The Cullens escrita por Nina Guglielmelli, mulleriana


Capítulo 8
Beijo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/126346/chapter/8

O The Cullen’s abriu as 17:00 naquele dia, e permaneceu assim somente até as 23:00. Havia pouco movimento nos domingos, isso era normal. Mas aquela noite, em especial, teve uma coisa diferente: Edward não apareceu. Eu nunca pensei que seria tão estranho sair da cozinha e não vê-lo pelo salão, sério como sempre, atendendo aos clientes que queriam reclamar (ou, na maioria das vezes, elogiar).

O que aconteceu? Ele era sempre pontual, sempre exigente com horários e faltas. Eu estava me obrigando a não pensar o óbvio. Mas era, realmente, muito óbvio. Ele estava me evitando. Será que era tão importante assim? Eu o magoara tanto, que ele nem mesmo voltaria para o trabalho? As horas passaram arrastadas, até que o último cliente saiu e Esme fechou a porta. Talvez fosse impressão minha, mas o lugar ficava totalmente vazio sem ele. Antes, eu achava que Edward só nos trazia desânimo. Mas agora nem mesmo Alice, com sua alegria inesgotável, podia me deixar para cima.

Fui para casa sentindo o ar fugir de meus pulmões. Ou talvez a verdade fosse que eu nem mesmo queria respirar. Será que ele estaria no restaurante na segunda de manhã? Será que voltaria a falar comigo, ou novamente começaríamos do zero?

Cumprimentei Charlie com poucas palavras e fui direto para o meu quarto. Ainda era praticamente o mesmo da minha adolescência. Sentei na beirada da cama e joguei minha bolsa no chão, no pé dela. O que eu faria? Droga, o que eu faria? Eu queria ouvir sua voz. É, era isso o que eu queria fazer. Eu queria que ele estivesse sentindo minha falta, que estivesse com tantas dúvidas quanto eu. Queria, acima de tudo, que ele estivesse naquele momento rolando na cama e se perguntando o que eu estava fazendo, e se estava pensando nele. Porque eu estava.

Naquele momento, percebi definitivamente que estava mentindo para mim mesma. É claro que eu pensava nele. O tempo todo, todas as vezes que me pegava sem fazer nada. Quando minha mente estava vazia, ele a ocupava. Quando precisava pensar em outras coisas, seu rosto fazia força para invadir meus pensamentos. Seu rosto, sua voz, sua risada rara de se ouvir, a maciez de sua boca na minha... Deitei com a roupa que estava, mesmo, abraçando meu travesseiro. Quando dei por mim, já estava adormecendo. E, desta vez, não fiz força para tirar seu rosto dos meus sonhos.

(...)

Saí da cama naquela manhã completamente desanimada. Tomei café feito um robô, somente assentindo e soltando alguns ‘hms’ quando Charlie puxava algum assunto comigo. Eu tinha quase absoluta certeza de que iria chegar no trabalho e não o veria. Qual era o objetivo de ir ao The Cullen’s, se o meu não estaria lá?d

Quando deixei meu carro estacionado na rua, Jacob andou até mim com um enorme sorriso.

- Hey, Bella! – Ele abriu a porta do restaurante para mim, e eu forcei meus lábios a mostrarem um sorriso.

- E aí, Jake. – Eu não o vira no dia anterior, também. Somente Sam trabalhara; não faziam muitos pedidos normalmente, imagine numa noite de domingo.

- Cansada, ainda? – Perguntou, me acompanhando até a cozinha.

- Estou forte o suficiente para acompanhar o ritmo daqui. – Ri baixinho, colocando minha touca e avental enquanto entrava - como Edward aprovaria, certamente.

- Eu queria ter seu pique, às vezes. – Sorri ao ouvir seu comentário, lavando as mãos por um tempo desnecessário.

Esme apareceu na cozinha pedindo algo para Jacob, apressada, e ele me deu um beijo na bochecha antes de obedecê-la. Nenhum funcionário estava lá, ainda. Eu estava sozinha, relendo uma pequena lista que Esme deixara para mim. Coloquei meu chapéu de chef por cima da touca e fechei a torneira, me virando para pegar o pano de prato. E então, a porta se abriu.

