As Leis de Victoire 3 escrita por keemi_w


Capítulo 3
Eu acabo estragando tudo


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEEEEEEEENTE, COMO TEVE MUITOS REVIEWS NO ÚLTIMO CAP, ESTOU POSTANDO AGAIN ÕOO/
ASUDHASUHDAUDHAUSHDUASHDUAHSDUHAUDHASUDHAUHU'
E é isso, :D depois de ALDV ainda estou planejando outra fanfiction, mas só irá para frente SE (veja bem o SE) eu conseguir terminar e conciliar o tempo escolar e pc... já que em maio vou começar a estudar em período integral para tentar passar numa Facul Pública...
Hm... AUSHDUASHDAUHDUAHDHDUAHSDUAHSDUASHDUAHDUAH'
ESPERO QUE GOSTEEEEEEEEEM *-*



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Bom, tirando o fato que eu caí no laguinho perto do parque, e que quando cheguei em casa me tacaram ovo, meu aniversário foi super normal e legal, foi até estranho eu dizer isso... tão anormal.

Eu tomei banho e depois fiquei na sentada no parapeito da janela — isso mesmo, sentada no parapeito da janela — esperando o jantar chegar. Eu estava meio triste, primeiro de setembro cada vez ficava mais próximo. Tentei criar vários planos malígnos para ele não ir, só que não dava, tudo tinha um porém... absolutamente tudo. Por isso foi aí que eu me decidi passar cada momentinho com ele. Porque eu também teria que começar a ir para a sessão de treinamento para ser um Auror, reduziria muito o nosso tempo de romance. Certo, eu confesso que estava querendo que ele desistisse da sua carreira de professor, mas aí seria muito (eu digo, muito!) egoismo da minha parte. Ele gosta do que faz, ele se sente feliz com isso, e eu não posso privá-lo. Sem contar que ele nunca desistiria de algo por um capricho meu. É até maldade eu pensar isso.

— Vic, não fique assim, vocês ainda irão se ver.

Virei-me para o lado e vi Dom. Ela pegou um banco e sentou na minha frente.

— É, mas ele está absorto fazendo aquele projeto para as aulas... não dá nem para nós curtimos antes dele voltar. 

— Acho que você está exagerando. 

— Arrume um namorado e você verá como é deprimente a situação. 

— Esqueceu que o idiota do Henry que eu amo não me ama? — perguntou fazendo cara de: "Helo, se liga, idiota!"

— Ah... é. Mas mesmo assim, eu não posso ficar um ano sem ver Ted frequentemente, entende? Já sei, vou falar com ele agora.

Mas se eu soubesse o que viria após isso, eu pensaria mil vezes antes de fazê-lo. Subi as escadas rapidamente e entrei no quarto, Ted estava na escrivaninha fazendo o seu projeto para as aulas ficarem mais legais. Até parece que conseguiria.

— Olá. — falei entrando. 

— Oi, Vic. — ele respondeu sem me olhar. 

Aí eu já me estressei, como assim não olhar para a sua namorada? É tão patético! 

— Então... você vai mesmo voltar para lá? — perguntei.

— Claro, é meu trabalho.

— Ah. Vem, vamos aproveitar nossos últimos dias juntos. Daqui cinco dias você vai para Hogwarts e será tão difícil nos vermos. 

Ele suspirou e pela primeira vez me olhou nos olhos.Ted estava usando seu óculos retangular que eu vi raras vezes, afinal, ele tinha que usar o óculos até hoje pelo simples fato que enrolava muito para colocá-los.

— Vic, entenda. Nós nos veremos, não com a mesma frequencia mas nos veremos. 

Suspirei irritada e me deitei na cama que eu presumi ser de Hugo.

— É, mas você está sempre absorto fazendo sei lá o que e nunca pode ficar comigo. Relaxa um pouco, você não será demitido se ficar vinte minutos com a sua namorada. 

— Você está dizendo que eu gosto mais do meu trabalho do que você? — perguntou estreitando os olhos. — Não posso simplesmente me dedicar apenas à você, certo? Senão eu não terei futuro. Você quer o que? Diga-me, que eu fique vinte e quatro horas por dia com você? Caramba, Vic, nós passamos a tarde inteira juntos... também não é assim, poxa.

Prendi a respiração, ele estava irritado comigo? Ok, eu posso ser um pouco intolerante demais, mas ele não pode falar isso como se fosse minha culpa eu estar carente. 

— Mas eu queria ficar mais com você, eu pensei que seria melhor nós aproveitarmos o restante de tempo juntos...

— Olhe quantas vezes você usou a palavra "eu". A vida não é só você, não é só o que você pensa, Vic. Tente entender o meu lado pelo menos uma vez na vida, por favor? Se não for pedir demais, é claro. 

Fiquei boquiaberta. Por que ele estava falando todas aquelas coisas? Eu só sugeri que ficássemos um pouco mais tempo juntos, não precisava de tudo isso.

— Ted... — falei. — por favor, não comece com esse drama de namorado sufocado.

— É meio difícil não me sentir assim. 

— Uau, me desculpa qualquer coisa, me desculpa por ser tua namorada, me desculpe se eu quero passar cada dia com você até que eu fique velha, me desculpa por gostar de você e me desculpa mais uma vez por você estar se sentindo tão sufocado, realmente não era a minha intenção fazer isso. E agora quando me disse todas essas merdas fico pensando que realmente errei em querer apenas você. E me desculpa realmente se sentiu sufocado, prometo que de agora em diante serei a pessoa que menos se preocupará com você! 

Eu estava a beira das lágrimas, mas não iria admitir que Ted me visse chorar por ele, não mesmo. O que houve com o Ted que eu conheci e que me amou, que fez tudo por mim numa maca da cama hospitalar?...

