Revista Nerd escrita por SumLee


Capítulo 26
Será que vou morrer?


Notas iniciais do capítulo

Ahhhh, eu sei, eu sei. Conversamo lá em baixo e eu explico tudo. Então, aproveitem.



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25. Será que vou morrer?

 - Você vai o que?! - Alice perguntou, de olhos arregalados.

 - Isso mesmo que você ouviu. - dei de ombros, levando um pouco de pipoca a boca. - Eu vou dar aulas particulares de calculo para Edward. Ele está precisando e eu me ofereci. Simples.

 - Mas... Bella, vocês dois, juntos não vão se matar? - Nessie perguntou, desviando os olhos da TV.

 - Nós dois meio que nos resolvemos, meninas. Vocês duas viram como estamos. Tudo bem que as vezes brigamos ainda, mas... Se ele me irritar, eu taco uma caneta ou o caderno nele e tudo está bem e feliz, obrigada.

 Elas riram, sabendo que eu faria aquilo mesmo. Alice suspirou e se remexeu na cama, quase fazendo a tigela de pipoca virar. Eu resmunguei e continuei com a minha atenção na TV. Ela se remexeu novamente, bufando.

 - Dá pra parar? - perguntei.

 Alice deu de ombros e mordeu o lábio inferior. Eu voltei a olhar para a TV. E Alice continuou inquieta no lugar.

 - O que você quer? - Nessie quem perguntou.

 - Eu quero falar de nós! - disse, sorrindo.

 - Então fala, ué. - mandei.

 - É que nós precisamos conversar sobre nossos sentimentos. Nossos amores. - olhei para ela pelo canto do olho. - Sabe, estamos tendo uma noite de amigas com pijamas, pantufas, chocolate e pipoca, série de TV, e debaixo das cobertas. Temos que fofocar e falar de nós. Tipo... - então, minha cabeça colocou a voz da Alice no mudo. A TV tava muito interessante. - O que vocês acham? Meninaaaas. MAS QUE PORRA! - ela berrou e desligou a TV na melhor parte!

 - Hey! - Nessie e eu protestamos. - Você sabe que F.R.I.E.D.S é sagrado, não sabe?! - perguntei furiosa.

 - Sei sim, mas vocês não estão me dando atenção! - choramingou, fazendo bico. - Ah, Bella, você tem essa série em Box, podemos assistir depois. Olha a hora, são quase onze! É sexta-feira, amanhã podemos acordar tarde. Vamos ficar conversando... - implorou.

 - Tudo bem! - suspirei. Eu me sentei de frente para Alice e Nessie. - Sobre o que você quer conversar?

 - Sobre a nova mudança de Renée! - ela pulou sentada. Nessie assentiu, sorrindo.

 - Dá pra ver de longe, Bella.

 - Eu não sei o que vovó fez, mas desde segunda Renée anda agindo assim. - dei de ombros.

 - E você, Bella, como está achando disso tudo? Está gostando? - Nessie perguntou.

 - Ah... - suspirei. - É meio estranho, mas eu estou gostando sim. Digo, é o quero desde pequena. Se eu não gostasse, seria muito idiota. - elas concordaram. - Mas e você, Licinha, com o Jasper, huumm? - sorri maliciosa.

 - Meninas, foi... - ela se jogou na cama e suspirou. Eu e Nessie a encaramos com uma sobrancelha erguida. - Ele é legal, divertido, lindo, e melhor, beija muuuuuito bem. - rimos. - Fora que eu andei no carro dele. - ela mexeu os ombros, numa dancinha engraçada.

 - Fica fazendo inveja mesmo. - Nessie disse com um bico. - Só porque eu tive que ficar no Volvo e ainda fantasiada, inconcientemente, de Mulher Invisivel. - bufou.

 Alice caiu na gargalhada, e eu corei violentamente, lembrando daquele dia.

 - Para com isso. - Alice jogou um travesseiro na minha cara. - Vamos falar da Bella agora.

 - De novo?!

 - Nononono. - balançou o dedo magrelo na minha direção. - Falamos de Renée, e agora vamos falar de Edward.

 - Então, de novo?!

 - Ah, deixa de ser idiota. Você me entendeu.

 - Claro que não. - eu levantei e segui na direção do banheiro. - Não tenho nada para falar dele. Porque vocês não falam de Jacob? - perguntei,do banheiro.

 Eu parei em frente e pia e joguei água no meu rosto. Suspirei e encarei meu reflexo, vendo que ainda estava um pouco vermelha. Eu voltei para o quarto, e as das estavam cochichando. Minha curiosidade era grande para saber sobre o que elas falavam, mas eu tinha uma vaga idéia sobre o que era, então segurei a mina lingua e sentei na cama, entrando no assunto que elas começaram.

 Vovó entrou no meu quarto depois da meia-noite, e então começou a nos contar suas histórias, os lugares que tinha viajado e pessoas que tinha conhecido. Foi então, que com apenas a luz do meu abajur ligada, nos surpreendemos quando Reneé entrou no meu quarto, de pijama, e com barras de chocolate. Ela se sentou ao lado da vovó e participou da festinha. Foi estranho, mas bom. Eu me senti bem ali, e não podia evitar sorrir a todo momento para a minha mãe, que não parecia uma mulher responsável, mas sim uma adolescente. A adolescencia que ela tinha perdido com o meu avô, e quando descobriu que estava grávida de mim.

