Revista Nerd escrita por SumLee


Capítulo 5
Diretor Hell ama...




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4. Diretor Hell ama...

- Isabella, essa sua perna já não está melhor? – Edward perguntou com ceticismo.

Fazia um bom tempo que ela não doía, só que eu tinha me esquecido que ela estava em cima de Edward. Eu tirei a perna dali, movendo o pé para vê se não doía com movimento. Coloquei a bolsa de gelo – já derretido – numa mesinha que tinha ali, voltando para a cadeira que estava, ao lado do Edward.

- É, hoje a enfermaria está lotada. – Jasper disse olhando para nós. – A Nessie está na cama, o Emmett... o que você tem, Emmett?

- Quebrei o pé. – ele deu de ombros fazendo pouco caso.

- Você quebrou o pé? – Jasper nos olhou confuso. Emmett assentiu. – Não era para estar doendo?

- Ele não quebrou merda nenhuma. – Alice entrou na conversa. – É só uma cena dele.

- Ah. – Jasper revirou os olhos. – O que cada um está fazendo aqui?

- Vim com a Nessie. – eu disse.

- Trouxe o Emmett.

- Levei uma bola de basquete na cara.

- E eu não estou fazendo nada. – Edward deu de ombros. – Mas e você?

- Ah. Eu, bem... Er... – ele coçou a cabeça. – Estou “fugindo” da inspetora.

- Aprontou o que? – Nessie perguntou divertida.

- Nada. – ele arregalou os olhos. – Ela é uma louca pervertida e tarada.

- Como? – o encarei confusa.

- É verdade. – Edward concordou com ele. – Ela gosta de ficar perto dos banheiros masculinos.

- Do que vocês estão falando? – Alice perguntou.

- Ahhh. É por isso que vejo ela lá direto? – Emmett perguntou e eles assentiram. – Nossa! Vou tomar cuidado agora.

- Do que vocês estão falando? – Nessie também não entendia nada.

- Tome mesmo. – Edward disse. – Uma vez ela entrou no banheiro atrás de mim.

- Sério? – Jasper arregalou os olhos. – Ela me seguiu pelos cor...

- DÁ PRA VOCÊS EXPLICAREM ISSO?! – Alice berrou assustando eles.

- Calma ai. – Edward mandou. – É que a inspetora Ylsa é uma tarada por garotos mais novos.

- O que? – Alice arregalou os olhos. – Aquela velha?

- Ela não é tão velha assim. – falei. – Só não se cuida como deveria. Acho que ela tem uns vinte e oito anos.

- Acho que tem mais. – Alice disse. – Ela usa roupas que minha bisavó usava.

- Não exagera. – Nessie revirou os olhos. – Se ela usasse as roupas que sua bisavó usava já eram para ter desintegrado.

- Verdade. – Emmett murmurou.

- Mas porque ela estava te seguindo, Jasper? – perguntei.

- Ela é louca! Eu estava indo na secretária quando ela apareceu do nada e começou a me seguir. Eu até entrei em outro corredor para vê se ela estava mesmo me seguindo. E estava. Então vim para cá, já que Lucy não deixaria nada acontecer.

- Parece que todo mundo confia em Lucy. – Nessie falou.

- Claro, sou a única que cuido de todos. – Lucy entrou na sala, nos assustando. – E então pacientes impossibilitados – ela olhou para o Emmett. E ele, novamente, fingiu não estar nem vendo. – Acho que todos já melhoraram, certo? Não é, Edward?

- Acho que ainda não me sinto bem. – ele fez careta.

- Para de mentir. – me intrometi como uma boa intrometida. – Ele está ótimo.

- Claro, assim como esse seu pé.

- Hey! Eu machuquei mesmo o pé.

- Aham.

- Ugh! Você e a Alice com esse “Aham”. Deus, vocês só podem mesmo ser irmãos.

- Aham. – Emmett fez e todos nós olhamos para ele. – O que? Eu também sou da família, então tenho que falar pelo menos um “Aham”.

