O Fruto do Passado - o Começo de Uma Nova Vingança escrita por keca way


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo cá estou eu aqui de novo ;D



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Yomi estava muito desconfiado da atitude de Kurama, a raposa andava muito quieta, com certeza estava escondendo algo, não que ele temesse uma reação vinda de Kurama, mas por enquanto não podia vacilar. Precisava da raposa ao seu lado, e sabia muito bem como conseguiria.

“Kurama, minha linda raposa!” – disse ao entrar no quarto onde estalara a raposa após a cirurgia.

Ele fechou a porta e andou até Kurama que estava deitado na cama.

“Eu não gosto muito dessa sua forma! Não é tão linda quanto à do Youko, mas você sabe que eu nunca recusaria um pedido seu...” – Yomi se aproximou e subindo na cama e lhe dando um beijo que não foi correspondido – “Você gostou da minha surpresinha?” – disse acariciando seu rosto. Kurama segurou as mãos de Yomi e disse serio.

“Porque você o trouxe aqui?”

“Ele veio por livre e espontânea vontade, eu não precisei fazer nada... E como você mesmo pode perceber ele não te quer mais” – com um sorriso sínico nos lábios – “Kurama você não vê que o perdeu no dia em que veio para o Makai?”

“Você não tem jeito mesmo não é Yomi! Você acha que esta por cima da situação, mas até quando?”

Yomi arregalou seus olhos, a energia de Kurama estava bem mais forte, envolvia todo o quarto. Aquilo deixava Yomi excitado, como aquela raposa era maravilhosa, ele amava tudo em Kurama até mesmo naquela forma deprimente, tão frágil e tão linda.

Kurama continuava a segurar o pulso de Yomi e com um movimento rápido ele virou o demônio ficando com seu corpo por cima do dele.

Yomi sorriu ao ver Kurama se transformar aos poucos em Youko. Seus cabelos foram mudando de cor, o vermelho de antes sumia, dando lugar a uma coloração prata, sua face rosada se tornava em uma cor mais pálida, as orelhas pontiagudas de raposa começavam a se formar assim como uma grande e magnífica causa começava a aparecer, seu corpo, antes frágil, se enchia de músculos e pêlos. Yomi estava maravilhado, nunca havia presenciado a mudança de forma de Kurama, e muito menos tinha visto sua energia tão viva e violenta do jeito que estava.

“Gostou da minha surpresa?” – disse com seu costumeiro tom sensual e a voz rouca pela mudança de timbre. Kurama pressionou seu corpo contra o de Yomi e segurou mais forte seus pulsos em cima de sua cabeça.

Yomi não sabia por que, mas uma onda de prazer se espalhava sobre seu corpo, mesmo sem ter sido tocado pela raposa. Seu cheiro era inebriante e há muito tempo não o sentia, muito menos sua pele contra a do outro.

Kurama sorria maliciosamente enquanto olhava para Yomi.

“As surpresas não param por ai!” – Kurama abriu seus olhos fazendo Yomi se assustar.

O demônio de chifres empurrou Kurama sem muito sucesso.

“Me solta seu desgraçado...” – Yomi estava muito furioso e ao mesmo tempo com um pouco de medo do que Kurama poderia fazer com ele.

Kurama riu e saiu de cima dele, mas Yomi não pode se soltar, pois plantas brotavam de varias partes do quarto e logo o transformaram em uma pequena selva, onde Yomi era preso por cipós cheios de espinhos, que não o feriu, apenas fazia uma leve pressão em suas pernas e braços.

Agora com os olhos abertos e sua visão recuperada Kurama se deliciava com a cena de Yomi.

“Você não deveria ter me subestimado...” – disse com um sorriso sádico que brincava em seus lábios.

“Como?” – Yomi fitava os olhos dourados da raposa, que agora estavam cheios de vida e um brilho que era puro ódio.

“Você me deu tudo o que eu te pedi... Tudo! não foi difícil te ter sobre meu controle... Agora eu estou completamente recuperado...”

Yomi riu alto.

“Você acha que pode me prender com essas porcarias?”

Kurama também ria agora deixando Yomi um pouco desesperado, deixando transparecer um pouco de seu medo a raposa.

“Será que eu posso? Tente se soltar... É claro que se você for capaz”

Botan não sabia direito como dar a noticia para a mãe de Kurama. Não podia simplesmente chegar até a sua casa e dizer que seu filho estava morto. Muito menos dizer que ele era um demônio e que seu filho sempre estivera morto, mesmo antes do nascimento.

Logo ela estava em frente ao portão da casa de Kurama. Do lado de fora dava para ver sua enorme cerejeira, a predileta da raposa, que sempre cuidava da arvore onde passou parte de sua infância e momentos mágicos com seu amado Korime.

Assim que apertou a campainha Shiori a atendeu.

“Bom dia senhora Minamino. Eu sou Botan, uma amiga do Schuichi”

“Oi tudo bem?” – disse sorridente – “Entra! Pode ficar a vontade” – ela levou a garota até a sala – “Você quer alguma coisa? Chá, café?”

“Não! Na verdade eu gostaria que a senhora se sentasse e me ouvisse” – disse com uma voz triste deixando-a preocupada.

Shiori se sentou e ficou esperando a garota começar a falar. Seu coração se apertara, ela já tinha uma leve impressão sobre o que era o assunto e lagrimas já brotavam de seu rosto.

“Eu não gostaria de dar essa noticia para a senhora, mas é preciso. O Yusuke me disse que a senhora perguntou a ele sobre seu filho e eu sinto muito, mas ele...” – Ela não conseguiu continuar, pois agora lagrimas brotavam de seu próprio rosto por ver Shiori desesperada a sua frente.

“... Mas ele esta morto!”

“Eu não posso acreditar nisso!” – disse colocando o rosto entre as mãos – “Como? Ele não pode ter morrido...” – chorando cada vez mais.

Botan se levantou e a abraçou forte e foi nesse exato momento que Shiori chorou ainda mais, gritando numa tentativa desesperada de amenizar sua dor.

Aquilo era muito difícil para Botan, pois ela ainda tinha esperanças que Kurama voltasse, mas Koema havia lhe dado uma ordem e não podia contrariá-lo.

Seu coração estava muito apertado vendo o sofrimento de Shiori, logo ela que se achava fria, pois sempre teve experiências muito próximas a morte, já que seu trabalho era de guia espiritual, não esta agüentando vê-la sofrer tanto.

“Eu quer ver o corpo do meu filho!” – disse Shiori se afastando dela ainda aos prantos.

“O corpo não foi encontrado. Eu sinto muito”

“Então ele não esta morto! Eu não vou conseguir acreditar que ele morreu se não me mostrarem o corpo do meu filho...” – dizia balançando a cabeça – “Ele não esta morto, não esta...”

“Se aclame, eu sei quanto é difícil para senhora...”

“Você não sabe... Ninguém nunca vai saber...”

“Senhora...”

“VAI EMBORA... EU QUERO FICAR SOZINHA” – Ela gritava cada vez mais alto, em meio as lagrimas e a seu nervosismo.

Foi exatamente o que Botan fez, meio a contra gosto, não queria deixá-la sozinha, tinha medo que ela fizesse uma besteira, mas ao mesmo tempo achou que seria melhor assim.

“E ai menina como foi na casa de Kurama?” – Koema perguntou ao ver Botan passar pelo corredor do Reikai com uma carinha muito triste.

“Horrível!” – se limitou a dizer isso e passar por ele sem nem o olhá-lo...


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Notas finais do capítulo

~Sabe, sinceramete eu não gostei muito desse capitulo, masvou adorar responder os review!!!
;D

=**



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