 Na hora que fomos dormir, já passava das três da manhã. Todas no chão do meu quarto, em uma verdadeira festinha do pijama nada convencional, porque tendo a avó e a mãe ali, não era nem um pouco.

 - Edward, você tem que multiplicar esse número, e elevar a esse. - expliquei pala décima vez. - E o resultado tem que ser igual ao primeiro número.

 - Ah, cara. - ele jogou o caderno longe. - Eu odeio cálculo. Fazer uma conta enorme pra chegar no primeiro número?! Se o professor já tem o número, pra que eu preciso fazer a conta?

 - Sei lá. - dei de ombros e fui pegar o caderno. Sentei ao lado dele novamente, no sofá. - Pergunte a quem inventou a matemática. Eu também não gosto, mas sou obrigada a aprender, assim como você.

 Ele cruzou os braços e fez bico, bufando como uma verdadeira criança birrenta.

 - Não é mais fácil eu fazer qualquer conta e no final colocar o primeiro número?

 - Yep. - assenti com a cabeça. - Assim como vai ser mais fácil o professor colocar logo um zero ao inves de olhar sua prova.

 Ele bufou de novo e eu me segurei para não rir, porque a ultima vez que fiz isso, Edward saiu furioso da sala do jornal.

 Fazia uma semana que estavamos estudando cálculo. Eu já tinha conseguido fazer ele pegar metade das coisas que tinha perdido, mas ainda faltava e ele tinha parado em matriz, pois ele ficava confuso demais. Eu também tinha me dado mal nessa parte, mas assim como eu peguei, Edward também pegaria. Nós estudavamos a maior parte na sala do jornal, quando todos iam embora. Ali era calmo e mais fácil para nos encontrarmos. Ninguém sabia que estávamos ali estudando além da Nessie e da Alice. Isso era bom para mim e para Edward, porque evitava Tânia no meu pé, e Emmett tirando sarro da cara do Edward porque quem o estava ensinando era eu.

 Estávamos a uma semana do natal e do Ano Novo. Eu tinha mais ou menos três semanas para lhe ensinar tudo. Edward era esperto, um pouco preguiçoso, então eu conseguiria fazer isso nesse curto tempo. Tudo bem que ajudaria se ele não tivesse matado quase a maioria das aulas de Cálculo, mas eu dava meu jeito.

 Como, por exemplo, do jeito que eu fiz na primera semana, em que nem eu e nem ele tinhamos paciencia e eu lhe dei um puxão de orelha. Ele ficou furioso comigo, e não queria mais fazer as aulas, mas eu o convenci e continuamos. Só que depois eu acertei o caderno na cabeça dele para ver se as informações entrariam, e novamente ele ficou furioso e quase me esgana. Só que nós nos resolvemos e com o tempo conseguimos nos entender bem, sem eu precisar bater nele para aprender. Tudo bem que as vezes dava vontade, e eu tinha prometido antes que não iria fazer nada disso, mas Edward sabia me tirar do sério. Mesmo que inconcientemente.

 Eram sempres aquelas sensações estranhas que ele fazia eu sentir. Quando pegava na minha mão - por querer, ou sem -, e então eu ficava nervosa como uma garotinha boba e acabava fazendo alguma idiotice que deixava nós dois de muito mal humor. Mas no final, tudo acabava em cappuccino e muffins. Uma vez acabou em pizza, mas preferiamos o café e o chocolate.

 Eu ainda tentava entender o que vovó tinha falado, aproveitando essas duas horas que eu ficava com Edward sozinha, mas parecia que a cada vez que as pareciam fazer sentido, mais elas ficavam confusas. Eu já tinha até tentado arrancar meus cabelos, por não entender, não ter a situação nas mãos, mas de nada adiantava. Era muito confuso para mim.

 - Vamos lá, Edward. - falei com calma. - Tenta mais uma vez.

 Ele tomou o caderno das minhas mãos e tentou. Eu fui explicando, até ele conseguir. Era sempre assim, toda vez que ele conseguia, Edward tinha um lindo sorriso, e eu me sentia orgulhosa. Porque era eu quem estava o ensinando.

 Nós guardamos as coisas e fomos para o estacionamento. Edward me empurrou na direção do Volvo e falou que hoje não iamos tomar café, mas sim sorvete. Estranhei, porque era só quando brigavamos que iamos fazer alguma coisa. E não tinhamos feito nada disso. Mas não reclamei. Bem... Não reclamei de ele ter me "sequestrado", mas sobre o sorvete...

 - Edward, nós estamos no inverno! - protestei. - Sorvete não é bom.

 - Você que pensa, Bella. - ele sorriu. - Sorvete é melhor do inverno.

 - Não quando está de congelar a bunda. - resmunguei e ele riu. - Você vai tomar esse sorvete sozinho, escutou? Não quero ficar doente.