Revirei os olhos para a idiotice dele.

- Ok, já que paramos de discutir quem estava machucado, doente ou não, hora de irem, certo? Vocês ainda têm mais uma aula.

Droga! Agora era a última aula e a pior: Cálculo. Eu era horrível nessa matéria. Bem... Tudo bem que eu sabia bastante das outras, mas... Eu tinha que vacilar em alguma. E eu vacilei na pior. O professor de calculo era insanamente irritante, me odiava – assim como odiava a sala inteira – e só faltava bater o livro de um milhão de paginas nas nossas cabeças. Ok, não era um milhão, mas era bastante. Acho que chegava perto das mil. E ele queria que nós aprendêssemos tudo, mas tudo mesmo que tinha lá. Coisa que ninguém conseguia fazer.

- Tem certeza que nós temos que ir? – Alice perguntou com uma careta.

- Tenho sim. – Lucy revirou os olhos. – Menos você, Renesmee, se ainda não estiver se sentindo bem.

- Não... – Nessie balançou a cabeça já se levantando. – Eu estou melhor.

- Sem tontura?

- Sem tontura. – confirmou. – Vamos, meninas?

- Vamos.

Nós saímos da enfermaria ao mesmo tempo em que o sino bateu. Cada um seguiu para o seu lado, menos Alice, que agarrou meu braço e me puxou na direção contraria da minha aula. Passamos por um corredor lotado de alunos, e pelo banheiro masculino, onde Ylsa estava perto.

Já tinha ouvido uns desses boatos de que ela era uma tarada assumida – pelo menos para os garotos. Todas as histórias se resumiam em que ela um dia entrará no banheiro atrás deles. Uns contavam que ela já era uma tarada disfarçada de inspetora. Outros contavam que o marido dela não a satisfazia sexualmente e depois que algum aluno a satisfez a mulher simplesmente endoido e virou uma maníaca por garotinhos crescidos. Eu não sabia o porquê dela ter uma tara por esses garotos dessa escola, e pouco me importava. Mas, por um palpite não tão palpitado, eu sentia que a segunda opção era a mais aceitável.

O por quê?

Porque Ylsa não era uma mulher... Como os garotos falam: “De se jogar fora”. Não que eu reparasse muito nela, já que não reparava em quase ninguém. Mas é que ela – se não usasse roupas tão... Passadas, ou melhor, de outro século, ela com certeza não tinha um senso de moda. Não que eu tivesse. Quem sou eu pra julgar as roupas dos outros? Puff. Mas mesmo assim. Seu rosto tinha os traços perfeitos como de uma boneca. Eram finos e delicados. Seu corpo, para uma mulher de vinte e tantos anos pareciam ser pequenos. Só que as roupas que ela usava escondiam. E o penteado em seu cabelo não ajudava em nada o molde do rosto, deixando-a com cara de... Velha. Por isso que Alice dizia que Ylsa era feia, mas eu não achava. E era por isso que eu duvidava que algum aluno tivesse se envolvido,por ter visto o mesmo que eu. Só queria saber por que ela usava aquelas roupas?

- Bella? – Alice me balançou. – Está dormindo acordada?

- Não... Só pensando. – dei de ombros.

Já estávamos na secretaria. A secretária que ficava atrás de uma mesa no “pequeno cômodo” olhava para o computador. Pelo jeito que sua concentração estava na tela e pelo tempo que apertava o botão do mouse jurava que ela jogava algum joguinho. Também, nessa salinha entediante eu também faria isso. O lugar era aconchegante de um modo quente, sabe, daquelas casas com lareira. As paredes eram de madeira, os bancos para sentarmos eram também de madeira, com o estofado verde-musgo. Tinha flores e plantas espalhadas por ali. A porta que da sala do diretor ficava um pouco atrás do balcão da secretaria. Lá era onde o Diretor Hell passava o dia.

A secretária olhou para nós duas paradas ali e só faltou suspirar de entediada. Ela pausou o joguinho – o que eu acho – e veio até nós.