— Viu? Viu? Você está sendo infantil, Victoire.

Ah meu Deus, era a sexta vez que ele me chamava de Victoire!

Caramba.

— Eu estou sendo infantil? Você está falando coisas absurdas só porque eu quis passar um pouco de tempo com você, ok? Agora você quer que eu aguente todas essas palavras calada? 

— Ótimo, é melhor darmos um tempo então. 

Aquilo fez meu chão cair, minha boca se abrir e meu cérebro desaparecer. Eu já não tinha noção da noite, do dia, do que era teto e o que era parede. Tudo pareceu girar. Eu amava Ted. 

— Ótimo, era isso mesmo que eu ia falar. — respondi saindo do quarto antes que eu desmanchasse em lágrimas. 

Não sei por quanto tempo eu aguentaria Ted me falando essas coisas, não mesmo. Por isso me tranquei no quarto e quis me matar por ter ido procurá-lo. Sem pensar muito, me lembrei do dia que eu descobri minha "atração" por ele, foi com as azeitonas. Depois nosso primeiro beijo, lembro-me que derreti demais. E aquele dia que Ted falou que me amava logo após o ataque da Luciana. Percebi que o Sectusempra não doía tanto quanto aquelas palavras. E desde o dia da ala hospitalar eu não havia chorado, e depois de um pouco mais de um mês isso volta a acontecer. Depois disso, comecei a me odiar profundamente. Eu estava mudando, há um ano atrás eu estaria batendo em Ted, sufocando-o... e agora estava chorando? E o pior, ele usara aquelas palavras tão bem que eu que me senti culpada por tudo ter acabado, mas esse maldito não vai me fazer sofrer não. Ele vai sentir na pele o que perdeu. Eu fui paciente em todos seus ataques de TPM, todos, e agora eu querer passar mais dez minutos com ele iria matá-lo? Haha, as azeitonas clamam por vingança, e eu? Bom, começarei a ouví-las um pouco também.

Então, nunca subestime seu poder de estragar as coisas. Eu pensei que era a toda boa e agora... já era.

Bom, mas não hoje, hoje seria meu dia de foça. Por isso chamei Rose, Lily e Dom para o quarto, apesar de serem mais novas, me entendiam como ninguém, até melhor que Scarllet, talvez pelo fato de serem da minha família... não sei. Elas me deram sorvete e carinho, tudo que eu precisava. 

— Nem dá para acreditar que Ted fez isso, tomara que tenha um bom motivo para isso! — Rose exclamou. 

— Ele é um filho da mãe e já disse o motivo... não adianta persistir. — falei revirando os olhos. 

— Será que ele é gay? — perguntou Lily. 

— Boa ideia, ele pode ter descoberto isso faz pouco tempo... — completou Rose.

— E aí ele percebeu que na verdade é apaixonado pelo James! — Dom animou-se.

— Gente, gente! — falei batendo palmas para elas prestarem atenção em mim. Da onde elas tiraram toda essa história? — Ahn, vamos focar nos acontecimentos e não viajar para ver se ele é hétero ou não. 

— Vic, nem parece que você está triste. Qualquer garota normal o chamaria de gay sem problemas... — Rose comentou dando de ombros. 

— Caramba... ele não é gay, tenho certeza — falei. 

— Tabom, então. Ele é uma minhoca — Lily falou provocando acesso de riso das garotas.

Ok, só eu não entendi ou foi impressão minha? Será que eu tenho déficit de atenção? 

— Vic, minhocas são hermafroditas. — explicou Dom. 

Ah, está explicado agora.

— Scorpius e Lúcio também são hermafroditas — Rose falou. — Eles fazem eu e a Lily chorarmos. É tão estranho, parecem combinadas nossas brigas. 

— Por que? — perguntei.

— Nós sempre brigamos no mesmo dia. Tão esquisito. 

— Meninas, não é óbvio? — elas negaram com a cabeça. — Eles falam mal de uma pelas costas o que faz o outro brigar com a outra. Pronto, acabou. Eis o segredo das mulheres.

Todas fizeram uma cara espantada. 

— Como você sabe disso? — Dom perguntou. — Quer dizer, tudo isso? 

— Mamãe ainda não te contou? — perguntei. — Nem para vocês? — Elas negaram com a cabeça. — Bom, existe uma regrinha, bem simples... — falei sorrindo lembrando do dia que mamãe me contou sobre isso. — Todos os garotos vão gostar de vocês, só que bastam vocês também darem uma empurradinha. Por isso existem as brigas, é medo de perder. E logo depois vocês voltam... Por exemplo, aposto uma banana split se o entregador de pizzas tentar me xavecar. 

Elas fizeram cara de: aham, que ego enorme, Victoire. E até de: puxa, você é muito feia, só mamãe que não te disse isso e criou esperanças falsas para você? Bom, de fato nós iríamos comer pizza hoje, então eu mesma abri a porta. 

— Oi! — falei pegando as pizzas. — Quanto deu? 

— Trinta e cinquenta. 

— Ah, claro — entreguei o dinheiro para ele. — Pode ficar com o troco. Nossa, está frio aí fora? Não quer um casaco? Uma blusa? Ele pareceu confuso.

— Não, hum... você é tão linda.

Dei uma olhada para trás rapidamente. 

— Obrigada. Espero que você entregue mais pizzas para nós. Beijinhos.

E fechei a porta. 

— Estão me devendo uma banana split! — falei e subi as escadas para o quarto.


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Notas finais do capítulo

É ISSO *-* ESTAMOS NA RETA FINAAAAAAAAAAAAAL!
BEIJÃAAAAO.