A primeira coisa que veio foi um cheiro inebriante. Um perfume masculino, forte, da maneira que eu mais gostava. Mas o homem que entrou em seguida não combinava com a fragrância. Ele era bonito o suficiente para cheirar tão bem, mas eu estava acostumada a vê-lo sempre com o pior dos odores, e aquela cena foi uma novidade para mim. Mas, fora o que meu nariz sentia, meus olhos viam a mesma coisa. O mesmo cabelo desarrumado, os mesmos olhos verdes, o mesmo sorriso torto fazendo certa força para permanecer em seus lábios. Como sempre aparecia no restaurante, estava usando um terno impecável. Poucas vezes eu o vira usando outras roupas, e a maneira como a camiseta ficava amassada em seu peito definido conseguia ser ainda mais sexy que uma gravata.

- Bom dia. – Ele disse com a voz rouca, passando por mim anotando algumas coisas.

Ele mal parecia perceber como estava mudado. Ou talvez tudo estava a mesma coisa, e eu era chata demais com cheiros?

- Hm... Oi. – Respondi, simplesmente, tentando achar alguma coisa para me ocupar.

Edward andou algumas vezes pela cozinha, analisando tudo, e só então se aproximou e olhou em meus olhos.

- Não está faltando nada aqui, está? – Perguntou, erguendo as sobrancelhas.

- Ahn... Batatas, eu acho.

Ele franziu a testa, e então assentiu.

- Certo. Vou pedir para entregarem logo.

E então saiu pela mesma porta que entrou. Fiquei imóvel, tentando entender o que acontecera ali. Ele nem mesmo pareceu se lembrar do que aconteceu na outra noite... Meus lábios ficaram entreabertos e meus olhos encaravam a porta, processando tudo o que acabara de presenciar. Algum tempo depois, ouvi Jacob chamar meu nome. Virei a cabeça e ele estava ao meu lado, franzindo o cenho.

- O que foi, Bells?

- Você... Você... Está sentindo esse cheiro? – Virei de frente para ele, pensando que de repente eu estava louca.

Jacob ergueu o nariz, procurando alguma coisa diferente.

- É... Perfume masculino. O que tem?

- Veio... Do Edward. – Olhei para seu rosto, confusa.

- Hm... Deve ser porque... Ele é homem. E... Usa perfume de homem.

Fiquei imóvel, piscando diversas vezes enquanto encarava seus olhos. Ele abriu um sorriso amarelo e ergueu o polegar para mim, me fazendo revirar os olhos. Virei para o fogão com um pano úmido nas mãos, passando por tudo.

- Sabe... Bells... Meu pai disse que queria te ver.

- Ele disse, é?

- É. Ele quer ver como você está. A última vez que esteve lá tinha o quê, 5 anos?

Virei meu corpo e apoiei a curva da cintura no balcão, olhando para ele de maneira pensativa. Talvez não fosse uma idéia tão ruim passar um dia com Jacob.

- Posso pedir para Esme adiantar minha folga para essa tarde. – Ele sorriu.

- Eu não tenho folga. Ela ainda não achou nenhum cozinheiro sub-chefe.

- Você deveria pedir. Está aqui há o quê, 2 meses? E eu ainda não a vi tendo um dia de descanso.

Virei o rosto para a porta, e vi somente o alto da cabeça de Esme aparecendo quando ela andou pelo salão vazio. Assenti para Jacob, e sorri também, correndo em direção a ela.

E, sim, deu certo. Além de dizer que iria me substituir naquela tarde, prometeu acelerar as entrevistas e achar alguém para o cargo de sub-chefe. Eu saí da cozinha com Jacob, animada, tirando o avental e a touca enquanto ele tagarelava. Somente um casal estava numa mesa, fazendo seu pedido com Mike. Edward parou próximo a porta de entrada, confuso. Devia estar se perguntando porque não estávamos trabalhando. Esme sorriu quando meu amigo abriu a porta e nós dois saímos. Como no dia da carona, coloquei a bolsa a minha frente e sentei, me agarrando na barriga de Jacob. Ele acelerou a moto pela estrada sem se importar que não estávamos usando capacetes. Eu só conseguia pensar em como era boa a sensação de deixar o meu Cullen com ciúmes.