 - Claro, claro.

 Edward parou de frete ao mercado e mandou eu ficar ali que ele já voltava. Estranhei, porque sorvete era bom na sorveteria, mas não falei nada. Ele demorou poucos minutos, e quando voltou, trazia duas sacolas. Entrou no carro e jogou as sacolas no meu colo, ligando o carro e partindo. Abri uma sacola e tinha um pote grande de sorvete de morango, e duas colheres azuis. Na outra tinha cookies em pacote.

 - Não entendi. - falei.

 - Não tinha sorvete com pedaços de biscoito. - deu de ombros. - Então...

 Eu gargalhei e assenti. Edward voltou para a escola e parou ao lado do meu. Ele ligou o aquecedor, para não congelarmos ali, e ligou o som numa rádo qualquer. Eu abri o sorvete, e como morango era meu favorito, eu fui a primeira a comer.

 - Você vai comer esse sorvete sozinho, escutou? Não quero ficar doente. - Edward me imtou, com uma voz fininha. - To vendo, hein.

 - Não enche. - falei e ele riu. - Ninguém mandou comprar de morango.

 - É meu favorito depois de baunilha. - disse.

 - E esse é o meu favorito.

 Nós comemos todos o pote de sorvete, que Edward só deixou depois de quebrarmos os cookies. Mas então ele veio com o interesse...

 - Bella... - começou. - Er... Você e Alice são muito amigas, certo? -assenti, segurando uma risada. - Então...

 - Sim, ela me conta tudo. - murmurei, distraida com a minha colherzinha. - E não, eu não posso te contar.

 Ele bufou e eu gargalhei.

 Alice estava saindo com a Jasper a uma semana. Tinha rolado beijos, mas não era nada sério. Alice disse que estava aproveitando um pouco do loiro, e não queria que os irmãos soubessem, porque do jeito que são ciumentos... Ela preferia assim, por enquanto.

 - Ah, Bella, por favor... - ele choramingou e fez bico. - Só me diz se é com o filho da mãe do Jasper que ela saí.

 - Não!

 - Não de não é, ou de não vai falar? - perguntou, esperançoso.

 - Não de não vou falar. - sorri.

 - Isso significa que eles estão! - acusou.

 - Ou significa que eu estou te confundido porque é com outra pessoa. - joguei e ele me encarou confuso, como eu queria. - É isso ai, Edward. Eu nao vou te dar a resposta certa.

 - Que bela amiga, hein. - resmungou. - Nem se eu disser que comprei o seu presente e troco ele por informações?

 - Sério?! - pisquei. - Own, você é um fofo, Edward. Mas não, nem assim. É presente, você tem que me dar, não trocar.

 Ele bufou e eu pisquei um olho para ele, com um sorriso inocente.

 - Oi, Bella. - Reneé disse, se sentado ao meu lado. - Está assistindo o que?

 - Reprise de Dois Homens e Meio. - dei de ombros. 

 - Legal. - ela sorriu. - Eu adoro.

 - Somos duas.

 Ficamos ali assistindo em silêncio, mas quando deu o comercial, Renée se virou para mim e eu sabia que ai vinha conversa, então desliguei a TV e me virei para ela.

 - Acho que estamos fazendo do jeito errado, não é? - perguntou e eu assenti, entendendo as palavras dela. - Não podemos fazer como se nada tivesse acontecido e começar, do nada, a agir de forma diferente. Aquelas coisas... Não vão ser apagadas assim.

 Balancei a cabeça mais uma vez. Concordava com Renée, e também queria ter aquela conversa. Fiquei quieta, esperando ela terminar de falar. Não tinha ninguem em casa além de nós duas, a melhor hora pra colocar os pratos a limpo.

 - Bem... - Renée mordeu o lábio, como a minha mania de quando estava nervosa. Não pude evitar sorrir, pois agora sabia de quem havia puxado. - Bella, eu sei que exagerei aquele dia. Não, na verdade, eu exagerei todos esses anos. Fui uma mãe... - balançou a cabeça. - Eu não fui uma mãe, e nós sabemos disso. Eu fui controladora, e fiz mal a você. Espera eu terminar. - pediu, quando abri a boca. - Você se tornou... Perfeita demais, Bella. E isso não fez bem a você, pois isso não é bom! Eu fui uma idiota em pensar e fazer você ser aquilo que não queria. Fui errada, e hipócrita como voce mesma disse, Bella. Pois eu não deveria ter feito isso, sabendo que... Que... - e então Renée começou a chorar.

 Arregalei os lhos, sem saber o que fazer. Nunca sabia o que fazer nessas situações, e bem, nem com as minhas amigas, imagina com a minha mãe? Eu não sabia se a abraçava, ou se esperava. Mas então me lembrei que quando estava mal - a maioria das vezes - eu tinha alguém comigo, me abraçando. Eu sabia o quanto era bom ter alguém em que se apoiar nessas horas. Então, eu a abracei. Como nunca tinha feito antes na minha vida, ou sequer imaginei fazer. Apertei Renée com força, mostrando para ela que estava ali, que ela não precisava ficar daquele jeito. Ela afundou seu rosto em meu cabelo e chorou até soluçar. Eu não falei nada, pois não sabia exatamente o que falar. Mas o abraço era o melhor, o que mais ajudava. Todos sempre precisavam de um abraço, para momentos felizes ou triste. Porque temos que saber que sempre vamos ter com alguém contar. Foi o que vovó disse.