- O que posso fazer por vocês, senhoritas? – perguntou.

A secretária – que ninguém sabia o nome – era uma mulher de uns quarenta anos. Ela era branca, não tão quanto eu, e seus cabelos negros como breu a faziam lembrar da branca de neve. A única coisa que as diferenciava era que: A branca de neve era amorosa e carinhosa e a secretária era chata e ignorante. Ninguém gostava dela, e para a felicidade de todos – a ironia no ar – se quisesse falar com o diretor Hell tinha que passar por ela primeiro.

- Nós viemos conversar com o diretor. – Alice disse.

- Esperem um momentinho. – ela nos deu as costas.

- Ela é tão sem sal. – Alice sussurrou.

- Ela é azeda, isso sim. – sussurrei de volta.

Nós calamos a boca quando a secretária sem nome voltava.

- Ele está em um telefonema importante e atende vocês daqui a pouco. – a mulher falou e nos deu as costas, novamente.

O jeito que ela falava até parecia que íamos a um advogado ou coisa assim. E olha que o diretor Hell não era tão importante assim. Claro, quem seria sendo diretor em Forks? Ninguém, é claro.

Alice e eu nos sentamos em um dos bancos e ficamos ali.

- O que você vai falar para ele? – perguntei em um sussurro.

Não queria que a Secretária Não-nomeda nos ouvisse. Mesmo ela parecendo bem entretida com seu joguinho. Deveria ser The Sims, já que é um jogo que muitas pessoas jogam e gostam.

- Primeiro vou conversar, se não der certo vou usar meu poder de persuasão, e se não der certo também eu vou para o plano D.

- Não deveria ser C?

- Não, é D de Detonar.

- Hã?

- Esquece. – ela balançou a mão. – O importante é que se nenhum der certo eu vou dar a ele o que ele mais quer.

- Isso eu já sei. Mas o que é?

- Nononono. Eu não vou falar. – ela balançou o dedinho fino e pequeno. – Só lá você vai saber.

- Aff. – bufei, contrariada. Eu era curiosa sim, e daí? – Qual a diferença de saber agora ou depois? Vai estragar, é?

- Não. É só que... Eu quero fazer suspense.

Eu contei até dez para não dar um cascudo na cabeça daquela garota. Suspense? Ela era pirada mesmo. Pra que suspense? Porque pra mim?

- Então conta agora. – pedi.

- Não.

- Por quê?

- Ainda quero fazer suspense.

Encarei-a incrédula. Eu me corroia de curiosidade para saber o que tanto o diretor Hell amava, e a anã não falava. Caramba, eu queria saber das coisas, está “antenada” em tudo, até no que o diretor Hell gostava. Quem sabe assim eu conseguisse – quando precisasse, claro – usar isso contra ele? Tipo assim... Intimidá-lo. Olhei para a Alice, que me encarava com seus grandes olhos verdes e piscavam como uma criança.

- Só não tento arrancar a força isso porque a secretária sem nome está nos chamando.

Ela arregalou os olhos e praticamente correu até o balcão da secretaria. Eu a segui, ficando do seu lado.

- O diretor Hell vai falar com vocês agora. – disse com sua voz enjoada.

Nós seguimos para a porta atrás da secretária entrando no antro sagrando do Hell. A sala era igualmente a secretaria, revestida de madeira. No canto esquerdo tinha uma grande estante com livros que ao meu vê – só meu e do diretor – eram interessantes. No canto direito tinha uma mesinha com coisinhas de comer, tipo chá e biscoito. O que ele adorava. E de frente para nós tinha uma grande mesa de madeira com um computador de ultima geração, muitos papéis. No fundo da parede tinha uma janela grande bem limpa que dava para a vista do ginásio.