(...)

La Push era um lugar onde eu certamente viveria. Era bastante aconchegante. Talvez tivesse verde demais, mas eu estava me acostumando com isso. Nós passamos com a moto em frente à escola que os garotos da reserva freqüentavam, e eles pareciam infinitamente mais animados que os de Forks.

Quando chegamos à casa de Jacob eu ameacei cair enquanto descia da moto, e ele riu, me segurando pelos braços. Estacionou em frente a garagem – ou oficina – e começou a andar para a porta. Quando meu pé se apoiou no primeiro degrau da pequena escada, senti sua mão na minha. Eu fiquei com certa pena de recusar e, ao mesmo tempo com medo de ter que explicar que na verdade gostava de outra pessoa – que eu nem mesmo tinha certeza se realmente gostava de mim. Droga. Edward me fazia sentir como uma adolescente ridícula.

E assim, entramos na sala. De mãos dadas.

- Pai? – Ele chamou.

Olhei para a frente, esperando o cara alto de que me lembrava. Mas, desta vez, quem se aproximou foi um homem de meia-idade numa cadeira de rodas. Após meio segundo de choque, sorri.

- Olá, Billy. – Cumprimentei-o, um pouco sem jeito. Agora viria aquele blá blá blá de como você está crescida e essas coisas.

Ele guiou a cadeira até mim e apertou minha mão, com um sorriso igualmente grande no rosto.

- Olha só pra você! – Soltou uma risada alta. – Seu pai estava animado com a sua volta na última vez que nos falamos. Já faz algum tempo, na verdade... Estão com fome, garotos?

Eu recusei, educada. Realmente não estava. Jacob se afastou de mim para pegar um pedaço de pizza amanhecida na geladeira, e eu olhei em volta enquanto fiquei sozinha na sala. Era tudo como me lembrava. O sofá com tecido florido, os peixes empalhados decorando as paredes, algumas fotos de Jacob, seus pais e suas irmãs. Até a televisão ainda era a mesma, antiga e com uma antena gigantesca. Eu quase podia me ver naquele tapete, sentada com o garoto que me obrigava a brincar com seus carrinhos.

- Vem. Acho que quer conhecer o lugar onde sua picape se hospedou. – Ele riu, voltando da cozinha e começando a me puxar.

Eu fui arrastada pelo jardim até a garagem, e mesmo que quisesse não poderia soltar sua mão. Seus dedos que estavam livres foram para o interruptor, assim que passamos pela porta, e eu pude ver o lugar onde ele passava a maior parte de seu tempo livre. Havia alguns carros e várias motos desmontadas. Jacob passou por um pequeno rádio e ligou numa estação qualquer. De repente, éramos só nós, os automóveis, e Mick Jagger.

( I miss you – The Rolling Stones http://www.youtube.com/watch?v=q6KIyxQ46Es )

A tarde passou quase em minutos. Era sempre divertido estar com Jacob. Ele consertava tudo com grande facilidade e, mesmo que estivesse concentrado em nossa conversa, seu trabalho saia perfeito. Quando finalmente terminou uma das motos dali, ficou em pé, dando a partida. Sorriu quando funcionou.

- Por que não fica só aqui, e trabalha com isso?

Ele deu os ombros, levando a moto consertada para o canto enquanto ainda checava algumas coisas.

- Não é um bom negócio por aqui. Talvez em Forks seria, mas... Não sei. Gosto do que faço. Eu e meu pai vivemos bem, assim.

- Imagino que sim. – Ri, me ajeitando no banquinho em que estava. – Bom, se só vai me convidar para vir aqui depois da minha picape, vou quebrá-la mais vezes.

Ele virou o rosto para mim, e seus olhos pareciam brilhar. - Pode vir sempre que quiser, Bells.

Nossos olhos se encontraram, e ele andou até mim sem pressa. Sentou no chão, ao meu lado, mas ainda assim sua cabeça ficava acima da minha. Segurou uma de minhas mãos, e beijou as costas dela. Eu ri baixinho.

