Ressonância: Uma Nova Aventura Killjoy. escrita por srt_Brightside


Capítulo 10
Capítulo 9 - É uma armadilha Party Poison!




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Capítulo 9 – É uma armadilha Party Poison!

Palhaçadas à parte, sem trocadilhos! A cena mais dramática estaria por vir: Party Poison e seu interesse pessoal.

Ele visava o palhaço cabeça. Aquele primeiro que tratava seus comparsas como lixo, dando-lhe ponta pés e coronhadas a torto e a direito.

 Party parecia não ter medo de ser baleado, seguia em frente e disparava com sua arma forçando o mascarado a recuar e perder o foco. No entanto como nem sempre a coragem é o suficiente, Party fora atingido.

A bala desferiu em seu braço esquerdo, por sorte uma lesão superficial, todavia o sangue fluía com velocidade. Aquilo não o abalou, parecia até que sequer tinha sentido a pólvora rasgando sua pele, o que assustou o mascarado:

- O que você é? - o homem com máscara de palhaço indagou tanto amedrontado.

- Seu pior pesadelo. O veneno que percorre suas artérias e agride seu interior. – Poison, usando de fúria e violência, o jogou contra a parede. Party Poison parecera possuído - Diga maldito, quem te mandou? Diga! - chacoalhou insanamente o sujeito.

O ruivo tinha ódio nos olhos e o palhaço pôde ver isto com clareza. Dizem que os loucos enxergam a loucura à sua frente, pois partilham da mesma enfermidade. Seria este o caso? Um mal súbito?

- Hahahaha. - inesperadamente o palhaço começou a gargalhar freneticamente - Sabe por que tenho medo de você? – questionou-o, abusando de confiança. Party apenas o fitou intrigado - Porque somos iguais. Eu já estou morto e você também.

Party deixara de lado o ódio e fitara o palhaço muito confuso.

Do que diabo ele fala?”

Aquilo martelou em sua cabeça, segundo por segundo. Fora então que sentiu algo estranho, como se uma adaga perfura-se seus intestinos.

O que é isso?”

Observou com atenção o sujeito que tinha dentre os dedos, parecia que tinha algo de muito errado nele.

Óh, merda!”

- Respire seu palerma, respire! - o ruivo entrara em desespero.

 Sim, o asqueroso prendeu a respiração e tinha em mente suicidar-se asfixiado. Isto era possível?

Não importava, não iria deixá-lo morrer antes que tivesse as respostas que tanto desejava.

O problema de se ter um grande propósito, uma grande obsessão, é que não enxergamos nada além. Um foco de luz no centro do palco de um grande teatro e o que você vê?

Sim, apenas o foco de luz.

Party Poison estava tão entretido com seus medos, suas angústias, que se, por um segundo que fosse desvia-se seus olhos do foco de luz, não necessitaria de seu irmão:

- Party, atrás de você! - Kobra Kid gritou, ensandecido.

Party não teve tempo de voltar à cabeça para olhar, porém um palhaço estava prestes a atirar no meio de seu crânio, como antes. E por que não atirou? Simples: acabaram as balas.

- Deus deve estar do seu lado. - constatou o palhaço, morbidamente conformado.

Party Poison soltou o cadáver que mantinha dentre seus dedos, sim o palhaço doido se matou por asfixia, ouviu um disparo. Virou-se para avaliar: o outro também jazia, Kobra Kid dera um tiro certeiro.

 - Agora estão todos mortos, levaram consigo toda a verdade. – Party mostrou-se desolado em sua expressão vazia. Seu olhar estava perdido no espaço e tempo.

- Bem, maninho, não todos. - Kobra apontou a vãn que corria ensandecida com um nanico no volante, atrás de um palhacinho engraçado.

Por um momento, logo que fora trazido de seu devaneio, Party tivera um pouco de esperança. Um pouco, diga-se, breve.


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Notas finais do capítulo

reviews?(:



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