O diretor Hell era um homem bem... Estranho, seria a melhor definição? Ele parecia um daqueles tiozinhos legais que dão doces aos sobrinhos. Era gordinho, baixinho, e com cabelos ralinhos. Sua pele era bronzeada apesar de não ter sol algum aqui. Seus olhos eram negros que pareciam um buraco bem fundo. Mas seu sorriso que era engraçado. Não porque faltava algum dente ou algo assim, mas por às vezes parecer de palhaço e outras de um empresário querendo ser o tal. O seu nome Hell não o definia. Claro, porque Hell é a mesma coisa que inferno ou perturbar. Ele até que era legal para ter esse nome. Mas só quando estava de bom humor, porque quando não estava...

- Sentem Srta. Cullen e Srta. Swan. – falou com sua voz grave.

Nós sentamos nas cadeiras almofadadas de frente para ele. Alice estava com as mãos cruzadas sobre o colo, torcendo os dedos a cada dois segundos. Seus olhos pareciam analisar Diretor Hell, assim como ele fazia com nós. Eu, bem, eu estava com uma vontade louca de sair dali, mas não podia deixar Alice sozinha.

- O que vocês querem? – ele perguntou.

- Bem... – Alice olhou para mim procurando algum incentivo. Eu apenas assenti para ela continuar. – Bem Sr. Diretor, é que eu estava pensando em fazer um novo jornal.

- Mas já não temos um? – ele nos encarou confuso.

- Sim. – ela respondeu. – Mas é que eu pensei em criar outro já que existem mais alunos aqui que querem seguir carreira no jornalismo e que teria uma boa sorte em ter em seu currículo algo como participar em um jornal escolar.

- Sim. – ele concordou.

- Então, como o nosso jornal da FHS já está lotado e tem tudo que precisam, eu pensei em criar mais um.

- Entendi Srta. Cullen. – ele se arrumou na cadeira. – É muito interessante o que a senhorita está fazendo, mas... Como já temos um jornal, a renda não dá exatamente para “sustentar” mais um.

Ihhh, parece que o plano A não deu certo. Já deu para vê que o diretor é mesquinho demais para abrir mão de um dinheiro para ajudar alunos da sua escola a ganhar na vida. Não que eu quisesse seguir carreira de jornalismo. Só estava aqui por causa da Alice.

- Sr. Diretor, eu acho que o senhor deveria pensar nisso. – falei para dar apoio a Alice. – Sabe, o grupo que nós formamos é bem capaz de fazer um bom jornal para o colégio.

- Não duvido da capacidade de vocês, Srta. Swan. Principalmente por a senhorita está nisso. – ele sorriu para mim. – Mas é que não temos mesmo como criar outro jornal.

Alice estava certa, eu era uma boa influencia ali. E tenho certeza que se desse certo Alice iria até minha casa e daria um beijo na bochecha de Renée por me fazer do jeito que sou. Faria até uma festa se pudesse, do jeito que é exagerada.

- O senhor poderia nos dar uma chance. – ela falou.

- Um voto de confiança. – pedi.

- Sei que vocês são capazes, Srta. Cullen, mas já temos um jornal aqui no colégio.

- Diretor Hell... – ela choramingou. – Por favor, uma chance.

Ihhh, começou o plano B. Alice arrumou a postura, dando a impressão de menor ainda. Esbugalhou os olhos e eles ficaram impressionantemente brilhantes e ela fez um biquinho. Não daqueles de quem vai chorar. Mas daqueles de que quer alguma coisa. O diretor se remexeu na cadeira, desconfortável com o olhar que Alice estava mandando.

- Srta. Cullen, eu não tenho como colocar outro jornal.

- Diretor Hell, eu sei que somos capazes, muito capazes mesmo de fazer algo melhor do que o jornal da escola.

O jornal da escola, que parecer ter a mesma imaginação de dupla de cantores country, ou seja, simples como “Jornal FHS”, era uma grande... Merda! Eles nunca falavam coisas que interessava a nós, o publico, só coisas sobre a pequena e chata Forks, quer dizer, nada, e sobre a escola. Sem fofocas. As pessoas não liam aquele jornal nem pagando um dólar. Bom, pelo menos eu não li quando eles me ofereceram.