- Adoro ficar com você. – Ele disse, e eu franzi um pouco a testa.

- Eu também, Jake. É sempre divertido. – Dei os ombros.

Seus olhos estavam quentes nos meus. Antes que pudesse puxar outro assunto, ele aproximou seu rosto. Mas eu fui mais rápida: Virei o meu, soltando um longo suspiro. Ele ficou visivelmente decepcionado, e passou a ponta do nariz em minha bochecha.

- Desculpe. – Sussurrei, mordendo o lábio inferior enquanto levantava.

- Vou te levar pra casa. – Ele ficou em pé também, pegando minha bolsa.

Idiota, idiota, idiota. Eu não podia magoá-lo. Ele estava se tornando importante demais. Mas meu coração batia forte por outro, agora. Mesmo que eu quisesse lutar contra isso. Segui o rapaz pela garagem, fazendo o caminho inverso de quando chegamos. Desligou o rádio, apagou a luz, e me guiou para fora – desta vez sem me tocar.

Antes que eu pudesse subir na moto, antes mesmo que pudesse pegar minha bolsa de suas mãos, nós dois vimos o carro brilhante se aproximando na estrada. O Volvo prata reluzia no crepúsculo, e o Sol descendo estava num ângulo perfeito para um comercial.

- Mas o quê... – Franzi a testa, cruzando os braços enquanto observava o automóvel parar. Eu me virei para Jacob, sem saber realmente o que fazer. Então, ele buzinou. Suspirei, beijando a bochecha do quileute. – Nos falamos amanhã. – Disse num tom baixo, fazendo um carinho rápido nas costas de sua mão antes de andar pela grama.

Me afastei com pressa, abrindo a porta do passageiro e jogando minha bolsa no banco de trás antes de sentar ao seu lado.

- Desde quando está me vigiando? – Fui direto ao assunto.

Ele não respondeu. Manobrou o carro de volta para a estrada, e só quando já estávamos andando a 80 km/h o Cullen resolveu falar. - Qual é o problema de eu lhe dar uma carona? Estava se divertindo com o pirralho?

- Primeiramente, ele tem 21 anos. E, sim, eu estava.

Ele ligou o ar condicionado para nos aquecer, e por uma fração de segundos um vento fraco bateu em seu cabelo, jogando aquele novo cheiro embriagante por todo o carro.

- Vou levá-la pra casa.

- Não tem que voltar para o restaurante? – Franzi a testa.

- Te deixo em casa primeiro.

Revirei os olhos. - Me deixa no restaurante. Eu deixei a picape lá.

- Você a pega depois.

- Me deixa na porra do restaurante!

Ele ficou em silêncio, olhando para frente. E foi assim pelo resto do trajeto. Nenhuma conversa, nenhuma música. Pensei que não fosse obedecer mas, quando vi, estávamos na rua do The Cullen’s. Ele estacionou, mas não moveu um músculo para desligar o carro ou sair dele. Eu fiz menção de descer, mas ele segurou meu braço.

- Espere aí.

Olhei para ele com uma sobrancelha erguida, me esticando para puxar a bolsa que estava atrás de nós. Ele pareceu escolher muito bem as palavras que iria usar.

- Eu pensei que... Iria notar... Que eu mudei.

Prestei atenção aos seus olhos. Estavam tristes. Relaxei o corpo no banco, fechando a porta novamente. Então, ele acabara com o cheiro de cigarro por minha causa.

- Pensei que iríamos ficar bem, agora. – Ele completou.

Eu franzi o cenho, incrédula. - Bem? O que seria bem? Acha mesmo que eu recusei seu beijo só porque você estava fedendo?

Ele pareceu não entender. Eu bufei, desta vez realmente descendo do carro. Arrumei a bolsa em meu ombro e, quando vi, ele já estava do meu lado.

- O que quer dizer?

- O que quero dizer? – Eu quase berrei. – Você acha que pode ser grosso comigo o tempo todo, e aí depois decidir ser um pouco legal, e então eu vou cair nos seus braços e... Me derreter com seus olhos, e... Essas coisas? – Minha voz falhou um pouco, e eu me segurei para não descrever tudo o que gostava nele.

