A Agiota (tell Me) escrita por seethehalo


Capítulo 6
Fünf


Notas iniciais do capítulo

Oi o/
Trouxe o notebook aqui pra escola onde eu estagio. Podem me chamar de louca, mas minha mãe n ia me deixar ficar no pc de noite e eu tinha uns bangs urgentes pra fazer... Foi o jeito. :B

Quando eu tava escrevendo a fic, num momento desinspirado de falta do que fazer, eu desenhei a planta da casa dos Kaulitz. Eu adoro desenhar plantas de casinhas *O* Ficou tão legal. Vou ver se até o fim da fic arranjo um jeito de escanear, aí eu mostro pra vcs.

Enjoy (:



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     - De novo, Katherine?

     - Eu também só estou tentando te entender.

     Ele suspirou.

     - Não estou pronto pra isso.

         Flashback Off*

     Katherine ia sempre à casa de Bill, e então percebeu que nunca o tinha levado à sua. Ela então tocou a sua capainha naquela manhã com um convite:

     - Oi, Bill. Vim te buscar pra te levar pra almoçar lá em casa hoje. Eu sempre venho aqui, e a gente sai, mas você nunca foi na minha casa. Então...

     - Ah, claro! Achei que nunca fosse me levar à sua casa. Só espera eu me arrumar. Não demoro.

     Em meia hora Bill estava pronto, e foram os dois para a casa dela. Katherine notou o calafrio de Bill quando entrou na casa.

     - O que foi, Bill?

     - Uma coisa estranha. Sensação de que já estive aqui antes. Déjà vu.

     Bill estava feliz, mas aquela sensação estranha continuava. Conheceu a irmã de Katherine e seu noivo, com quem se deu bem de imediato. Mas perdeu totalmente o apetite e se esforçou para disfarçar o desagrado da surpresa quando foi apresentado a Juliette Bach, a mãe dela.

     Chegou em casa com o coração pulando e, ao perceber que Tom não estava, telefonou-lhe imediatamente.

     - Tom, onde você tá? Volta pra casa, por favor. Você não vai acreditar no que ta acontecendo. Eu preciso de você, irmão.

     Não demorou para que Tom aparecesse batendo a porta.

     - O que tá acontecendo, Bill?

     - Você não vai acreditar... Nem em mim isso ta descendo. Eu fui com a Katherine almoçar na casa dela. Eu cheguei lá e me deu aquela sensação de que já tinha ido naquela casa... Mas ela nunca tinha me levado lá.

     - E daí? Pode ter sido coincidência, sei lá.

     - A mãe dela, Tom. Era ela. Eu realmente já estive naquela casa antes. Era a mãe dela, Tom. Eu não sei se eu me sinto sujo ou voltando a ser um bebê.

     - Fodeu.

     - Fodeu é pouco. Eu to sem braços, Tom.

     - Quer dizer então que a mãe da tua namorada é a mulher qu...

     - Não fala, Tom. – Bill levantou-se do sofá – Eu vou tentar dormir um pouco.

     Bill acabou por concluir que precisava espairecer e resfriar as idéias depois daquela sinistra descoberta. Assim, pôs algumas roupas dentro de uma mala, esqueceu o celular de propósito em cima da cômoda e se mandou para a casa da mãe, dando um perdido até em Tom.

     Chegando lá, pediu para que os pais inventassem alguma desculpa caso alguém ligasse procurando por ele, inclusive o irmão.

     Assim foi feito. Tom ligava todos os dias, perguntando sobre o paradeiro do gêmeo mais novo, avisando que Katherine estava na mesma aflição; até a própria chegou a telefonar algumas vezes, e apesar de se recusar a atender, Bill recebia todos os recados.

     Depois de cinco dias, Simone resolveu que estava na hora de saber por que cargas d’água o filho andava tão irritadiço e pra baixo. Bill então não teve outra escolha senão contar à mãe sobre a péssima coincidência. Ela então teve que dar razão ao humor ruim do gêmeo.

     Bill ficou dez dias incomunicável na casa dos pais. Quando voltou à sua, logo que entrou foi interrogado por Tom:

     - Bill, onde é que você tava? Por que deixou o celular? Queria matar a gente de preocupação? Podia pelo menos ter ligado ou ter avisado que ia tomar um chá de sumiço...

     - Por favor, Tom, eu to bem, não vem pagar o irmão mais velho. Eu tava com a mãe e o pai, eu que pedi Pra eles falarem que não sabiam de mim, eu precisava esfriar os miolos e não queria ninguém no meu pé. Me desculpe se você quase arrancou os seus dreads por minha causa. Mas eu estou bem melhor, obrigado.

     - Não sou só eu, Bill. A Katherine também ta louca atrás de você.

     - Eu vou lá na casa dela. Só passei aqui pra deixar essa mala.

     - Oi Katie. – disse ele quando ela atendeu a porta.

     - Bill, onde você se meteu? Por que deixou o celular em casa? Eu quase morri de aflição, liguei até pra casa da sua mãe, o Tom me deu o número... O que aconteceu que você sumiu sem dar notícia?

     - Me desculpe, Katie. Eu tava na casa dos meus pais, e pedi que não dissessem que eu estava lá. Eu tava meio mal, precisava esfriar as ideias e esse foi o melhor jeito.

     - Mas por que você não deu notícia?

     - Eu não estava com cabeça pra nada. Mas bom, eu vim aqui pra ficar com você.

     - Ok. Eu vou subir e tomar um banho... você quer tomar banho comigo?

     - Ah, não, er... eu tomei banho lá na casa da minha mãe...

     Katherine já perdera algumas noites de sono tentando adivinhar, desde que começara a namorar com Bill, por que ele sempre se esquivava e se recusava a dormir com ela. Não acreditava que tudo aquilo fosse inocência, pra quem chama o irmão de ninfomaníaco sem a menor cerimônia, era uma hipótese inaceitável. Talvez medo, ou insegurança? Ele nunca queria falar. O fato é que, depois daquele dia, Bill passou a ser mais distante – apesar de ter começado a fazer visitas diárias a Katherine.


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Notas finais do capítulo

O que tem a mãe dela, hein?
OSIHSOIHSOHSOIHSOH
Até sexta-feira. :9