O Fruto do Passado - o Começo de Uma Nova Vingança escrita por keca way


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

e naum esqueçam de deixar review
eh de graça, naum doi e ainda deixa uma autora feliz...



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“Senhor Koema!” – Botan entrou correndo na sala de Koema fazendo ele levar um susto e deixar toda a papelada em cima de sua mesa cair.

“O que foi Botan. Você não ta vendo que eu estou ocupado?” – disse um pouco nervoso.

“Desculpa, mas é importante...”

“O que aconteceu? Fala logo minha filha, não tenho tempo a perder...” – interrompendo-a.

“O Kurama sumiu!”

“Que? Como assim sumiu?”

“Há mais de seis meses ele não é visto por ninguém. O Yusuke me disse que a mãe dele ligou desesperada na casa dele perguntando se ele sabia algo do Kurama”

“Mais uma agora!” – disse pondo a cabeça em sua mesa.

“O que ta acontecendo senhor Koema?”

“O Makai esta prestes a entrar em uma grande batalha. E se isso acontecer a terra e o próprio Reikai podem estar em perigo...”

“Entrar em guerra?”

“Yomi planeja tirar Mokuro de qualquer forma de sua posição...”

“Mas desde a morte de Raizen eles não haviam entrado em um acordo em que Yomi controlaria a parte norte e Mokuro a sul?”

“Isso é verdade! Mas Yomi quer quebrar esse trato, ele diz que seria muito melhor como líder do que ela... Essa historia vai dar caca!”

“Mas e quanto ao Kurama?”

“Ele deve estar bem, eu soube que ele voltaria para o Makai, acho que ele se aliou ao Yomi, o motivo eu não faço idéia”

“Mas ele e o Yomi não são inimigos...”

“Tem muitas coisas que você não sabe Botan... Kurama era o líder do Makai antes de virar um humano. Eu sabia que um dia ele voltaria a ter suas ambições...” – disse um pouco decepcionado.

“O Kurama não é assim. E se ele estiver em perigo”

“Botan não seja ingênua. Eu sei que a mãe dele deve estar sofrendo muito, mas esse foi o destino que ele escolheu” – disse um pouco triste – “Vá até ela e diga que ele não vai mais voltar. Se precisar diga a verdade”

“Verdade! Eu não posso dizer que o filho dela é um demônio!”

“Então diga que ele morreu. Pronto. Kurama não vai mais voltar, isso eu tenho certeza...”

“Eu não sinto a energia dele, será que ele morreu mesmo?”

“Não seja boba criatura, se ele morresse teria que passar por aqui... Eu sinto a energia dele, mas por ele estar no Makai nós não podemos sentir tão forte como antes...”

“Mas...”

“Chega de mais Botan... Vai levar o meu recado a Shiori! Vai o que ta esperando criatura”

Botan saiu cabisbaixa. Ela odiava seu trabalho, agora teria que dizer a Shiori que seu filho tão amado havia morrido. Ela não queria vê-la sofrer, mas isso ainda era melhor do que dizer a verdade e ela odia-lo pelo resto da vida. Botan sabia muito bem que Kurama amava sua mãe mais que sua própria vida, e ele sofreria muito se ela o odiasse por te matado seu verdadeiro filho, mesmo que ainda dentro de sua barriga.

“Tomare que o Kurama esteja bem. E agora ainda tem essa guerra. Ai, eu quero meu pai...”

Mokuro entrou no castelo de Yomi acompanhada somente por Hiei. Ela se sentia segura perto de seu mais fiel e forte guerreiro.

Hiei estava com o pensamento longe desde que entrou no castelo. Uma presença o incomodava muito. Desde que Kurama resolveu partir para o Maikai Hiei não sentia sua presença tão forte. Ele havia decidido esquecer a raposa já que ele sabia que Yomi com certeza o teria. Ele não sofreria por Kurama já que ele ignorou por completo seus pedidos para que continuasse na terra junto com ele.

Logo os dois estavam na sala onde Yomi os esperavam.

“Seja bem vinda Mokuro...”

“Estou vendo que você recuperou a visão!”

Hiei se assustou ao ver os olhos de Yomi, ele os conhecia, e muito bem, mas não demonstrou seu espanto, apenas continuou com sua expressão seria o observando atentamente.

“Você queria falar comigo?”

“Quero fazer um acordo”

“Acordo... Eu não faço acordo com meus inimigos” – ele se aproximou – “Não se esqueça que você esta em meu território, quem da às ordens aqui sou eu...”

“Não importa quem da às ordens” – disse interrompendo-o - “Se você chegar mais perto dela, eu vou cortar você ao meio” – disse irritado segurando a bainha de sua espada.

Yomi parou sorrindo.

“Não se preocupe Hiei Yomi não é ameaça pra mim...”

Kurama continuava no jardim do castelo, cuidado de suas próprias criações, de repente ele sentiu uma presença muito conhecida entrar no palácio.

“Hiei!” – Kurama não conseguia acreditar.

Seu coração começou a acelerar somente em sentir novamente a presença de seu tão amado Korime. Ele levantou desesperado e ia saindo do jardim quando foi impedido por um dos guardas.

“É melhor você ficar quietinho ai! Temos visitas. Eu tenho ordens expressas de impedi-lo de sair daqui, pelo menos até que as visitas vão embora.

Kurama respirou fundo. Pensando bem se ele fosse ao encontro de Hiei poderia por o Korime em risco. Ele sorriu alegremente e foi em direção ao pequeno lago que havia no seu jardim, deixando o guarda sem entender o porquê de tanta felicidade.

“Se você não quer fazer um acordo comigo então podemos começar a guerra. Estou certa?”

“Por que tanta agressividade Mokuro?”

“Eu estou tentando somente me proteger... Eu já sei de suas armações e quero que fique bem claro que você não vai conseguir o que pretende tão fácil...”

“Veremos!”

Mokuro deu as costas para Yomi e saiu pelo mesmo corredor por onde tinha entrado. Hiei ficou um tempo observando Yomi, para que ele não a atacasse pelas costas, mesmo sabendo que Yomi não era desse tipo de covarde.

Ele acompanhou sua líder até a saída do castelo. Assim que saíram, ele observou uma pétala de rosa sair de dentro da fortaleza de Yomi, voando até ele.

Ele estendeu a mão e ela parou exatamente em sua palma. Hiei fechou a mão envolvendo a pétala e a levou em seu peito.

“Kurama!” – disse bem baixo quase em um sussurro, somente para ele escutar.

“Hiei? O que você esta esperando? Vamos” – disse ao ver seu servo olhando atentamente a fortaleza. Ela continuou a andar e logo Hiei foi atrás dela, antes de abrir novamente sua mão e ler o que estava escrito na pétala.

*Te amo*

Ele a rasgou e jogou no chão e logo alcançou Mokuro que já esta distante...


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