Bella Potter:

 Estavamos dentro de Hogwarts.Eu estava suando frio.Não poderíamos ser pegos.Tinhamos que chegar a sala do diretor sem sermos vistos.Isso era meio dificil com Pirraça andando sabe-se-la-onde.

 Edward pegou minha mão.

  -Calma,Bella.Vai dar tudo certo.Aliás,que lugar explendido!

  Tentei sorri mas não consegui.O que Dumbledore pensaria?Estremeci.

  -Obrigada-agradeci a Edward.

  Começamos a andar.Estava um silêncio mortal no castelo.Bom demais,fácil demais.

 -AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!!NUNCA VAI ME PEGAR FILCH!!!!!!!!-A conhecida voz de Pirraça,o poltergeist,ecoou pelas paredes.

  Olhei com horror para Edward.Peguei-o pela mão e sai correndo antes que Pirraça nos visse.

  Eu arfei quando parei.Mas logo em seguida,ao longe, ouvi a voz de Filch:

 -O que é isso?Poção Polissuco?!mas o que...olhe tem um rastro!vamos Madame Nor-r-a!

 -Ah Deus!-sussurrei-Não dei toda a poção para Alice!um pouco estava comigo,mas deixei cair!E agora Filch vai nos achar!

 Ja dava para ouvir os passos de Filch se aproximando.E ele não estava longe.

 -Bella...posso ouvir seus pensamentos...temos que fazer alguma coisa,ele não vai dar mole.-Edward me falou.

 -Venha madame Nor-r-r-a...

 -O que está fazendo,Filch?-a voz que o interrompeu fez meu sangue gelar.

 Snape.

 -Ah,professor Snape!eu só...encontrei um ratro de poção polissuco e bom,resolvi seguir...

 -Poção Polissuco,Filch?!Como se nossos aluno estão em férias de verão?!deixe de ser burro!Com certeza é Pirraça aprontando!agora,se me der liçença,tenho mais o que fazer!e você também!-Snape exclamou

 -Senhor,tenho quase certeza que a trouxas aqui!

 -TROUXAS?!-Snape berrou-Pelas calças de Merlim,Filch?!Perdeu a cabeça?!Trouxas em Hogwarts?!Você precisa de uma boa visita ao St.Mungus isso,sim!

 -Mas senhor,não sente um cheiro estranho no ar?-Filch insistiu

 -Torno a repetir:É Pirraça aprontando!agora,por favor,pare com essas maluquices!Trouxas nunca entraram e nem vão entrar em Hogwarts!-Snape exclamou.

 Senti vontade de rir.Edward estava em Hogwarts,o primeiro trouxa a entrar.

 Soltei um suspiro de alívio ao ouvir Filch sair resmungando,seus passos se deistanciando cada vez mais.

 -Edward,nós temos que nos apressar.-falei aliviada.

 Edward me colocou sobre suas costas.

 -Pra onde?-perguntou.

 -Sala do diretor.Va reto e vire a direita.Não está muito longe.-respondi com rapidez e firmeza.

 -Edward começou a correr.Pressionei meu rosto contra seus cabelos para me proteger.

 Em apenas algums segundos estávamos na frente das gárgulas.

 Merda.

 Me esqueci completamente que havia uma senha.

 -Hã...Sapo de Chocolate?-opitei a última senha que me lembrava.

 A gárgula nem se moveu.

 Hesitei.Podia ser qualquer coisa.

 -Doce de Laranja.-Edward falou firme atrás de mim.

 As gárgulas se moveram,cada uma para um lado,dando espaço para mim e para Edward entrarmos.

 Olhei abismada para Edward.

 -C..como?-gaguejei

 -Li na mente de Snape.Agora,ande.

 Ele me empurrou para dentro das gárgulas que se fecharam assim que ele passou.

 A porta estava fechada,mas dava para ouvir Dumbledore cantarolando uma balada de "As Esquisitonas".

 Bati na porta.O cantarolar parou na mesma hora.

 -Quem é?-a tão amada e conhecida voz de Dumbledore perguntou.

 Não sabia o que responder.Obviamente não poderia ser "É Bella.Lembra,a filha dos Potter,que deveria ter morrido quando tinha três anos pelo Voldemort."

 -Sou Carolina Senna,trabalho no Ministério.Poderia por favor,abri a porta?-falei o que me veio a mente

 -Pois não,Carolina.-Dumbledore respondeu.

 Olhei para Edward.Sua expressão me dizia que Dumbledore tinha acreditado.

 O trinco da porta girou e eu prendi minha respiração.

 -Entre senhorita Senna.Fique a vontade.-disse Dumbledore olhando para o chão.

 Olhei para Edward.Ele deus o ombros.Eu entrei seguida por ele.

 Nos sentamos,acompanhados por Dumbledore.

 -Agora,diga-me,senhorita Senna.O que veio tratar comigo...

 Dumbledore me olhou pela primeira vez.

 -Não é possível.-ele sussurrou.

 -Professor...

 -Oh,Bella!é você,minha querida?-Dumbledore exclamou.

 Eu assenti.

 Uma lágrima escorreu pelo rosto dele.

 Dumbledore me abraçou e beijou o topo da minha cabeça.

 -Oh,querida!como cresceu!tão bonita!-disse irradiando felicidade.

 -Obrigada Professor.

-Está com quantos anos,Bella?

 -Dezoito.

 -Já atingiu a maioridade!e pensar que quando foi morar com os trouxas era uma bambina de onze anos!-Dumbledore chorava.

 -Professor este é Edward Cullen,meu noivo.-Falei  com firmeza

 Edward abriu um sorriso enorme ao ouvir a palvra "noivo".Pulou da cadeira e apertou a mão de Dumbledore.

 -Prazer,senhor.Desde que Bella recobrou a memória não para de falar no senhor.-falou Edward com educação,firmeza e...amor.

 -Já gosto de você,Edward.Cuide de Bella.

 -Isso é uma coisa que eu faço todos os dias.-Edward sorriu.

 -Mas Bella,imagino que queira conhecer hum...Harry.-Dumbledore hesitou.

 -Eu quero...mas será que estou pronta.Quase morri por causa disso no passado.

 -Minha querida,acho que está mais do que pronta.Ele se encontra na casa do seu padrinho,Sirius.

 -Irei rever Sirius?-perguntei cheia de felicidade.

 -E os outros.

 Abri um sorriso de orelha a orelha.

 -Mas teremos de aparatar.

 Olhei para o meu noivo.Ele fez uma careta,mas assentiu.

 Dumbledore pegou minha mão e a de Edward.Em alguns segundos estavamos em frente ao Largo Grimmauld.