As Leis de Victoire 3 escrita por keemi_w


Capítulo 2
Passei a adorar meu aniversário, sabe?


Notas iniciais do capítulo

MILHÕOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOES DE DESCULPAS PELA DEMORA DO CAP, É QUE EU ESQUECI COMO POSTAR NOVOS CAPS SEM TER QUE EDITAR A HISTÓRIA COM ESSE NEGÓCIO DA REFORMA NO SITE ;/
enfiiiim, obrigada por não me abandonarem *-*



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Sabe o que é acordar em plenas férias com sua mãe histérica? Não? É horrível, pode crêr. Se sua mãe for histérica, não pessa para ela te acordar cedo no dia seguinte para aproveitar o dia com seu namorado. Bom, eu e Ted dormimos juntos. Tipo, no bom sentido, galerinha. Mas só porque mamãe concordou, senão Ted era capaz de me expulsar do quarto a pauladas. Aí nós nos beijamos, abraçamos, ficamos conversando até tarde. Até que James, Hugo, Alvo e Louis entraram para dormir. Quase matei aqueles garotos. Que raiva. Peguei no sono, resultado: trinta minutos depois minha mãe me acorda. É, isso que dá seu namorado ser tão compromissado que chega ao ponto que você ter que acordar às seis horas da manhã se eu dormira às cinco e meia. Só não sabia que ela ia me acordar tão cedo. 

— Bom dia para você também, mãe. 

Cocei os olhos e quando pude enxergar direito vi que Ted não estava ao meu lado.

— Sua dorminhoca! Ted já está tomando café. 

— Como assim? Ele consegue ficar desperto na madrugada? 

Ela fez um "tsc tsc" e saiu do quarto. Descobri que se eu não fosse para o banho nesse momento não aguentaria em pé até às dez horas. Nem até às dez horas, umas nove já estaria caindo pelos cantos que nem uma demente. Depois de desperta eu desci e encontrei todos já na sala assistindo TV, vovô Weasley decidiu que era bom ter alguns "instrumentos" trouxas para nos adaptarmos. 

— Bom dia, Vic — Ted falou. 

— Bom — bocejei. — dia. 

Ele me deu um selinho e me puxou para a varanda do dia anterior, mas eu mal conseguia distinguir o que era árvore do que era céu, o que era chão do que era Teddy. Ok, ok, juro que parei de exagerar. 

— E aí? — perguntei interrompendo um bocejo. 

— Bom, eu queria fazer um bolo para você, mas meus dotes culinários não são muito bons, então nós vamos passar o dia fora.

Quase me engasguei, aí despertei mesmo.

— Passar o dia fora? Como assim? 

— É seu aniversário, Vic.

— Meu aniversário? — engoli em seco. — Você só pode estar brincando.

— Fala sério, você não se lembrava do seu aniversário? — perguntou descrente. Balancei a cabeça negativamente. Qual é? Eu sempre odiei profundamente meu aniversário, para mim era só uma época onde eu ficava mais velha. E cara, eu tinha dezenove anos, é muito para mim. 

— Ei, você está falando sério? — Ted perguntou vendo que eu não respondera. 

— Claro que estou, por mim eu apagava da memória todos os dias vinte e seis de Julho. Ele suspirou e me abraçou pelas costas, apoiando seu queixo no meu ombro. Já comentei como Ted é alto? Não? Está comentado agora. 

— Mesmo assim, nós vamos, não é? — perguntou temeroso.

Apenas assenti e subi para vestir outra coisa, afinal, eu pegara a primeira coisa que vi na minha frente. Eu não estava muito animada para isso, mas com Ted eu iria até o inferno, ninho de cobras... Parece meloso, mas ame alguém que você vai perceber como a situação de apaixonados é complicada. Muito complicada. Nosso coração é muito bobo, idiota, e nos induz a fazer coisas bestas. Que lindo.

Entrei na calça jeans, peguei uma blusa branca e um casaco leve xadrez em branco e preto, prendi meu cabelo e um all star para combinar. Saí do quarto e Louis que acabara de acordar me abraçou.

— Parabéns, maninha! — ele falou. 

— Obrigada, Lolo! — respondi fazendo carinho na ponta de seu nariz.

— VI-I-CTO-O-IR-E-E! — minha mãe gritou de lá de baixo naquele jeito fofo (dá um ligue na minha ironia) de prolongar as sílabas. — TED ESTÁ TE ESPERANDO! 

Soltei-me de Louis e desci as escadas demoradamente, Ted estava conversando com meu pai.

— Vic! — papai saudou. — Feliz aniversário! 