- Você não entende...

- O que eu não entendo? Não entendo porque em um segundo é mal educado, e no outro andamos por aí de mãos dadas? Ou talvez eu não entenda porque você me acusa de ser uma vagabunda, e depois vem me buscar na casa do meu “suposto” namorado! O QUE VOCÊ QUER DE MIM, AFINAL?

Eu olhei por longos segundos em seus olhos. Ele parecia ter dificuldade para puxar o ar, assim como eu. Quando percebi, uma lágrima escorria por meu rosto, saída do meu olho direito. Ela continuou descendo por minha pele, devagar. Antes que a água pudesse tocar meus lábios, sua boca estava na minha. Desta vez estávamos realmente nos beijando. Eu podia sentir suas mãos em minha cintura enquanto meus braços envolviam seu pescoço, e sua língua procurava urgente pela minha. E aquele cheiro! Eu não sabia de onde aquilo surgira, mas era maravilhoso. Eu só não sabia se era melhor que seu gosto.

Quando nossos pulmões nos obrigaram a cessar o beijo, procurando por ar, eu percebi como meu rosto estava molhado. Novamente olhei para Edward, e ele passou o polegar embaixo de meus olhos, secando minhas bochechas. Ele entreabriu os lábios como se fosse dizer algo, mas eu me ergui nas pontas dos pés e o calei com vários beijos rápidos, enroscando meus dedos em seu cabelo. Logo estávamos nos beijando de novo, com tal vontade que eu não me surpreenderia se ele me pegasse no colo e me colocasse dentro do carro.

Ele me parou, um pouco contra a sua vontade, e passou a língua por seus lábios antes de falar. Seus olhos nunca deixavam os meus.

- Eu e Tanya namoramos por quatro meses. - Ele explicou, e eu lembrei da conversa que tive com minha prima. - Isso foi há 2 anos atrás. Depois disso, nunca tive mais ninguém. Eu sempre fui mal-humorado com todos, desde então. Eu não achava mais... Nenhum motivo para continuar aqui. E então, você chegou. Devastou completamente o meu mundo. E eu precisava ser ainda mais rude com você do que o normal, porque não podia deixá-la entrar na minha vida. Eu não podia fazê-la sofrer como ela me fez.

Esperei em completo silêncio. - Mas você é tão linda. E tão teimosa. - Ele riu baixinho, acariciando meu cabelo com um cuidado exagerado. - E tão ridiculamente apaixonante.

- Eu não vejo nenhum motivo para sofrer. - Sussurrei, atenta aos seus olhos.

Ele pareceu enrijecer um pouco, firmando as mãos em minha cintura.

- Desculpe se a magoei. Se... Fiz você me odiar. E desejar que eu morresse. É que... Você não entende. Não ainda.

Franzi a testa, arrumando a bolsa que caia por meu braço.

- Eu quero... - Ele estava mais sério agora, com a testa quase na minha. - Que você faça parte da minha vida. Quero isso, independente de qual for o risco.

Eu estava prestes a perguntar o que ele queria dizer com isso. Mas era tarde demais. Estávamos nos beijando novamente. E, como se não bastasse pensar neles o tempo todo, eu ainda podia ver seus olhos de esmeralda mesmo com as pálpebras fechadas. Os olhos pelos quais eu havia me apaixonado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oooooooooooooooooooow, eu sei que esse capítulo foi fofo, viu? Finalmente o Ed se redimiu de vez. Olha...nem sei como agradecer a todos os comentários que estou recebendo, eu e a minha amiga ficamos cada vez mais empolgadas em escrever ao ver tanta empolgação e saber que estão se divertindo com a fic tanto quanto nós. Sobre a doença do Ed eu já disse que não vou revelar nada e nem dizer se recebo palpites certos ou errados, vão ficar na curiosidade por mais um tempo, a única coisa que eu posso adiantar é que esses dois vão ter que batalhar muito pra ficarem juntos mas...quem sabe não é? Eu também torço muito por eles, confesso que o futuro do casal é incerto até pra mim e pra Carol.É isso, espero que tenha gostado do capítulo e até o próximo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Cullens" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.