 - Eu sei. - sussurrei. - Vovó me contou tudo, sobre o John, e como aconteceu. Sei que foi dificil, e me sinto uma idiota por achar que só porque você era um pouco dura comigo, podia ser o fim do mundo. Me desculpe, mamãe. Por dizer todas aquelas coisas duras, sem nem saber do que aconteceu.

 Renée se afastou de mim e me encarou com seus olhos vermelhos de chorar.

 - Eu fui burra por não perceber o quão boa você é. - falou. - Está pedindo desculpas sendo que quem deveria fazer isso era eu. - sorriu. - Eu que fui dura por te xingar. Deixar que medos e traumas bobos do passado fossem acabando com você aos poucos. Ainda bem que pude ver isso antes de te destruir por completo, Bella. Antes de te tranformar numa pessoa amargurada e fria como eu.

 - Você não é isso. - neguei. - Não pode ser fria ou amargurada. Você ama Charlie, você sorri. Não é nada disso. Apenas não sabe demonstrar direito. Melhor, não sabia. Nós duas vemos que vovó trouxe a outra Renée que a tempo tinha sumido. Isso é bom.

 - É. - assentiu e sorriu. - Você é linda, Bella. Por dentro e por fora. Ainda bem que não se deixou influenciar por nada, e está sendo uma boa garota. E... A filha que eu sonhei que se tornaria por nove meses. - tocou meu rosto delicadamente. - Eu te amo, minha bebê. - murmurou. - Mais do que tudo no mundo. Mais do que minhas loucuras. - rimos. - Bella, eu troquei tudo por você, e quase te perdi por minha própria causa. Mas isso vai acabar, pois não suportaria perder minha bebê.

 - Oh, mãe. - eu a abracei, sentindo as lágrimas. - Eu também te amo. E você nunca me perderia. Mas... Não me chama de bebê. - rimos de novo. - Ah, e mais uma coisa, eu quero voltar as nossas aulas. Eu gosto. - ela arregalou os olhos. - É o momento que eu mais me sentia próxima a você.

 - Vai ser o de muitos.

 Nós duas voltamos a assistir TV, no melhor clima possivel. Quando vovó chegou de onde tinha ido, veio se juntar a nós, assim como Charlie. Foi a primeira vez, depois de muito tempo, que eu me senti tendo uma familia de verdade. Daquelas no melhor estilo de filme. E eu percebi que não queria ter uma mãe como Esme, queria ter a minha mãe, cheia de problemas, me dando problemas - desde de matemática até... -, mas ainda me amando.

 - Alice? - perguntei, vendo o porshe parado na frente da minha casa. Ela buzinou e acenou pra mim ir com ela. Eu corri da chuva e sentei no banco passageiro. - Porque veio me buscar?

 - Para nós foforcarmos. - acelerou o carro. - Não ia aguentar até a escola.

 - Ok, pique. - ri. - Conta.

 - Bella, você não sabe! - pulou no banco, de tanta animação. - Eu sai com Jasper ontem, e... Nós decidimos!

 - Decidiram o que? - perguntei com um sorriso.

 - Decidimos que vamos tornar as coisas mais sérias, ué. - falou como se fosse obvio. - No final de semana que vem ele vai lá em casa para um almoço para eu poder apresenta-lo para Carlisle como meu namorado.

 - Meu deus, que demais! - me animei por ela. - Mas... Seu pai já não o conhece?

 - Apenas como amigo do Edward e do Emmett. Agora vai ser como meu namorado. Bella, ele quem decidiu isso, sem eu falar nada. - suspirou. - Jasper é perfeito.

 O caminho inteiro Alice foi falando do quanto Jasper era isso, ou Jasper era aquilo. Eu não reclamei, pois sabia que isso a deixava feliz, então não iria estragar. Mas se estendeu até a primeira aula, depois na hora do almoço. Só que uma hora ela parou para saber como tinha sido o meu e o final de semana de Nessie, e ficou super animada quando lhe falei da conversa que tive com Renée. Ela disse que as coisas pra nós estavam ficando boas, e só faltava apenas mais algumas coisinhas para Nessie e para mim. Eu não concordava com ela, porque para mim estava perfeito. Mas Alice insistiu, e disse que eu entenderia logo.

 Na aula de Biologia, Edward e eu conversamos pouco, e depois eu segui para Ed. Fisica. De alguma forma, eu sai de lá sem nenhum machucado, para a minha sorte. Ficamos algum tempo na sala do jornal e depois, todos foram embora, menos Alice, Edward e eu.

 - Bella, você quer que eu te espere? - a pique perguntou. - Já que eu te trouxe...

 - Não precisa. - Edward a cortou, com um sorriso. - Eu levo a Bells depois.

 Eu assenti. Edward falou que ia falar com alguém das lideres e que logo voltava, então eu fui com Alice até o estacionamento.

