Hidden escrita por jduarte


Capítulo 4
Encurralada


Notas iniciais do capítulo

continuaaa..
Mandem reviews bem bonitoooos viu?
Beijoos,
JuliaDuarte/Ju



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   A parede, na parte de dentro, era quase como um cômodo bem longo e estreito. Não cabia nem uma luz, por isso era escuro.

- O que está acontecendo? – perguntou meu irmão sussurrando.

- Nada. – respondi e minha voz se projetou como um eco. Seco e longo.

   Ouvi uma respiração na parede e alguém bater nela.

- Aqui. Ela é oca! – gritou um homem, que não pude distinguir.

   Mais algumas batidas e a parede atrás de nós foi perfurada. Gritamos e saímos correndo. Meu irmão, com medo, fez com que todas as luzes ficassem piscando e explodissem!

- Rubens! – ralhei com ele em vão, pois estava mais assustada que ele.

- Desculpa, Mila! – gritou ele correndo mais à frente. Ouvi passos correndo em nossa direção e olhei para trás, caindo logo após.

   Praguejei alto e chutei a parede fazendo com que ela se desfizesse em cima dos homens. Rubens não se encontrava ao meu lado, e sim mais a frente. A parede foi derrubada com um barulho alto. Meu irmão havia paralisado no buraco e olhava atônito para fora.

   Não tive tempo de parar, então me choquei com o corpo de meu irmão e ele perdeu o equilíbrio, caindo para frente. Segurei na barra grossa de seu pijama do Barney e agarrei-me a parede lascada. Puxei Rubens para meu encontro, de modo que ele não ficasse pendendo e o abracei de uma maneira protetora.

   Havia aviões, carros fortes, viaturas de policia, e um bando de homens armados.

- Rubens, foi você que fez isso? – sussurrei.

- Não. – respondeu ele com a voz fina de criança. – Você pode nos tirar daqui? – perguntou ele presunçoso.

- Não. Não consigo abrir as asas aqui! – sussurrei puxando ele para trás de mim.

- Ei você ai! – gritou um homem apontando as armas para nós. – Mãos na cabeça!

   Obedeci temendo que ele fizesse algo conosco. O cientista chegou perto de mim e pegou meu irmão de meus braços, gentilmente. Rubens gritava desesperado.

- Fique calmo meu pequeno. – o cientista tentava lhe acalmar. Meu irmão se soltou dele e correu para meu braço.

- Eu não sou o seu pequeno! – gritou ele grosso, apertando meu corpo.

   O homem baixo se irritou e puxou Rubens pelo braço.

- Fique quieto se não quiser morrer, pirralho!

   Avancei para ele e a última coisa que me lembro, foi de ouvir um barulho de arma sendo disparada, e sentir um impacto que queimava e ardia. Caí para trás e a última coisa que ouvi foi:

- Mila! – meu irmão gritou tentando pegar meu corpo antes de bater no chão.

   Senti a escuridão engolir-me, e tudo ficou em silêncio.


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Notas finais do capítulo

continua?