se abrir e vi minha mãe entrar em casa.   

   - Oi Percy e... - ela se curvou para poder ver quem estava comigo - Nico.   

   - Oi mãe - falei.   

   - Oi tia! - gritou Nico depois, concentrado na televisão. Levantei e fui falar com minha mãe. A gente ficou conversando sobre o dia um do outro (na verdade sobre o dia dela né) e evitei ao máximo falar sobre a "outra vida". Ela perguntou de Rachel, falou que viu ela com o pai no banco. Estranho, porque geralmente ela nunca tinha presença dos pais. Fazer o que né. Nico já havia terminado de ver o seriado e estava tarde.

   - Nico, como você vai embora? - perguntou minha mãe.   

   - Na verdade, eu perguntei ao Percy se eu podia dormir aqui e ele falou que tudo bem... - ele respondeu. O QUE? Eu não tinha falado nada disso, não não! Só podia ser brincadeira, né! Minha mãe me olhou e eu fiquei sem resposta.   

   - Foi mal mãe, esqueci de te falar - eu falei olhando para Nico e ele sorriu bem maléfico.   

   - Tudo bem então - disse minha mãe - Vou arrumar alguma coisa pra gente comer então - ela disse indo pra cozinha.    

   - Foi mal, não gosto lá de casa - ele falou dando ombros antes que pudesse protestar. Apenas dei o dedo do meio e fui pro meu quarto. Ele tinha deixado tudo esparramado, e eu tive o trabalho de organizar tudo de novo. E eu havia me lembrado que tinha de responder a carta de Annabeth. Guardei tudo na gaveta e fui tomar banho. Como eu não havia feito nada hoje, a única coisa que a água aliviou foi o calor. Coloquei uma camiseta normal e uma bermuda e Nico foi tomar banho.Minha mãe já havia dormido e eu e Nico estávamos no meu quarto. Sem sono e jogando Uno. Isso ai, Uno. Jogamos umas trocentas vezes até a graça acabar.   

   - Que tédio!   

   - Pois é... - falei bufando.   

   - Ai, já sei o que a gente pode fazer... - ele falou.   

   - Wow, depende do que você está pesando em fazer porque eu não vou... - comecei.   

   - Relexa Percy, não quero comer você! - ele disse e eu quis bater nele - Já volto!   

   - Espera, aonde você vai? - tentei não falar alto pra minha mãe não acordar. Mas ele havia saído do apartamento.    

   Passaram-se alguns minutos e eu cheguei à pensar que ele tinha fugido. Logo ele voltou segurando alguma coisa.   

   - Mano, o que você... - comecei mas parei - Perai, isso não é o que estou pensando. Diz que não é!   

   - Desculpa, mas é... - ele falou. Era o violão do meu vizinho resmungão. Ele trancava ele na despensa dele no depósito do prédio.   

   - Puta merda Nico! O que você tem na cabeça?   

   - Você é muito estressado Percy! Que horror... Depois eu devolvo pro seu vizinho.   

   - Acho que vou enlouquecer se ficar perto de você por muito tempo!    

   - Ai, to ofendido viu? - ele disse com a voz afetada e eu ri.    

   - Fazer o que... - falei. Ele tirou, começou a afinar e tocar. Tinha que admitir, ele mandava bem. Enquanto Nico se destraia tocando, eu resolvi escrever. Engraçado que cada palavra se encaixava no som.

   Quando terminei, Nico já estava roncando no colchão no chão, e eu estava com sono. Dobrei a carta, coloquei no criado e logo adormeci.   E não sonhei com nada, pra falar a verdade. Eu ouvi alguma coisa. Uma voz conhecida, mas estava frágil. Ela pedia para eu poder salvá-la. E pedia cada vez mais, e a voz ia ficando mais fraca. E ai outra voz começou a me chamar, mas eu não estava sonhando.    

   - Percy, Percy... - chamou minha mãe me acordando.   

   - Hm? Hoje é sábado mãe... - falei ainda com a visão embaçada.   - Vou ter que ir trabalhar hoje... Vai precisar de alguma coisa?   

   - Acho que não... - respondi.   

   - Ok, se cuidem! - ela falou saindo pela porta. Me sentei na cama e esfreguei os olhos. Como o quarto já estava claro, procurei pelo violão roubado do vizinho, que aparentemente já tinha sido devolvido. O telefone tocou eu corri para atender, antes que parasse.   

   - Alô? - atendi.   

   - Alô? Percy? - alguém chamou da outra linha. Era Rachel.   

   - Oi sumida, como está você? - perguntei.    

   - Vou bem, e você pequeno peixe?   

   - Também... Por que você evaporou ontem?   

   - Meu pai apareceu por aqui e quis sair um pouco... - ela falou - E o que você e Nico fizeram ontem?   

   - Nada, pra falar a verdade. Ele dormiu aqui, está dormindo até agora.   

   - Tinha que ser... Acorda ele e me encontrem no Hard Café daqui a trinta minutos!   

   - Tá legal, tchau... - eu falei desligando e fui acordar Nico. Ele dormia pesado, e custou para eu poder acordar ele. Assim que a gente trocou de roupa, aproveitei e peguei meu envelope e saímos. Deixei na caixa de correio e a gente seguiu para o Hard Café. Rachel estava na porta esperando a gente.   

   - Oi Rach - disse Nico abraçando ela. Fiz o mesmo e entramos.

   - Quero um achocolatado com essas rosquinhas aqui - pediu Rach para a garçonete.   

   - E vocês...? - ela perguntou. Como Nico ainda estava meio dormido, pedi um café com rosquinhas para ele e o mesmo que Rachel para mim.    

   - Bom, e ai, o que nos traz aqui hoje, nessa hora? - perguntou Nico.   - Não sei... Fiquei com saudades. E quero falar que estou voltando à conversar com meus pais...   - Como assim, voltando à conversar com seus pais? - perguntei.   - Ah, eles são ocupados demais, é raro nos encontrarmos, e ontem ele tirou o dia de folga... Pra ficar comigo.   

   - Fico feliz por você - falou Nico. Assim que a garçonete trouxe o que pedimos, Nico reclamou do café mas tomou.   

   - E então, o que vocês estão escondendo de mim? - perguntou Rachel mordendo uma rosquinha.   

   - Não estamos escondendo nada... - falou Nico olhando pra fora.   

   - Não, é? - ela perguntou novamente. Olhei para Nico revirando os olhos. Era impossível mentir para Rachel. E olha que essa não era a primeira vez. Nico contou sobre os sonhos e o colar que era de Bianca e ela pareceu meio desconfiada. Não de nós, e sim do que poderia ser isso.    

   - Vocês acham mesmo que são quimeras? - ela perguntou.    

   - É, por ai.   

   - Vocês são otários! Já pensaram que podem ser fantasmas mesmo? - ela perguntou e eu e Nico voltamos à comer silenciosamente - Seus babacas!    

   - Ah, qual é Rach! A gente até pensou que era, mas ficamos nervosos e não tinhamos certeza! - Nico se defendeu e eu concordei. Ela apenas balançou a cabeça e pediu a conta. Cada um pagou o seu e saímos. Fomos andando sem rumo pela rua.   

   - Acho melhor eu voltar para casa... - disse Nico. Nos despedimos e ele foi embora. E logo Rachel foi embora também. Voltei para casa e tive a leve impressão de que fui seguido por um cara. E ele não era estranho...

   Na verdade, eu me via nele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram ou não? Ficou uma bosta (desculpa o palavreado). Enfim, deixem reviwes ou não, vocês é quem sabem... Se quiserem que a fic seja deletada, tudo bem. Beijo