 - Bella, eu não o que é, mas tem algo me incomodando. - ela falou, parando de frente ao porshe.

 - O que? - perguntei.

 - Sei lá. Sabe o lance de intuição? To com uma, mas não sei do que. - ela tremeu. - Coisa besta. Só que é melhor nós ficarmos de olho.

 - Como assim, maluca?

 - As coisas estão indo boas demais. Temos que suspeitar. Cuidado, minha branquela. - ela me deu um beijo na testa. - Vai lá, tentar ensinar alguma coisa para o burro do meu irmão. - nós rimos. - Beijos.

 - Tchau. - acenei quando ela saiu com o carro do estacionamento. - Maluca. - murmurei.

 Eu voltei para a sala, mas Edward ainda não estava lá. Fiquei esperando alguns minutos, e nada. Nervosa por ser segunda feira e ter que está no colégio até aquela hora, eu levantei e segui para o campo de futebol-americano. Fui aonde as líderes de torcida treinavam, só que parei ao ver Tânia abraçada com Edward. Os dois sorriam e conversavam. Senti uma coisa estranha ao ver aquilo, era como eu ficava quando criança e via Renée com outra criança, mas achei besteira e então deixei pra lá. Para não incomodar o Casal 20, pois depois de ser ameaçada por ela, ver foto del no celular dele, e agora ver os dois abraçados, eles só se tornaram para mim um casal. Eu dei meia volta afim de esperar Edward mais alguns minutos, só que então percebi que estava sendo idiota por esperar por Edward, eu voltei pra falar, só que estanquei no lugar quando vi os dois se beijando.

 Eu não deveria me incomodar, mas me senti mais que estranha. Me senti muito mal ao ver aquela cena. Idiotice. Maluquice. Besteira. Só que eu senti, e odiei apenas o  fato de sentir. Sentir algo se quebrando por dentro, ou me senti traida. Talvez até possessão, porque ele NÃO podia fazer aquilo que ele estava fazendo com Tânia. Sentia repulsa só em pensar em falar que ele a estava beijando.

 Com o resto de sanidade que ainda tinha em mim, eu dei as costas aquela cena e caminhei. Meus passos lentos se transformaram em rápidos e logo eu estava correndo pelos corredores vazios do colégio. O pior foi que tropecei algumas vezes, mas isso não me parou. O que me parou foi eu ter esbarrado em alguém.

 - Bella?! - Ylsa me segurou pelos ombros. - O que aconteceu, garota?

 - Na-nada. - gaguejei, ofegante. - Eu... Eu preciso ir.

 - Nada disso! - ela segurou meu pulso. - O que aconteceu? Porque você está parecendo desesperada?

 - Ylsa, eu... Eu to sentindo uma dor.

 - Aonde? - ela me rodou, procurando algum machucado. - Vamos para a enfermaria.

 - Não! - bati o pé. - Não quero remédio.

 - Ok, então aonda dói pra eu ver?

 - Eu não sei. - choraminguei, com uma careta. - Dói tudo, mas principalmente aqui. - toquei meu peito.

 Ela arregalou os olhos.

 - Mas você é muito nova para ter um ataque cardiaco.

 - Eu quero morrer! - chorei, abraçando ela. - Dói muito. Eu não sei o que é isso, mas doi. Será que tem cura, Ylsa?

 - Mas... Bella, o que você está falando?! O que aconteceu para essa dor começar?

 - Sei lá! - joguei minhas mãos para cima. - Foi... Foi depois que eu vi... EdwardeTâniasebeijando.

 - O que?!

 - Foi isso! - choraminguei. - Isso que aconteceu. Eu vi - apontei para os meus olhos. - E senti. - toquei meu peito. - Eu vou morrer? Porque parece... E... EU NÃO QUERO MORRER!

 Eu comecei a chorar e Ylsa gargalhar.

 - Não tem graça! - berrei. - É sério, Ylsa!

 - Bella, o que você está sentindo é... - ela me fez sentar no chão e sentou ao meu lado, como tinha feito da ultima vez que nos encontramos no corredor. - Você sentiu... Ciumes.

 - Tá louca?! Eu não senti isso! Está é doendo, e parece me... Sufocar. É sério, o negocio é sério.

 - Bella, entenda..

 - Mas Ylsa, eu não tenho porque ficar assim! - falei, passando a mão no rosto. - Eu nem... Nem gosto dele!

 - Você tem certeza? - ela perguntou, erguendo uma sobrancelha.

 - Claro que... - suspirei. - Eu... Eu... Eu não sei. - suspirei. - Está tudo tão confuso, Ylsa. Eu já não sei mais o que eu sinto.

 - Bella, não é saber o que sente. Você sabe, só não quer admitir.

 - Meu Deus, todo mundo fala isso! - levantei. - Mas que droga que eu vou admitir? Ylsa, eu não entendo o que acontece comigo! E pra falar a verdade, nem quero saber! Porque essa porra dói pra cacete!