- Não vamos ser iguais a eles. – falei.

- Não? – ele ergueu uma sobrancelha de modo... Desafiador?

Ele estava nos desafiando? Ele desafiava da nossa capacidade? Ninguém podia desafiar de nós. Somos todos competentes para isso. Menos o Cullen Menor... Ok, ele também era competente, mas para os outros.

Me ajeitei na cadeira, tendo uma postura ereta.

- Não. – respondi antes da Alice. – Vai ser melhor. Todos vão querer ler o jornal. Toda semana vai ter uma edição com coisas diferentes. Coisas novas.

- Vai?

Agora ele vai dar uma de monossilábico? Qual é?!

- É claro que vai! – Alice disse animada novamente. – Todos vão adorar.

- Bem... – ele suspirou.

Alice me olhou apreensiva.

- Olha, Sr. Hell – ela me olhou novamente antes de continuar. Parece que o vai começar o plano C ou D, tanto faz. – Nós sabemos que o senhor não quer tirar o jornal para colocar outro que você nem tem uma palavra para confiar. Algo que garanta que seremos bons. – ele assentiu com as palavras dela. Ela sorriu um pouquinho, bem imperceptível, e se levantou, caminhando pelo cômodo. – Mas se você, Diretor da Forks High School, deixar nós – apontou para mim e para si mesma. – Fazermos nosso jornal. Então o Jornal FHS vai ver que tem... Concorrentes? Alguém por quem disputara vaga do jornal da escola. Isso irá formar, como posso dizer? Um conflito entre alunos. E assim, sua escola ganhará melhor noticias. Tipo como um duelo entre grupos de jornais.

- Um duelo? – ele perguntou muuuito interessado.- Duelo tipo uma... Briga?

- Sim. – Alice deu um sorriso cúmplice para ele. – Como uma briga entre grupos.

- Hum... – ele murmurou sozinho.

- Sabe, isso deixará seu colégio mais interessante. – entrei no meio já entendo o que Alice queria dizer com o que o diretor ama. – Você terá alunos querendo mais dos jornais do jeito que eles nunca quiserem.

- Eles vão pedir mais? – perguntou para nós, esperançoso.

- Muito mais. – falamos juntas, bem devagar.

- Tudo bem, Srta. Swan e Srta. Cullen, vocês podem fazer o jornais de vocês. – falou. Alice começou a saltitar pela sala. Eu apenas sorri, afinal, mesmo ajudando, para mim não era toda essa festa. – Mas...

- Mas... – nós o incentivamos a continuar.

- Serão vocês que vão falar com o outro grupo do outro jornal.

- Hã? – fizemos juntas.

- Isso mesmo.

- Não. – falamos juntas novamente.

- Vocês duas estão me assustando desse jeito. – ele falou com os olhos arregalados. Ihhh, covardão. – São vocês que querem disputar o jornal, não eu. Então são vocês que vão falar com eles. E depois que se resolverem vem falar com a secretária para marcar o horário de trabalho, já que a sala terá que ser dividida.

- Aham. – Alice assentiu. – Nós... Vamos fazer isso mesmo.

- Parece que acabamos de nos resolver?

- Sim, nos resolvemos. – falei ao levantar. – Muito obrigado Sr. Hell por nos dar uma chance. – Apesar de que só depois de falarmos de briga, barraqueiro de uma figa.

- Não foi nada, Srta. Swan. – ele sorriu. – E Srta. Cullen.

Alice apenas devolveu o sorriso, o que achei um pouco estranho da parte dela, já que a garota gostava de falar.

Estávamos já na porta quando o diretor nos chamou.

- Vai ter mesmo o que vocês falaram, não é? – perguntou.

- Vai sim. – respondi entediada.

Agora o meu xingamento tem um sentido. Aquele diretor é um aproveitador de brigas dos outros. Um barraqueiro de fora.


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Notas finais do capítulo

Mereço review??