Merda, ele sabe que eu odeio meu aniversário, e sabe disso muito bem, melhor que qualquer um. 

— Valeu, pai. Vamos, Ted. — falei. 

Nós saímos de casa e Ted me deu a mão, aparatamos em uma rua movimentada trouxa, não sei dizer o nome, mas era bonita. Cheia de lojas abarrotadas de gente, vendedores de cachorro quente e algodão doce. Ele me guiou até a porta de uma loja de CD's, quase delirei ao ver Guns and Roses na vitrine de lá. 

— Espere aqui, já volto com seu presente. — ele falou e adentrou a loja. 

Eu já sabia o que era, um CD dos meus divos, super demais. Fiquei babando na vitrine até ele voltar com uma sacola. E eu suspeitei ter mais do que um simples CD. O dia se passou normal, ele me beijou muito e nos abraçamos muito e depois fomos para um parque da Real Time Street, eu li isso naquela plaquinha que indica o nome das ruas. 

— Preparada para receber o melhor dos presentes? — Ted falou ao se sentar no banco do parque, em frente à um lago. 

— Claro. 

— Feche os olhos. 

— Para que? Eu não vou ver nada se eu fechá-los, dã. 

— É para ser surpresa... Suspirei e tampei os olhos com a mão, tentando espiar entre as brechas dos dedos.

— Vic... é surpresa! 

Eu fechei os olhos do jeito certo, e juro que não espiei! Ouvi ele remexer no saco de supostamente CD's, o que me deixava mais curiosa ainda. O que seria? Uma arma demolidora de gente invejosa? Uma metralhadora calibre duzentos? Já sei! Um pente que deixa seu cabelo liso e sem nós, hidratado e totalmente escovado? 

— Pode abrir. 

Não hesitei nem um segundo, e juro que o que eu vi foi melhor do que CD's, eram bexigas coloridas, cada qual com uma letra. E assim formavam a frase: Happy B-day, minha Vic. Bom, nisso ele usou exatamente dezenove balões, mas com um truque de magia ali e outro aqui ficou perfeito. Ele se abaixou para pegar algo dentro de outra sacola, era um embrulho muito bem feito e eu fiquei super curiosa para abrir, porém não podia simplesmente rasgar a embalagem tão linda. Me contive e abri delicamente. E mais uma surpresa. Era um CD duplo de Guns and Roses, outro do Iron Maiden. Todos autografados.

— Ted, você me mata do coração! — falei sem me contêr.

— Pensei que meu sorriso colgate que te matasse... 

— Esse também. Mas dois CD's duplos das minhas bandas favoritas e autografadas já é demais para meu pobre coraçãozinho... 

Ele não me deixou terminar, colocou a mão na minha nuca e me puxou para um beijo, e eu digo: que beijo, em? É de tirar o fôlego. Nos separamos e olhamos para o chão, um bando de pombas estavam nos fitando e talvez, só talvez, esperando por comida. Eita coisinha boa, sô, pombas ouvintes. Até que eu vi nos olhos delas pequenas fendas, não pareciam pombas de verdade, não mesmo. Me sobressaltei quando as pombas explodiram na nossa frente e fizeram um espetáculo de fogos de artifício que bom, deveria ter algo para que só os bruxos vissem já que a maior parte do parque continuou fazendo suas atividades normais, o que não aconteceria se eles vissem um monte de fogos de artifício sem motivo aparente nenhum. Os fogos começaram a ter uma forma, e formaram a frase: Feliz aniversário, filha. De mamãe e papai. Então era isso que eles estavam planejando quando Ted e papai estavam se falando quando desci. 

— Está de brincadeira comigo. — falei. 

— Claro que não, você merece. 

— Pelo o que? Simples fato de existir? 

— É, e por ser tão fofa. 

Sabe, depois de hoje eu realmente passei a gostar do meu aniversário, nem é tão ruim envelhecer se você souber as pessoas com quem ficar até seu último dia de vida (parece que estou com sessenta anos e uma doença grave falando sobre isso). Portanto, Nunca subestime o dia do seu aniversário, sempre pode aparecer alguma surpresa e uma pessoa importante fazendo a diferença nesse dia.

— Eu te amo, Ted. Já falei isso? — falei fingindo estar pensativa.

— Sim, e eu também te amo. 

Ah, cara. Esse foi o melhor aniversário que eu já tive. Mas também, quem não teria um ótima aniversário com Ted Lupin Perfeito Sedução Geral do seu lado te beijando? Vai se ferrar quem disser que não precisa dele. 


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Notas finais do capítulo

É ISSO, ESPERO TER COMPENSADO A DEMORA *-*