 Eu saí a passos duros dali, sentindo uma raiva dentro de mim. Eu não sabia se era pelo que tinha visto, ou por que todos me falavam. Mas acho que era por causa de mim mesma, e essas ações, reações e sentimentos estranhos.

 Quando saí do colégio, eu soltei um gemido de frustração. Estava chovendo - fraco, mas ainda estava chovendo. E eu sem carro, sem carona, e sem guarda-chuva. Xingando alguns palavrões, eu coloquei o capuz e fui andando. Alguns fios da frente e a franja estavam começando a grudar no meu rosto, que já estava molhado. Eu tremia de frio por causa das roupas molhadas, e meu tenis fazia um barulho irritante. Eu queria poder arranca-lo do pé e taca-lo em algum lugar. Não, melhor! Eu queria taca-lo na cabeça do Edward. Como ele deixava Tânia agarra-lo daquele jeito na minha frente! Isso era pior do aquela siliconada na festa.

 - Que idiotice! - resmunguei comigo mesma, vendo no que estava pensando.

 Mas o pior de tudo, era que eu mesma não me entendia. Quero dizer, porque eu tinha ficado com tanta raiva ao ver Edward com aquela idiota da Tânia? Claro que podia dizer que por que ela é uma garota fútil e mesquinha para alguém legal como ele, mas essa desculpa não enganava ninguém, principalmente eu mesma. Tanto vovó, Ylsa ou Alice falando que só eu não conseguia ver, e elas sim, me deixava com mais raiva ainda. Porque, se elas conseguiam, porque eu não?! Não deveria ser eu a entender o que se passava na minha cabeça?

 Eu era uma idiota! Uma grande idiota.

 Eu não sabia nada sobre o que era estar apaixonada ou qualquer coisa assim. Nunca tive tempo para essas baboseiras de menina, pois quando criança, não tinha amigos. E adolescente, eu ficava em casa estudando. No colégio nenhum garoto realmente chamava a minha atenção. Tinha sim os bonitos, mas nenhum deles fazia o que... Edward fazia. E eu não sabia o que era aquilo! Eu me sentia tão mal, mas tão bem. Era mesmo muito confuso para mim. E eu achando que sabia de tudo, que com tudo que Renée havia me ensinado, eu estava preparada para qualquer questão. Menos as questões eu me fazia quando estava perto do Edward.

 Quando entrei em casa, Mary arregalou os olhos.

 - Menina Swan, o que aconteceu? - perguntou, vindo até mim e pegando minha mochila.

 - Fiquei sem a minha carona. - menti.

 - Vá tomar um banho quente, Bella. Ou você vai ficar resfriada.

 No meu quarto, eu tirei a jaqueta e joguei-a em algum lugar. Eu liguei o chuveiro, deixando a água o mais quente possivel, até ela deixar as minhas roupas quente e queimar minha pele. Fechei os olhos e aproveitei, sentindo os meus musculos relaxarem aos poucos com o calor. Então, como estava fazendo muito ultimamente, eu chorei. Não sabia o porque de estar fazendo aquilo, mas eu me sentia confusa, carente, sentimental, com raiva e triste. Queria poder socar algo e ao mesmo tempo abraçar alguém.

 Eu sentei no chão gelado e encostei minha cabeça na parede, deixando as lágrimas silenciosas rolarem livremente. Sentia que podia passar o resto da minha vida ali, sendo tomada pela indisposição. Não era de mim aquele sentimento, muito menos chorar por nada, só que eu sentia motivos fortes para fazer aquilo, mesmo sem ter. Eu acho que chorava por ter me dado bem com Renée, afinal, era felicidade, mas chorava de tristeza principalmente por causa de Edward. Yeah, ele estava incluido na festa. Pra que dizer que não? Se eu sabia que sim, que a maioria das vezes que eu pensava em algo que me fazia chorar, ele tinha que está no meio.

 Eu ainda não entendia o que me falavam, mas eu sentia aquelas coisas estranhas, que não sumiam por mais que eu fizesse que elas não estavam lá. Não podia fingir que não sentia minha pele arrepiar quando Edward me tocava, ou meu coração acelerar só por ele está perto. A ensiedade, as mãos suando, a tremedeira que me dava eram sempre quando ele estava perto. Não tinha outra coisa ou pessoa que eu pudesse acusar. E as três tinham a maldita mania de falar em código, como se eu entedesse. Se eu soubesse realmente o que acontecia comigo, claro que iria fazer alguma coisa, não parecer uma tonta perguntando "O que?" Mas elas não entendia isso, e achavam que eu tinha que decifrar o que falavam.

 Não sei quanto tempo fiquei ali, mas a única coisa que fiz foi colocar um pijama confortavel e cair na cama, sentindo meus olhos arderem e inchados. Fora uma horrivel dor de cabeça. Torcia para no outro dia acordar bem, pois aquele estava sendo um dos meus piores dias.

 - Atchim! - espirrei e funguei. - Mas que droga. - resmunguei, com a voz nasalada por causa do nariz entupido.

 - Mary me contou que você chegou ontem em casa totalmente molhada. - Renée disse, se sentando ao meu lado na cama. - Você não tinha ido com Alice?

