A Agiota (tell Me) escrita por seethehalo


Capítulo 7
Sechs


Notas iniciais do capítulo

Eeee feriadão de carnaval, nada pra fazer .-. Ia sair mas minha amiga me deu o bolo :~
Detesto essa época -O-
Enfim, não postei na sexta porque o site tava fechado, de sábado eu nunca entro, no domingo a postagem tava desabilitada e ontem eu não postei porque não quis.

Bom, esse capítulo é da fic o que eu maaaais gosto. O mais difícil de escrever também (*explorando outros terrenos*), e provavelmente o mais aguardado (ou não, né. HAHA).
Aqui vocês vão saber por que o Bill ficou tão possesso com o Tom no começo...

Enjoy (:



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     Bill foi junto com Katherine ao casamento de Stephanie, sua irmã. Ele ficou meio “assim” de ser padrinho, nunca se considerou alguém que ficasse em pé no altar de uma igreja.

     Duas semanas depois de Stephanie ter se casado e ido morar com o marido, Bill, já com o plano pronto, chegou à casa da namorada no fim da tarde.

     - Oi. – disse ele ao ser atendido.

     - Oi, Bill. Veio me buscar pra ir aonde?

     - Posso entrar?

     - A casa é sua.

     - Bom, não vim te levar a lugar nenhum. Na verdade... Ah, se você quiser a gente pode dar uma volta, a ideia mesmo é passar a noite aqui com você.

     - Não tá brincando?

     - Não.

     - Finalmente, hein! – disse ela rindo e abraçando-o.

     - Mas Katie... por favor, calma.

     - Já entendi, Bill. Você nunca fez isso e deve estar meio apreensivo.

     Bill fechou a cara.

     - Com calma, tá? Não falo mais nada. Calma.

     Os dois saíram juntos, deram uma volta pela cidade, tomaram um sorvete e voltaram já eram dez da noite. Foram direto para a cama. Deitaram juntos. Riam juntos entre beijos.

     Bill se excitava, mas pouco depois de Katherine livrá-lo de suas calças, travou.

     - Não... eu não consigo ir em frente. – disse.

     - O que foi, Bill?

     - Eu não consigo, eu não consigo, eu não consigo... É mais forte do que eu.

     - O que tá acontecendo? Tá me deixando aflita.

     Bill passou as mãos no rosto, suspirou e disse:

     - Acho que tá mais do que na hora de você saber disso... É uma coisa difícil, mas se eu quiser superar...

     - O quê?... Conta.

     - Eu fui estuprado.

         Flashback (Bill)*

     Eu tinha nove aos, minha mãe mandou eu ir à padaria. Pedi pro Tom ir comigo, mas ele tava dormindo quase babando no travesseiro. Bom, acabou que eu fui sozinho mesmo.

     Quando eu tava chegando na padaria, um carrão parou ao meu lado na calçada. A dona que tava dirigindo abaixou o vidro e me chamou. Eu olhei meio de relance e continuei andando... Sabe como é, mamãe mandou não falar com estranhos... Mas a mulher continuou me acompanhando e me chamando. Até que eu parei de andar e perguntei:

     - O que é, dona?

     Era uma mulher loira, bonita, devia ter uns trinta anos.

     - Qual o seu nome, garotinho?

     - É Bill. Que foi?

     - Você é tão lindinho...

     - Obrigado, moça, mas eu tô com pressa.

     - Entra aqui no carro – ela disse tirando o cinto e abrindo a porta do lado do passageiro -, vamos dar uma voltinha.

     Aí eu já comecei a desconfiar, me afastei um pouco e voltei a andar.

     - Não, eu tenho que comprar pão e ir pra casa.

     - Mas não custa nada você ir passear comigo. – ela invadiu a calçada com o carro e me puxou pra dentro – Você vai gostar.

     Eu tentei sair do carro, mas ela pisou no acelerador e me levou pra uma casa... bem grande, bem bonita. Não tinha ninguém. Ela me levou pela mão pro quarto e disse que não ia me fazer mal, que ia só brincar comigo. Me trancou lá e dois minutos depois voltou com dois copos de suco, o meu eu tomei o mais devagar que consegui.

     Enquanto isso ela começou a dizer que eu era uma gracinha, que achou lindo o jeito o jeito que eu arrumava o cabelo e os meus olhos. Quando eu esvaziei o copo, ela pegou da minha mão e começou a tirar a roupa. Desabotoou o vestido, despiu-se e começou a pedir que eu tocasse nela. Ela falava de um jeito meio hipnótico, suave com tom de ordem, eu tava com medo, então eu obedecia.

     Aí... ela ficou nua e... e começou a tirar a minha roupa... e me acariciava, e me beijava todo, e daí... Bom, você deve saber o que se seguiu... Depois tudo começou a rodar e eu... eu desmaiei.

     Acordei deitado na mesma cama, coberto, mas ainda nu, e a mulher mexia no meu cabelo...

     - Cadê... cadê a minha roupa? – perguntei assustado.

     - Calma, Bill. Calma. Olha aqui – ela disse pegando uma bandeja cheia de comida -, você precisa comer.

     - Eu não tô com fome. Eu tenho que ir embora! A minha mãe deve estar preocupada!

     - Daqui você não sai se não comer pelo menos um pouquinho.

     Acabei comendo alguma coisa com pressa, o que importava era sair dali... Bom, depois ela deu a minha roupa, me pôs dentro do carro e me deixou no mesmo lugar onde me sequestrou...

     Eu fui na padaria e voltei correndo pra casa. Quando eu cheguei, descobri que tinha ficado só meia hora na rua... Eu resolvi não falar nada pra ninguém e dei a desculpa de que me distraí numa loja de eletrônicos no caminho...

     Mas bom, não deu muito certo... O Tom me conhece e sacou logo que tinha alguma coisa errada... Aí eu tive que contar pra ele... ele me mandou contar pra mãe, claro, mas eu não quis... Acabou ficando, né...

     Acontece que, uns oito meses depois, eu sonhei com aquilo e gritava, e gritava, e gritava na cama; acordei a casa inteira e até os vizinhos... Aí eu contei tudo pros meus pais.

         Flashback (Bill) Off*

     - Entendeu agora por que eu sempre fugi de vir pra cama com você?

     - Sim... entendi... – ela respondeu reforçando com a cabeça.

     - Só por favor não começa a me tratar como criança por causa disso. Eu já me sinto pirralho o bastante sendo dois anos mais novo que você e estando no colegial. E eu não tenho um pingo de inocência nem de segurança desde aquele dia.

     - Tá... mas isso é... é espantoso, é horrendo, é... é difícil não ficar me moendo de dó... e de culpa, por ter ficado insistindo nisso com você... Me desculpe, Bill.

     - Não me trata como criança, Katherine... Já tá mais do que na hora de eu me livrar desse fantasma... E no presente momento, você tem o poder pra fazer isso.

     - Tem certeza de que consegue fazer isso?

     - Eu não sei... Mas vai fundo... Eu quero arriscar.


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Notas finais do capítulo

Eu não postei ontem por falta de retorno.
Gente, cadê os reviews? Eu não mordo.
Até sexta e bom fim de feriado pra vcs.