 - Fui, mas tive que ficar no colégio para resolver umas coisas do jornal. - dei de ombros. - Edward quem ia me trazer, só que... Eu saí antes que ele, e vi andando.

 - Foi irresponsabilidade sua. - me repreendeu, mas sorrindo. Ela abriu o xarope e colocou no copinho. Fiz careta, pois odiava essas coisas.

 - Eu sei. - murmurei. - Agora estou eu aqui, de cama.

 - Para aprender. - me estendeu o copinho e eu neguei com a cabeça. - Vamos Bella, beba. Se quer melhorar desse resfriado, é bom tomar.

 Com uma careta, eu tomei o remédio. Renée ficou assistindo TV comigo no meu quarto até eu adormecer, por causa do remédio. Ela ficou fazendo um carinho nos meus cabelos, e eu adorei aquilo. Quando fui acordar, era com o meu celular berrando no meu ouvido. Eu atendi sem ver quem era.

 - Fala. - mandei, tentando fazer minha voz sair.

 - Bella?! Está tudo bem? - era Edward.

 Logo minha cara fechou em uma carranca. Eu estava daquele jeito por causa daquele imbecil e da loira oxigenada.

 - Ah, está tudo ótimo. - falei com ironia, mas não deu pra perceber porque minha voz saiu em um sussurro.

 - Ah. - fez. - É que você não foi pra escola e ontem sumiu do nada. Fiquei... Preocupado.

 Eu parei de piscar, de me mexer e até de respirar. Edward tinha ficado preocupado comigo? Idiotamente a raiva sumiu na hora, e eu sorri.

 - É que... Renée precisava de mim, e eu, hã... - mente! - não te achei, e ai vim andando. - eu tossi.

 - Na chuva, não é? Muito bonito, Srta. Isabella.

 - Ótimo, levei bronca do Cullen. - resmunguei e ele riu.

 - Você está doente. - falou o obvio. - Eu tenho uma surpresa.

 - Ah, meu deus. Que medo. - falei, percebendo o tom de voz dele. - Manda.

 - Amanhã tenho prova de calculo e vai cair o que você está me ensinando agora e o que eu não sei.

 Claro, eram as provas finais antes de começar as férias de recesso. Ninguém merecia essas provas uma semana antes do natal e do ano novo.

 - Mas que porra. - sussurrei e ele riu. - Eu duvido muito Renée me deixar sair nesse estado. Então... Vem pra cá.

 - O que?- perguntou, surpreso.

 - Isso mesmo. Quando sair da colgégio, vem pra cá.

 - Bella, eu ja sai do colégio.

 - O que?!

 Olhei no meu relógio e vi que eram cinco horas. Edward já tinha saido do colégio e do jornal. Dormi demais.

  - Vem pra cá, então, homem. Você tem que aprender cálculo.

 Ele riu, se despediu e desligou. Eu suspirei antes de levantar e ir escovar os dentes. Até Edward chegar só deu tempo de eu prender meu cabelo de mal jeito e arrumar os cadernos. Quando a campainha tocou, eu desci as escadas rápido, sentindo meu coração sair pela garganta. Eu odiava o Cullen por causa disso, das coisas que me fazia sentir.

 - Belo pijama. - piscou um olho e eu corei violentamente. - Ah, Bella, relaxa. - passou a mão no meu cabelo.

 - Cala a boca e entra logo, Edward. - ele riu e entrou.

 - Bela casa. - elogiou.

 - Obrigado. - agradeci. - Er... Vem.

 Sem a intenção eu peguei a mão dele e o guei até os sofas, sentando no chão de frente pra mesinha de vidro. Ficamos pelo menos uma hora ali, estudando. Até eu levantar para ir buscar algo para bebermos. Cheguei na cozinha e tinha um bilhete com a letra curvada da Renée.

 "Bella, querida, Mary, Anne e eu fomos ao mercado e a farmácia. Voltamos daqui a pouco.Qualquer coisa, tem bolo de chocolate no forno."

 Eu peguei pedaços de bolo e levei para a sala para nós. Paramos um pouco pra comer e ficamos conversando. Eu me segurava com a minha curiosidade, mas precisava perguntar.

 - Edward... - comecei e ele me encarou. - É muito o confuso o que eu vou falar, mas eu preciso perguntar. - vi Edward ficar meio tenso. - As... Meninas. Não só elas, mas como Ylsa e vovó estão... Falando algo que eu não entendo. Eu... Sinto umas coisas estranhas ultimamente e... Sempre quando é relacionado a você. - sussurrei. - Só que... Eu não sei o que é. E... Elas não me explicam. Acho que... Talvez você possa me explicar. Você pode? - perguntei num murmuro.

 - Eu... Não sei. - ele disse. - Que coisa?

 - Olha... Me diz que você sente... Isso? - mexi a mão entre nós. - Sabe, é como uma... Droga! Só tem um jeito de saber...

 - Que jeito?

 - Lembra no carro? Então...

 Edward soltou uma risada e eu senti meu rosto corar. Mas a risada dele não era parar me zoar, era como um sorriso, e eu não pude evitar sorrir. Ele então se aproximou, sentando mais perto de mim, e tocou meu braço.

 - Eu lembro. - falou e eu balancei a cabeça.

 Com as pontas dos dedos, ele subiu pelo meu braço, até chegar no meu pescoço e tocar minha nuca. Senti minha pele formigar ali, como sempre acontecia. Edward puxou meu rosto para perto do dele, e eu percebi que sua respiração estava tão desregular quanto a minha. Eu já nem a sentia entrar direito no meu pulmão, e minhas costelas pareciam apertadas om o coração batendo tão desregular. Mas nada disso importou quando Edward colou os lábios aos meus. Foi a melhor sensação que ja senti. Era como quando a pele dele entrava em contato com a minha e formigava, só que estava concentrada nos lábios, de uma forma deliciosa. Quando a sua lingua encostou na minha, senti como se mil particulas tivessem explodido ali, me fazendo sorrir sob seus lábios. Edward também sorriu, e então aprofundou o beijo.

 Não era do lance de romantica nem nada disso, mas a boca dele parecia se encaixar a minha da forma que a do Tony ou de qualquer outro garoto não fazia. E parecia muito melhor do que qualquer outro. Levei minha mão a sua nuca e o puxei para mim, aprofundando ainda mais. Quando nos separamos, Edward encostou a testa a minha e suspirou.

 - Isso te ajudou? - ele perguntou, sorrindo. Ele estava ofegante.

 - Não. - murmurei. - Mas foi bom.

 - Foi. - concordou e rimos baixinho.

 Então, ouvimos o barulho de porta de carro batendo e nos separamos rápido. Segundos depois vovó entrou pela porta, acompanhada de Renée e Mary.

 - Olá, Edward. - falou, animada.

 - Oi, Anne. - ele sorriu ainda mais. - Como está/

 - Bem. E você, querido?

 - Muito bem, também. - Edward me olhou e eu corei. - Oi, Sra. Swan.

 - Olá, Edward. É um prazer finalmente conhece-lo.

 - Digo o mesmo. - falou.

 Vovó e Renée me encararam, com mil questões nos olhos. As duas seguiram para a cozinha, atrás de Mary, que já tinha ido antes, e nos deixou ali a sós.

 - Sabe o que mais engraçado nisso? - perguntei, me deitando no chão.

 - Não, o que? - ele se deitou ao meu lado.

 - É que eu to gripada e você me beijou, o que significa que você também vai ficar gripado.

 - Ah não, - ele gemeu e eu gargalhei.

 O beijo foi bom, mas me deixou ainda mais confusa, porque tudo pareceu ter se multiplicado. Mas agora não importava, porque eu ainda me sentia anestesiada.


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Notas finais do capítulo

Oi Amores da minha vida. Eu estou tão envergonhada que acho que nem sei como me desculpar. Mas vamos lá, porque tudo tem o seu motivo.
TO SEM COMPUTADOR!
A grande tragédia da minha vida aconteceu e agora eu estou sem computador. Eu achava que aquela lata me amava, mas estava enganada e ela me traiu da pior forma,me apunhalou pelas costas, dando pau. E bem agora, que eu precisava dela. Então, não tive como escrever o capitulo, porque se já com o computador em casa era dificil , agora sem ele ficou pior ainda.
MAAAAAS eu estou indusindo meu pai a me dar um novo, pois fiquei com raiva daquele filho de uma fábrica - para não falar outra coisa. E bem, não prometo capitulo cedo, e torco para que voces compreendam. Sei como é esperar capitulos, pois tambem sou leitora, e estou com ódio da lata! É, eu sei que o capitulo ficou pequeno, eu ia deixa-lo maior, só que com isso não deu. Fora que eu to deprimida porque perdi minhas lindas coisinhas que tinha na lata. Uau, meu pc ganhou apelidinho agora, KK. sem palhaçada, eu queria pedir mil e uma - ou duas ou trezentas - desculpas para todas vocês. Não vai dar para eu responder os reviews agora mas prometo responder todos depois. Sem esquecer nenhumzinho.
Eu tentei entrar pelo meu celular, mas até esse me ama incondicionalmente e não dá. Se vocês souberem como eu entro na minha conta, me dizem por favor que to desesperado. Sinto nescessidade de escrever capitulos, KK
Vamos aos agradecimentos...
Agradeço a KamillaCullen; a Daay e a Mah_Alves pelas novas recomendações, amei todas *-*. E também a quem comentou, me xingando pelo capitulo, pois sei que mereço, KK. Ainda estou envergonhada. Quero enfiar minha cara debaixo da terra nesse exato momento.
Bem... E o que acharam do capitulo? Sei que não ta lá grande coisa, mas foi o que consegui. A outra parte ta dentro da minha cachola louca para sair e eu não posso solta-la. Estou quase entrando em desespero. E chorando igual a uma louca. KK O que acharam do beijo do Eddie e da Bella? E da Renée se desculpando? Calma que o lance com a Tãnia tem sua explicação, e no próximos vocês vão entender tudinho. Não fiquem bravas, KK
Meninas, obrigada mesmo por tudo. E até a próxima, que eu vou tentar ser rápida.Beijos.